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História My Sweet Sugar Daddy - VOCÊ Não me conhece - História escrita por IngriaDowney - Spirit Fanfics e Histórias
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História My Sweet Sugar Daddy - VOCÊ Não me conhece


Escrita por: IngriaDowney

Notas do Autor


Ora, ora se não é a raposa felpuda favorita de vocês –talvez nem tanto- que voltou. Com um intervalo bem menor do que geralmente uso para atualizar a estória, é verdade. Mas, em minha defesa, estava ansiosa demais por esse capítulo. Que não é menos que a revelação do século. O que tem de gente ansiando esse revelação não está escrito. Afinal de contas, ninguém liga! kkk
Enfim, Oi Pessoinhas! Espero que esteja tudo bem com vocês. Sejam todos muito bem vindxs á essa atualização desse despudor de estória. Obrigada por todo o engajamento que vocês vem me propiciando, espero que gostem do capítulo. Para sua criação inspirei-me em Corações Animais de Zé Ramalho, acho que nenhuma outra música refletiria tão bem a personalidade da Alissa.
Boa leitura, nos vemos nas Notas Finais.

***
"Não me vejo feito fera
Muito menos anjo
Eu quem faço o meu destino
Traço os meus planos
Sei que meu sexto sentido
Não vai me trair...

As leis dos meus olhos
São feitas por mim
Até na mesma mão
Os dedos não são iguais
Tem loucos
Que se olham no espelho
E se acham normais

Ninguém ganha o jogo
Sem ter ambição
Não se apaga o fogo
Com fogo na mão
Os gritos no silêncio
Não assustam
Corações Animais...

Eu me escondo num segredo
Sem qualquer mistério
Aqui se faz, aqui se paga
Pode acreditar" - (Corações Animais - Zé Ramalho)

Capítulo 23 - VOCÊ Não me conhece


Fanfic / Fanfiction My Sweet Sugar Daddy - VOCÊ Não me conhece

  Alissa

Relutantes, os olhos claros avaliam os meus. Deixo-os para fitar o nível da água com aspecto avermelhado já disperso pela banheira, elevando-se pelo meu corpo. Provocando uma ligeira ardência em minha parte traseira. Entrelaço os dedos a frente das pernas. A vida as vezes pode ser sádica. Pressiono a parte inferior da boca contra os dentes, enquanto encaro meus dedos. Uma ensurdecedora enxurrada de pensamentos e sensações me desnorteiam.

—Por favor, Robert. —Não certifico-me, mas sinto que seu olhar permanece em mim. —Só saia.

Ouço sua inspiração. Seus passos concentram-se para fora do cômodo, a porta do quarto fechando-se. A de acesso ao interior do apartamento, embora levemente inaudível, em seguida.

Uso as bordas da banheira branca de porcelanato como apoio para levantar- me. Posicionando os centros das mãos em suas laterais. Enrolo-me num roupão branco felpudo que tiro do Closet, no meu percurso para a sala.

Pego o celular na pequena bolsa preta tiracolo, posto na mesa de seis lugares, cujo á sua frente situa-se a larga parede vítrea que compõe a fachada na cobertura, antes de irmos para o quarto. Direcionando-me para o estofado escuro, desabilito o bloqueio, teclo no ícone do WhatsApp na parte inferior da tela do aparelho.

O trecho verde assume apenas a parte superior da tela, contendo o nome do simpático médico do lado de sua circular foto sorridente, resultado do meu clique sobre seu número na minha conversa com Robert. Sento-me no sofá.

“Dr Feldman, aqui é Alissa. Fui atendida semana passada, Robert me enviou seu número. Gostaria de saber o que recomendaria para ferimentos leves e evitar inflamações. Desde já agradeço-o”. Deleto a mensagem com a aparição da segunda seta a frente do texto.

Volto para o Menu de aplicativos. Abro o Instagram, teclo na seta do canto superior da tela. Abro minha conversa com Rubinho. É, ironia pode ser hilário ás vezes.

“Pena que o nosso tempo tenha sido tão pouco”. É! Com mais de um mês após o envio da última. “Sabe que ás vezes suspeito que o nervosismo possa ter atrapalhado a experiência?”

A chamada no interfone preto na cozinha obtém meu olhar. Victor, o porteiro da noite, notifica-me ser uma entrega da farmácia. Descubro tratar-se de anti-inflamatórios e pomadas cicatrizantes, depois que recebo-os do cansado entregador. Aplico-os após acomodar-me na cama. Adormeço poucos minutos depois.

Acordo com os raios solares refletindo-se na madeira escura do piso, uma vez que sua passagem pelas portas vítreas da varanda foi frustrada pelas cortinas brancas que cobre-as. Afasto o edredom para o lado, levanto-me, vou para o banheiro.

Á frente do espelho, enquanto realizo a higiene matinal, uso a câmera do celular para fotografar o suave tom violeta que espalhou-se pelos meus pulsos. Tonalidade essa ligeiramente mais forte nas minhas costas e quadris. Fotografo isso também.

Direciono-me a cozinha. Voltando para tela de aplicativos no percurso, abro o Instagram, seleciono a seta que dá para as conversas. Encontro um pequeno ponto azul a frente do nome “Rubinho Nunes”.

“A Miranda está grávida”. Procriação, a ideia estremece-me.

Coloco o celular na bancada. Estico os pés, pego uma tigela branca de cerâmica na parte aérea do armário. Posiciono-o ao lado do celular na bancada.

“Vai ser papai! Parabéns Dr. Caixa d’água”. Pressionando a seta de envio na lateral do texto, encaminho-me a geladeira. Inclino-me depois que puxo a porta, aperto minhas pálpebras. O movimento estica minha pele machucada. Pego uma garrafa de iogurte de morango, transfiro uma parte para a tigela.

“Hahaha, você não esquece hein?”.

Volto para a geladeira, onde devolvo o iogurte. Pego um delicado pote vítreo com a tampa branca de rosca no armário ao lado, uma colher na gaveta situada na outra extremidade do móvel. Ponho duas medidas da granola do recipiente em minha tigela. Retorno o pote para seu local. Segurando o celular numa das mãos, a tigela com iogurte e granola na outra, vou para o sofá, em que instalo- me.

“Deveria vir para a nacional em Novembro”. Entorno um dos lados da boca. “Quem sabe...”.

O Menu de aplicativos torna a assumir a tela. Seleciono o ícone em formato de telefone. Nas chamadas recentes o número de Nico.

—Como estão as coisas em Arrobadolândia? —Alegre, ele me atende no segundo toque.

—Bem. —Fazendo muxoxo, levo a colher com um pouco de iogurte aos lábios.

Arrastando-o pela extensão, trituro a comida.

—Como vai a questão do apartamento?

—Estou vendo a possibilidade de dividir com Jose. —Devolvendo a colher a tigela, pego mais um pouco da comida. Uma vez com a boca cheia, mastigando, engulo-os em seguida.

—Haha! Morando com um cara. —Imagino-o erguendo as mãos abertas enquanto fala. Após mover a porção na colher, mastigo-a, engulo-a em seguida. —Gay! Resolvi me aceitar.

O grasnado do meu riso preenche minha garganta.

—Estou bem á propósito. —Um ligeiro tom sério vai assumindo suas palavras. —Com saudades.

Conversamos por mais alguns minutos. O núcleo aparentemente aposentou a tour de viagem pelos congressos ao menos até novembro, data em que o Nacional será realizado. Focaram-se nas pautas do plano diretor para a cidade. Depois que termino a ligação com ele, passo mais alguns minutos com minha mãe. Ao termino dessa decido ir ao mercado.

Numa breve pesquisa, descubro existir um não muito longe. Valido-me do serviço de transporte por aplicativo para chegar ao local. Não recebo nenhuma mensagem dele durante o dia. Sem desapontamento.

Sinto-me ligeiramente mais feliz, por não mais precisar sufocar meus protestos de dor, pela sua rápida diminuição, quando na segunda tento sentar- me.

Criando um simpático tom alaranjado, o sol levanta-se preguiçosamente no horizonte. Seguindo minha partida para a mansão Downey. Um minúsculo saquinho de farinha de noz posiciona-se em minha bolsa.

Chegando a propriedade, encaminho-me direto ao meu quarto. Precisarei fazer o lanche para a escola das crianças, uma vez que Courtney ainda não chegou. Isso faz-me enfiar-me rápido no uniforme. Cubro o tom quase imperceptível dos pulsos usando uma cobertura suave de maquiagem.

Direciono-me a cozinha com o saquinho de farinha no bolso frontal do uniforme.

Preparo duas pequenas saladas de morangos, maçãs e mamão, mergulhadas no iogurte. Dispondo-as nos pequenos recipientes, distribuo granola sobre elas. Pego dois pacotes de Cookies de chocolate na dispensa, postando um em cada lancheira já na ilha central, passos golpeando o piso claro destinam-se ao cômodo.

—Bom dia Alissa. —Em sua voz limpa, Robert encaminha-se para o armário ao fundo, poucos metros de mim.

Inspiro, encaminho-me para a geladeira na outra lateral.

—Bom dia Sr Downey. —Curvando-me ao término das minhas palavras, pego a jarra de suco no interior do local.

Encostando a porta, detenho-me na ilha central. Algo é posicionado na abertura de saída de líquido na máquina de café que é acionada. Transferindo o suco para uma de cada garrafa, colocadas nas laterais das lancheiras na ilha, sinto as íris claras em mim. Posto a garrafa na bancada, fitando-a aperto os lábios.

—Acho que pedirei demissão. —Levantando meu olhar, encontro-o encostado a bancada. Com as mãos envolvendo as laterais.

—Não estou adaptando-me. —Recolho o olhar.

—Não, você não vai.

A cafeteira em funcionamento desativa-se. Ergo o olhar, deparando-me com frieza no seu.

Pego a jarra, retomo o percurso para a geladeira. Puxo a porta. Viro o semblante para ele.

—Não será você quem decidirá isso. —Arqueio a boca. —Daddy.

Sua mão aberta, acerta meu rosto em cheio. Tornando a fita-lo em seguida, sinto uma ligeira ardência em meus olhos enquanto que nos seus o tom é ligeiramente febril.

—Nunca mais fale desse jeito comigo.

Por mais silenciosa que tenha saído sua lufada de ar pesada não me passa despercebida quando ele se aproxima e agarra meu braço.

—Você assinou um contrato.

Dos seus dedos circulando meu braço, cesso o olhar em seu rosto.

—Não teme que sua esposa possa chegar? —Impulsiono conjuntamente minhas sobrancelhas.

Seu olhar escorrega pelo meu semblante.

—Você nunca ligou para isso, ligou?

Elevo um dos cantos da boca. Robert solta meu braço. Voltando a ilha central, fecho as lancheiras. Destino-me ao piso superior.

Decorro em alguns minutos para acordar as crianças. Por estarem suavemente sonolentas, depois que arrumo-as, volto para o andar inferior com Avri em meus braços, Exton segurando meu indicador, temos um café da manhã silencioso. Despedindo-se no minuto seguinte após isso desaparecem pela entrada da sala, seguidas por Neil.

Não chego mais a encontra-lo. Concentro-me em limpar o quarto dos meninos. Tendo o nariz perfurado pelo aroma de chocolate derretendo-se, quando no intervalo do quarto de Exton já limpo, para o de Avri, volto ao piso inferior carregando as roupas de cama e do garoto usadas no fim de semana. Destino-me para a lavanderia situada em paralelo a cozinha.

Inspiro.

—Que cheiro bom Court. —Comento simpática, enquanto cruzo o cômodo. Deixo as roupas no local indicado.

—São Cookies de aveia para o lanche da Sra. Downey. —A informação Courtney origina-se da dispensa.

Retomo o percurso, abrindo cuidadosamente a selagem do produto no meu bolso. Diminuo os passos, cruzando a cozinha, vago meu olhar pelo ambiente. Detenho-o na tigela vítrea com uma massa escura na ilha central, direciono-me a ela. Estico o braço, a pequena quantidade da farinha do pacote, movo cuidadosamente o fuê. Posiciono-o na borda da tigela, a percepção que outro ingrediente foi adicionado a tigela não é mais possível. Isso é algo de que não me orgulho, e sinceramente não espero que me entenda. Mas estou com raiva, já sacrifiquei coisas demais e não quero recomeçar outra vez. 

Retornando para o andar superior, volto para a limpeza do quarto de Avri.

—Alissa, venha ao escritório, por favor. —Fito o interfone, preso á parede poucos metros acima da escrivaninha.

—Sim, senhora.

Apanhando o equipamento do cômodo já limpo, vou para o andar inferior.

Deixando-os na lavanderia, direciono-me para o escritório. Detenho-me a porta, desfiro dois delicados golpes usando meus dedos fechados.

—Entre. —Susan instrui.

Empurro a porta, contraindo minha boca. Susan põe um cookie mordido no prato sobre a bandeja em sua lateral. Centrando as íris claras em meu semblante, estende a mão aberta para a poltrona escura a sua frente, enquanto que pegando o guardanapo branco de tecido pressiona-o contra os cantos da boca. Coloca-o na bandeja escura ao lado do prato.

—Não é uma advertência. —Diz, voltando o rosto para mim. Fitando-me sentar-se no local indicado.

—Apenas uma gratificação. —Esclarece, pegando alguns papeis na outra lateral, entorta um dos cantos da boca.

—Você tem sido tão gentil e atenciosa com as crianças. —Tornando a encarar- me, estende os papeis. Pressionando os dedos contra a boca, aperta os olhos no instante que pego-os.

Vinco a testa.

—Você está bem?

Mostrando um sorriso, Susan gira o rosto para o lado, pigarreando. Volta o semblante para mim.

—Pedi ao Neil que fizesse uma seleção de faculdades próximas para você. — Posicionando a curvatura dos dedos fechados de frente aos lábios, seu pescoço aperta-se. Mas não relaxa-se depois disso.

—Susan? —Sua mão livre deposita alguns tapas no peito.

Levanto-me, pressiono o botão ao lado das letras brancas minúsculas de “Segurança”, no interfone da mesa.

—Neil, venha no escritório. —Levo o olhar para frente, uma das pontas dos meus lábios ergue-se. —Está acontecendo alguma coisa com a Sra. Downey.

Golpeando freneticamente o peito, Susan aperta os olhos. Curvando-se na cadeira, abre a boca numa tentativa de puxar o ar.

—Court. —Avanço para a porta, abruptamente empurrada.

Irrompendo no local, Neil lança o olhar para frente. Correndo para ela em seguida. Courtney direciona-se em passos apressados para nós.

—Ligue para o Sr. Downey. —Instrui-me rumando para o interior do local.

Trêmula, pego o celular no bolso frontal do uniforme, destravo a tela do dispositivo. Acionando o mecanismo de chamada, seleciono a opção recente, ativando o serviço em seguida com seu número ocupando a tela. Sou atendida no segundo toque.

—Não é uma boa...

—A Sra. Downey... —Inspiro. –Sr. Downey, algo está acontecendo com ela.

Encerro a ligação. Apoiando as costas em seus braços, a curva das pernas no outro, Neil direciona-se apressadamente com Susan para a porta. Com sua bolsa pendurada no ombro, Courtney segue-o.

—Cuide das crianças. —Instrui, detendo-se a porta. —Manterei você informada.

A porta encosta após isso, ela desaparece. As crianças retornam poucas horas depois. Evito encarar Neil, que acompanha-os. Levo-as para trocar de uniforme. Após o almoço, deixo-os descansar por um tempo. Ajudo-os após isso no dever de casa. Nesse processo restrinjo-me a olhar o celular, isso é invalidado no instante em que, cobrindo a parte inferior da boca usando a superior enquanto empenha-se nas respostas da atividade, Exton levanta os olhinhos azuis para mim.

—A mamãe ainda não voltou? —Indaga. Estreito uma das laterais da boca.

—Ainda não. –Puxo o ar. —Mas daqui a pouco creio que voltará.

Franzo os lábios.

—Será que podemos pegar um filme depois do jantar? —Questiono mostrando uma postura pensativa. Obtenho “Podemos sim!” em resposta.

Num consenso chegamos á Trolls para a ocasião. Encaminhando-se para o final do longa, as pálpebras de Exton relutam-se em manterem-se abertas. Levo-os para o seu quarto. Ao término do banho, acomodo-os na cama do garoto já devidamente prontos para dormir. Conto-lhes mais umas das minhas estórias, que passando-se duas semanas na atividade, minha criatividade já não é tanta.

Quando adormecem em definitivo, passo cuidadosamente meu braço sob as costas de Avri, o outro na curvatura das pernas. Carregando-a no colo para a saída do cômodo, desligo a luz. Sigo para o quarto da garota. Colocando-a na cama já aberta, disponho o edredom sob o corpinho. Passos movendo-se pelo corredor destinam-se ao quarto principal. Espero a porta ser encostada. Onde despois que destino meus passos, detendo-me, depositando duas suaves batidas.

—Sra. Downey?

—Entre Alissa.

Os olhos claros centram os meus, no instante que abro a porta. Cruzando-a aperto meus lábios, lançando meu olhar para o piso.

—Desculpe, se estou sendo evasiva. —Inspiro, deslizando os dedos pela concha da minha orelha. Levo o olhar para a lateral.

Um sorriso simpático curva os lábios finos, levemente unidos.

—Estou bem Alissa. Foi só uma reação alérgica.

Ele levanta-se, direcionando-se em seguida para abertura na lateral do quarto que dá para o Closet. Seguindo seus movimentos, os olhos de Susan centram-se em mim.

—Obrigada por ficar hoje e distrair as crianças.

Aproximando-me da cama, passo a língua pelo centro da parte superior da boca, num movimento rápido. Liberto-os curvados num sorriso.

—Eu que agradeço pelo o trabalho da seleção das faculdades. Foi muito atencioso. —Inspiro, tornando a afundar meu braço na região ferida das minhas nádegas. —Vim apenas ver como a Sra. estava.

—Que bom que está bem. —Sorrio.

—Vou deixa-la descansar.

Obtendo seu sorriso sonolento, destino-me a porta. Onde detenho-me, ao ouvir meu nome.

—Você. —Corrige sonolenta.

—Você, então.

No ao andar inferior, vou para meu quarto. Depois de um banho com lavagem e hidratação de pele e cabelo inclusos me enfio num vestido preto longo de mangas compridas. Uma suave abertura exibe um trecho curto do espaço entre os seios. Por baixo uso apenas sutiã.

Espero o som de passos na escada destinando-se a cozinha. Mediante esse surgimento encaminho-me ao cômodo. Pego um copo na parte aérea do armário no local de alimentação dos funcionários, retorno para o local.

Encostado á bancada, Robert põe o copo vazio na pia. Encaminho-me para a geladeira na outra lateral, precipitando um dos lados da boca num meio sorriso.

—Obrigada pela preocupação com ela. —Diz, no instante em tiro o copo do dispenser já com o líquido.

Passeio os olhos pelo semblante impassível, curvo meus lábios unidos num sorriso rápido, postando a borda do copo em seguida na abertura, ingiro o líquido. Coloco o recipiente na pia.

—Como estão os ferimentos?

—Já não incomoda tanto. –Aperto os lábios. —Obrigada pelas medicações.

Seus olhos claros correm pelo meu semblante.

—Não costumo ser daquele jeito.

Agito a cabeça.

—Não desista do contrato Alissa.

Desvio o olhar para o piso.

—Agi daquela forma porquê estava com ciúmes.

Pestanejo. Percorro o centro do meu lábio superior com a língua. Ele ergue meu rosto com o indicador.

—Eu não quis admitir que me apaixonei por você. Sinto muito.

Atiro os braços em seu pescoço. Cautelosamente os seus contornam as laterais do meu corpo.

—Estou apaixonando por você, minha baby. —Seus lábios pressionam a lateral dos meus ombros.

Robert afasta-se em seguida. Arrastando o dorso da mão na lateral do meu rosto, ele abre-a em meu pescoço. Inclinando-se, desliza a parte superior da sua boca pela inferior da minha. Subindo-a, penetra-me com a parte inferior, posicionando os lábios contra os meus, investe com sua língua passando-a sobre a minha recolhe-a ao final. Levando seu rosto pela lateral do meu, mordisca o lóbulo da minha orelha. Descendo-o pelo meu pescoço, abocanha dos lados dos meus ombros, puxa a pele com os dentes. Provocando-me uma ligeira ardência, enquanto suas mãos poucos centímetros a frente direcionam- se as minhas, movendo-se pelos meus braços, o movimento carrega consigo as mangas do vestido e as alças do meu sutiã.

Sua boca volta para a minha. Esmagando meus lábios com os seus. Sua língua move-se entorno da minha, detendo-se em seguida para que eu possa entrar em sua boca. Seus lábios arrastam-se pelos meus ao final. Apoio meu queixo seu ombro enquanto ele passa a parte inferior da boca pelo meu pescoço, pouso minha mão em seu pau enrijecido, movendo-a sob a calça de moletom destino-a para a ponta, retornando-a para a base.

Arqueio o pescoço, arfando. Puxando um dos meus peitos para fora do sutiã, ele abocanha-o, estimulando o mamilo com a sua língua, simultaneamente os enrijece. Levo minha mão para cima, enfio-a dentro da calça, agarrando seu pau, deslizo-a para ponta, sentindo a maciez de sua ereção contra minha pele.

Seus lábios cobrem os meus outra vez. Descendo-os, detém-se sobre os meus. Sua língua circulando a minha, investe em seguida recolhendo-se. Subindo a saia do vestido, ele envolve-a com os dedos, segurando-a na minha cintura, levanta-me, sentando-me na ilha central. Os olhos claros movem-se atentos ao meu semblante.

—Desculpe por aquilo. —Fitando-me, desce o cós da calça. Libertando sua ereção. —Sinto muito, minha baby.

Deslizando sua testa contra a minha, um pequeno trecho do seu pau entra em mim. Deixo o ar fugir pelos meus lábios. Levando-o para fora, Robert torna a investir com um trecho maior. Puxando-o, retorna introduzindo mais.

Agarrando os cabelos da minha nuca, onde sua mão situa-se, sua respiração quente e entrecortada acerta meu rosto.

—Como é fácil se apaixonar por você, minha baby. —A investida mais funda, faz-me arfar.

Um gemido trêmulo provém da entrada da cozinha. Viro o rosto para o lado. Ofegante, seguindo a direção do meu olhar, Robert sai apressadamente de dentro de mim. Cobrindo a boca, com os olhos marejados, Susan fita-nos.

 


Notas Finais


Por tentar simular o máximo a realidade nessa estória -Apesar urgente suspensão de descrença para seu funcionamento no primeiro ato- não costumo associar a Alissa á uma vilã. Mas, se assim preferirem... Sim!
Mesdames et Messieurs, estamos acompanhando a história pela perspectiva da vilã.
Beijinhos açucarados.


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