handporn.net
História .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO - Chapter 45 - Your New Home - História escrita por chanisteles - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO >
  3. Chapter 45 - Your New Home

História .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO - Chapter 45 - Your New Home


Escrita por: chanisteles

Notas do Autor


Attention: Suggi POV

Capítulo 47 - Chapter 45 - Your New Home


Fanfic / Fanfiction .my little squirrel season 2 ; minsung EM REVISÃO - Chapter 45 - Your New Home

A manhã de natal acordou sem neve, e bem mais tarde que Suggi que mal conseguiu pregar o olho à noite inteira. Não porque estava com medo, triste ou porque tivera um pesadelo. Na verdade, os seus amigos o consolaram com lágrimas de alegria, porque finalmente havia acontecido, seu maior sonho havia se realizado naquela bela véspera; ele havia ganhado uma família.

O sr. Han e o sr. Minho (agora poderia chamá-los de pais quando quisesse) queriam muito levá-lo naquela noite, mas Suggi e a sra. Min pediram que esperassem até a manhã seguinte. Por mais que ele quisesse muito conhecer sua nova casa, queria se despedir de todos no orfanato e ter sua festa de despedida, a qual esperou protagonizar após tantos anos. Ele também levaria tempo para empacotar todos os seus pertences e brinquedos, então ambos concordaram que seria melhor assim. Na questão do empacotamento, Suggi não tinha nem muitos brinquedos ou pertences pessoais, então não demorou muito, mas a sua festa foi até depois das nove da noite, o que para crianças que tinham uma hora de dormir bem demarcada, era considerada a maior loucura de suas vidas. As senhoritas da cozinha, que haviam sido notificadas naquela manhã, trouxeram um bolo de cerejas para comemorar após o jantar, e todos brincavam com o garoto mais velho, o parabenizando. Por um tempo, ele se sentiu mal por deixar todos os seus amigos, mas seus pais disseram que poderiam levá-lo até o orfanato para reencontrá-los sempre que quisessem. Com tudo resolvido daquele jeito, Suggi parecia estar numa viagem pelo paraíso. Não se podia imaginar tamanha felicidade habitando um corpinho tão esguio, mas Suggi estava adorando tudo aquilo, e desejava nunca largar aquele êxtase.

Deitado em sua cama, ele murmurava para si mesmo que nunca desobedeceria a seus pais, tiraria todos os pratos da mesa no café da manhã e tiraria as melhores notas que pudesse na escola. Seu primeiro dever era não os desapontar, e era isso que ele faria. Levaria tão a sério quanto as regras dos jogos, era sua primeira responsabilidade como filho.

Bem cedo pela manhã, antes mesmo de dar o horário de acordar, a coordenadora chamou todas as crianças para a entrada, para se despedirem de Suggi. O garoto já estava acordado havia muito tempo, e tinha um casaco bem quentinho no corpo. As crianças sonolentas se amontoaram em frente à porta de entrada. Como sempre acontecia quando uma das crianças era adotada, havia um enorme e quentinho abraço coletivo e vários acenos. As senhoras e até mesmo a sra. Min soltaram algumas lágrimas, dizendo que estava muito orgulhosa de vê-lo indo e vivendo a sua nova vida. Suggi sentiu uma certa tristeza de sair do lado daquelas pessoas que o ensinaram muito, mas ele prometera visitar todos o mais rápido possível. Seria sua segunda responsabilidade.

O carro estava estacionado na entrada, e Minho ajudava Han a colocar a pequena mala de Suggi no porta, junta de uma caixa de papelão com seus brinquedos. Suggi correu até eles e lhes deu um abraço apertado. A cada vez que os abraçava, conseguia sentir ainda mais o carinho se construindo entre eles. Eles sorriram e disseram “feliz natal”. Abriram a porta do carro e a primeira coisa que Suggi viu foram duas cadeirinhas nos bancos laterais. Ele se colocou no meio e prontamente colocou seu cinto de segurança. Han olhou para dentro, ajeitando sua touca nos fios castanhos.

- Ah, essas são para as gêmeas. Elas ainda são pequenas demais para o cinto.

- Gêmeas? Jihye e Eunchan? – Ele perguntou. Lembrava bem de quando eles conversaram sobre as gêmeas, mas não sabia que elas também faziam parte da família. Os olhos grandes de Suggi se iluminaram com animação. – Eu vou ter duas irmãzinhas? Que legal!

- Elas estão muito ansiosas para conhecer você. e Kevin também, o filho de um dos nossos amigos, os três estão o esperando em casa para brincar. – Minho disse, dando a partida no carro. – Tenho certeza de que vão se dar incrivelmente bem.

- Eles sabem jogar futebol? Se souberem, podemos virar o time mais incrível de todos!

- Acho que não, mas estão dispostos a aprender. Ainda mais com um treinador tão habilidoso. – Minho disse, e Suggi começou a sentir o coração acelerar, pensando em como seriam suas novas irmãs e Kevin, como começaria a lhes ensinar e todos as suas partidas.

- Filhotinho, está com fome? Falaram que ainda não tomou café da manhã.

- Um pouquinho, acho.

- Vamos parar na confeitaria onde compramos os seus doces, então. Changbin e Felix vão ficar muito felizes de te conhecer. A propósito, eles são seus “tios” agora.

Mais uma vez, Suggi sentiu-se atordoado por tantas novidades e pessoas novas. Mas de um jeito bom, claro. Ele gostava muito de fazer novas amizades, ainda mais quando elas faziam parte de sua nova família. Os três continuaram conversando sobre várias coisas, a conversa fluía muito bem. Pararam em frente a uma loja muito bonitinha toda decorada para o natal. Na vitrine, um decalque escrito “Confeitaria Eoduun”. O lugar estava vazio, e a plaquinha pendurada na porta estava virada para o lado “fechado”, mas as luzes estavam abertas e a porta destrancada. O interior era tão bonito quanto o exterior, e quando o sininho ecoou pelo lugar, se ouviu uns ruídos vindos do balcão. Então, pularam de detrás dele dois homens, um com sardas bonitas e cabelo alaranjado e outro que parecia um ursinho mais baixo. Eles tinham sorrisos enormes estampados no rosto e Suggi imediatamente gostou deles.

- Suggi, estes são Changbin e Felix.

- Olá! – O sardentinho deu sua mão e a criança a apertou com simpatia. – É um prazer, Suggi.

- Oi, pequeno! – Foi a vez de Changbin se aproximar. Ele tinha algo atrás das costas e parecia ansioso para mostrar o que era. – Seus pais me contaram que você gosta muito de doces.

- Sim! Maria mole é meu favorito, mas eles me trouxeram um monte, e todos eram muito gostosos!

- Ah, sabia que diria isso. Sabe, pelo seu pai Minho eu não fico muito feliz de fazer comida de graça – Ele disse, olhando de esguelha para ele, que apenas revirara os olhos. – Mas para uma criança legal que nem você eu decidi fazer uma pequena exceção.

Então ele revelou uma bandeja cheia de marias moles que ele manteve escondido, todas exatamente como as que Minho e Han tinham trazido no primeiro dia. Suggi quase chorou ao ver tal cena do paraíso e abraçou os dois novos tios com força. Eles todos se sentaram em uma mesa e perguntavam várias coisas para o pequeno, que enquanto comia se deliciava com os doces. Eles faziam questão de deixá-lo falar e o deixarem o mais confortável possível. Enquanto o pequeno terminava o seu copo de leite para acompanhar os doces, Changbin virou-se para o outro casal.

- Ei, mas vocês já contaram a ele?

- O quê? – Minho indagou.

- Sabe... Sobre o Han e a Eunchan. – Ele continuou. Han pareceu lembrar-se naquele momento, e deu uma risada nervosa. Suggi levantou o olhar.

- O que foi?

- Bem, pequeno, você sabe guardar segredos? – Minho perguntou.

- Com certeza! Meus amigos me chamam de boca de siri, nunca vazei nenhum segredinho! – Ele disse com orgulho e a mesa riu de seu apelido. Han se aprumou na cadeira.

- Bem, nós temos um segredinho para contar. É meio difícil de explicar, então... é melhor que veja. – Ele disse, e então tirou sua touca da cabeça e desprendeu a camiseta da calça. Entre os cabelos bagunçados pela touca, haviam para a surpresa de Suggi duas orelhinhas redondas e felpudas, e balançando atrás do seu tronco, provando que não era de longe uma armação, havia uma cauda tão fofinha quanto as orelhas. O queixo de Suggi caiu por alguns instantes. – Uma das gêmeas, a Eunchan, também tem orelhinhas e cauda. Sei que é estranho, mas...

- Tá brincando?! Isso é a coisa mais legal do mundo! – Ele pulou da cadeira. Bem que ele achou Han tão parecido com uma chinchila, era inacreditável. Ele pediu para tocar e se impressionou com o quanto eram macias e adoráveis. Ele percebeu um peso sair dos ombros do pai, e logo após foi pedido que nunca revelasse aquele segredo a mais ninguém além daqueles que já sabiam. Suggi jurou de dedinho manter aquele segredo, mas estava elétrico. O dia só ia ficando cada vez melhor, e ainda por cima, era natal, o que era um bônus digno de ser citado.

Quando Suggi terminou seu café da manhã (ainda comeu um croissant e mais um copo de leite), eles se despediram do casal que subiu para o apartamento acima da confeitaria e então finalmente chegaram no novo lar do pequeno. Eles pararam em frente a um prédio muito simpático de fachada amarela e com belos canteiros contornando o andar térreo. A área da frente era espaçosa para brincar e do lado esquerdo ainda havia uma amarelinha desenhada com giz no chão de pedra. Os três se apressaram para entrar pois a temperatura poderia facilmente estar abaixo de zero àquela altura. Eles cumprimentaram o síndico e sua esposa, duas pessoas incrivelmente simpáticas e amigáveis, antes de subirem as escadas para o segundo andar. Minho rapidamente abriu a porta e deixou que o pequeno entrasse primeiro.

O apartamento era grande e muito aconchegante. A cozinha estava cheia de ingredientes descansando fora da geladeira para a ceia de natal. A sala de estar tinha um tapete felpudo e um gato branco dormia tranquilamente em cima do sofá, e a árvore de natal já estava completamente montada ao lado da televisão, a estrela dourada brilhando com a luz que vinha do lado de fora. Havia um corredor com mais quatro portas e uma sacada cheia de plantas e canteiros de flores. Do lado de fora, duas garotinhas quase idênticas se não fosse pelo comprimento do cabelo brincavam com um garoto de pele morena e cabelos grandes e ondulados. Quando ouviram a porta da frente fechar, eles correram ao seu encontro. Olhando para os três vindo, Suggi se sentiu subitamente nervoso, tomado por dúvidas, não sabendo se gostariam dele logo de cara. Era mais fácil pensar na sua cabeça.

- Pequenas, este é o Suggi, o novo irmão de vocês.

- Oi, irmãozão! – As duas disseram em uníssono e lhe deram um forte abraço. Ser chamado de irmãozão pelas pequenas o deixou muito feliz, e ele deu um abraço de volta. Quando elas o soltaram, o garoto pegou seu pulso e o puxou para a sacada com um enorme sorriso em seu rosto.

- Vem, vamos brincar! Eu sou o Kevin, prazer!

Os três diziam várias coisas ao mesmo tempo, rindo e contando várias histórias como se ele já fizesse parte da família há muito tempo. De certa forma isso o ajudou a se acalmar e se sentir mais à vontade, e ele pode aproveitar mais as brincadeiras que se sucederam até a hora do almoço, quando outros dois homens vieram buscar Kevin. Um deles também parecia um ursinho, e o outro tinha cabelos castanhos e sutilmente encaracolados. Eles se apresentaram como Woojin e Chan e Suggi também gostou deles, e disse que poderia aparecer na casa deles sempre que quisesse, estando localizada logo no fim da rua. Kevin lhe deu um abraço de despedida e disse que foi muito legal conhecê-lo. Suggi sentiu o mesmo, o garoto era muito legal e simpático, e falava uma língua comum muito bem, o que o surpreendeu.

Após o almoço delicioso que os dois adultos fizeram, eles o chamaram para ver o seu quarto. Era a última porta do corredor. O interior era bem aconchegante, mesmo que ainda sem nenhuma decoração, com uma cama, escrivaninha, armário e uma janela com uma pequena vista para a cidade. Han trouxe sua mala e sua caixa de brinquedos.

- Ainda está meio vazio, mas com o tempo pode decorar até ficar do jeito que gosta. Vamos colocar essas roupas no armário.

Suggi abriu sua mala e o ajudou a colocar tudo em ordem. Ele colocou os seus brinquedos dentro de um pequeno baú que havia ao lado da cama, seus materiais escolares e alguns livros em cima da escrivaninha, as pelúcias em cima da cama decorada com uma colcha verde e posicionou uma moldura com uma foto de todas as crianças do orfanato com todas as senhoritas que a sra. Min deu a ele antes que fosse embora. Ele estava meio feio na foto, fazendo uma careta que não deu muito certo, mas todos os outros estavam muito legais, o que compensava bastante. Ele pensou em colocar uma outra foto ao lado, uma com seus novos pais e irmãs. Nessa ele teria certeza de sorrir e fazer uma cara apresentável. Colocaram mais alguns cacarecos no lugar, finalizando a mudança de Suggi em mais ou menos duas horas. Han desmontou a caixa e deu um suspiro satisfeito.

- Agora o papai Han tem que ajudar o Minho a terminar as coisas para o natal. O Suggi pode ir brincar com as meninas.

- Não, eu ajudo vocês. Sou o mais velho, tenho que dar exemplo para elas. – Ele disse, e Han pareceu primeiramente surpreso, mas deu um sorriso doce. Parecia até mesmo emocionado, mas logo engoliu qualquer outro sentimento e lhe ofereceu a mão.

- Vamos então. Vai ser bom ter um par de mãos a mais.

Suggi achou que sabia fazer muita coisa, mas provavelmente atrapalhou mais do que ajudou. Eventualmente as gêmeas vieram para ajudar também e manter Popo longe do balcão, e elas já eram muito mais experientes que ele. O máximo que ele pôde fazer foi molhar as fatias de pão no leite para fazer as rabanadas que serviriam de sobremesa. De qualquer forma, foi uma tarde divertida. Os cinco riam e jogavam pedacinhos de comida um no outro. A casa inteira foi envolta pelos aromas das comidas misturados um no outro, e à medida que a tarde caía e tons do céu iam ficando mais quentes e intensos, a cidade ia se iluminando com os pisca-piscas. Suggi sentiu o espírito natalino invadi-lo, tão intensamente quanto em qualquer outro ano. Talvez por ser um dia tão especial e maravilhoso para ele; mesmo sendo seu primeiro dia na casa e família novas, sentia como se já fizesse parte dela a muito tempo. a hospitalidade e carinho de Minho e Han, a simpatia e natural habilidade de fazer amigos de Jihye e Eunchan, além de todas as outras pessoas novas que conheceu hoje. Talvez nem pedisse um presente para o Papai Noel no ano que vem, já que aquele valia por pelo menos três anos.

Eles terminaram por volta das seis da tarde e, não tendo feito nenhuma refeição naquele meio tempo, todos já estavam tão famintos que nem se importaram em colocar roupas novas. Já que seriam apenas eles, não seria necessário impressionar ninguém. A mesa foi posta e estava linda; o peru dourado e suculento ainda soltando filetes de vapor por ter acabado de sair do forno, os acompanhamentos enchendo o resto da mesa e a rabanada esfriando na geladeira. Todos se sentaram, e sorriram orgulhosos um para os outros.

- Obrigado por nos ajudarem tanto hoje, pequenos. Suggi especialmente.

- Ah, eu não fiz nada! As meninas fizeram o dobro do que eu. – Ele retrucou para o pai Han, sabendo que era bem verdade. As duas lhe deram um olhar orgulhoso.

- Claro que fizeram o dobro, elas trabalham por duas! – Minho disse em contrapartida, fazendo com que elas emburrassem seu rosto, mas então todos caíram na gargalhada mais uma vez. – Bem, com o tempo, vai aprender a fazer muitas outras coisas.

Suggi sorriu e baixou o olhar. Não sabia por que, mas estava chorando novamente. As lágrimas apenas desciam e ele fungava alto. Uma mão pousou sobre seu ombro e ele deu uma risada.

- A-ainda é difícil acreditar... acreditar q-que eu consegui uma família tão legal pra cuidar de mim. – Ele disse entre soluços, mesmo seu coração estando tão feliz. Um guardanapo passou levemente por suas bochechas e seus olhos e uma mão colocou delicadamente os seus cabelos para trás da orelha. Ele viu Han sobre os olhos embaçados, sorrindo docemente.

- Também é difícil acreditar termos dado tanta sorte de conhecer uma criança tão maravilhosa. Sabe, quando recebemos uma certa cartinha, nós não sabíamos nem se a criança que a havia escrito seria a certa para nós, se ela seria aquela que nos colocaria de volta nos eixos depois de tanta coisa. Mas, foi como se o destino tivesse colocado você naquela hora e lugar para nós. – Ele contou tudo aquilo com muita emoção na voz. Suggi olhava para ele com os olhos brilhantes, absorvendo cada palavra com cuidado. – Tanto quanto o Suggi conseguiu uma família, nós conseguimos mais um filho. E nós prometemos a você que nunca vamos abandoná-lo. Tudo bem?

A criança concordou veementemente e se jogou nos braços de Han, o abraçando tão forte como se fosse a última vez. Mas ele sentia em seu coração que muitos daqueles abraços ainda estavam por vir, por muito, muito tempo.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...