História My Rose (Reescrita) - Pegador.

Rose on.

Realmente estava confusa em meio aquela discussão. 

Conforme as pausa que foram dadas, para me explicar a situação, eu ia compreendendo pouco a pouco o que era o famigerado "vínculo" e a verdadeira posição da Mina naquela mansão.

Mina foi escolhida como noiva de sacrifício muito antes de mim. Ela praticamente foi criada e adaptada por Karlheinz. Após nascer, seus pais foram avisados que ela pertencia a ele, e que em breve, viria ao seu encontro. O dito foi feito, quando ela completou 5 anos, foi levada pelo vampiro para ser treinada e sobreviver ao despertar, mas principalmente, dar a luz a seu neto. Aquele que seria o príncipe herdeiro do filho que o derrotasse.

Rose off, Mina on.

— Ok, mas se ele têm você como noiva de sacrifício, por quê ele me colocou nessa loucura toda? Sem ofensas cariño. — Ela diz tentando amenizar a expressão de ofendido do ruivo.

— Porque você é a isca. Os inimigos de Karl vão estar de olho em você, irão atrás de você, enquanto eu fico nos bastidores como a verdadeira noiva. — Rose fica em choque. 

— Você não acabou de dizer que foi enviada pra EU ficar em segurança? — Sua cabeça vira rapidamente de um lado para o outro.

— Essa foi a interpretação do Kanato, não disse que estava correta. — Respondo olhando o garoto.

— Era o mais lógico a se pensar. Jamais pensaria que você é mais importante que Rose, afinal, seu sangue não chega nem aos pés dela. — Ele dá com os ombros.

— Mas bem, agora vou ter que solicitar isso pra Karlheinz. — Digo me levantando e indo em busca do meu celular.

— Sim, quanto mais rápido a ligação for controlada mais segura você vai está... — Reiji tenta recuperar meu ânimo, mas ainda tem um semblante desanimado.

— Vai ficar tudo bem meu amor. — Me aproximo dele, encostando minha cabeça em seu peitoral.

— Sim. — Sem colocar suas em mim, ele beija a minha cabeça.

— Acho que você já pode sair daqui Reiji! — De braços cruzados, Rose bate o pé direito no chão.

— O quê? — As sobrancelhas do moreno voltam ao seu estado normal. Lhe dando a cara de emburrado.

— Com a Mina você não dorme mais! Você dorme no meu quarto com o Laito que eu fico aqui com a Mina! — A rosada faz bico e me puxa pra longe de meu namorado.

— Sua cabeça de minhoca! Trocar a suíte de por isso?! Tu é burra mulher?! — Reclamo e lhe dou um tapa na cabeça.

— Verdade! Laito! — Chama, o ruivo lhe lança um olhar de súplica. — Você vai dormir aqui com o Reiji, eu e a Mina vamos pra suíte. — Ela sai me puxando e assim abandonamos nossos namorados e o resto dos garotos no quarto.

Mina off, Laito on.

— Era pra ser nossa lua de mel adiantada... — De cabeça baixa, apenas consigo pensar na rejeição da minha rosada.

— Eu também fui, só para você saber. — Reiji encara a porta escancarada com um olhar vazio.

— Você foi por uma boa causa. Logo hoje que ela ia usar aquela lingerie. — Murmuro, prestes a me render e chorar.

— Oe, Reiji. — Ayato o chama quando me viro junto a ele, vejo a expressão de desprezo dos 4. Na não de Ayato, há um lenço que ele usa para segurar algo.

Ao olhar corretamente, vejo que em sua mão há 3 camisinhas usadas, e cheias.

Assim como os outros, eu lhe olho com desprezo.

— Você poderia ao menos ter jogado fora, quer tanto esfregar que transa? — Ayato é o mais indignado de todos nós.

— Apenas não tive tempo. — Ele vai até meu irmão e toma as camisinhas de sua mão.

— Sinceramente. — Shuu solta um suspiro balançando a cabeça.

— Não sabia que você estava tendo problemas nisso. — Reiji o olha como se fosse superior.

— E não tenho, Annie é uma ótima companhia. — Diz devolvendo o sorriso.

— Ela é mesmo boa. — Kanato responde e os dois o encaram. — Não me diga que achou que ela só dá pra você? — Shuu da com os ombros, como se não se importasse.

— Akari não perde pra ela. — O albino responde, sinceramente não gosto nada do rumo dessa conversa.

— Ela não prática BDSM? — Kanato o olha surpreso.

— Não deixa de ser bom. — Posso notar que sua orelha cora um pouco. Nunca vou olhar pra Subaru da mesma forma.

Quando percebo, eles estão me encarando.

— Vocês realmente querem que eu responda? — Eles fazem um olhar pior que quando olharam para o Reiji.

— Meus tímpanos foram assassinados. — Shuu responde, então nos olhamos para Ayato. Que apenas tinha ficado calado.

— É claro que eu tenho amantes! Sempre estou com uma nova! — Seu sorriso é trêmulo.

Ele está mentindo.

— Calma, um dia alguém vai te suportar. — Dou tapinhas em suas costas.

— SUPORTAR O CARALHO! TÔ FALANDO QUE TRANSO!! — Ele grita.

— Acreditamos. — Respondemos lhe dando tapinhas nas costas.

— EU TÔ DIZENDO QUÊ TRANSO!!