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História My Sex-sensei - So let happen. - História escrita por Procrastinator - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Sex-sensei - So let happen.


Escrita por: Procrastinator

Notas do Autor


Bom. Depois de muito, muito tempo mesmo, estou postando novamente. Parece-me que finalmente eu vou ter um pouco da estabilidade que eu preciso. Espero que ainda acompanhem e que opinem. Desculpem qualquer erro e boa leitura.

P.S: Percebendo a mudança colossal da minha escrita de 2012 para 2015 eu resolvi reescrever os primeiros capítulos da fic, o prímeiro já foi revisado e, para quem quiser, já está disponível para leitura. Aos poucos irei atualizar os demais, quem gosta da fanfic e deseja ver a diferença, sinta-se livre para reler e comentar se achou a mudança positiva ou negativa.

P.S 2: Fiz uma nova capa pra fanfic. O que acharam? haha ;*

Capítulo 11 - So let happen.


Fazia alguns dias que eles estavam naquela viagem. Foi decidido de última hora e sem destino certo, aliás, toda aquela merda jogada na frente do ventilador fora no mínimo inesperada, para não dizer trágica. Renji podia jurar que uma hora ele acordaria, que tudo aquilo não passava de um sonho bem ruim, no entanto aquela era a realidade, tanto tempo e ele ainda não aceitava. Como poderia aceitar? Tudo bem, todo mundo sofre, todo mundo tem uma história triste pra contar, mas como ele poderia aceitar? Seria hipocrisia dizer que estava tudo bem, que havia superado, que tinha esquecido quando, na verdade, não estava nada bem, nada havia sido superado e muito menos esquecido. Por Deus! Não houve um dia sequer em que ele não pensou sobre qual o motivo para que ele fosse descartado daquela maneira. Perdera as contas de quantas vezes Ichigo e Grimmjow disseram que ele não tinha culpa, que Byakuya era o cuzão da história, que ele não merecia nem o desprezo de Renji e menos ainda o seu amor. Seria de grande ajuda se o amor tivesse alguns fios os quais ele pudesse cortar e causar um apagão, de preferência eterno, mas é óbvio que o máximo que ele pôde fazer foi deletar as fotos e conversas dos dois guardadas no celular e passar o resto dos dias tomando a forma de um zombie enterrado debaixo do próprio edredom.

Esse, com profunda certeza, foi o momento mais digno de pena em toda a vida de Renji, não só por parte dos seus amigos, mas dele próprio. Apesar de todo o apoio recebido ele se culpou por todo o tempo em que o rosto de Byakuya lhe veio à mente e as palavras ecoaram claramente fazendo-o derramar mais algumas lágrimas que, àquela altura, já haviam se tornado assíduas companheiras. A forma como ele passou a conseguir pensar sobre o assunto pode ser considerada admirável, ainda que tudo continue sendo remoído numa batalha entre o coração e a razão, a vontade de dar a volta por cima pesa mais na balança do que a pena quase resignada que insiste em impor-se.  Mesmo sendo difícil, um ponto de esperança permanece acenando e ressoando que Renji já se lamentara ao seu limite e que a vida continua sendo curta demais para que ele permaneça criando infindáveis termos, uns mais tristes que os outros, para aquela história.

-Parece que hoje vamos ter um pouco de diversão. – A voz animada de Grimmjow espantou os enleios de Renji assim que ecoou no quarto.

-E o que pode ser tão divertido? É bom que seja realmente, digamos que eu não esteja na minha melhor fase. - desde que chegaram Renji ainda não havia tido uma distração grande o bastante para lhe fazer esquecer os problemas.

-Vai ser!- exclamou o outro- Agora, só se der, levanta a bunda dessa cama e começa a se arrumar. Eu vou tomar banho no banheiro da nossa vizinha do 334. – Renji observou o sorriso mais sacana de Grimmjow se espalhar pelo rosto do mesmo. Não conseguiu evitar a gargalhada compartilhada enquanto o de cabelos azuis saía do cômodo.

Se jogou em cima da cama de lençóis impecavelmente brancos contrastados com o as paredes alternadas entre marfim e cinza chumbo quase negro. O ambiente todo fora planejado com muita elegância, Renji notou enquanto passeava os olhos pelo quarto. A grande TV embutida num tipo de moldura em madeira na parede chumbo bem em frente da cama, a janela que tomava quase todo o espaço da parede lateral, agora com as cortinas abertas, mostrava a visão mais deslumbrante que Renji já tivera o prazer de ver. O fazia sentir como se fizesse parte da mais alta sociedade de Las Vegas. O céu pintado em tons rosas e laranjas enquanto o sol se deitava entre os gigantes de concreto era de tirar o fôlego de qualquer pessoa. Sem dúvida alguma o dinheiro gasto na viagem estava sendo muito bem utilizado.

Levantou indo em direção ao banheiro. A porta espaçosa e retangular deu passagem à outro ambiente, igualmente elegante, a luz amarelada em focos calculadamente distribuídos como se as louças do banheiro estivessem sendo mostradas em uma exposição. O espelho enorme descansando em cima do balcão em mármore, produtos diversos adornando os dois cantos do balcão e a cuba da pia, ele podia jurar, era mais cara que qualquer coisa na sua própria casa. Aliás, ele não lembrava de ter trazido nenhum dos produtos em cima do balcão. Sorriu.

Despiu-se enquanto a água enchia a banheira de hidromassagem, seu corpo todo ria em antecipação pela sensação das bolhas de água morna e relaxante que o aguardavam naquela banheira. Lembraria de agradecer a Grimmjow mais uma vez quando se encontrassem. Deleitou-se calmamente deixando o estresse escorrer de seu corpo enquanto o mesmo iniciava um processo de quase levitação. Fechou os olhos perdendo a noção do tempo em alguns instantes, sua mente em branco lhe remetia a um estado de meditação. Estava pleno de repente. Seu corpo inteiro parecia pesar menos que uma pena e toda a tensão se esvaia lentamente relaxando-o. Um ring ecoava gradativamente ao longe, talvez ele tivesse cochilado um pouco. Se esfregou com a bucha higiênica estacionada ao lado de alguns sais de banho e xampus, estava bem, sentia-se descansado como a muito não se sentia.

Enrolou a toalha felpuda em torno do quadril e voltou para o quarto, seu celular dançando em cima do criado mudo. A foto de Ichigo, juntamente com o nome do mesmo, estampava a tela do telefone que ressoava um toque qualquer do fabricante. Por um momento hesitou, no entanto não seria justo deixar o amigo preocupado, já conhecia o jeito de Ichigo e apostava todas suas fichas que ele deveria estar arrancando os cabelos ao imaginar o super responsável Grimmjow como companheiro de viagem.

-ONDE É QUE VOCÊS ESTÃO?!- Afastou o celular do ouvido aproximando o mesmo logo que o volume da voz do amigo diminuiu.

-Calma e escuta, okay?- continuou assim que Ichigo permitiu.

-Grimmjow e eu decidimos que seria melhor que eu me afastasse daí, pelo menos por enquanto, então nós viemos pra Las Vegas e aqui iremos ficar até que eu tenha tido farra demais para sequer lembrar de Byakuya. – atropelou as pausas e jogou tudo de uma vez.

 -Las Vegas? LAS VEGAS? – teve vontade de rir, mas por sorte conseguiu disfarçar.

-Sim, Ichigo. Las Vegas. Agora, se você puder é claro, não se preocupe tanto. Apesar de Grimmjow não ser a pessoa mais responsável do mundo, eu ainda estou aqui pra tomar as rédeas da situação, sem contar que nós não somos mais meninos de 16 anos.

-Tudo bem. Talvez seja melhor pra você, o clima não está muito favorável por aqui. – sabia que Ichigo compreenderia, mais cedo ou mais tarde.

-Obrigada. Agora eu vou ter que ir, Grimmjow está me esperando. – se despediu

-Ok. Mas mande notícias, assim que a poeira baixar eu te digo. – olhou o relógio que marcava 20:52. Passara bastante tempo no banheiro.

-Tudo bem. Tchau.- escutou o amigo e assim desligou em seguida.

Pronto, agora que Ichigo já sabia onde estavam, não precisava mais contatar ninguém além dele nas próximas semanas. Procurou algumas roupas dentro do armário no closet em tons pastéis e muito bem iluminado. Vestiu uma das muitas calças jeans escuras, uma camisa de mangas curtas cinza e um blazer preto, os cabelos amarrados no habitual rabo de cavalo. O relógio no pulso e o perfume marcante o deixavam atraente e intimidante na medida certa. Ele parecia a personificação mais bonita e sexy do pecado.

Certificou-se de que tudo estava em ordem no quarto, o celular no bolso e as chaves do carro também, então desceu para o saguão. O ambiente era enorme e estava movimentado, hóspedes chegando enquanto outros saiam. Carregadores com seus típicos uniformes, funcionários e atendentes muito bem alinhados em seus respectivos postos. O candelabro no centro da sala instigava realeza para o lugar, os espelhos meticulosamente espalhados refletiam um mundo muito diferente do real, mas que Renji estava realmente gostando de conhecer. Apanhou o celular no bolso e discou o número de Grimmjow. Assim que o a chamada iniciou ele observou o mesmo deixar o elevador acompanhado de uma mulher de beleza estonteante, muito provavelmente a vizinha do 334. Cancelou a chamada.

-Esperou muito? – Grimmjow estava equilibradamente divino. Seria quase impossível escolher um dos dois, a não ser é claro, que os que tivessem que escolher fossem de sexos opostos, afinal um dos dois era gay.

 -Não. Cheguei pouco antes de você. – insinuou o olhar para que Grimmjow apresentasse a mulher que ele segurava pela cintura.

 -Essa é Lydia, nossa vizinha do 331- e sorriu – Lydia, esse é Renji, meu amigo-  A mulher sorriu para Renji e beijou-lhe a face.

 -331? Mas e- e foi interrompido por Grimmjow que impôs a voz.

-É melhor a gente ir – Andou levando Lydia com ele.

Renji parou por 2 segundos ainda pensando se Grimmjow havia errado o número quando o mesmo olhou para trás soltando um dos típicos sorrisos sacanas. Renji meneou a cabeça negativamente mas ainda sorrindo do grande cafajeste que continuava sendo o amigo.

Ele seguiu os dois para fora do hotel, entregando a chave do carro para o manobrista que pouco tempo depois trouxe o veículo. Os três se acomodaram e partiram, com Grimmjow como motorista, para sabe lá onde eles iriam.

Toda a cidade, pelo que ele via de dentro do carro, emanava dinheiro e luxúria, tão movimentada e iluminada que mal se conseguia ver o céu. Depois de rápidos 30 minutos no carro, Grimmjow estacionou em frente a uma casa de show surpreendentemente grande e, pelo que se podia observar, muito bem frequentada. Pessoas bem vestidas, aquele tipo de gente que enxuga o suor com notas de 100 dólares. Logo que desceram do automóvel um dos manobristas veio atendê-los e levou o carro. Eles se dirigiram para entrada do local, Grimmjow entregou alguns tickets e uma mulher com dois armários atrás como seguranças entregou 3 pulseiras laranjas fluorescente, cada um pegou uma e seguiram festa adentro.

O som alto o suficiente para que eles precisassem gritar para que fossem ouvidos com clareza fazia com que as pessoas dançando parecessem mais eufóricas do que talvez realmente estivessem, as luzes piscavam freneticamente e todo o lugar tinha um cheiro diferente, não era ruim mas também não era comum, algo como campo. Estranho para um ambiente daquele tipo. Renji sentia os olhares praticamente lhe queimando a pele, uns mais discretos e outros descaradamente inconvenientes, aos poucos ele se aproximou do bar pedindo algo para iniciar a noite. O barman ofereceu um drink azulado que ele chamou de Blue Lagoon, Renji pagou e bebericou o líquido percebendo que ele era forte o bastante para lhe esquentar a garganta. No canto esquerdo do bar uma mulher loira o olhava significativamente, sorrindo e colocando algumas mechas do cabelo atrás da orelha de vez em quando. Se ela soubesse. Desviou o olhar para o canto oposto do extenso balcão e um rapaz alto e de cabelos escuros e lisos, provavelmente mais novo que ele, o olhava, não muito mais discreto que a anterior, mas ainda assim parecendo sutil. Ele sorriu educadamente não dando mais atenção que o necessário. O drink já estava no final e dessa vez o barman lhe trouxe outra bebida de nome Heaven to Hell, só o cheiro lhe deixava tonto. Tomou um gole sentindo o líquido queimar imediatamente, ainda que forte era surpreendentemente bom, tomou o segundo e abriu os únicos dois botões da camisa. Bebeu o resto e pediu mais duas unidades da mesma bebida.Levantou calmamente com as bebidas na mão, sorriu para o seu admirador indicando que ele viesse, então se mexeu um pouco a tempo de ver uma cabeça azulada em meio ao emaranhado de pessoas dançando ao ritmo da música, que era bem envolvente por sinal. Grimmjow parecia estar se divertindo com Lydia, ele bem podia ver pelo jeito que eles pulavam e se agarravam explicitamente para quem quisesse olhar. Pouco tempo e ele descobrira que o rapaz se chamava Derek e que tinha 21 anos, entregou-lhe uma das bebidas e continuaram conversando entre goles e movimentos ritmados. Renji já se sentia leve o bastante para que a bebida descesse sem qualquer impedimento, ele se mexia de acordo com a música alta, por um momento ele estava finalmente se divertindo como não fazia havia um bom tempo. Entre sorrisos e “cochichos” ao pé do ouvido ele começou a apreciar a companhia de Derek, àquele ponto parecia atraente o bastante para que quisesse beijá-lo. A batida soava com frenesi e ele estava alto. Ele queria beijá-lo, o que o impedia? Aizen.

  -Aizen? – era possível somente ler os lábios de Renji, ele parou de dançar mas a música não cessava.

  Ao fundo Grimmjow ria cúmplice dele mesmo, Aizen lhe sorria amigavelmente e Renji se punha boquiaberto, Derek coadjuvava a cena sem entender o que realmente se passava ali.

  -Olá, Renji.- e deixou-se abraçar sem interferir. Olhou confuso e acusadoramente para Grimmjow que ainda exibia o sorriso triunfante.

  Anos sem ver Aizen e ele ainda obteve a remota sensação de agitação que lhe era bem conhecida nos tempos de escola. Aquela velha sensação assídua em todas as vezes que Aizen lhe abraçou durante o colegial. Era desconfortável e ao mesmo tempo excitante. Estava surpreso mas não se negou a corresponder o abraço. Pelo contrário, aceitou a surpresa de bom grado aspirando profundamente o perfume do homem, ele continuava incrível. O mesmo cheiro, era como voltar no tempo, ao tempo em que ele era apaixonado pelo professor. Engraçado e assustador como o tempo passara tão rápido. Aizen, ainda que mais velho, continuava bonito e jovem. O abraço se rompeu e os dois sorriam dispensando a existência do restante.

-Olá, Aizen.- pronunciou ainda sorrindo surpreso.

Mais uma vez lembraria de agradecer a Grimmjow, afinal era certo de que ele havia planejado aquilo. Bom, digamos que ele tenha acertado em cheio, obviamente Aizen renderia mais diversão a Renji do que o pobre Derek que já se distanciava, visto a situação. A noite realmente estava desenrolando-se mais divertida do que ele imaginou que seria. Sem dúvida ele não perderia por esperar o final dela.


Notas Finais


Parece que não foi só a Rukia que se aproveitou de um professor, hum? HAHAHAHUASHUASHA
No próximo capítulo vamos ter yaoi, queiram vocês ou não! MUHAHAHA E então depois nós vamos focar no nosso casal atrapalhado.
Sintam-se livres para comentar, continuem acompanhando a fanfic e até o próximo!
Beeeeeeeeeeeeeeijos :***


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