Lembrava com muito esforço, Estava dormindo quando derrepente acordou em um pulo por sua mãe o balançando e quase imediatamente pegando seu braço e o guiando pra qualquer canto aleatório do castelo, Aqueles barulhos de chutes, O alaranjado do fogo refletindo nas janelas do andar de inferior, A lua, Que cruelmente iluminava aquele cenário de terror como se tirasse sarro da situação. Nada, Era isso, O jovem damiam não entendia nada doque se passava ali, Era só uma criança de 13 anos que fora arrancada de seu repouso sem mais nem menos, Nem ao menos deu tempo de acordar direito, E agora estava ali correndo com toda velocidade pelas escadas com a mãe, Estava, Até que ouviu o barulho do portão sendo arrebentado, E os paços que cruelmente invadiam o espaço, A mãe, Pobre desesperada correu pelos corredores, Com suas macias mãos entrelaçadas aos do seu filho. De relança, viu sombras subindo a escadas. Então jogou seu filho da janela. Era simplismente tudo ou nada.
O pobre damiam não se lembra de mais nada depôs de ser arremessado da janela rapidamente, A não ser de rastejar. Rastejar como aqueles animais em dias de caça, Que se rastejavam tentando salvar suas vidas. Como aquelas lesmas nojentas que se rastejavam, Significando para muitos mal presságio por ser um animal nojento e sujo, E também, Como aqueles doentes e frebis camponeses que se rastejavam pelo chão nojento do lugar em que viviam, Já sabendo que seu único destino seria a morte. Era assim que o pobre damiam se sentia. Alende tudo, Também se sentia enfurecido, Onde estava seu pai??? Justo no momento em que ele e sua mãe mais precisavam dele, Onde ele estava??? Em uma viajem estúpida pela Europa provavelmente pulando de bordel em bordel desrespeitando a família??? Não importava, Agora precisava rastejar como uma praga pedindo socorro, Porque era tudo ou nada. Rastejou até o meio do mato onde viu uma carruagem e ouviu baixo, Com o resto de consciência que sobrava
"Senhor, Precisamos ir embora!!! Está haven-" a pessoa que ali estava teve sua frase cortada ao avistar uma mãozinha saindo dos arbusto, Foi-se até lá e encontrou o jovem damiam, Era tudo oque lembrava.
Agora estava ali, com sua perna enfaixada, Bebericando um chá de que nem sabia doque era enquanto via o garoto de cabelos pretos tentando o espiar atrás de uma parede, Achando que damiam não sabia que estava lá.
-Hey, Jon, Não é melhor deixar o convidado descansar??- Viu o garoto pulando como um gato assutado ao ouvir a voz de seu irmão, Suas bochechas ficaram avermelhadas e encarou damiam, Aquilo concerteza faria o moreno sorrir, Se estás não fossem as condições.
-Ei garotão, Já tratei de mandar uma carta ao seu pai, Logo ele estará aqui, Não precisa de preocupar-Disse a presença do homem alto de cabelos pretos e maxilar trincado brotando atrás de damiam- Tudo ficará bem, Entretanto, Receio que tenha de ficar aqui por algumas semanas, Espero que não se importe pequeno Wayne-disse clark bagunçando os cabelos do filho do amigo, Sim, Ele sabia que Provavelmente demoraria mais de semanas pra que Bruce viesse, Ele nem sabia se Bruce receberia a carta e muito menos se a abriria quando a recebesse, Mais era tudo ou nada. Enquanto a incerteza permanecesse no ar, Cuidaria do filho do amigo como se fosse seu próprio filho. Bruce e Clark eram muito próximos, Se conheceram já na infância e permaneceram como desconhecidos por muito tempo, Isto é, Até os dois atingirem seus 15 anos e acabarem se encontrando em uma viajem na Bélgica despretensiosamente, Desde então, Se aproximaram muito. Poderia não parecer pelas condições, Mais Bruce era um homem muito bom, Um homem bom e um mal marido, Mal pai. Amava o filho, Mais simplismente não poderia viver naquela casa, Todo dia sabendo que se casou sem querer, Que seu filho que tanto amava nada mais era doque um erro no final de tudo.
Alguns dias se passaram, Depôs tornaram-se semanas, Depôs meses e logo anos. Seu pai nunca retornará para buscá-lo, Damiam não entendia porque, Era isso no final das contas?? Era um fardo?? Era um fardo pra seu pai??? Uma desgraça?? Seu pai não o amava??? Se amava, Então porque fez isto consigo??? O abandonou. Simplismente o deixou na casa de pessoas que nem conhecia. Se sentia um peso no mundo, Não só pro pai, Mais agora também pra família Kent. Muito mais doque pra familia Kent, Pro mundo
Seus dias se resumiam a levantar-se e ir até a porta, Abri-la e pegar a refeição que as serviçais deixavam na porta, Ja que o jovem não tinha a menor energia pra dar alguns passos e ir até a sala de jantar. Também se resumia a visitas de Clark Kent, O tentando convencer a se levantar e ir praticar algum esportes ou fazer algum passeio com ele e os meninos. E também, A ficar deitado, era oque ele mais fazia, Ficar deitado em estado quase que vegetativa, Ele estava obviamente derrotado, Em um estado imerso na depressão no qual nem poderia explicar oque sentia.
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