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História My Obsession - Esperança - História escrita por LumiSan - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Obsession - Esperança


Escrita por: LumiSan

Notas do Autor


Eu gosto de ver a consideração de vocês, hein. Um monte de gente lendo e só quatro ou cinco deixam um comentário, depois agente perde a vontade de postar e não sabem porque U.U

Capítulo 4 - Esperança


Kouyou’s P.O.V

Eu já estava enlouquecendo com toda aquela pressão. Eles só se importavam em como eu iria conseguir dinheiro mais rápido. Eu odiava trabalhar com aquilo, detestava essas viagens onde eu tinha que tomar conta de tudo e ter as responsabilidades “do filho do chefe”. Aquele nunca foi meu sonho.

Estava ouvindo Aimi tagarelar banalidades com minha mãe. Vez ou outra eu esboçava um sorriso para pelo menos fingir que estava prestando atenção, sendo que meus pensamentos estavam bem distantes dali.

Yuu. Eu nunca pensei que aquilo pudesse acontecer, mas eu estava morrendo de saudades dele. De seu corpo. De seus toques. De seus sorrisos. De sua doçura. Faziam muitos dias que eu não ligava para ele, e era proposital. Eu queria afastá-lo de meus pensamentos, eu não podia estar pensando tanto nele.

Durante aqueles dias, quando tive alguma intimidade com Aimi, eu pensava nele... Tentava a todo custo imaginar que seu corpo que estava sobre o meu, que o meu corpo estava sobre o seu. Eu queria sentir aquele calor gostoso que me invadia quando eu estava com ele, mas era impossível... Depois de conhecer alguém como ele que satisfazia todos meus desejos, que se satisfazia com meus toques - Não tinha como me conformar com Aimi, ela não sabia me levar às nuvens como Yuu fazia. Ela não se entregava como ele, não tinha a firmeza delicada em seus toques, o gosto de seus lábios.

Eu estava me sentindo sufocar com a saudade. Eu só queria me afogar em seus braços sentindo seu aroma. Não era só o sexo com ele que estava me fazendo falta, mas também as coisas mais simples e idiotas, como quando nós tentávamos cozinhar algo, ou simplesmente nos enroscávamos naquele sofá para olhar algum filme na televisão.

Eu não queria ligar para ele. Não queria me reaproximar dele. Mas eu não estava mais agüentando. Eu estava sentindo que ele estava precisando que eu estivesse com ele. Eu queria estar com ele. Mas eu simplesmente não podia. Disse para minha mãe e Aimi que iria ao banheiro.

Tranquei a porta e me sentei na tampa do vaso sanitário puxando o celular do bolso. Eu precisava falar com ele...

Yuu’s P.O.V

Continuei passando os canais da televisão sem interesse nenhum. Eu estava me sentindo tão sozinho. Como eu queria que Kouyou estivesse comigo... Como queria que ele lembrasse de mim e pelo menos me deixasse ouvir sua voz uma última vez.

Se eu fechasse os olhos, eu conseguia sentir seus braços me envolvendo. Podia visualizar seu sorriso. Se eu me concentrasse mais um pouco, eu até poderia escutar sua risada gostosa ecoando em minha mente.

Com os olhos fechados, um sorriso triste se formou em meus lábios. Se eu pudesse continuar sempre naquele estado de torpor confundindo as lembranças inalcançáveis com a realidade dolorida, eu seria muito feliz.

Meu celular tocou. Só podia ser Akira. Ele sempre ligava e me dava uma intimação dizendo que se eu não estivesse pronto em quinze minutos ele me arrastaria do jeito que estivesse para a rua. Desde que Kouyou viajou, minha relação com Akira vinha evoluindo de uma forma significativa, eu me sentia muito bem na companhia dele.

Quando vi o nome que brilhava no visor, meu coração falhou uma batida. Levei o aparelho ao ouvido de forma quase desesperada.

– Oi, Yuu. - ah, como eu senti falta daquela voz.

– Você nem deve mais querer falar comigo, não é? Já deve estar seguindo sua vida, se é que me entende. - claro que não, meu amor, como iria seguir minha vida se ela é você?

– Yuu, eu... Droga, Yuu, eu estou morrendo de saudades. - eu também, meu amor, eu também...

– Eu... eu preciso de você, Yuu. Eu queria estar aí com você... Mas não dá. - senti duas grossas lágrimas rolarem.

– Se... você quiser me ver de novo eu vou ficar muito feliz. Mas se não quiser, eu entendo... Eu mereço. – ah, meu amor, por que sua voz está tão triste? Não precisa encenar nada, eu sei que não faço falta.

– Eu não deveria estar te ligando... Mas eu precisava pelo menos te dizer que você está me fazendo uma falta horrível, Yuu. Eu nunca pensei que isso fosse acontecer, eu nunca pensei que pudesse me apegar tanto a você... Mas aconteceu, e eu não sei lidar com isso. - eu não sabia se ria ou se chorava... Queria dizer que ele realmente sentiu minha falta? Então ele gostava de mim nem que fosse um pouco?

– Só faltam mais quinze dias, Yuu... E eu vou atrás de você... Se você não me quiser mais, eu vou entender. E eu sei que não tenho direito de te pedir nada, mas por favor, me deixa te ver nem que seja mais uma vez. - como eu não iria te dar essa chance, querido? O que eu mais quero é te ver.

– Eu tenho que ir, Yuu. Eu adoro você... - e eu te amo... - Tchau.

Larguei o celular em cima do sofá. Eu sorria feito idiota enquanto chorava. Ele não tinha esquecido de mim. Eu iria vê-lo, eu iria poder tê-lo novamente nem que fosse só por algumas horas. Desde que ele tinha viajado, era a primeira vez que eu conseguia ver um raio de sol através dos meus dias nublados. Eu sabia que aquela ligação não iria mudar nada, sabia que ele iria vir me ver e depois iria voltar para Aimi... Mas mesmo assim, eu estava irreversivelmente feliz... Não pela certeza de que tudo iria mudar... Mas pela certeza de que eu iria poder tocá-lo de novo. Não era o que eu queria de verdade... Mas servia... Era melhor do que nunca mais vê-lo.

                                                 ~(^_^)~

Estava sentado no sofá encostado em Akira, que afagava meus cabelos gentilmente.

– Sério, Yuu, ele some, te deixa largado aqui e do nada ele diz que vai vir te procurar? - apenas afirmei com a cabeça e continuei olhando para a televisão.

– Você deve ter um lado masoquista, só pode. Esse cara não te merece, Yuu. Em qualquer lugar que você for você conhece alguém melhor que ele. - olhei para ele negando com a cabeça.

– É verdade, Yuu, tem tantas pessoas legais por aí que realmente podem gostar de você. Não tem como não gostar de você, só esse babaca aí que não gosta. - ele falou as palavras tão friamente, que apenas virei novamente para a televisão. Era horrível ver a verdade cuspida na minha cara daquele jeito. Eu sabia que Kouyou não gostava de mim, mas não gostava de ouvir.

– Tá, Yuu. Eu não falei por mau, não fica com essa cara. - falou Akira com uma má vontade, que fui obrigado a dar uma risada silenciosa.

– Se levanta e vamos incomodar o Masashi. - falou me afastando e se levantando. Olhei para ele interrogativamente.

– Qual é, Yuu, você já está decaindo de novo por causa do Takashima, não deixa ele fazer isso com você. Levanta e vamos de uma vez. - disse pondo as mãos na cintura. Continuei parado olhando para ele.

– Eu vou ter que te arrastar até a casa do Masashi ou você vai ter boa vontade e ir se arrumar pra gente ir?

Levantei-me e fui para o quarto me arrumar, o vendo dar um meio sorriso. Muitas pessoas não gostavam de Akira por aquele jeito autoritário, mas para mim aquilo era bom, era só daquele jeito para conseguir me tirar de dentro de casa.

(...)

Estávamos no carro de Akira indo encontrar Masashi. Akira falava com alguém ao celular animadamente. Encostei minha cabeça no banco do carro e fiquei olhando o céu pela janela.

"Eu não queria ir pra lá. Eu chorei, eu implorei silenciosamente... Mas ele não deu ouvidos. Minha vontade não importava, meus sentimentos não importavam.

– Desce. - falou meu pai quando paramos à frente do internato.

Olhei para ele implorativamente, meus olhos já inchados de tanto chorar... Ele apenas abriu a porta e me puxou pelo braço.

Foram os piores anos de minha vida.

– Vai, mudinho, vai contar pra diretora . - senti um deles me empurrando. Permaneci de cabeça baixa. Eu não queria brigar, eu não sabia brigar.

– Alem de mudo, deve ser viado também. – levei um soco no rosto.

– Fala alguma coisa, senão você vai apanhar! - um deles me prensou contra a parede, acertando seu punho contra meu estômago.

– Grita, seu filho da puta! - o sangue já escorria de meu nariz.

– Ele não pode falar, cara, então vai ser pior pra ele..."

– Yuu... Yuu, você está bem? - senti a mão de Akira chacoalhando minha perna.

– Você está bem, Yuu? Já chegamos. - só então me dei conta de que a porta do lado de Akira já estava aberta e Masashi estava parado ao lado do carro me olhando preocupadamente. Sorri para eles e afirmei com a cabeça antes de descer do carro.

Hizaki’s P.O.V

Entrei no apartamento silenciosamente. Eu não queria acordar Seiji e começar uma briga... Se é que ele estava em casa.

– Por que você está chegando a essa hora? - me sobressaltei quando ouvi sua voz vinda da cozinha. Já sentia meu estômago se revirando pelo nervosismo.

– Eu fui tirar o gesso. - respondi mostrando meu braço agora livre do gesso.

Ele continuou me encarando seriamente. Já estava esperando ele me dar um tapa ou algo pior. Mas ele simplesmente saiu da cozinha e foi sentar-se no sofá. Suspirei aliviado. Entrei na cozinha e fui comer algo mesmo que estivesse sem fome. Terminei de me arrumar para dormir e fui até a sala.

Seiji estava sentado no sofá parecendo distraído com algum programa. Fiquei um tempo o olhando. Ele era tão lindo... Quem o olhasse daquele jeito nem imaginaria que já passamos por tudo aquilo... Que eu ainda passava por coisas horríveis ao lado dele.

Me aproximei dele calmamente sentando-me ao seu lado, ele me olhou por um instante e virou seu olhar novamente para a televisão. Desde que quebrou meu braço ele nunca mais tocou em mim, ele me evitava de todas as maneiras possíveis. Eu já estava a ponto de me ajoelhar em sua frente e implorar por um abraço.

Hesitantemente me aproximei dele tocando seu braço de leve com minha mão. Ele me olhou e depois se virou novamente para a televisão. Aproximei meu rosto de seu pescoço depositando um casto beijo no local... Sua pele se arrepiou enquanto ele fechava os olhos. Continuei com as carícias em seu pescoço, cada vez mais ele suspirava.

Eu estava me sentindo confiante, estava vendo que ele me desejava tanto quanto eu o desejava. Em um rápido movimento eu já estava em seu colo com um joelho de cada lado de seu corpo. Seus lábios juntaram-se aos meus com fúria, já sentia a excitação tomando conta de meu corpo.

Levei minhas mãos ao cós de sua calça com a intenção de baixá-las... Ele interrompeu o beijo brutalmente, me empurrando para o lado e me fazendo cair meio deitado no sofá. Olhei interrogativamente quando ele levantou-se do sofá.

– Você sabe que a gente não pode fazer isso! E seu eu quiser uma puta que me chupe, eu arrumo uma na esquina. Você é doente, Hizaki! É doente e está fazendo eu ficar doente também! - falou arrumando sua blusa, e saiu batendo a porta.

Me larguei no sofá já tendo certeza de que seria mais uma noite chorando. Eu tentei tanto, eu me dediquei tanto para que tudo desse certo mesmo que fosse proibido... E cada vez mais as coisas davam errado... Exatamente como nossa família falou. Quanto mais eu tentava consertar as coisas, mais tudo desmoronava na frente de meus olhos sem ter nenhuma chance de reverter.

Eu não queria mais aquilo, eu não queria mais ser humilhado, eu não queria mais estar sozinho, eu não queria mais sofrer... Tudo o que eu queria era um pouco de felicidade. Por que eu nunca conseguia? Por que ninguém gostava de mim? Porque eu só decepcionava a todos? Eu nunca era bom o bastante para que alguém me admirasse, ou ao menos me respeitasse.

Eu estava desistindo... Eu não tinha mais forças para lutar... Tudo aquilo já estava fadado ao fracasso desde o começo, insistir só nos machucou... Eu estava abrindo mão de Seiji, ele seria mais feliz sozinho... Mesmo que eu fosse ficar destruído.

"Nós morremos quando o amor está morto,

Nós perdemos um sonho que nunca tivemos..."

 


Notas Finais


Taí um pouco do passado obscuro do Yuu 8D


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