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História Não me Deixe - Bônus - Part II - História escrita por Bescky - Spirit Fanfics e Histórias
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História Não me Deixe - Bônus - Part II


Escrita por: Bescky

Notas do Autor


Sakuras, eu nem mesmo sei como agradecer vocês pelo apoio e carinho. Vocês são incríveis. Obrigada por toda paciência, comentários me incentivando a continuar, e claro, obrigada pelos últimos feedback's. É desse jeito desajeitado que venho agradecer pelos favoritos, comentários e listas de leituras

Amo vocês :3

E curto. Mas e de coração

Boa leitura ❤️

Capítulo 12 - Bônus - Part II


O silêncio havia tomado conta do cômodo. absolutamente nada o quebrava, Até mesmo o vento passava pelas persiana de forma sorrateira sem seu habitual assobio suave. Kagome insistia em ficar de olhos fechados, Não queria ver-lo sair por aquela porta. não queria o ver deixar-la só naquele quarto. não queria ficar sozinha e ter que enfrentar seus sentimentos confusos por mais um Taisho

Por isso, permaneceu assim: com as pálpebras fechadas e a respiração tensa, aguardando ansiosa o barulho das grandes portas de madeiras sendo fechadas pelo grande cão branco.

Mas o ruído nunca chegou a incomodar seus tímpanos, e por pura ironia, isso a deixava mais tensa.

Estaria ele ainda ali? O quão leve poderia ser os passos do Lord? Reprimia de qualquer forma o instinto de abrir os olhos e procurar por ele, não queria ver o vazio

Encostou sua cabeça na persiana a qual estava sentada aos pés, podia sentir o vento vindo da varanda mover o tecido leve do quimono, o vento também acariciava sua pele, e em seu íntimo desejava que fosse o toque de certo Youkai, mas isso, ela julgava impossível. Mas, sonhar não é proibido, é?

Em sua mente, que como sempre decidia não facilitar para sua própria saúde, rebobinava a frase dita por ela mesma: a final, sua presença era importante para Lord? Ou InuYasha estava mesmo certo de tudo oque lhe havia dito? Nem mesmo deveria dar importância, Sesshoumaru nunca tinha lhe dado uma só demonstração concreta de que sentia algo a mais do que respeito por sua existência. Mas, se era assim, por que seu coração insistia em palpitar escandalosamente com uma simples aproximação vinda dele? Talvez, fosse sua parte masoquista gritando para que, mais uma vez se aventure em algo razo e impossível que só servirá para lhe dar dor, ou, uma paixão platônica

Em meio a tantos pensamentos, dúvidas percebeu a movimentação ao seu redor mas isso não lhe interessou, a final, sua mente traçava uma forma de encontrar uma demonstração de amor vinda do Lord! O'que seria para si, inventar uma movimentação ao seu redor? Se estivesse em sua casa, na sua era, com sua família em vez de continuar em uma era que não lhe pertencia: estaria passando por um psiquiatria? Divagações e divagações, era a única forma que tinha de não ouvir seus coração insistente

Deixou um suspiro longo passar por seus lábios. Tinha que parar com a horrível mania de segurar o ar em seus pulmões, ou, em algum momento, acabaria sufocada. E a culpa seria totalmente sua, por uma mania besta

O piso de orvalho negro rangeu, e por puro impulso abriu seus olhos. Não esperava encontrar nada mais que o quarto vazio, e perceber que, mais uma vez, sua mente lhe pregava uma peça fazendo pensar que ele ainda estava ali. Porém, para sua surpresa: ele estava ali

Seu rosto sem quaisquer defeito ou mancha na pele, a observava. Mas havia algo diferente, além de sua postura a qual era de alguém agachado sobre seus joelhos — seu rosto — seu belo rosto sempre abstrato de qualquer sentimento, o qual nem mesmo nas piores batalhas deixava transparecer sua irá ou agonia, se e que em algum momento ele sentia agonia, agora demonstrava de forma leve sua curiosidade, seu repentino interesse nela

Talvez a achasse louca nesse exato momento, ou, simplesmente estivesse esperando que ela o percebesse, coisa que não tinha feito! Mas como poderia ter feito? Se não fosse o piso ter gritado ao suportar o peso de um Youkai de quase dois metros por sobre ele mais peso que o comum, seguramente nem mesmo teria notado

Seus olhos, que agora pareciam ter um azul voltado para o azul escuro do mar, miravam as orbes feitas de ouro líquido com surpresa como se apenas agora percebesse que ele estava ali presente, esperando por algo que ela não imaginava oque fosse. Talvez esperasse que ela lhe dissesse algo mais? O'que poderia dizer? Não estava ele esperando que ela exigisse explicações por puro, ciúmes? Ok, estava sim sentindo ciúmes. Um fodido ciúmes, mas isso não lhe dava o mínimo direito de cobrar algo dele

Por Kami, aquele homem a sua frente era descendente direito da lua — pelo menos, era isso que se dizia na rádio corredor do castelo. E quem seria ela para duvidar?

Sentiu seu corpo tenso ao ver o grande Lord levantar a mão em sua direção. Sabia que ele nunca levantaria a mão para danar sua face com uma bofetada, ou algo do tipo, mas também, havia perdido as contas de quantas vezes seu querido pescoço havia sentido certos apertos nada carinhosos. E em todas as vezes, ela havia falado demais. Ela sempre falava demais

Mas dessa vez, não estava tensa por isso. Podia ver em seus olhos raros a tranquilidade comum de seus bons dias, se por um acaso o seu falar demais houvesse danado a paciência do Youkai, ela saberia

Seus lábios formaram um belo "O" quando sentiu a Costa da mão direita acariciar sua pele, sua bochecha havia sido tingida de vermelho durante o breve carinho, pois, assim como havia chego em sua face também a tinha deixado e tomado ruma para seus cabelos presos. O coque baixo, ao qual agora ela julgava desleixado, tinha sido desfeito e sobre a mão do Lord agora havia o belo kanzashi que a tinha presenteado. Seus dedos longos o seguravam como se fosse uma relíquia e isso de certa forma atingiu sua curiosidade.

— Ses-Sesshoumaru? — voltou fechar seus olhos quando percebeu que havia gaguejando, nem mesmo sua voz estava cooperando ultimamente, quem dirá seu alto controle sobre sua mente que de certa forma, criava milhares de alternativas que poderiam dar um significado romântico para aquela cena. Enquanto tentava de forma afobada deter seus pensamentos, mal pode perceber que talvez sua mente apenas quisesse a fazer enchergar o'que estava literalmente 'em frente ao seu nariz.

Uma de suas "horríveis" manias, como ela mesma dizia, era submeter a disputas mentais consigo mesma e de forma rápida, acabava esquecendo do que estava a sua volta e até mesmo das situações as quais estava. Sesshoumaru, por um lado, já sabia de muitas das manias que a Miko possuía! E pra ele, suas estranhezas lhe deixavam mais chamativa aos seus olhos mesmo que em muitas das vezes sua atenção fosse roubada de si para algo que ela seguramente discutia mentalmente. Porém, nessa noite, queria sua total atenção e pouco se importava se isso demonstraria o quão egoísta ele poderia ser, ou melhor, o quanto egoísta ele é quando o assunto é ela.

Na opinião do Lord, ultimamente, andava compreensivo em demasiado ao ponto dela o afrontar na frente de todos os convidados — más, para esse fato, ele pouco se lixava — a verdade era que o seu incomodo era devido ao fato dela não estar ao seu lado, e por consequência, também tinha posto seus planos água a baixo. Isso o irritava profundamente

Por alguma bobagem, ele queria ser calmo com ela. Ir mordendo as beiradas para que quando abocanha-se o que tanto desejava não houvesse medo ou insegurança vindo dela. Por isso, decidiu lhe prestar a corte e então, cortejar-la de forma digna e respeitosa. Mas ao parecer, essas semanas não haviam servido de nada, e talvez a Miko tenha entendido de forma equivocada.

Devido a isso, não iria mais esperar. Se ele a queria? Iria ter-la. mas dessa vez de forma mais direta! Mesmo assim, ainda se sentia hesitante em sua abordagem: não queria assustar-la muito menos bagunçar sua mente naturalmente embaralhada

Mas, ali, vendo como tentava de forma desengonçada interpretar suas ações, sentia um impulso por de uma vez por todas ser claro com ela, com ele. Podia sentir por seu cheiro a confusão formada dentro dela, e também, sabia que aquela Miko quando confusa era como uma tempestade em sua total fúria — algo que ele apreendeu a amar nela — exatamente por isso, não segurou seu impulso de puxar-la para seus braços

Foi o que fez.

Sentiu seu corpo ser puxado para um aperto um tanto gelado devido a diferença de temperatura de ambos corpos, os Youkais, costumavam ter uma temperatura graus mais baixa que a de um humano. E isso podia se notar no contato repentino

Os braços fortes e robustos do Lord abraçaram suas costas em um aperto carinhoso é um tanto possessivo, era oque sua mente afirmava para ela. Naquele momento em que sentiu ser puxada, sua mente, seu coração pararam de discutir entre si e pode despertar do repentino aperto que na sua opinião só há ajudava a criar mais expectativas sobre um amor não existente, ao parecer. Mas, quem era ela para quebrar o contato? E por que mentiria pra si mesma? Ela, mais que ninguém, estava feliz por tal atitude vinda dele

Afundou seu nariz na clavícula marcada do Youkai. Aspirou o ar, suas narinas foram preenchidas pelo aroma amadeirado fresco misturado a o delicado cheiro de silvestres, era a primeira vez que sentia aquele cheiro mas podia jurar que já havia se tornado seu predileto

Em movimentos ainda inseguros e calmos, o Lord acariciou as costas cobertas pelo kimono. Queria é seria claro com ela, sua paciência já havia se acabado para continuar cortejando-a sabendo que para ela, talvez, não fosse mais que uma demonstração de respeito ou amizade — Sentimentos esse que ele possuía por ela, mas, queria muito além de uma mera amizade — seus afagos e carícias subiram por sua espinha até chegar a região de sua nuca e seus dedos longos mergulharam nos fios escuros, os ajudando a se desenrolar definitivamente. Ainda com os dedos mergulhados neles, segui o comprimento do cabelo, os penteando com certa admiração por sua beleza

— Sessh... — não sabia dizer quanto tempo estavam ali, presos nos braços um do outro, mas infelizmente sua curiosidade a vencia e por isso aos poucos foi se soltando dos braços protetores para encarar as orbes de ouro — Não deveria estar no salão? Com seus convidados? — observava o rosto do Lord em expectativa, ainda lutava contra suas expectativas românticas

Sesshoumaru por outro lado segurava o sorriso que insistia em lutar contra seu lábios rígidos, achava graça nela, a final como um ser tão astuto para tantas é inúmeras coisas poderia ser tão inocente em suas investidas? — Não faria sentido continuar no salão — voltou a brincar com os fios escuros enquanto observava a face da Miko que ainda estava confusa — Vamos Kagome, por que crê que estou aqui? — Observou os lábio inferior tingido ser mordido em demonstração dê um belo nervosismo vindo dela. Isso o agradava, e muito. Saber que sua presença a abalava infla seu ego de uma forma Totalmente bem vinda por ele. Porém, nesse momento desejava que ela fosse direta e verdadeira com ele

— Eu.... — suspirou— não faço mínima ideia. Por que está aqui? Quer dizer, não e que não me agrade sua presença, e só que... Ah, você entendeu — fechou os olhos com certa forma, fazendo suas pálpebras enrugar. Por que sempre que se apaixonava se portava feito uma adolescente? Não bastava ser uma, tinha que ter atitudes típicas da idade?

Voltou a abrir seu olhos em surpresas. Havia ouvido um som rouco de uma risada masculina a qual poucas vezes havia testemunhado. Deus, como ele conseguia ser tão... Ele?

— Talvez, eu esteja aqui, por que o motivo desse jantar não esteja ao meu lado durante o jantar — sorriu ao ver que as orbes azuis marinhas estavam novamente nubladas pelo desentendimento do que havia dito. Esse talvez fosse seu maior charme, há inocência ou lerdeza. Mas dessa vez facilitaria — A razão do jantar, e você. A razão, somos nós — voltou a abraçar a cintura pequena, trazendo seu corpo próximo ao dele. Pouco a pouco seus rostos foram se aproximando ficando apenas a um palmo de distância

Com destreza ultilizou sua mão desocupada a qual antes brincava com os cabelos da Jovem para pegar o adorno que havia presenteado naquela noite. Segurou o kanzashi a frente de seus rostos e voltou a sorrir enquanto observava a bela peça antiga — Esse foi o último presente dado de meu Chichiue para minha Hahaue, durante a noite de seu noivado após três meses de cortejo real — um breve suspiro passou pelos lábios da Jovem —Durante esses meses em que esteve aqui, te presenteie, saímos a passeios acompanhados pelos cachorros, jantamos em minha varanda e em todos esses momentos estava te cortejando. Porém, ignorei o fato de você estar totalmente alheia de minhas intenções, ou talvez, não conhecer os costumes — cessou se falar para observar-la por alguns instantes — Nessa noite estamos comemorando nosso compromisso afirmado, se por um acaso não tivesse aceitado o último presente, seria apenas um jantar de Lord's atrás de tratados é nada mais que isso. Mas, você aceitou. E agora, agora você é totalmente minha! E não pretendo abrir mão disso, você sabendo ou não o'que significava aceitar aquele presente

A mente confusa e embaralhada da Miko parecia, estava entrando em combustão. Tantos pensamentos, tantos sentimentos que não precisava mais reprimir. Sua mente no mesmo instante que tinha sua hipótese de amor confirmada, já havia traçado planos futuros e presentes aos quais tiravam a pequena Miko da orbe terrestre em um simples piscar de olhos, até por que, agora ela poderia planejar sua vida totalmente ao lado dele

Suas palpitações estava aceleradas, pipocavam em seu peito de forma ardida e feliz. suas mãos pequenas estavam feias e molhadas pelo suor do nervosismo que tentava acompanhar a fala do Youkai amado sem se perder em seu planos românticos. Agora, não tinha mais como evitar suas emoções adolescente

Ele a amava? Ou só estaria apaixonado?

Quando começou a sentir tudo isso em relação a ela? Então, sua vinda para o castelo não teve nada a ver com Rin? Santo Kami, ela estava noiva já?

Abriu e fechou a boca diversas vezes, mas nenhum som saia por ela. Sua garganta estava seca, seus olhos úmidos. Oque deveria dizer? — Você?.... Eu?... Sesshoumaru, você m-me -a-ama? — as bochechas coradas e os olhos ainda confusos pareciam dar um ar ainda mais delicado e apreciado pelo Youkai. Sorriu. E enfim quebrou a distância entre seus lábios

A princípio era apenas roçar de lábios calmos, mas logo, o Youkai começou a degustar o sabor dos lábios femininos que tanto atraiam sua atenção. Ainda sem língua, apenas o aprecio um do outro. Tinha uma certa noção que esse era o primeiro contato efetivo dela com o sexo masculino, e talvez fosse ser seu primeiro beijo de língua, e por isso, decidiu ir de modo mais calmo, mas sem perder o foco. Após vários minutos naquele aprecio, separou-se dela, dando tempo para observar suas reações. Era um costume que tinha adquirido a um certo tempo: observar suas reações, pois sempre era algo belo aos seus olhos.

E naquele instante não era diferente. Kagome continuava com seus olhos fechados, escondendo as orbes marinhas atrás de suas pálpebras, a respiração eufórica passava por seus lábios semiaberto que já não tinha a total coloração avermelhada de antes, agora, seus lábios estavam rosados e havia resíduos do batom em seus extremos

Tal visão, fez com que o coração frio acelera-se e aos poucos sensações passassem por si deixando a quentura gostosa que aquela mulher lhe causava. Kagome era seu tendão de Aquiles, mas também tinha se tornado sua razão de sorrir, sua felicidade, sua alegria.

Ainda de olhos fechados, a Miko voltou a se sentar sobre sua panturrilha — Isso... — abriu os olhos, encarando o Lord apaixonado a sua frente — isso é... um sim? — não respondeu, Apenas sorriu. E para ela não era mais preciso respostas, já tinha aprendido que o Lord era um Youkai de ações e não palavras

— Vem — pôs-se de pe. Lhe estendeu a mão para a humana ainda sentada — a um jantar nos esperando, My Lady 

Continuara...


Notas Finais


Eai, gostaram? Me contem nos comentários ;)

Estava morrendo de saudades de vocês :)

Se vocês quiserem me dar algum feedback sobre a fic, ou qualquer coisa, estou de aberta para ler e ver oque pode melhorar

Tem fic nova postada que logo irei atualizar, calma kkk


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