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História Mythic - Runeterra: Da Série Blue Essence - None - História escrita por Arcanight - Spirit Fanfics e Histórias
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História Mythic - Runeterra: Da Série Blue Essence - None


Escrita por: Arcanight e kim4k

Notas do Autor


Geeeenteeeee tava com uns problemas soq eu já resolvi e aqui está a fic pra vocês XD !!!!!
Eu vou tentar enviar dois capítulos por semana com a ajuda do meu corretor/escravo Rakan.
Ksksksksks Brinks gente mas vamos ao que interessa, esse capítulo vai ser focado em introduzir o Jacob como um protagonista da história. Espeto que gostem :3:

Capítulo 3 - None


Fanfic / Fanfiction Mythic - Runeterra: Da Série Blue Essence - None

O Cavaleiro da foice branca, anda pelas ruas de Noxus para cumprir o desejo de sua amada rainha: Entregar um Cronômetro para o Coronel de Demacia. Ao andar por lá, saindo do castelo, o mesmo sabia que deveria ir a entrada sul de Noxus para pegar um comboio destinado a cidade. Porém, ao chegar em uma praça no centro, ele vê trabalhadores colocando com o auxílio de algumas máquinas de origem Hextech, uma enorme estátua de Petricita de sua amada rainha, Sareena de Lá Fountain e um outro monumento enorme atrás dela do que parecia ser o Vastaya Sha'Rei. Duvidoso sobre qual caminho deveria seguir, resolveu perguntar a um soldado de cabeça baixa que passava por lá, informações do que seria aquilo:

-Hey, você.

O soldado bate continência e responde:

-Pois não, Lord Jacob?

-Você sabe o que acontece por aqui?

-Certamente que sim senhor. Isso é um pedido de Milady e de nosso santo e glorioso Sha'Rei, para que pudéssemos observar a sua glória. Não se preocupe, sua estatua está sendo colocada na praça da direita!

Jacob resolve olhar para a direção em que o soldado apontava e vê um pedestal com seu nome escrito. Logo o garoto da foice alva, observa o soldado que havia olheiras em seu rosto e se mostrava em um esforço tremendo para de manter disposto. De fato, aquele soldado fazia juz ao lema: Sangue Por Noxus! Jacob resolve prosseguir:

-Bem, sabe como eu chego ao portão sul?

-Claro, mas o senhor terá de seguir pelos subúrbios. Dessa forma vossa alteza irá contornar a construção. É só seguir pela esquerda.

Jacob olha para a rua da Esquerda e já se apronta para continuar seu caminho:

-Obrigado soldado, você não sabe o bem que acaba de fazer para Noxus.

-Não a de que senhor! -Diz o soldado enquanto bate continência-

Jacob iria se virar para prosseguir seu caminho, e de fato o segue, porém quando ambos ele e o soldado se dão as costas, algo dentro de Jacob o incomoda para tomar uma certa ação. Jacob se vira e diz:

-Soldado, mas uma coisa.

O Soldado já não estava mais aguentando suportar seu corpo em pé, mas com um sorriso extremamente forçado e uma disposição digna de dar inveja em qualquer servo, o soldado bate continência e diz:

-Sim senhor...

-Qual é o seu dever neste posto?

-Bom senhor, eu tenho de passar 168 horas vigiando a área Norte do centro.

-Sem dormir ou comer?!

-Não meu senhor, Noxus da desconto nos impostos para os estabelecimentos que nos fornecem alimentos.

-Entendo... -Jacob então tira um de seus anéis e entrega para o soldado, logo dizendo- Entregue isso a sua brigada. Tire o dia de folga e fale que eu lhe dei um aumento de salário de trinta porcento.

O soldado se surpreende e caso não fosse o código que ele havia jurado honrar, começaria a chorar ali mesmo. O soldado diz:

-Senhor, obrigado senhor!

-Vá dormir antes. Você está precisando... Pois bem, se cuide!

Assim Jacob sai após fazer sua boa ação, algo que era contrastante entre a infantaria de Noxus. O Garoto continua seu caminho, seguindo em frente aos subúrbios para contornar a praça e por fim, chegar ao portão Sul. No meio do caminho, Jacob observa o cenário que ia ficando cada vez mais sombrio: O cheiro de Urina com conhaque era um grande contraste com as finas casas de Noxus. Muito diferente dos subúrbios que ele havia visto na Terra, Jacob se surpreende ao ver aquela parte da cidade com casas tão nobres. De fato, se não fosse o fedor e alguns gritos abafados aqui, e ratos andando por ali, ele não diria que aquilo era a parte negra da cidade. Andando por lá, Jacob encontra diversas coisas, desde um bar com dois Brutamontes com braços mecânicos (provavelmente de origem Zaunita) comerciando uma escrava Ioniana, até uma jovem garota de onze ou doze anos, vendendo seu corpo ao lado da mãe que a encinava a arte da sua profissão. Becos tão escuros quanto a noite era algo quase impossível de se ver, não por não haver, mas pelo contrário, eles eram tantos escondidos de uma maneira tão discreta que era mais fácil você observar uma lixeira qualquer do que perceber a entrada para um. Olhares tortos e promoções imperdíveis de meretrizes e comerciantes começaram a rodear Jacob que apertava o passo em meio a tantas tentações, afinal, era o Cavaleiro da Foice Branca, Jacob, o Comandante do Exército de Noxus. Com o tempo, todas essas coisas foram se tornando parte do cenário do mesmo e irrelevantes, exceto por uma coisa. Jacob passa por um dos becos escondidos e escuta:

-Agora você vai pagar com seu corpo!

-Se afaste...

Não que aquilo era problema para o Cavaleiro, mas... A segunda voz, era tão sombria e tão infantil ao mesmo tempo que ele não podia ignorar. Usando a arte das Sombras de seu campeão, decide adentrar as mesmas para observar o que se passava ali:

-Ah eu vou... Só depois que você me pagar o que deve garoto!

-Eu já te disse, não te devo nada.

A cena era simples: Um garoto magro, aparentava uns dez ou onze anos, encostado na parede daquele beco extremamente escuro com uma pequena manta rasgada e suja, sendo iluminado apenas por uma fresta de luz. Em sua frente, um homem que aparentava ser nobre, de quarenta ou cinquenta anos, com as calças aos seus pés e membro para fora. Sua mão estava na cabeça da criança que não aparentava querer reagir. O velho estava pronto para dar o "empurrão". Jacob decide agir mas a fria voz da criança diz:

-Pela última vez senhor. Fique longe.

A Voz sombria do garoto era algo impressionantemente impactante. Até o próprio velho se assustou por um instante e disse:

-Você roubou pão de meu estabelecimento! Você roubou meus clientes... E bem, como você não tem dinheiro, vai me dar prazer e ficamos quites! Ótimo não? Se você for uma boa garotinha, menino, eu vou te levar pra ser uma de minhas escravas e você vai ganhar muito pão! O que me diz ãn?! Todos ficamos felizes no final! Agora cala essa PORRA dessa boca e me mama sua mocinha disfarça... Aa? Ahh! AHHHH!

Nem mesmo Jacob acreditava no que via. Com um pequeno punhal, o garoto cortou fora o membro do velho enquanto o mesmo gritava. O Garoto então diz enquanto o velho começa a apodrecer de fora pra dentro a partir do ponto onde ficava seu membro:

-Eu avisei. Que os Kindred lhe busquem e lhe proporcionem uma morte rápida e indolor. Foi um prazer te conhecer senhor cafetão, obrigado pela proposta.

O homem queria apertar o pescoço do menor, mas não consegue pois seu corpo apodrece antes. Então o garoto apenas recolhe a Adaga e procura no corpo do mesmo algum tipo de dinheiro, e acha um pequeno saco de ouro. Então ele se recolhe e fica novamente encostado observando as sombras enquanto uma fresta de luz o ilumina, tendo apenas como perceptível seus olhos cinzas e as partículas de poeira que contrastavam na luz. Jacob estava indeciso, pois por um lado ele poderia apenas seguir sua missão, já por outro, ele estava muito curioso sobre o garoto. Aquele lugar, aquele beco em específico cheirava a morte, e isso não é uma coisa que ele poderia ignorar. A Voz do garoto quebra novamente o silêncio:

-Senhor, me dê um pouco de esmola.

Jacob estava escondido nas sombras, imperceptível a qualquer um, não havia como o garoto estar se referindo a ele. O Cavaleiro da foice olha para a entrada e não vê ninguém. Procura nas sombras mais só havia ele e o garoto. A Voz volta a se pronunciar:

-Senhor, por favor, uma esmola para esta pobre criança.

Jacob olha aquilo. Ele estava tão indeciso que não sabia se respondia ou procurava alguém em meio aquelas sombras, o garoto também poderia estar falando com as pessoas que passavam em frente ao beco, mas mesmo assim, sua voz era muito baixa para ecoar da longa e escondida distância da entrada do mesmo. Jacob resolve esperar:

-Por favor senhor, apenas uma moeda que seje!

Jacob resolve sair das sombras e se revela. Ele diz:

-Como você me achou?

-Neraaj me contou.

-Neraaj? Quem é Neraaj? -Pergunta Jacob confuso-

-Minha amiga.

-Amiga? Eu não sinto a presença de ninguém aqui! Você é louco garoto?

O silêncio impera. Após alguns segundos, o garoto responde:

-Neraaj me disse que você é um amigo dela.

-Amigo? Eu conheço ela?

Mais silêncio. Após alguns segundos, o garoto volta a se pronunciar:

-Você tem a mesma energia da Neraaj.

-Mesma energia? Ok, vamos colocar pingos nos "is". Qual seu nome, quem era aquele homem que você acabou de matar e como você sabia que eu estava ali?

-Sente-se. Neraaj disse que você deve estar com fome. Espero que coma o que ela come também.

Jacob estava visivelmente confuso, mas ele apenas decide entrar no jogo do garoto. Ele então olha ao redor e vê pela fresta de luz que batia no rosto da criança, que ele havia inclinado sua cabeça em sinal para que o Cavaleiro se sentasse a sua esquerda. Assim o faz porém, ele sente que sentou em algo macio. O garoto diz, em um tom tão frio que chegava a fazer Jacob pensar se havia algum pingo de emoção naquela criança:

-Não, não. Ai meu deus, não sente na sua comida.

Jacob se vira e vê que aquilo era um cadaver em avançado estado de decomposição. Ele se assusta e logo usa de seus poderes para analisar o local: Treze corpos espalhados pelo local, Caixas velhas e quebradas e a Adaga que o garoto portava. Jacob então se senta ao lado de um caixote e diz:

-Poderia responder minhas perguntas?

-Não tenho nome. Aquele homem era um velho dono de um prostíbulo de crianças e mulheres que é bem famoso aqui nos subúrbios de Noxus. Eu roubei pão de alguns clientes a uns dias atrás e ele veio atrás de mim. Só que a Neraaj me protegeu.

Jacob olha para o corpo do cafetão em avançado estado de decomposição. Logo ele presume que nem todas aquelas vítimas foram mortas a dias. Jacob diz:

-Falta uma última pergunta.

-Aquela eu já respondi. -Após alguns segundos de silêncio, o garoto volta a dizer- Neraaj está perguntando se você não vai comer.

-Tô sem fome. Você disse que não tinha nome não é? Vou te chamar de None.

-None? O que acha Neraaj? -Mais alguns segundos de silêncio e o garoto responde- Hm... Realmente Neraaj, é bem mau pensado da parte dele. Uma falta de criatividade. -Jacob revira os olhos- Eu nunca tive um nome... Que sensação engraçada. Qual seu nome senhor amigo da Neraaj?

Jacob iria se pronunciar e questionar o garoto, mas ele decide continuar naquele jogo:

-Meu nome é Jacob. É um prazer. Não se preocupe, vou achar um nome melhor que None.

-Entendo. -Após alguns segundos a mais de silêncio o garoto diz- O que é um memorando? -Jacob fica confuso e antes que pudesse responder, None se pronúncia novamente- Ah... Ele deve ter feito que nem seu amigo e não deve ter assinado.

Jacob olha aquilo visivelmente perturbado e diz:

-Ah... E... Então None, o que um garoto como você faz aqui? Por que não me conta sua história?

-Tudo bem, eu conto. Mas com uma condição.

-Diga.

-Quero que você venha me visitar todos os dias e traga consigo comida para mim e para a Naraaj e alguns livros para mim.

-Olha None, não posso te visitar todos os dias. Mas prometo te visitar assim que eu puder. E quanto ao acordo, eu topo! Desde que me conte o início hoje.

-O que me diz Neraaj? -Um minuto de silêncio e o garoto responde- Tudo bem. Eu e a Neraaj ficaremos de olho em você. Caso um dia sequer, acontecer de nós sentirmos sua energia pelas redondezas e você não passar para dar um oi, está tudo acabado. Pois bem, temos um acordo.

-Temos um acordo.

-Bom, tudo começou quando eu era um bebê, não cheguei a conhecer minha mãe e nem meu pai. Fui criado em um orfanato de Noxus e me deram um numero que nem lembro mais. Só que um dia, o orfanato pegou fogo e todos meus amigos morreram, menos eu e a Neraaj.

-Você já conhecia a Neraaj?

-Sim. Ela estava presa no porão do orfanato, por causa da família da diretora que era má.

-Ae você libertou ela?

-Sim. Eu libertei ela e a manti no meu quarto e viramos melhores amigos. Não é Neraaj? -Alguns segundos de silêncio se fazem.-

-Entendo. Mas quando todos morreram menos você e a "Neraaj", para onde vocês foram?

-Para os subúrbios.

-E depois?

-Traga um livro, e comida para min e minha amiga amanhã e nós conversamos mais, que tal?

Jacob da uma respirada procurando algum tipo de paciência. Então ele apenas concorda:

-Tudo bem None. Eu volto amanhã.

-Os portões Sul vão fechar logo, você tem de dar o apetrecho do Mestre Zhonya o mais rápido possível. Recomendo usar as nossas amigas para chegar lá a tempo.

-Nossas amigas? E quem te contou isso?

-As sombras... E Neraaj pode te sentir. Boa sorte Jacob.

Jacob se levanta e diz empolgado:

-Valeu garoto. Volto amanhã.

-Corte por detrás de mim, você vai ver outro beco. Use as sombras a esquerda e depois siga reto para a direita quando você perceber umas frestas de luz. Foi isso que a Neraaj mandou te dizer.

-E adeus também Neraaj! -Então Jacob sussurra- Seja lá quem você for...

-Ela ouviu isso!

-Isso o que?

Diz Jacob enquanto utiliza o Passos das Sombras para atravessar a parede e sair do local pelo caminho indicado por None. Ao ele sair, o garoto apenas volta a olhar para o nada enquanto ele diz:

-Então teria que ser Jaacob o nome? -Mais alguns segundos de silêncio- Ah é mesmo, teve o memorando.

Após sair do beco de None, Jacob olha a rua esculpida em pedra polida, indicando uma rua de acesso aos portões, ele segue por lá correndo e chega até o seu objetivo. Lá, um guarda o recebe e diz:

-Glórias a... Noxus. -Diz o guarda enquanto tampava o nariz-

-O que foi soldado!?

-Senhor Jacob, suas roupas... Estão... Com mau odor...

O Cavaleiro se lembra que havia se sentado em um cadaver. Então ele apenas entra na carroagem e diz:

-Não tenho tempo a perder. Rumo a Demacia.

Jacob se olha em um espelho acoplado no interior da carruagem e vê que sua roupa estava manchada com sangue necrozado e pedaços de pele podre. Ele apenas retira aquilo e cheira, então ele come um dos pedaços de pele e diz enquanto seu olho direito volta a forma Darkin:

-Até que é gostoso... Órfão, incêndio em orfanato e apenas dois sobreviventes? Tem algo de muito, muito errado aqui. Por que ele me pediu comida sendo que ele pegou um saquinho de ouro do velho? Por que ninguém já não deu por fé dos assassinatos? None, enquanto eu tiver tempo livre, vou descobrir seu real passado. Custe, o que, custar.

Assim a carruagem começa a se mover rumo a Demacia.


Notas Finais


Beeeeeem, para quem manja das interações dos personagens ja sabe muito bem oq é a Neraaj eheheh... Obrigado por ler '3'


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