Notas do Autor
FALTAM 3 CAPITULOS PRO FINAL DA TEMPORADA...
Capítulo 31 - I Hate You!
JUSTIN POV's
Duas semanas já haviam passado e ela não me atendeu nem uma vez, passei todos esses dias aflito e imaginando onde ela estavá, eu havia mudado meu jeito de pensar e eu ia sim atrás dela. O problema era que ela não me atendia e não atendia nem mesmo os garotos para que possamos rastreá-lá. Londres é grande como eu iria busca-lá sem saber onde ela estava?
-Drew desiste cara. - disse Ryan e eu tinha a certeza de que ele sabia de algo, pois ele vivia tentando me fazer desistir.
-Ryan desembucha, eu sei que você sabe de algo. - ele me olhou e abaixou a cabeça balançando em negação.
-Eu não sei de nada Justin, só estou tentando fazer com que você não à machuque. - franzi o cenho.
-Qual é, você sabe de algo sim, PORRA Ryan, minha filha também está envolvida eu quero ficar perto dela mas se você não colaborar a Cassidy vai fazer a criança pensar que eu não existo. - eu disse em vão pois ele se afastou e virou as costas para mim. Bufei impaciente passando a mão nos meus cabelos.
Já está me deixando louco essa coisa de ficar aqui nessa porra de galpão tentando achar a Cassidy e não ter nem uma pista. Quando eu a encontrasse ela ia sofrer assim como eu estou sofrendo.
-Justin o que vamos fazer a respeito do Jeremy, Melissa e Marcos? - droga ainda tinha essa merda pra resolver.
-Chaz não estou com cabeça para isso agora. - falei e ele voltou ao que estava fazendo. Fechei meus olhos por um tempo encostando minha cabeça no encosto do sofá e tive uma grande idéia. -PORRA COMO NAO PENSEI NISSO ANTES? - me levantei e ia saindo do galpão mas Ryan me impediu.
-Onde você vai? - disse ele segurando meu ombro.
-Primeiro eu vou até a casa da mãe da Cassidy e enquanto isso o Chris invade o sistema do aeroporto. - Ryan arregalou os olhos e foi aí que ele se entregou, ele sabia onde ela estava. -Fala logo Ryan. - mandei.
-Vou com você. - sorri satisfeito.
-Chris rastreia para onde foi o vôo da Cassy. - ele assentiu e começou a digitar no computador. Eu e Ryan saímos até meu carro, acelerei até a casa dos Müller.
-O que vai perguntar para a mãe dela? - Ryan me perguntou, toquei a campainha.
-Presta atenção. - a Carla abriu sorrindo mas quando me viu ela mudou sjá expressão para surpresa.
-Boa tarde Carla, podemos entrar? - perguntei e ela direcionou seu olhar para as escadas, estranhei, Carla assentiu forçando um sorriso. Entramos e eu observei tudo ao meu redor analisando o local.
-Que boa surpresa meninos, algo de errado? - perguntou ela parecendo nervosa, Ryan se sentou no sofá mas eu continuei de pé olhando tudo, havia algo de errado ali.
-Não, não é nada. Eu só queria ver uma coisa que eu deixei aqui no quarto da Cassy. - ela arregalou os olhos.
-Algum problema nisso senhora Müller? - perguntou Ryan e ela negou balançando a cabeça.
-Não, podem subir. - a olhei desconfiado, quando eu fui subir o primeiro degrau da escada ouvi um barulho no corredor do escritório que ficava abaixo da escada, parei e olhei para Ryan que voltou indo em direção do corredor.
-Tem mais alguém aqui? Porque pelo que sei o George está viajando. - ela engoliu em seco, será que a Carla está traindo o marido? Também, ele é um mala.
- Nã-não sei. - Ryan riu fraco.
-Esta nervosa? Algo de errado está acontecendo aqui. - ele disse sarcástico.
-Eu já disse que não é nada, agora tem como vocês irem mais rápido com isso? - me surpreendi, pois Carla foi sempre educada e gentil e agora está quase surtando.
-Ryan vai ver o barulho e eu vou lá em cima. - falei e ele assentiu indo em direção do barulho, subi as escadas calmamente, quando fui abrir a porta do quarto ouvi soluços baixos vindo de dentro do quarto, meu coração disparou, eu conhecia aqueles soluços. Abri uma fresta da porta observando o lado de dentro.
-Droga ele sempre me acha, só pode ser carma. - ela sussurrava arrumando uma bolsa. Meu sangue ferveu, eu me segurei para não entrar ali e enche-lá de tapas.
-Achou o que queria? - Ryan perguntou quando eu desci as escadas.
-Achei sim. - falei entre dentes, virei-me em direção a Carla. -Agora a senhora vai lá em cima e dizer para ela que eu já fui embora. - mandei com uma voz ameaçadora.
-O que vai fazer com ela? - perguntou.
-Nada, contanto que ela colabore comigo. - ela suspirou e subiu as escadas.
-Ela quem? - Ryan me perguntou.
-Quem mais seria? - falei como se fosse óbvio.
-Cassy? - perguntou confuso, assenti. -Droga, ela me disse que ia viajar um dia depois do dia do aeroportos. - o encarei sério.
-Você sabia Ryan? Me fez passar de otário na frente daquele aeroporto todo e não a empediu? Porra, eu fiquei a procura dessa vadia a semana toda e você nem pra falar seu merda? - ele abaixou a cabeça.
-Foi mau bro, eu juro que ia te contar, mas eu não sabia quando ela ia e eu iria esperar ela viajar ora falar porque sei que você vai acabar com a raça dela. - assenti.
-Sim, eu vou, eu vou quebrar ela todinha. - terminei de falar e ouvi passos no corredor do andar de cima e a voz de Cassy. Puxei Ryan para trás da escada e vimos ela descendo as escadas com duas malas e uma bolsa.
-Mãe tem certeza que ele já foi? - ela perguntou aflita. Cachorra.
-Acho que sim. - a mãe dela olhou em volta não vendo a gente e suspirou aliviada cedo de mais. Eu e Ryan andamos calmamente até elas que estavam de costas, cheguei por trás de Cassidy
-Sentiu minha falta, amor? -sussurrei em seu ouvido enfatizando a palavra "amor", vi ela estremecer e sua respiração ficar falha. Ela não mexeu um músculo e continuou de costas para mim. -Que isso não vai nem me dar um abraço baby? - falei sarcástico e pude ouvir ela fungando o nariz.
-Me... Me deixa em paz Bieber. - ri debochado.
-Ryan porque não leva a Carla pra ver minha mãe? Deixem eu e minha princesa a sós. - pedi e ele olhou para Carla que fitou sua filha como se pedisse desculpas e seguiu Ryan até o carro. -Enfim a sós meu amor. - falei passando a mão em seus cabelos escuros e longos.
-Não me toca. - ela empurrou minha mão de perto dela é se virando para mim. -Quem você pensa que é para chegar aqui, se sentir o foda e ainda expulsar minha mãe? - falou se alterando. Respirei fundo.
-Abaixa a bola antes que eu me irrite com você sua vagabunda. - apertei seu braço com força a chacoalhando. -Você queria fugir de mim? Ah então eu vou ter o prazer de te mostrar um grande motivo pra você fugir. - a empurrando na parede.
-SAI DA MINHA CASA JUSTIN, ME DEIXA EM PAZ. - gritou vindo pra acima de mim. -EU PREFERIA TER ME APAIXONADO POR UM QUALQUER DO QUE POR VOCÊ SEU BOSTA, EU TE ODEIO. - senti meu sangue ferver, segurei seus pulsos com força a fazendo gemer de dor.
-Pode gritar, chorar, berrar, mas você vai pagar por todas essas semanas que você ficou aqui nessa casa de graça com a minha cara. - falei alertando suas bochechas com uma mão e com a outra segurando um de seus braços.
-Vai me bate, mas depois não me vem com cara de quem está arrependido pedindo desculpas. - a empurrei em cima do sofá e me virei de costas me controlando para não acabar com ela, eu havia prometido a mim mesmo que não encostaria nela para machucar de novo. -Vai embora, some da minha vida, por favor Justin. - ouvir aquilo a todo instante da pessoa que você mais ama é uma dor do caralho.
-Não, eu não vou embora, você só pensou em si mesma Cassidy, você acha que eu me senti como? Me senti um lixo, um idiota por não poder te impedir de ir embora. - falei ainda de costas pra ela.
-Justin Bieber não tem coração, Justin Bieber não tem sentimentos. -ela falou com uma voz amarga.
-Você está certa, Justin Bieber o traficantes, o ladrão de bancos, o assassino não tem tem sentimentos e muito menos um coração. - concordei. -Mas o Justin Bieber que te ama e que move o céu e a Terra pra te proteger, ele sim tem um coração, ele sim tem sentimentos. - me virei e falei olhando nos seus olhos. -Mas tudo bem, se você acha isso de mim eu não vou te contrariar, mas também não vou desistir de você, você é minha desde o momento em que cruzou seu olhar com o meu naquela festa, não adianta você tentar fugir, chorar se descabelar, você é e sempre será minha, eu sou possessivo por você e sempre vai ser assim, você querendo ou não. - fiquei a encarando e ela também me encarava sem nenhuma expressão no rosto até que ela desviou seu olhar de mim e uma lágrima caiu de seus olhos.
-Eu não sou um objeto e muito menos sua propriedade, você diz me amar mas eu estou começando a duvidar, estou achando que tudo que você faz é por essa sua possessão idiota. - fechei os olhos respirando fundo, ela estava me matando com apenas algumas palavras.
-Desde quando tirou essa conclusão? - perguntei e ela riu pelo nariz.
-Desde o momento em que você me mandou o primeiro bilhete anônimo. - ela quis dizer que nunca acreditou que eu a amava? Desviei meu olhar pro chão, se eu a olhasse agora eu iria falar merda, continuamos em silêncio, ela sentada no sofá e eu de pé no centro da sala um pouco distante dela.
CASSIDY POV's
Digamos que menti sobre achar que ele não me amava, eu só queria que ele fosse embora. Seu silêncio estava me incomandando, eu queria abraçá-lo e ao mesmo tempo fugir dele, eu estava tão confusa e ele ficava me fazendo ficar mais confusa ainda. O vi se mover e se sentar na poltrona que tinha ali e pegar o celular e começar a mexer me iguinorando completamente.
-Justin já mandei você ir embora. - fiz cara de emburrada e desdém.
-Esta incomodada? Problema é seu gatinha. - me respondeu sendo grosso. -Vamos pra casa. - se levantou e eu franzi o cenho.
-Como assim vamos? Eu já estou em casa querido. - cruzei os braço e Justin me levantou me puxando pelo cabelo. -AI VOCÊ ESTÁ ME MACHUCANDO PARA JUSTIN. - ele me iguinorou e saiu me arrastando até o lado de fora onde havia uma ferrari branca, concerteza trouxeram para ele pois não foi esse carro que ele chegou.
-Aprende a me obedecer se não sua vida será um inferno. - ele disse e vi um segurança trazendo minhas malas e minha bolsa. Comecei a chorar. -PARA DE CHORAR PORRA. - engoli o choro na mesma hora mas ainda soluçava baixinho.
-Eu não quero ir com você, eu quero ficar na minha casa. - eu disse baixo. Justin segurou meu rosto com uma mão apertando meu rosto novamente fazendo-me olhar para ele.
-Meu amor, nós estamos indo para casa. - comecei a chorar baixinho novamente enquanto ele ainda segurava meu rosto com força e estavamos parados no sinal vermelho. -Sabe Cassy, eu me controlei todo esse tempo, não mostrei para você o verdadeiro pesadelo que há em mim, nunca mostrei o tamanho da minha possessão, eu só guardava para mim todo o ciumes, ódio e vontade de socar todos que te olham e tocam, mas parece que é o que você quer, você quer me ver te mostrar o verdadeiro Justin, Cassidy você está me testando demais pro meu gosto, eu já cansei disso e acho que está na hora de te mostrar como a senhorita tem que se comportar comigo, ANTES QUE EU TE ESTORE A BASE DE TIRO. - gritou me soltando com força fazendo meu rosto virar com tudo pro outro lado, e acelerando o carro, pois o sinal havia aberto. Meu choro ficava ainda mais intenso o que parecia irritar mais ainda o Justin, ele deu uma derrapada com o carro e percebi que já haviamos chegado. -Engole o choro e melhora essa cara, passa direto pela sala e vai pro meu quarto sem dar um piu. -ordenou. Bufei e sai do carro como um furacão.
Entrei na casa e vi minha mãe, Pattie e as crianças na sala rindo e conversando, ia parar mas Justin chegou do meu lado me assustando, olhei pra ele que me deu um olhar do tipo "ta fazendo o que aqui ainda?", corri pro andar de cima, entrei no quarto e bati a porta com força fazendo um estrondo nem liguei e fui direto para o banheiro, quando eu ia fechar a porta me assustei com outro estrondo da porta do quarto novamente. Justin passou por mim com o rosto vermelho de raiva e seus olhos estavam escuros de ódio, como eu sou idiota fiquei olhando para ver o que ele ia fazer. Seus olhos encontraram os meus e senti um caláfrio passar pelo meu corpo.
-O que houve Justin? - perguntei com a voz calma mas por dentro morrendo de medo.
-COMO SE VOCÊ SE IMPORTASSE SUA VADIA. - gritou vindo pra perto de mim e batendo a mão na porta do banheiro a fazendo bater na parede com força. -Você não tem noção do meu ódio então não fala nada se não eu te faço apagar com um tiro certeiro na sua cabeça. - engoli em seco e assenti. -Agora sai da minha frente. - me empurrou adentrando no banheiro e batendo a porta me deixando plantada no meio do quarto.
JUSTIN POV's
Essa garota me tira do sério em menos de um segundo, eu mandei ela subir mas não ela vai e para no meio da sala, minha mãe enxeu meu saco e como se não bastasse recebo uma mensagem da vadia da Melissa, tenho que rastrear essa porra. Tomei um banho e estava me arrumando para ir ao galpão, Cassidy estava deitada na minha cama debaixo do edredom encolhida, percebi que ela estava com cara de choro, revirei os olhos.
-Ainda ta chorando? - me aproximei do seu rosto. -Para de chorar, chega de manha. - sussurrei perto dela.
-Cala boca seu merda. - Cassidy se levantou e se sentou na cama.
-Olha aqui sua vagabunda, é melhor ficar quietinha porque se não eu perco a paciência com você. - a segurei pelo cabelo.
-FODA-SE EU QUERO MAIS É QUE VOCÊ MORRA FILHO DA PUTA. - não aguentei e acertei um tapa, que doeu até em mim, nela a fazendo virar o rosto. Quando ela levantou o olhar pra mim, seus olhos estavam marejados. -Você... Você fez de novo. - disse segurando o choro e se referindo ao tapa que eu dei nela na boate.
-Eu disse que eu ia perder a paciência, eu disse pra calar a boca mas você não obedece. - me afastei e sai do quarto.
CASSIDY POV's
Onde está o Justin que eu amo? Esse cara que me bateu não é ele. Meu choro estava cada vez mais intenso. Eu tinha que fugir dali antes que ele voltasse.
Me levantei, enxuguei meu rosto e abri a porta do quarto lentamente vendo como estava o corredor e se era seguro sair. Caminhei lentamente até as escadas, no andar de baixo parecia tudo vazio, desci de vagar e parei no meio da sala voltando para o escritório, eu precisava de um carro e as chaves estavam lá. Eu sabia que o Justin não estava em casa porque ouvi o barulho do carro dele saindo. Abri a porta do escritório logo entrando, fui até a gaveta que ficava as chaves e peguei uma qualquer.
Corri até a garagem e apertei o alarme destravando uma ferrari vermelha, entrei nela e liguei o carro, apertei o botão de abrir a garagem que tinha dentro do carro. Acelerei e sai chegando perto da guarita da casa, eles demoraram para abrir o portão mas cabaram abrindo. Sai em disparada até a estrada que saia de Atlanta, eu estava chorando e isso dificultava minha visão, o carro mudou de pista sem eu perceber pois eu nem estava prestando atenção, quando eu me toquei havia um caminhão em minha frente buzinando, tentei desviar mas não consegui e só senti o impacto contra o carro e um grande clarão, dei um grito batendo minha cabeça no volante sentindo o carro capotar varias vezes e quando parou eu não ouvia nada a minha volta e tudo rodava acabei apagando...
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Notas Finais
Obrigada pelos comentarios voces lacraram o capitulo anterior ;) continuem assim, amo ler seus comentarios.
Até o proximo.