— O caos finalmente veio abrigar este mundo, suas vidas jamais serão as mesmas! — Mordred diz com um sorriso cínico e com o ar superior de sempre. — Vamos Samael, não temos mais nada para fazer por aqui.
— Ok. — Samael responde sucinto.
— Onde pensa que vai? — Sora Berra e busca atacar Mordred frontalmente de novo, o One For ALL, já estava em 90% e ele tentou um soco mirando no rosto do mandamento, toda a energia da habilidade dele estava concentrada em seu punho direito. — Smash!
Em uma veloz reação, Samael, conjura um feitiço para se proteger juntamente de Mordred.
— Cubo perfeito! — Um gigante cubo rosa deixa os dois protegidos de Sora que acerta a barreira mágica em cheio, seu soco acabou lhe causando um efeito de repulsão e o arremessou para longe, o mesmo caiu em pé e se manteve equilibrado, porém um pouco desgastado. — Fufufu, você pode até tentar, mas não vai conseguir!
— Se vocês querem uma luta, uma luta vocês terão. — Mordred diz e Samael desfaz o cubo perfeito, agora teríamos uma luta que poderia decidir o destino de toda a Britânia, dois dos Dez Mandamentos contra os mais fortes pecados Capitais. — Que comece o show.
Mordred parte para o ataque físico, contra os pecados, ele busca um chute diagonal para acertar mais de um deles, seu chute para no rosto de Silver, que acaba derrubado no chão, Mordred recua um pouco e tenta usar uma de suas habilidades.
— Chamada do Dragão! — O mandamento forma uma grande esfera de fogo em sua mão e a dispara teleguiada mente em direção a Sora, não havia escapatória, em uma alta velocidade o coelho se preparava para o impacto. — Vamos ver se consegue se defender disso.
A esfera viria de encontro ao corpo do pecado, ele fecha os olhos esperando pelo ataque, até que ele ouve uma espada sendo sacada e escuta um corte rápido, ele não sentiu nada, abriu os olhos como uma forma de reflexo e viu Meliodas em sua frente.
— Reação Total! — o pequeno loiro faz um corte rápido na diagonal com o tesouro Lostvayne.
O ataque sai rasgando pelo ar em direção e o acerta em cheio, o arremessando contra o chão com tudo.
— Argh! — Ele urra um pouco com a dor do ataque gerado por ele, mas que o atingiu com o dobro de força. — Já tinha esquecido dessa sua habilidade.
Mordred se levanta com certa dificuldade e com a roupa toda rasgada, e com diversas queimaduras por todo o corpo.
— Mas eu também tenho minhas técnicas. — Ele disse e uma luz verde quase imperceptível começava a sair de suas mãos e seus ferimentos se curam com certa velocidade, até que ele não tinha mais nenhuma ferida aparente. — Ótimo, totalmente curado, prontos para outra?
Mordred ativa sua Black Matter, multiplicando e muito seu poder, as chamas demoníacas e sua escuridão o consumiam e ele ganha um grande bônus em força física.
— Cuidado! — Meliodas alerta a todos e abre os braços em sinal de proteção. — Ele perde total noção do que está fazendo.
— não, eu tô bem saudável — Mordred rebate tranquilo surpreendendo Meliodas, que fica incrédulo pelo controle total da escuridão do mandamento da Verdade. — Inveja, não é? Mas esse é o pecado da Diane, que agora já deve estar morta, o seu devia ser o da…
— Seu desgraçado! — Meliodas parte em grande velocidade para o ataque físico contra Mordred.
— Ira! — O moreno rebate e acerta um soco cruzado no rosto do rival, soco este que fratura a mandíbula dele o jogando contra o chão, apesar da boca machucada, Meliodas se levanta bem rápido. — Quem será o próximo?
Ninguém se voluntaria. Todos eles formam uma linha reta por precaução e esperam o ataque dos inimigos primeiro.
— Chamada do Dragão! — Mordred repete a habilidade que ele havia falhado em usar da última, mas ele insistiria no erro mais uma vez.
— Pra essa eu já tô treinado! — Meliodas saca a Lostvayne rapidamente, mas quando ia buscar um corte diagonal, ele ouve uma frase de duas palavras, que foram o começo da queda dos pecados.
— Sala Deturpada! — Disse Samael tranquilamente, desviando a trajetória do ataque, dobrando sobre a espada do pequeno loiro e acertando Lilith em Cheio a deixando desmaiada na hora.
— Dessa vez não, meu querido. — Rebate Mordred rapidamente. — Como eu disse antes, eu coordeno meus ataques, vocês estão muito afoitos.
— Gate Of Babylon. — A voz de Yashiro ecoou como um tiro rápido, anunciado um contra-ataque, um portal se abriu e de lá saindo diversas espadas de tamanhos e afiações diferentes, no fim, cerca de 1000 espadas saíram daqueles portais. — Mil cortes divinos!
Em alta velocidade as espadas foram em direção aos mandamentos em uma velocidade impressionante, mas novamente, Samael foi mais rápido e escapou do ataque de uma maneira simples.
Um estalo de dedo foi ouvido, e tanto Samael como Mordred sumiram da vista de Yashiro, quando o ataque termina, o loiro fica um pouco cansado, mas nem tem tempo para pensar, o mandamento da Verdade, aparece atrás dele em uma velocidade gigantesca, acertando um golpe em cheio na sua coluna vertebral, que o faz cair no chão urrando de dor e sem condições de levantar.
Myro e Silver eram os únicos restantes e aparentemente eram eles os mais racionais que não colocariam os pés pelas mãos e agiriam pela emoção, na maior parte das vezes eram eles que seguiriam apenas a razão. Sora se levantava aos poucos e se juntava ao grupo, eram três contra dois.
Mas a pose de Mordred era de um verdadeiro Deus agora, ele tentava se mostrar tão superior, que olhava para os três apenas com um olhar de pena.
Mantendo o mesmo olhar no rosto, ele saca a Akuma Blade e aponta para os pecados como se estivesse os subjugando, depois de um curto período de tempo, a espada produz uma rajada de energia negra que atinge o grupo, mas não causa ferimentos sérios, apenas os deixa em uma situação da qual eles teriam dificuldade em escapar, afinal estar cercados e presos por chamada do purgatório, não era exatamente uma vantagem.
— Eu chamo este ataque de Encantar a chama do inferno. — Ele diz de uma maneira bem cínica ainda flutuando, se mantendo sempre por cima para demonstrar superioridade. — Bom, nunca é um adeus, então, até logo, Pe-Ca-Dos.
Ele separa as sílabas como nas saudações que ele havia feito algumas horas antes. Um estalo é ouvido novamente e então, Mordred e Samael desparecem.
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— Tsc, isso será mais difícil do que eu imaginei. — o líder dos seis cavaleiros negros diz um pouco receoso enquanto se levanta após o ataque de Escanor.
Bellion vai para o ataque físico contra Escanor, mas falha miseravelmente ao tentar acertar os golpes e recebe uma machadada certeira nas costas, fazendo um gigantesco rasgo que jorrava sangue, o líder dos seis cavaleiros urrava de dor, de tão insuportável que ela era.
Atra faz um feitiço, cercando Escanor de pequenos portais com símbolo do clã dos demônios.
O monstro branco dos seis cavaleiros negros, esperava que acontecesse com ele a mesma coisa que aconteceu com Haruki e Akemi. Mas Escanor simplesmente passou pelos portais e não sentiu absolutamente nada.
Enquanto isso, King confrontava Melascylla, a assassina de Diane, ele buscava atacá-la com a sua Lança, mas o mandamento da Fé, sempre desviava ou se utilizava da sua escuridão para fazer sua autodefesa.
Mas em um momento de desatenção do pecado da Preguiça, Melascylla age rápido e tudo que King pode ouvir foi sua voz aveludada e bem calma.
— Casulo Das Trevas! — Merascylla envolve seu inimigo em um casulo escuro feito pela sua própria sombra onde ela irá poder atacar o inimigo com facilidade ou então roubar sua alma, estava tudo escuro, tudo que podia ser visualizado por King era ela e vice-versa. — E então, Rei das Fadas, como se sente?
— Do que está falando? — Ele tenta manter a calma enquanto busca entender o que era aquela habilidade. — Não é como se estivesse acontecendo algo extraordinário.
Em um movimento rápido, a mulher de cabelos brancos meio rosados, aparece atrás dele e fala:
— Então essas são suas últimas palavras? — A boca de King secou e ele suava frio, engoliu em seco aquelas palavras rompedoras que ela lhe proferia. — Me responda!
A ordem expressa pela Melascylla, fez King ficar ainda mais nervoso e num ato de puro instinto ele disse:
— Vá se foder, eu sei que não irá fazer nada! — Seu nervosismo se transformou em raiva como em um passe de mágica e ele viu sua vida passar pelos seus olhos, tudo que vivera, já não se sentia vivo, mesmo antes de morrer.
O demônio então, repousa sua mão direita sobre as costas da fada e lentamente começa a remover sua alma, separando a essência do corpo, depois de um tempo, King havia virado comida para verme, mas a comida de Melascylla foi a alma da fada que não pode reagir.
Ela desativa seu ataque e o corpo dele cai sobre o Diane, Ban toma seu olhar para a cena e tudo que ele pode fazer foi gritar bem alto:
— King! — Ele passou como uma bala em velocidade impressionante, chegando ao corpo do amigo tentando acordá-lo, mas seus esforços não obtinham respostas. — Acorda, meu amigo, Acorda!
Ban Berrou, mas tudo que ouviu de resposta foi uma risada sádica de Melascylla, que observava a cena com um sorriso no rosto. Ela apenas disse:
— É inútil, mortos não podem responder suas perguntas.
— O que você fez com ele sua desgraçada! — Ele berrou novamente, partindo em direção dela em alta velocidade.
Ele ia acertar o soco em Cheio, mas quando estava finalizando o movimento, acertou uma superfície lisa que lhe causou um efeito Repulsivo e o arremessou para longe.
Merlin e Galla pararam sua luta para observar o que havia acabado de acontecer, Atra e Bellion olham com atenção, enquanto Escanor finge não se importar. Um cubo perfeito havia se formado em volta dela, mas ela não conjugou nenhum feitiço.
Da poeira, duas silhuetas surgiam, eram as de Mordred e Samael que apareceram para acabar com a festa, os famosos estraga prazeres.
O Mandamento da Verdade observa a área ao seu redor, passa a bater palmas lentas e diz:
— Bom Trabalho Pessoal, agora chegou a hora de ir embora. — Ele esbanjava um curto sorriso no rosto e o olhar cínico seguia o mesmo de sempre. — Venham, Vamos.
— Dois Homens da sua equipe morreram e você não se preocupa nem um pouco? — Ban questiona se levantando e limpando sua roupa. — Como pode ser tão frio?
— Eles eram descartáveis. — Ele dá de ombros com uma voz indiferente se referindo a Pump e a Dahaka. — Mas no seu caso é diferente, King e Diane eram importantes, vocês fariam suas vidas para defendê-los.
— Fufufu, a fada morreu também? — Samael diz em risos aparentemente forçados e muito característicos. — Mas que pena.
— É por isso que vocês nunca vencem. — Ban retruca, deixando uma lágrima escapar do seu olho. — Vocês não amam uns aos outros.
— Nós não amamos mesmo. — a feição de Mordred se tornou séria por uma rápida fração de tempo. — O Amor interfere nas missões, King foi inconsequente porque amava a Diane, e você está sendo agora porque amava os dois.
— Besteira! — O ex pecado da ganância parte com tudo para cima de Mordred, mas todos eles somem rapidamente, fazendo com que Ban atingisse o Vento.
— Mas que caralhos! — Disse Escanor Confuso, mesmo esse não sendo bem o estilo dele.
— Esse cara que estava com Mordred. — Merlin se pronuncia, deixando uma dúvida no ar.
— O que tem ele? — Questiona Ban.
— Ele não é um mago normal, ele tem um raciocínio muito veloz. — Ela pensa. — Ele conseguiu executar a magia para teleportar todos antes de você executar seu ataque e isso não é normal, afinal vocês estavam bem próximos e você é bem rápido.
— Acho que devemos ficar atentos. — Diz Escanor.
— Nós temos obrigações bem piores agora. — Merlin rebate com uma voz pesada e olhos lacrimejando enquanto olhava para os Corpos de Diane e King.
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Mordred, Samael, Galla, Bellion, Atra e Melascylla são teleportados para a base dos Dez Mandamentos e Mordred grita com um teor de cansaço:
— Chegamos!
— Como foi? — Alice questiona e ao ver quem estava presente, logo soltou um pequeno riso. — Bem como previsto não é?
— Sim, mas aconteceram alguns imprevistos bons. — Mordy Responde se apoiando em uma pedra qualquer.
— E qual seria? — A Capitã dos Dez Mandamentos questionou séria olhando nos olhos dele.
— King, Diane e Gowther estão mortos. — Ele dá um sorriso enquanto deita naquela pedra.
— Ótimo!
— E então… — Mordred diz se levantando chamando a atenção dela — Qual é o próximo passo?
Alice tem uma pequena sensação de Déjà Vu, mas resolveu ignorar e apenas respondeu com certa tranquilidade:
— Nós iremos decidir logo.
Continua.
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