P.O.V. Scott - Quarto Crescente
Estava conversando com Lydia, nós dois começamos a fazer trabalhos em dupla desde que o Stiles morreu. Estava na casa dela com Peter tentando entender matemática. Lydia dá, um berro e diz "Não". Lydia vira para mim e fala:
---- Kyra está morta pela coisa, na floresta.
Saio correndo até a floresta e começo a procurar pelo corpo dela. Sinto o cheiro e corro até ela. Olho para seu corpo e ele está petrificado e imobilizado. Não toco em nada, não posso me colocar como culpado da situação. Ligo para a minha mãe, Melissa e falo:
---- Mãe... A Kira foi assassinada...
Ela fica em silêncio... Eu estava tentando ser maduro, mas tudo era muito difícil. Pela segunda vez minha parceira é morta. Como pode isso?
Uivo alto, a dor está dilacerando o meu corpo e corro. Tento ir o mais longe que consigo para poder pensar. Fico algumas horas lá olhando pro nada. Olho para meu celular e vejo mensagens de Lydia e Melissa me procurando. Só que eu não queria ser encontrado nesse momento. Eu queria ficar aqui como um lobisomem num lugar onde ninguém mexeria comigo.
Olho para meu celular pensando quem seria a melhor pessoa para avisar sobre a morte da Kira e poderia fazer algo. Decido ligar para o Derek e falo:
----- Stiles, Kyra morreu, a coisa pegou ela.
Desligo o telefone e volto para casa. Não podia tocar no corpo e muito menos ligar para a polícia. Não podia ficar como um suspeito, o sobrenatural tinha que se manter escondido. Uivo mais uma vez e volto a correr até sentir meu corpo cansado e deito para descansar. Provavelmente efeito além da dor da lua vermelha que ira aparecer essa noite.
P.O.V. Derek - Quarto Crescente
Fico parado olhando para o nada. Mais uma pessoa morta da minha matilha, mais uma vez alguém da minha matilha é morta. E, dessa vez, eu não acredito que ela ira voltar. Até porque Lydia e Scott sabem que ela foi morta pela coisa.
Stiles chega perto de mim e me abraça. Eu não retorno o abraço não estava capacitada para isso. Eu estava desolado, Kira apesar de conhecer a pouco tempo ela foi importante para nossa alcateia ou nossa família digamos assim. Até porque a matilha é a minha família.
Olho para Stiles e falo:
----- Eu, preciso descansar a lua vermelha está acabando comigo e com essa morte eu me sinto...
Vejo Stiles me colocando na poltrona arrumando a cama e logo depois me pondo para dormir respeitando meu espaço.
Após isso o Stile me diz:
---- Descansa nós do clã vamos resolver isso.
Olho para ele, porém ainda estou um pouco sensível. Acredito que por conta da lua. Essa semana a lua cheia será lua vermelha. Querendo ou não isso me influencia. Principalmente por eu ser um lobo nascido e não transformado.
Vejo Stiles saindo do quarto, porém não sei o que ele irá fazer. Só sei que ele irá me ajudar como um bom amigo faria.
Terceira pessoa
Allison seguiu o Scott e assistia tudo. Aproveitou os divinos e fizeram a equipe de policial fazer ronda onde a Kira estava e falou com a Marin:
----- Acho que vamos ter que avisar a morte. Kira morrer é um ataque direto ao clã, temos que nos defender.
Marin sorri e disse:
---- A morte já sabe ela só não quer se meter. Mandou tentarmos resolver o problema.
Allison olha ansiosa e fala:
---- E como temos que agir?
Marin disse:
----- Esperemos, Stiles ainda não está pronto e será muito perigoso sem o colar.
Allison olha com raiva, ela não está gostando da emoção que o Scott está sentindo. A tristeza dele quebra o coração dela como se uma parte dela também fosse embora no instante que o vê se sentindo imponente. Seus divinos também agitam em seu corpo. Eles querem tocar Scott o abraçar e o proteger para que ninguém chegue perto dele. Mas Allison não pode estragar a vida de Scott.
Allison passa a noite acompanhando o Scott, impedindo que qualquer perigo ocorra e quando ele dorme. Allison solicita a Marin para ela levar Scott de volta ao quarto dele, para que ele possa dormir a noite. Antes de ir embora do quarto entrega uma rosa, escrito: "meus pesâmes".
Scott ao acordar estranha, sente um cheiro familiar. O mesmo cheiro que sentiu quando o Stiles morreu e achou estar sendo observado.
Era um cheiro familiar, mas diferente para Scott. Como se algo tivesse mudado nessa pessoa. Ele olha para rosa e fica pensando no que pode fazer. Porém, estava tão cansado devido à lua e as coisas que estavam ocorrendo recentemente que ele decide deixar isso para depois.
O enterro foi no dia seguinte. O corpo estava fechado. Provavelmente eles não conseguiram tirar a cara de apavorado que a Kira apresentava. No fundo, próximo ao velório, a coisa estava lá assistindo. Vendo como eles estavam agindo no enterro e sentindo alegria de ver tantas energias tristes e ruins num lugar só.
Até porque mesmo não sendo mais um ceifador por renegar a morte. A sua alimentação continua sendo de energias negativas e alma. Ele gostava disso, deixava as pessoas mais cansadas também.
A coisa sente uma pessoa chegando perto dela, olha para o lado e vê uma criança com Maria Chiquinha sentar ao seu lado:
----- Você sabe que sua antiga parceira não se matou para você fazer o mal para as pessoas não sabem? Ela não ia querer isso.
A coisa aperta sua mão em punho e fala:
---- Minha princesa não pode ter opinião sobre isso até porque ela está morta e sempre sendo castigada. Tudo culpa da morte.
A criança sorri e fala:
---- Você vai se arrepender por tentar mexer com esse clã. Divirta-se assistindo o enterro por enquanto.
E a criança some. No mesmo instante Marin se teletransporta para o seu apartamento. Ela se ajeita como se nada tivesse acontecendo e vai descansar. Ela tinha trancado Allison para ela tentar não proteger o Scott. E para conversar com a coisa estava gastando muita energia.
Mas, o que ela falou era verdade. Até porque ela tinha dois Carmas no clã e não ia deixar a coisa tocar neles.
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