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História My Sweet Obsession - Confessions - História escrita por Phantasos - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Sweet Obsession - Confessions


Escrita por: Phantasos

Notas do Autor


Olá pessoal! Mais um capítulo fresquinho pra vocês n--n
Espero que gostem, boa leitura!

Capítulo 11 - Confessions


Fanfic / Fanfiction My Sweet Obsession - Confessions

Thanatos estava transtornado, não conseguia acreditar em tudo o que testemunhou dentro do templo de Hades, como tiveram coragem de traí-lo daquela forma? Apesar da raiva por Hades ter aumendado diante das suspeitas confirmadas, sentia um ódio maior pelo seu irmão, Hypnos. Como ele conseguiu dizer que o esperaria enquanto dormia e envolvia-se emocionalmente com o mestre deles? Isso sim era imperdoável. Chegou no templo da morte e pegou tudo o que seu gêmeo lhe dera e jogou no chão. Rasgou alguns bilhetes que trocavam às vezes, durante a noite. Rasgou a roupa de seu irmão que ele guardava com estima, pois continha o cheiro do seu doce perfume. Quebrou espelhos pois não conseguia olhar para o próprio reflexo sem ver a feição de seu irmão. Estava enfurecido! 

Aggelikh, a ninfa, entrou em seus aposentos na ponta dos pés, observando o sofrimento que ele estava passando e se exteriorizava em forma de destruição. Ela culpava-se muito. Se não fingisse ter feito sexo com o deus da morte, ele e seu gêmeo estariam bem. Ela ficou alguns dias nos Elísios observando os dois juntos, quando ainda não tinham brigado. Hypnos vivia feliz, sempre sorridente, e Thanatos ao seu lado, sempre carinhoso como ninguém nunca viu. Estava claro que eles se completavam, se amavam e que mereciam ficar juntos. Hades conseguiu destruir o amor bonito que existia entre eles, fazendo nascer no coração dos deuses gêmeos ciúme, desconfiança, raiva. Aggelikh confessava para si mesma que desde o início não via amor nos atos do imperador, não acreditava que alguém amasse mais Hypnos do que seu gêmeo de cabelos prateados. O que ele sentia pelo deus do sono era obsessão. Não podia deixar as coisas como estavam... prometeu ao corpo de Dimitri que consertaria as coisas. Era isso que devia ser feito, mesmo que fosse severamente punida. 

Esperou alguns minutos até Thanatos se acalmar um pouco, pois conhecendo seu jeito explosivo, capaz que ele a pegasse para descontar suas frustrações. Ele não estaria errado, claro, ela foi a culpada de tudo, mas não queria morrer ainda. Antes, tinha que juntar os deuses gêmeos. Vendo-o sentado em sua cama, com a cabeça baixa, ela decidiu se aproximar. Com cuidado, ainda na ponta dos pés, dirigiu-se ao deus da morte, ajoelhando a sua frente. Ainda estava um pouco temerosa, mas quis arriscar. Tocou o joelho de Thanatos suavemente. O deus da morte mexeu apenas os olhos, encarando a ninfa a sua frente.

_ O que quer, ninfa?  - disse de forma ríspida, pois apesar de ter se acalmado, estava com o humor péssimo e tinha certeza que isso demoraria a passar. Levantou o rosto, mantendo os olhos na bela ninfa ajoelhada à sua frente.

Thanatos a culpava. Tinha vontade de pegá-la e desmembrá-la com as próprias mãos, achava que era uma tremenda afronta ela estar em sua presença, mesmo que tão mansa, depois de tudo o que fizera e planejara com o imperador... Mas não faria, porque mesmo Hades tendo traído-o, ele ainda o respeitava muito e era completamente devotado a ele, como sempre foi. O imperador proibia atos violentos nos Elísios, achava, inclusive, que depois do soco que dera em seu gêmeo, seu mestre o puniria de alguma forma. Mas qualquer que fosse seu castigo, nada causaria dor maior do que aquela que ele sentia dentro de si. 

_ Fiquei preocupada com o senhor. Vi como estava transtornado após aquela briga... Sinto muito, senhor Thanatos. Imagino como deve estar sendo difícil passar por esta situação.

_ Ora... Saiba que não quero a piedade de ninguém - disse irritado, tirando as mãos da ninfa de seus joelhos -   Aliás, a culpa disso tudo é sua. Se não tivesse feito aquele teatrinho ridículo, eu e meu irmão estariamos bem. Por sua causa, eu e Hypnos brigamos! - puxou-a violentamente pelos cabelos para perto, encarando-a de forma ameaçadora - Não pode imaginar como eu estou por dentro!

 _ Sim, senhor... - franzia as sobrancelhas, segurando-se para não gritar diante da dor que sentira. Olhava nos olhos de Thanatos tentando manter-se calma, para não piorar a situação, nem dar o gostinho ao deus da morte em vê-la sofrer - Eu posso imaginar... afinal, o senhor acabou de matar meu amado pela segunda vez, na minha frente. É terrível perder quem amamos... Não é? 

De fato, era terrível perder aquele que amamos, ainda mais por um capricho de terceiros. Thanatos ficou em silêncio. Ele tinha acabado de matar o amado da ninfa, e ela ainda ajoelhava-se aos seus pés dizendo que sentia muito pela situação... Devia ser muito tola por querer ajudá-lo depois do sofrimento que a fez passar. Muito tola. Afrouxou os cabelos da ninfa, abrindo um sorriso de lado. Balançou a cabeça negativamente. Aggelikh ajeitou-se novamente, aliviada. Não podia negar que sentia medo de conversar com ele, visto que ele não gostava de atitudes ousadas de seus servos e costumava puní-los de formas terríveis. Mas aquelas palavras não deixaram Thanatos enfurecido. Talvez estivesse tão emocionalmente desestabilizado que preferiu ignorar. Tinha coisas mais importantes para se importar do que com atitudes tolas de uma mera ninfa.

O deus da morte levantou uma de suas mãos e, ao fazer o gesto, Aggelikh estremeceu. Encolheu-se um pouco, escondendo o rosto, imaginando a dor que viria a seguir. Para sua surpresa, ele tocou seu rosto e a fez encará-lo, com sutileza. Cruzou seus olhos azuis com os olhos prateados do deus. 

_ Como um ser tão belo assim pode ser tão vil? - abriu um sorriso enigmático, olhando os traços do rosto da ninfa, estavam ainda um pouco inchados pelas agressões que ela sofrera na floresta, seu lábio principalmente. Depois que a raiva havia passado, percebeu que mordera tão forte que por pouco não arrancou um pedaço do lábio inferior dela. Apesar de tudo, não deixava de ser encantadora, como a maioria das ninfas. Elas tinham esse poder - Diga-me... Como tens coragem de vir até meus aposentos com tanta audácia?  

_ Senhor... Perdoe-me se disse algo que o aborreceu, não foi minha intenção - disse calmamente, evitando qualquer alteração na voz para Thanatos não pensar que ela queria afrontá-lo. Respirou fundo, incomodada com os olhares que recebia do deus da morte, ele parecia querer engolí-la com aquelas esferas prateadas. Ela chegava a arrepiar-se um pouco. Tinha alguns planos em mente para tentar ajudá-lo - Eu vim aqui pra dizer que se o senhor quiser e permitir, eu o ajudarei a desmascarar o imperador do inferno e mostrar ao senhor Hypnos a verdade.

Thanatos ficou surpreso, mas evitou demonstrar. Mantinha o olhar intenso na bela ninfa a sua frente.

_ Aggelikh, não viu como meu irmão estava a vontade ao lado de Hades? E todas aquelas carícias...Pareciam tão íntimos. Está claro que eles estão se envolvendo afetivamente também... Droga  - suspirou profundamente, cerrando os punhos com força. Ele podia estar com raiva de seu gêmeo, mas não podia negar que o que ele mais queria era seu irmão de volta em seus braços. Será que deveria aceitar a ajuda da ninfa? E se tudo não passasse de mais uma jogada de Hades? "Hades..." Ele riu, admirado. A capacidade de seu mestre de manipular os outros era incrível. Ele merecia a fama que tinha - Tens certeza que deseja conspirar contra o deus do submundo, ninfa? Na presença de seu mais fiel conselheiro? 

Aggelikh sentiu um frio na barriga. Então apesar de tudo, Thanatos mantinha-se fiel ao lado de Hades, mesmo sabendo de tudo o que ele fizera para acabar com seu romance? Ela ficou surpresa. Que tamanha devoção era aquela!? Certamente, ela morreria por conspirar contra um deus, mas tinha que terminar de dizer ao deus da morte, pelo menos, o que passava em sua mente.

_ Não me leve a mal, senhor Thanatos, não estou conspirando para o mal de ninguém, muito menos do imperador Hades. O que quero dizer, apenas, é que temos que fazer Hypnos abrir os olhos e perceber que Hades está manipulando-o assim como fez com todos nós - tomou um pouco mais de fôlego, vendo que Thanatos não fez objeções em nenhum momento, continuou - De fato, Hades não ama seu irmão... Aquilo não passa de uma obsessão. Não viu a forma que exibiu Hypnos a sua frente, como um objeto? Um troféu? 

_ Acho que está demasiadamente interessada em minha vida pessoal, ninfa... - riu, debochado - Não vê que isso é um assunto pessoal entre deuses? O que uma mera serva tem a ver com isso? O que houve naquele salão é problema meu. Está perdendo seu tempo - levantou-se da cama e caminhou lentamente pelo quarto, foi até a cômoda e pegou seu cálice de prata, colocando um pouco de vinho dentro -  Já terminou?

Aggelikh suspirou. Continuou ajoelhada ao lado da cama do deus da morte, o observando. Discutir com Thanatos era perda de tempo, ele era muito teimoso e não dava o braço a torcer de jeito nenhum. Além de ser muito arrogante. Sentiu que não deveria insistir, pois ele voltara a ficar alterado. Não queria ganhar um lugar no tártaro tão cedo.

_  Sim, terminei. Mas antes quero dizer mais algumas palavras... - levantou-se e se aproximou do deus com cautela, mantendo certa distância - O senhor Hypnos é um deus lindo e maravilhoso, ele o ama senhor Thanatos. Está claro. Hades pode separar seus corpos... Mas não separou suas almas. Não deixe que ele termine que romper o laço que o une ao seu irmão. Espero que se entendam em breve. Perdoe-me por tomar seu tempo... Com licença - fez uma profunda reverência e virou-se, caminhando em direção a porta.

_ Ótimo! Agora vai lá chorar nos aposentos de Hades, sua vadia cretina! Poupe-me da sua falsidade! - Jogou a garrafa de vinho em direção a ninfa, que por pouco não a acertou. Ele, de fato, só quis assustá-la, pois se quisesse machucá-la teria feito pra valer. Aggelikh correu em direção aos Campos Elísios, muito assustada. 

Thanatos respirou fundo e ficou pensativo durante alguns minutos. Tinha um conflito muito grande dentro de si. Ele queria seu gêmeo de volta, mas não queria fazer nada pelas costas de Hades, muito menos contrariá-lo. Detestava isso, mas tinha que admitir que a ninfa estava certa: enquanto seu irmão não descobrisse que fora manipulado o tempo todo, ele continuaria se entregando a Hades. O que fazer? Virou-se e olhou para os itens de Hypnos que destruiu e lembrou-se das palavras carinhosas que trocara com seu irmão. Ele gostava de declarações. Imaginava o tanto de ilusões que Hades estaria colocando em sua mente, e o quanto ele ficaria decepcionado ao descobrir toda a verdade. Por um instante, sentiu uma vontade incontrolável de abraçá-lo. Sentou-se no chão, em frente aos papéis picados, colocou ambas mão no rosto e as deslizou até os cabelos, deixando-os para trás. "O que eu faço?", pensava repetidamente. 

Não conseguia chegar a nenhuma conclusão.

-

A ninfa saiu correndo apavorada pelos Elísios, temerosa que o deus da morte a perseguisse e desse fim a sua vida. Foi uma péssima ideia conversar com ele. Corria de olhos fechados, não percebeu que havia alguém em seu caminho. Esbarrou com força, caindo sentada no chão. Olhou para cima curiosa, e para sua surpresa, era Hypnos. Ele a olhava com um misto de surpresa e desagrado.

_ O que faz aqui, ninfa? - apertou mais os olhos, percebendo que ela parecia em choque - Aconteceu algo? Parece assustada.

_ S-Senhor Hypnos... - os olhos da ninfa ficaram marejados, ela tremia por inteiro - Perdoe-me, não quis esbarrar no senhor desta forma. Não se incomode, estou assim por causa de seu irmão...
 

" Thanatos, não perde essa mania de causar pânico nos outros...", pensou enquanto soltava um profundo suspiro. Segurou os braços da ninfa e a ajudou a levantar. Aggelikh agradeceu com os olhos, agarrou-se a si mesma, desviando o olhar do deus. Hypnos ficou desconfiado.

_ Tiveram uma briga de casal, é isso? - arqueou as sobrancelhas - Bem, sinto lhe dizer, mas meu irmão não é alguém fácil de conviver, principalmente se ele estiver de mau humor - olhava para a ninfa de cima a baixo, perguntava-se o porque de seu irmão tê-lo trocado por aquela ninfa. Guardava certo rancor dentro do peito, mas queria mostrar-se superior, ignorando sua mágoa e ajudando-a. Viu que a lateral de seu rosto estava um pouco inchada e seus lábios com um corte profundo - Ele te fez isso? 

_ Não, senhor Hypnos. Eu... Ah... - deu uma longa pausa e respirou fundo, precisava contar a verdade para o deus do sono - Nós podemos conversar a sós, senhor Hypnos? - Aggelikh temia que alguém ouvisse o que ela queria dizer ao deus do sono e a entregasse à Hades. Sua voz era quase uma súplica. O deus do sono percebeu que ela estava apavorada. Mesmo sem saber do que se tratava o assunto, assentiu. Foram caminhando para o templo do sono.

Chegando no templo de Hypnos, ele encaminhou a ninfa até uma sala com duas poltronas grandes forradas em um tecido branco com detalhes em dourado, uma pequena mesa de centro em mármore branco e algumas estátuas nas paredes com representações dos deuses do sonho mais a sua, no centro, como o líder deles. Era um local bem iluminado e arejado, com alguns vasos contendo papoulas belas e com cores bem vivas. Um espaço muito harmonioso, fez a ninfa acalmar-se um pouco. Hypnos a levou até uma das poltronas, fazendo-a sentar confortavelmente, ele sentou na outra ficando de frente para ela. Por minutos, apenas se olharam, em silêncio, mas Aggelikh decidiu começar a falar.

_ Senhor Hypnos, imagino que eu seja a última ninfa que o senhor desejaria ver, mas preciso contar-lhe algumas coisas... - abaixou o olhar, fitando o chão de mármore claro, tentando reorganizar seus pensamentos - São coisas à respeito de seu irmão...e sobre o senhor Hades.

Hypnos remexeu-se um pouco na poltrona, mostrando-se claramente surpreso e interessado. O que será que ela queria lhe dizer? Imaginava que tivesse reclamações a fazer sobre Thanatos, afinal, aparentemente ele a agrediu. Mas o que teria a dizer de Hades? Ultimamente ele estava sendo um ótimo companheiro, ficou apenas um pouco irritado com seu senhor da forma que ele contou a Thanatos sobre o caso que estavam tendo, mas não conseguia sentir raiva dele por isso. Achava, inclusive, que diante de tantos mimos que seu senhor lhe dava, estava gostando dele em demasiado... mas seu coração pertencia a Thanatos. 

_ O que tens a dizer sobre eles? Thanatos está maltratando-a? Quer que eu fale com Hades a respeito? - balançou a cabeça negativamente, seu irmão costumava ser agressivo, mas bater em uma ninfa? Isso estava passando dos limites. 

_ Bem, de fato seu irmão me agrediu, senhor Hypnos... mas não é sobre isso que vim falar - levantou-se da poltrona e caminhou até onde o deus do sono estava sentando, ajoelhando ao seus pés, apoiando a cabeça no chão - Quero que me perdoe por tudo o que lhe causei. Fui a grande culpada da briga que o separou de seu irmão... - ergueu a cabeça, encarando os olhos dourados do deus - mas quero que saiba que eu e ele não fizemos nada. Não aconteceu nada naquele salão.

Hypnos sentiu um aperto no estômago ao ouvir as palavras da ninfa. 

_ Como assim? Não fizeram sexo aquele dia no salão? É isso? - mostrava-se um pouco alterado, mas continuava desconfiado - Então porque estavam nus deitados juntos no chão? 

_ Fiz aquilo por ordens... - pausou por um segundo, vendo a expressão de Hypnos se transformar em espanto, imaginando o nome que estaria por vir - Fiz por ordens do imperador Hades. 

Hypnos parecia ter levado um soco na boca do estômago com força. Sentiu-se enjoado. Ela não podia estar falando sério. Hades? Aquilo tudo não passou de um plano de Hades? Impossível. 

_ Ninfa, por que meu mestre faria isso comigo e com meu irmão? Suas palavras não fazem sentido! - claramente alterado, Hypnos levantou-se da poltrona e começou a caminhar pela sala de estar, de um lado para o outro, assimilando cada palavra que acabara de ouvir.

_ O imperador Hades prometeu devolver meu amado, Dimitri, que morreu pelas mãos de seu irmão em uma guerra. Ele disse que  eu deveria causar uma briga entre os senhores, para que sua confiança fosse abalada e ele, o senhor Hades, se aproximasse - continuava ajoelhada, observando o deus do sono andar por todo cômodo claramente alterado e nervoso - Sinto muito, senhor Hypnos. Sinto muito mesmo... mas o senhor Thanatos é inocente. 

_ Não está mentindo para mim?! - falou em alto tom, voltando-se para a ninfa, parecia incrédulo. Todas aquelas informações estavam bombardeando-o por dentro. Já aguardava uma prova que Thanatos o prometeu, mas Hades?! Tudo foi causado por ele? Não podia acreditar - Sabes que um péssimo lugar a aguarda no inferno por mentir para um deus, não é?! Como ousa falar o nome do imperador do inferno, insinuando que ele é o causador dos conflitos entre Thanatos e eu? Nós o servimos desde as eras mitológicas. Ele não poderia... - O deus do sono parou, apoiando-se na parede. O enjôo aumentara tanto que sentiu que estava prestes a vomitar. 

Aggelikh levantou-se, caminhou até o deus do sono calmamente. 

_ Não estou mentindo, senhor Hypnos. Eu juro por todos os deuses que esta é a mais pura verdade. O imperador Hades tem uma obsessão muito grande pelo senhor. Ele o queria de qualquer jeito, mesmo que tivesse que trair a confiança dos seu mais leal conselheiro... - encarou os olhos dourados do deus, que aos poucos estavam ficando marejados - Bem, se não quiser acreditar em minhas palavras, está certo. O senhor é um deus, infinitamente maior que eu. Mas, eu tentei, tanto com o senhor quanto com seu irmão... - abriu um singelo sorriso - Provavelmente em breve vou morrer por estar dizendo-lhe a verdade, assim que o imperador descobrir... Mas eu precisava fazer isso. Perdoe-me, senhor Hypnos.

Hypnos olhou firmemente nos olhos de Aggelikh tentando ver se em algum momento vacilavam, mas ela parecia estar dizendo a verdade. Então, Thanatos nunca o traiu? Hades tramou contra eles o tempo todo?  Ele não passava de um mero objeto de desejo nas mãos do imperador? Sentiu o chão desabar. Aquilo fora uma tremenda traição vindo de seu mestre, e ele já estava tão envolvido, tanto fisico quando emocionalmente. O que deveria fazer?

Uma coisa era certa: primeiramente, devia desculpas ao seu gêmeo por não acreditar em suas palavras e desprezá-lo daquela forma.

Precisava falar com ele imediatamente.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Essa semana posto o próximo capítulo!
n-n~


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