História My perfect man - Second Seanson - Back

Foi como as pessoas dizem ver a tal luz, eu vi por um curto período e depois escureceu.
Não senti nenhuma dor depois que a luz sumiu, só muita paz, tranquilidade, felicidade....
Revivi os melhores momentos da minha vida, cada um extremamente detalhado, como se eu estivesse de volta com a idade que tinha quando cada um aconteceu.
Como da outra vez, que eu sofri o acidente, eu escutei o Ian me chamar, dizendo que eu era forte, que a Tina precisava de mim e ele também, e que me amava.

Flashback on:

Meus pais tinham saído de casa com o meu irmão e eu fiquei no a Fátima em casa.

Bebella: Tinhá to com fome!
 
Fatima: Grande novidade Bela. Vou fazer um sanduíche pode ser?
 
Bebella: Aham - falei e voltei para a sala.
Quando ia me sentar a campainha tocou.
 
Bebella: Tinhá, ta esperando alguém?
 
Fatima: Não, cuidado, pergunte quem é antes de abrir - falou da cozinha.
 
Bebella: Ta certo - bufei.

Fui abrir a porta, olhei pelo olho mágico e vi o Pietro la. Estranho ele me disse que iria sair... Mesmo assim abri a porta.
 
Bebella: Ola! - disse sorrindo
 
Pietro: Oi - disse me selando - Queria falar com você, posso?
 
Bebella: Pode, claro - tentei não ficar tensa - Entra
 
Pietro: Não, tem que ser aqui mesmo.
 
Bebella: Voce ta me assustando Pih, o que você aprontou?
 
Pietro: Ainda nada - sorriu - Você sabe que é a minha melhor amiga ne? Sempre te conto tudo o que acontece comigo. E agora eu queria dividir contigo um momento muito importante pra mim. - respirou - Eu estou namorando.
Ele estava com um sorriso largo, e eu não consegui controlar as minhas emoções.
 
Bebella: Pietro isso é ótimo - disse limpando as lagrimas que tentavam cair - Você não devia ter me beijado quando chegou então... Fico feliz por você. - menti
 
Pietro: Não vai perguntar quem é não? - ele continuava sorrindo e eu assenti de leve - É você bobona - disse me tomando em seus braços e me beijando.
 
Bebella: Idiota! Eu quase morri aqui e você faz esse tipo de brincadeira. - disse rindo e limpando as maças do rosto. - Você não perguntou, mas eu vou responder: Eu aceito!

Flashback off

Cada vez mais a voz dele ia ficando mais longe e difícil de ouvi, eu queria responder, dizer que o amava também, quem também precisava dele.

Flashback on:

Fabrício: Não acredito, de novo Pietro?! Eu não vou pegar mais não
 
Pietro: Eu vou - ele foi pegar a bola que estávamos jogando queimado - Ta furada - disse triste
 
Bebella: Você não tem outra não?
 
Pietro: Não, só quem tem é o meu irmão e ele não vai emprestar pra gente.
 
Marcela: Ah não custa nada tentar ne?
 
Pietro: Pois boa sorte
 
Bebella: Vou la.
Caminhei em direção a casa dele, toquei a campainha e logo vieram atende.
 
Ian: Oi?
 
Bebella: Er... Oi Ian. Por um acaso você tem uma bola? Porque a gente tava jogando queimado e a nossa furou. 
 
Ian: Tenho sim, vou pegar espera só um pouco - sorriu e foi pegar a bola - Pronto vamos lá -disse tirando a chave e colocando no bolso da bermuda.
 
Bebella: Vai jogar também?  - ele apenas assentiu
 
Pietro: Ian o que ta fazendo aqui?
 
Ian: Vou jogar também
 
Pietro: Ta certo então vem pra ca pro meu time, já que esta faltando um...
 
Ian: Não, quero no time dela - apontou pra mim - Pode passar ate duas pessoas pro teu time, mas eu vou ficar aqui.
 
Marcela: Nuss

Durante todo o jogo ele sempre se metia no meu meio, sempre me protegendo das boladas. Depois que acabou todos ficaram comentando sobre isso, eu simplesmente dei de ombros. Não me importava muito isso. Afinal ele era o irmão mais velho bonitão do meu melhor amigo, mesmo se eu quisesse o Pietro nunca deixaria eu ter alguma coisa com o irmão. E acho que ele me protegia como uma irmã mais nova, pelo menos era isso que eu achava.

 Flashback off.

Essas cenas viam aleatórias na minha mente, sem sequencia, sem nada apenas viam.

Era bom revive-las, adorava esse tempo que eu era adolescente, que a única coisa com que eu me preocupava era os estudos e com coisas supérfluas, mas eu não queria ficar lá, queria voltar ficar com as pessoas que eu amo, minha filha, meu marido....

Eu rezava com toda a força que tinha, pedia a Deus que me desse só mais um pouco de tempo pra poder ver a minha filha crescer, poder ficar um pouco com o Ian, ficar um pouco mais na terra.

E eu simplesmente não conseguia fazer nada, nem sentir nada alem de uma dor aguda. Sentia tocarem meu corpo, ouvia os sons dos aparelhos hospitalares, sentia alguém enfiar coisas em mim principalmente onde estava doendo. Tentava pedir para parar, mas era inútil, eu não tinha voz ou melhor, ate tinha mas não saia. Por dentro estava gritando de dor, suplicando que passasse o mais rápido possível.
Chegou em um ponto que a dor foi tão forte que eu não aguentei mais....

Flashback on:

Carla: Anabella solta esse cachorro e vem comer, menina. - gritou da porta que dava para o quintal, onde eu estava, com o meu irmão no colo.
 
Bebella: Ah mãe! Só mais um pouquinho - fiz bico
 
Carlos: Vamos princesa, depois você volta - chamou
 
Carla: Eu disse pra não da esse cachorro pra essa menina...
 
Carlos: Ah querida ela ta se divertindo tanto, olha a carinha dela.

Flashback off.

 Flashback on:
Pietro: Você tem certeza, baby?!
 
Bebella: Tenho, não me faça pedir mais.

Ele me deitou na cama ficando por cima de mim e começou a me beijar a boca, depois desceu para o pescoço, clavícula, ombro ate o meu decote. Ele se separou por um curto tempo para tirar a minha blusa e o meu sutiã e depois voltou a me beijar fazendo o mesmo percurso que fez no lado oposto ate chegar aos meus seios rodando a língua no bico, me fazendo arquear as costas e gemer.

Bebella: Awn

Ele passou para o outro fazendo a mesma coisa e depois saiu fazendo trilhas de beijos pelo meu esterno, barriga, quadril e parando na renda a minha calcinha. Ele levantou o rosto e olho pra mim como se pedisse permissão, assenti e ele logo tratou de tira-la.

Ele começou a da selinhos na parte interna das minhas coxas ate chegar no ponto principal, ele levantou a cabeça de novo e ficou olhando para mim enquanto me fazia ir ao paraíso. Seus olhos estavam grudados nos meus quando cheguei ao meu ápice me derramando em seus lábios.

Ele voltou a me beijar, me mostrando o meu gosto em sua boca.

Pietro: Seu gosto é tão doce quanto você... Eu te amo. - ele se sentou e me puxou para o seu colo – Ta tudo bem?

Bebella: Sim

Pietro: Se machucar você me avisa ok? – assenti e ele beijou a ponta do meu nariz – Devagar

Bebella: Ahh – gemi assim que eu senti a glade na minha carne inchada e ensopada

Pietro: Calma, relaxa – disse beijando o meu ombro

Ele estava totalmente entro de mim, me partindo no meio, rasgando a minha carne, me fazendo sua.

Uma lagrima escorreu e ele a enxugou a beijando.

Pietro: Você é perfeita – disse começando a se mover – E eu te amo tanto

Bebella: Eu também te amo

Flashbak off

Ian POV

Com certeza foi um dos momentos mais desesperadores da minha vida. Ver a mulher da minha vida, ali no chão sangrando.

Ela fez isso pra me proteger, eu devia esta no lugar dela, ela me ama assim como eu a amo.

Ian: Anjo... Anjo fica comigo, por favor, e-eu preciso de você, a Tina esta em casa te esperando.... Ela ainda precisa de você – disse a pegando em meus braços e deixando algumas lagrimas caírem

Marcela: Meu Deus! Bela, Bela pelo amor não faz isso com a gente, acorda cara – disse desesperada.

Eu sabia que tinha uma ambulância la em baixo, não perdi tempo, a levei correndo as escadas ate a ambulância e a parti  daí tudo foi muito rápido.

 Chegamos ao hospital e a tiraram de mim, não me deixaram ficar com ela. Se eu a perdesse meu mundo morria, ela é tudo pra mim.

Taylor: Ian, vamos sentar cara – disse me ajudando a levantar. Só ai me dei conta que estava de joelhos no meio do hospital chorando com a camisa branca vermelha com o sangue dela.

 Arthur: Filho o que aconteceu?

Ian: Pai, por favor, cuida dela não deixa ela morrer, eu preciso dela... – disse abraçando ele e manchando o seu jaleco.

Arthur: Calma filho, me conta o que aconteceu

Ian: Ela se colocou na minha frente, pai eu era para esta no lugar dela

 Arthur: Ok filho, vai pra casa toma um banho, fica um pouco com a sua filha. Lembre-se que ainda tem ela.

Ian: Eu não quero deixa-la, vou ficar aqui ate que possa vê-la

                                                          *****

Bebella POV

                                Duas semanas depois...

 Eu conseguia ouvir todos que viam me visitar, mas não conseguia responde nem vê-los.

Tinha a certeza que estava em um hospital, pelo barulho dos aparelhos, pela dor de quando mexiam onde doía e pelo cheiro de éter.

Ian: Oi anjo – me selo – A Tina esta sentindo a sua falta, volta logo ta?

Queria responde-lo, queria dizer que também sentia falta dela, queria acordar .

Ian: A Marcela não esta dando conta do ateliê, é tão engraçado.... Todos nos sentimos a sua falta – disse entre bocejos.

Senti a sua mão pegar a minha e aperta,logo depois senti “afundar” perto de onde nossas mãos estavam e acabamos dormindo.

Estava com um incomodo enorme na minha mão, tentei mover mas tava muito pesada. Abri os olhos vendo o porquê do peso. Ele, Ian, estava com a cabeça em cima dela.

Wow! Eu acordei – ri internamente

Bebella: Ei... Psiu.... Baby?

Ian: Shii

Bebella: Ian, amor ta machucando

Ian: Volta a dormir anjo – disse virando o rosto – Anjo?? – abriu os olhos e se levantou quase se jogando em cima de mim.

Bebella: Ai ai ai, meu braço Ian ta doendo

Ian: Desculpa,anjo você acordou

Bebella: Lógico, fazia muito tempo que um gostosão me chamava – ri

Ian: Vou chamar o medico

Bebella: Traz água pra mim?!

                                                             *****

Hoje é a minha alta, graças. Tive que ficar mais dois dias ali, sendo furada e acho que o meu medo de injeção ate passou....

Tinha conservado com o Ian e ele tinha medito que eu passei duas semanas em uma espécie de coma. Tinha contado tudo o que tinha sentido, ouvido e o que tinhas visto, e tanto ele quanto o medico ficaram impressionados, mas ele disse que em alguns casos acontecia isso e e já podia ir para casa com uma cicatriz a mais no corpo.

Ele tinha me contado que o Victorio tinha sido preso e o David fui para um hospício, e muito provavelmente nenhum dos dois sairiam mais de onde estavam, o que me deixou muito aliviada.

Então estou de volta, com muita saudades da minha filha e do meu marido e com muita fome.

Ian: Só você mesma amor! – disse me beijando depois que contei que estava com fome e não queria a comida do hospital.