História My Rent Boy - Promise

~Natsu Povs ~

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_ Seja meu... por esta noite...

**

Essas foram as ultimas palavras que ela disse antes de quebrar distância que existia entre nós e selar nossos lábios em um beijo faminto.

Suas mãos puxam a gola da minha camisa como se ela estivesse pedindo para intensificar mais ainda aquele beijo, porém era impossível. A lei de Newton estava nos impedindo agora.. “Dois corpos não ocupam o mesmo lugar.”

Minhas mãos encaixam em sua cintura fina e a seguro com força, enquanto suas mãos agora bagunçavam meus cabelos de um jeito muito bom.

Sua língua era feroz e estava sedenta, como se fosse morrer caso nos separávamos, mas eu estava igual.

Sua boca era viciante.

Separo nossos lábios, e antes que ela reclamasse me direciono ao seu pescoço traçando um caminho com minha língua até sua orelha deixando um rastro de saliva quente, e mordo o lóbulo lentamente.

Eu queria enlouquece-la. E acredito que estou conseguindo, pois ela arfava e hora ou outra gemia meu nome baixo, o suficiente para somente nós dois ouvirmos.

Nossas bocas se encontram novamente e aproveito para deixar minha mão passear livremente pelo seu corpo, e parar no lugar mais atrativo neste momento.

Passo de leve o dedo sobre sua calcinha sentindo a umidade.

Ela estava molhada.

E como estava de vestido aquilo facilitava o serviço.

Estávamos loucos de desejo.

_ LUCY!! – Abro os olhos e vejo sua amiga ruiva se aproximando com seu namorado. Luce ainda me beijava. Coloco minhas mãos em seu ombro e a afasto um pouco.

_ Luce, sua amiga... – Ela me dá um selinho.

_ Deixe ela. – E torna a me beijar. Por um momento eu havia esquecido completamente que ainda estávamos no terraço do salão. E mesmo que estejamos afastados dos demais ainda éramos vistos.

_ Erza, deixe eles. – O tal Jellal tenta impedir Erza de se aproximar, mas em vão.

Erza se aproxima e pega Luce pelo ombro a puxando para o seu lado. Retiro minhas mãos de sua cintura e me afasto um pouco.

_ O que foi Erza? Eu estava ocupada, não estava vendo?

_ Sting está aqui! – Luce revira os olhos.

_ Tá, eu já o vi. E dai? – Erza a olha pasma.

_ ‘E dai’? Lucy, é do Sting que estamos falando!

_ Tsc. Você atrapalhou o nosso maravilhoso beijo para me dizer isso? – Realmente, tinha sido um beijo maravilhoso. Ela havia me excitado em segundos.

_ Argh! Sua cabeça oca! – Jellal se aproxima e coloca a mão em seu ombro.

_ Erza, vamos? Parece que eles estavam se dando bem. Vamos embora.

_ Calma ai Jelly. – Jelly? _ Lucy, o Hibiki ligou e disse que precisa falar urgente com você, mas você não atende. – Luce parece se surpreender.

_ D-Droga!! Esqueci meu celular na mansão. Hibiki vai me matar!

_ Quer meu celular emprestado?

_ Por favor. – Erza tira o aparelho da bolsa e entrega para Luce que me olha em seguida. _ Com licença Natsu. – Sorri.

_ Claro Luce. – Ela se afasta um pouco para fazer a ligação. Sei que não é da minha conta, mas fiquei curioso sem saber que era esse tal de Hibiki.

_ Natsu, certo? – Erza se aproxima, e caramba, ela era linda. Um tremendo mulherão. Mas claro, devo respeitar, afinal estou aqui com a Luce, e Erza está namorando, e inclusive o namorado dela está neste momento me encarando.

_ Isso.

_ Vou ser direta Natsu. – Assenti com a cabeça. – Você já transou com a Lucy? – Jellal arregala os olhos e parece se afogar com sua própria saliva.

_ A-Amor!! N-Não diga essas coisas tão casualmente assim.

_ Eu preciso saber Jellal. – Ela me encara novamente. _ E então Natsu, transou ou não transou? – Sorri de um jeito gentil.

_ Não transamos. – Ela suspira aliviada.

_ Isso é ótimo. – Ela sorri. _ Não quero minha amiga se envolvendo com um cara por dinheiro. – Ela coloca a mão em meu ombro. _ Sem ofensas.

_ Tudo bem. Não se preocupe. Estou apenas sendo o namorado dela.

_ E quanto está cobrando por isso?

_ Erza! – Jellal a repreende.

_ O que foi? Estou curiosa. – Ri baixo.

_ Não falo meus valores para pessoas que não tem interesse em contratar os meus serviços. Me desculpe.

_ Tá, tá. Depois pergunto para a Luce.

_ Sim.

_ Por que estavam se beijando? –Ela não ia parar de perguntar. Estava preocupada com sua amiga.

_ Beijos, abraços e algumas caricias estão inclusos.

_ Quer dizer que para transar com você deve-se pagar a parte?

_ Sim.

_ Você não tem vergonha de vender seu corpo?

_ Amor, já chega. – Sorri e neguei com a cabeça.

_ Foi o que escolhi para mim, então por que teria vergonha?

Escuto passos ao meu lado, era Luce que havia voltado.

_ Desculpe a demora. – Sorri.

_ Não demorou nada. – Ela olha ao redor.

_ E então, tá tudo bem? – Erza se aproxima e a pega pelo braço.

_ Tudo ótimo. Mas então, o que o Hibiki queria?

_ Ajuda para uma matéria que vai ser divulgada no jornal de amanhã.

_ E você negou né? Afinal está no casamento do seu primo, não pode pensar em trabalho. Nós duas estamos de folga. – Ela sorri e retira seus braços do dela.

_ É claro que não. Tenho que ajuda-lo, afinal ele ficou com meu serviço para fazer também.

_ Ah Lucy, você é inacreditável.

_ Jellal, por favor, leva Erza fora daqui.

_ O QUE DISSE? – Luce ri.

_ Eu preciso conversar com o Natsu. – Erza a pega pelo braço novamente.

_ Antes eu quero falar com você. – Erza me encara e sorri. _ A sós Lucy.

_ Claro. – Agora Luce me olha. _ Já volto Natsu.

_ Certo.

Erza Scarlet... com certeza não gostou de mim nem um pouco.

**

~ Lucy Povs ~

Erza me arrastou para longe do Natsu e depois me solta.

_ Nossa, por que me trazer para tão longe assim?

_ Preciso conversar com você sobre o tal do Natsu.

_ Natsu? O que quer falar dele? Ele é lindo né?

_ Cancele o contrato ou sei lá o que você fez com ele, e mande-o ir embora agora Lucy!

_ Hã? – Ri. _ Por que eu faria isso? Eu o contratei e ele ficará mais dois dias.

_ Então me prometa que não vai transar com ele!

_ Por que está me pedindo isso?

_ Porque estou sentindo que isso não será nada bom para você Lucy.

_ Erza, relaxa. Natsu não é nenhum cafetão que vai abusar de mim. Ele é tranquilo, não se preocupe. E além do mais foi você que me incentivou a trazer ele aqui.

_ Me prometa Lucy. E eu queria que trouxesse alguém sem ter que pagar por isso! – Suspirei.

_ Não posso te prometer isso.

_ Por que não pode? – A encarei.

_ Por que eu vou transar com ele. – Ela arregalou os olhos.

_ Por Deus Lucy, não faça iss--- - - A interrompi.

_ Erza, ele é um Deus grego, um verdadeiro pedaço de mal caminho. Já o vi mais de uma vez seminu nu e nu na minha frente. Não posso mais me segurar. Eu não sou nenhuma virgem que está esperando pelo príncipe encantado. Tenho meus desejos. – Tiro um comprovante de saque de dinheiro que estava no meu bolso e mostro para ela. – Está vendo isso? Retirei esse dinheiro e vou entregar a ele. – Ela pegou o papel, e assim que leu arregalou os olhos e abriu a boca.

_ O-O que é isso? Esse valor enorme??

_ O valor que ele cobra para termos mais ‘intimidade’.

_ U$ 16.000,00 DÓLARES??? VOCÊ ESTÁ LOUCA?? – Ri.

_ É, ele é caro.

_ CARO?? Lucy, ele está tirando proveito de você.

_ E vou tirar proveito dele também.

_ Argh!! – Ela amassa o papel e joga em minha direção acertando meu busto. _ Não venha me procurar quando tudo der errado, ouviu?

_ Você quer que as coisas deem errado?

_ Não, mas transar com um garoto de programa é mais que óbvio que isso dará errado!

_ Relaxa. – Coloco a mão em seu ombro. _ Eu não vou me apaixonar por ele, ou algo do tipo. Isto está fora de cogitação. – Ela sorri de canto.

_ Promete? – Sorrio de volta.

_ Isso eu posso te prometer.

_ Ótimo. – Pego em sua mão.

_ Vamos voltar, não quero deixar o Natsu sozinho neste tipo de lugar.

_ Ele não está sozinho. Jellal está lá. – Ri de um jeito debochado.

_ Mesma coisa que estar sozinho. Jellal, aquele 'tagarela'. – Pura ironia. Jellal, na verdade era o tipo de cara silencioso. Raramente ouvia-se a voz dele. Só Erza mesmo que conseguia faze-lo falar. E o mais incrível é que isso lhe dava um charme a mais.

**

~ Natsu Povs ~

Erza levou Luce para longe e me deixou a sós com seu namorado, acho que seu nome era Jellal.

Ele não falava nada, e esse silêncio todo estava me deixando irritado. Melhor eu tentar falar com ele.

_ Jellal, certo? – Ele assenti com a cabeça. _ O que está achando da festa?

_ Interessante.

_ Sim, está interessante mesmo. – Ele não parece estar muito a fim de conversar. _ Você e a Erza foram um belo casal.

_ Obrigado Natsu. Você e a Lucy também formam. – Sorri.

_ É ótimo ouvir isso. – Um garçom com uma bandeja passa por nós e Jellal o faz parar para pegar o que tinha na bandeja. Ele pegou vários. _ Gosta de quiche? – Ele assentiu com a cabeça enquanto devorava.

_ Eu amo queijo. – Ri.

_ Deu para perceber. – E o silêncio predomina novamente, afinal ele agora se esbaldava com os quiches de queijo em suas mãos.

[...]

_ Natsu, me desculpe pela demora. – Luce retorna junto com Erza, e ela ainda me olhava estranho. Sorri.

_  Tudo bem.  – Ela se aproxima e pega em meu braço.

_ Venha, quero te apresentar ao Laxus-nii.

_ Certo.

_ Até depois Erza, Jellal.

**

~ Erza Povs ~

_ O que foi amorzinho? – Jellal segura em minha cintura e beija minha bochecha.

_ Não sei, eu só não consigo confiar nesse cara.

_ No Natsu?

_ É.

_ Ele parece ser uma boa pessoa. Não se preocupe. –Sorri.

_ Tem razão. – Viro para ele. _ Você estava comendo queijo?

_ Sim. Eu adoro esses quiches de queijo. – Rio.

_ Também quero. Vamos pegar mais meu fofo. – Pego em sua mão.

_ Vamos amorzinho.

Natsu... ficarei de olho em você. Não posso deixar minha amiga sair machucada novamente...

**

~ Natsu Povs ~

_ Você vai adorar ele.

_ Com certeza.

_ E Natsu... – Ela me encara. _ Você é um arquiteto, okay?

_ Não se preocupe, eu não me esqueci disso. – Ela sorri.

_ Ótimo. – Ela se aproxima e entrelaça nossas mãos. _ Vamos lá.

Passamos por todo o salão, e talvez seja só imaginação, mas sentia que todos nos olhavam e comentavam sobre nós.

_ Está nervoso? – Ela me pergunta. Nego com a cabeça.

_ Estou bem, e você?

_ Estou. – Ela ri. _ É a primeira vez que contarei uma mentira tão grande ao Laxus, e estou morrendo de medo de que ele perceba.

_ Eu já disse para você Luce. Enquanto não acreditar nisso ninguém acreditará.

_ Você tem razão. – Ela respira fundo. _ Devo confiar e acreditar no meu amável namorado. – Sorrio.

_ Sim.

Chegamos a mesa onde estava o tal Laxus e sua noiva e mais algumas pessoas.

_ Óh Lucy! – A noiva de Laxus vem até nós e abraça Luce. _ Que saudades.

_ Mira, você está linda. – Ela a solta mas ainda a segurava pelos ombros.

_ E então, como você está? Como está sendo morar sozinha no Japão?

_ Ótimo. Mas eu não estou sozinha, Erza está comigo.

_ Tsc. Aquela encrenqueira. – Rio de canto. _ Ara, e quem é esse? – Ela se referia a mim.

_ Natsu Dragneel, muito prazer. – Ela me cumprimenta.

_ Sou Mirajane Strauss, muito prazer Natsu.

_ Natsu, essa é a noiva do Laxus-nii, e Mira, esse é meu namorado. – Todos ali se surpreendem.

_ N-N-N-NAMORADO??? – Laxus, que até então estava ao longe cumprimentando outras pessoas se aproxima rapidamente ao ouvir isso. Ele pega a Luce pelos ombros e a chacoalha. _ N-Namorado??? Está namorando Lucinda??

_ Sim Onii-chan. Agora pare de me chacoalhar, ou toda a champanhe que bebi vai sair. – Ele a solta e em seguida me encara de um jeito ameaçador.

_ Você é o namorado da Lucy?

_ Sim. – Lhe estendo a mão. _ Sou Natsu Dragneel, muito prazer Laxus-san. – Ele aceita meu cumprimento.

_ Laxus Dreyar. Há quanto tempo estão juntos?

_ Cinco meses. – Respondo de prontidão. Ele encara a Luce que conversava com a Mira.

_ Lucinda! Eu liguei para você mês passado, por que não disse nada sobre estar namorando? – Ela ri sem graça.

_ Eu queria apresenta-los a vocês primeiro. Natsu também concordou. – Ele torna a me encarar.

_ Já conversou com o Jude? – Assenti com a cabeça. _ E o que ele achou? – Luce segura meu braço.

_ Ele aprovou Onii-chan, isso é o que importa. – Ele ainda me encarava de uma forma ameaçadora. – E pare de encara-lo dessa forma ameaçadora.

_Natsu, amanhã de manhã teremos um jogo de basquete, e espero você lá.

_ Estarei lá.

_ Sabe jogar basquete?

_ Sim.

_ Ótimo. Estaremos no salão de esportes da mansão. Agora tenho que ir cumprimentar o resto do pessoal.

_ Certo Onii-chan. Depois nos falamos mais.

_ E Lucinda... – Ele aponta para ela. _ Depois quero falar com você, em particular. – Ela engole em seco.

_ C-Claro.

E ele se retira junto com sua noiva indo cumprimentar os demais convidados. Luce parecia nervosa.

_ Está tudo bem?

_ Será que ele desconfiou de algo? Ele percebeu que estávamos mentindo?

_ Tenho certeza que não. Deve ser outra coisa. – Ela suspira.

_ Preferia que ele tivesse descoberto a verdade. Com certeza ele quer falar sobre o Sting. – Nada disse, apenas murmurei um ‘hm’. _ Acho que vou me deitar um pouco Natsu. Estou com uma leve dor de cabeça.

_ Certo. Vamos então. – Mas ela nega colocando sua mão em meu peito me impedindo de se aproximar.

_ Tudo bem. Pode ficar. Eu quero ficar sozinha um pouco. Aproveite a festa.

“Regra nº. 05 dos Garotos de Programa: Quando sua cliente quiser privacidade, dê privacidade.”

_ Tudo bem. Mais tarde eu subo então. – Ela sorri de canto.

_ Boa noite Natsu. – Ela se vira e deposita um beijo na minha bochecha.

_ Boa noite Luce. – Ela vai em direção as escadas que davam acesso a saída do salão, e logo some da minha vista.

Olho ao redor e me pergunto... o que vou fazer aqui? Não conheço ninguém...

_ Natsu? – Olho para trás e encontro alguns garotos. Eram os mesmos de antes.

_ Sim?

_ Já esqueceu nossos nomes? – Sorrio e nego com a cabeça.

_ Gray, Loke, Elfman e... – Era um outro garoto que eu ainda não tinha visto.

_ Rogue Cheney. – Ele se apresenta.

_ E então, cadê a Lucy?

_ Voltou a mansão. Não estava se sentindo muito bem.

_ Hm. Ela odeia esse tipo de coisa. Festas, leilões, bailes. Ela sempre arranja uma desculpa para fugir disso. - Gray Fullbuster, o quanto ele conhece a Luce?

_ Você a conhece há bastante tempo? – Ele me encara e sorri.

_ Nos conhecemos desde o colégio. Estudamos juntos por vários anos.

_ Hm

_ Você faz o que da vida Natsu?

_ Sou arquiteto.

_ Olha, que legal. Loke também é. – Ele me manda um sorriso.

_ Na verdade sou apenas um iniciante. – Loke responde. _ Mas vamos ao que interessa... – Ele se aproxima e coloca seus braços em volta do meu pescoço. _ Como a Lucy é na cama? – Gray, que tomava um pouco de champanhe engasga ao ouvir aquilo.

_ L-LOKE!! Seu maldito! Por que está perguntando isso? – Ele me solta.

_ Qual é? Vão dizer que vocês não tem curiosidade. Ela é linda, e deve ser boa de cama. – Esse Loke com certeza era um cafajeste de primeira, igual a mim.

_ Me desculpe Loke, mas isso só interessa a Luce e a mim. – Sorrio. Agora é Gray que se aproxima e coloca seus braços sobre meu ombro e dá leves tapinhas nas minhas costas.

_ Parabéns Natsu. Eu já tentei conquistar aquela loirinha, mas não rolou.

_ Eu também. – Loke levanta a mão.

_ Você a conheceu hoje Loke.

_ Mas mesmo assim tentei. – Gray suspira.

_ Enfim, quando aconteceu os probleminhas com o Sting só estava esperando a deixa para tentar algo sabe, mas não deu certo. – Ele olha para o garoto que se chamava Rogue. _ Desculpa ai Rogue, mas sempre quis que os dois terminassem.

_ Tudo bem Gray.  – Olho curioso para eles. Por que Gray estava se desculpando com Rogue pelo término do namoro da Luce e do tal Sting? E como se Rogue tivesse lido minha mente ele responde a minha pergunta. _ Sting é meu irmão. Somos gêmeos, não idênticos. – Agora tudo fazia sentido.

_ Ele realmente fez aquilo com a Lucy? – Loke pergunta.

_ Eu não sei. Ele disse que se apaixonou por outra, não sei bem o que aconteceu. É complicado.

_ Cara, ele pisou feio na bola. 

_ Sim.

_ Mas isso é passado. – Gray me chacoalha pelos ombros. _ Agora ela está com o Natsu. – Ele finalmente me solta. _ E então, bora beber?

_ Demoro. - Loke responde.

_ Beber com os amigos é coisa de homem! – Elfman esbraveja. Eu realmente não entendo o porquê dele dizer ‘coisa de homem’ todo o tempo.

_ Vamos logo, minha garganta está seca. – Gray diz, e em seguida eles me olham.

_ Você vem também Natsu?

_ Eu não sei. Acho que vou voltar com a Luce e--- - Loke me olha debochado.

_ A patroa colocou horário para voltar? Nossa, que pena. – Maldito. Estava me provocando. Mas apenas sorri.

_ Que mal fará sair para beber com os amigos da minha namorada? Eu topo. – Eles comemoraram.

_ Ótimo. Vamos logo então! – Gray se aproxima de mim novamente.

_ Te contarei coisas sobre a Lucy que provavelmente você ainda não sabe. – Sorrio.

_ Certo. - Seria ótimo saber mais coisas sobre a Luce.

Saímos rapidamente para fora dali, em direção a boate mais próxima. Fomos em dois carros. Gray dirigia um, o qual eu ia com Rogue, e Loke dirigia outra junto com Elfman.

Acho que a noite vai ser longa...

[...]

Já passava das três da manhã. Luce deve estar brava. Eu não deveria ter demorado tanto.

Mas o pessoal não me deixava ir, e além do mais eu estava de carona com o Gray, tinha que espera-lo.

A mansão estava totalmente quieta, então tomei o máximo de cuidado para não fazer nenhum barulho.

Abro a porta do quarto e adentro. O mesmo estava completamente escuro.

Tiro os sapatos, a gravata e o cinto e vou em direção a cama para retirar o restante das roupas. Mas algo no chão me faz tropeçar e cair na cama fazendo barulho.

_ Natsu...? – Ela acorda. _ É você? – Sua voz estava sonolenta.

_ Sim Luce. Volte a dormir. Vou tomar um banho e já me deito. – A luz do quarto é acessa e consigo ver o estado que o quarto se encontrava. Me espantei. _ O que aconteceu aqui? – Garrafas de bebidas, peças de roupas, cartas de baralho, e outras comidas espalhadas pelo chão.

_ As meninas vieram aqui um pouco. Jogamos *Strip Poker. – Ri. Ai estava o motivo de ter tantas roupas jogadas no chão. Até mesmo peças intimas.

_ E como suas amigas foram embora? Nuas?

_ Não sei. – Ela ri. _ Mas não podia colocar a roupa de volta, então elas teriam que se virar. – Ela se levanta da cama e o lençol que a cobria cai para o lado deixando a mostra seu corpo quase nu. Ela estava apenas de lingerie.

_ Garotas sozinhas são perigosas. – Ela ri. Com certeza estava bêbada.

_ Onde estava? – Me sentei na cama e comecei a retirar minhas roupas.

_ Sai para beber com seus amigos. Que agora são meus amigos também.

_ Hm, gostou deles tanto assim?

_ Sim. São legais e divertidos. – Suas mãos alisam minhas costas ainda cobertas pela camisa social. Desabotoo os botões da frente.

_ Desse jeito eu vou ficar com ciúmes. – Ri

_ Não se preocupe. Não irei ‘roubar’ seus amigos de você. – Ela ri de volta.

_ Quem disse que sentirei ciúmes deles? – Sinto seu corpo pressionar em minhas costas e suas mãos vão a frente desabotoando o ultimo botão e abrindo a camisa deixando meu abdômen nu. Ela encosta seu queixo sobre meu ombro e sussurra no meu ouvido de um jeito muito sensual. _ Sentirei ciúmes de você. – Rio de canto.

_ Não se preocupe. Já recebi diversas propostas de homens, mas não aceitei nenhuma e nem pretendo aceitar. Nada contra, mas sou apenas das mulheres.

_ Não diga isso no plural. Por hoje e mais dois dias você será apenas meu. – Suas mãos agora passeavam livremente pelo meu abdômen, e hora ou outra suas unhas grandes arranhavam de leve me causando arrepios.

_ Sim, me desculpe. – Ela se afasta um pouco e em seguida coloca um envelope em minhas mãos. Eu sabia o que era, mas perguntaria para ter certeza. _ O que é isso Luce? – Seus lábios gelados tocam meu pescoço quente.

_ O álibi para termos mais intimidade. – Sorrio. _ Pode contar se quiser. Está tudo ai. – Coloco o envelope sobre o criado mudo ao meu lado.

_ Tudo bem, confio em você. – Ela me abraça ainda mais forte e distribui beijos pelo meu pescoço e nuca.

_ E então podemos começar? – Me viro e contorno meus braços por sua cintura fina. Nossos olhares se encontram. Ela avança para me beijar mas coloco minhas mãos em seu rosto a impedindo. Ela me olha confusa.

_ Antes preciso que você me prometa algo.

_ E o que seria? – Me aproximo dela e sussurro em seu ouvido.

_ Prometa que não irá se apaixonar por mim. – Esse era o acordo que tínhamos que selar antes de continuarmos. Fazia isso com todas, e Luce não seria a exceção a regra. Tinha que ter em mente que aquilo era apenas um trabalho. E aquela promessa servia para elas e para mim também... afinal...

“Regra Nº. 01 dos Garotos de Programa: Jamais se apaixone por sua cliente!”

Luce sorri e assenti com a cabeça.

_ Eu prometo Natsu. – Sorrio de volta.

_ Eu também. – E selamos aquele acordo em um beijo deveras quente, que transbordava luxuria e prazer....

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