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História Nárnia: O conto nunca escrito - Parte 3 - História escrita por giihferrazc - Spirit Fanfics e Histórias
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História Nárnia: O conto nunca escrito - Parte 3


Escrita por: giihferrazc

Capítulo 3 - Parte 3


— Anneliese, creio que devo desculpas para você. — Pedro fala se sentando ao meu lado em cima do templo. - Fui rude com você, me desculpe.

 — Está tudo bem, você estava nervoso, é plausível.

— É que geralmente não sou assim. - Olhar dele transmitia tristeza e arrependimento. — Não deveria agir assim com ninguém, mas ver que o reino está despedaçado e essa é a única chance de consertar.

— Deve ter muita pressão em cima de você. — Começo a mexer nas minhas mãos. — Se quiser pode desabar comigo, não vou contar para ninguém.

— Não acho que queria ouvir essas besteiras. — Fala olhando para o horizonte com um semblante triste.

— Sentimentos não são besteiras. Se a Lúcia contasse que ficou triste porque derrubou um pedaço de bolo no chão, diria que é besteira a ela?

— Não...

— Então, não deve dizer que os seus sentimentos são besteiras, pode conta-me o que quiser.

— Antes de conhecer Nárnia, minha única preocupação era se tudo ia ficar bem e voltar para os nossos pais, mas agora um reino inteiro depende de mim, tenho que proteger eles e os meus irmãos e às vezes penso que não vou conseguir. — Vejo uma lágrima cair do seus olhos. — Quero ser um bom rei e um bom irmão. Essas pessoas estão dispostas a dar a vida por mim.

— Elas estão dispostas, pois você é um bom rei. Não sei muito sobre sua historia, mas o que sei é suficiente para afirmar que você é um grande rei, esse título é perfeito para você. — Entrego um lenço para ele enxugar as lágrimas. — E não está sozinho, não se esqueça disso.

◈ ━━━ ◆ ━━━ ◈

Estou perto do lago com Ripchip que está-me  ajudando a melhorar minha luta com espadas.

— Se continuarmos assim, logo será tão boa quanto eu. — Ripchip diz.

— Você coloca muita confiança em mim.

— Não é confiança, eu sei disso. — Ripchip derruba-me.

— Você tem que deixar os pés com mais estabilidade, princesa. — Disse Edmundo se aproximando.

Ele me ajuda a levantar.

— Estou observando há um tempo e devo dizer que você é boa.

— Obrigada.

— Rei Edmundo, ótimo que está aqui, seria bom para a Anne se lutasse com alguém do seu tamanho.

— Não precisa me ajudar, se não quiser.

— Vai ser um prazer ajudar. — Edmundo ergue a sua espada. — Vamos ver se me ganha numa luta.

Nós nos olhamos e esquecemos tudo a nossa volta, dando início a luta.

O vento conseguiu deixar a situação num clima bom. Edmundo não parecia disposto a perder, mas eu também não.

O barulho das espadas se chocando deixava tudo mais emocionante. Ele me consegue prende-me numa árvore.

— Já ganhei? Pensei que fosse demorar mais. — Ele olha nos meus olhos.

Olhar nos olhos castanhos dele faz com que eu fique com frio na barriga.

Não vou me distrair com esses olhos.

O empurro fazendo, isso o faz tropeçar e derrubar a espada, mas antes que possa aproximar-me, ele a pega e voltamos ao embate.

Como eu já estava a treinar ao um bom tempo, acabo cansando e caindo sentada no chão.

 — Acho que dessa vez eu realmente ganhei, não é a toa que sou o melhor espadachim de nárnia.  — Ele estende a mão para me ajudar a levantar, mas o puxo e ele cai ao meu lado no chão. — Acho que mereci isso.

Nos levantamos.

— Ripchip, sinto que a sua aluna já treinou o sufiente por hoje, então não se incomodaria se eu roubasse ela né?

— Claro que não, Rei Edmundo.

— Me chame de Edmundo. Vamos, princesa?

— Vamos.

— Pedro contou-me o que disse para ele, foi incrível da sua parte. — Fala pegando um copo d'água e me dando. — Obrigado por ter ajudado ele.

— Eu não fiz nada demais, só lembrei que ele não precisava se cobrar tanto. 

— Mesmo assim, isso o ajudou muito. — Saímos andando. — Eu sentia falta daqui. Lá em Londres as coisas são bem diferentes.

— Londres?

— É onde eu moro com meus irmãos.

— Como é?

— Como descrever Londres? É uma cidade cheia de prédios, carros, as pessoas não são agradáveis, às vezes sinto que vou sufocar com a fumaça. 

— O que são carros? — Pergunto intrigada.

— São máquinas criadas para a locomoção que andam sozinhas, nós só controlamos.

— São como os cavalos, mas andam sozinhas, você controla e não cansa os cavalos? Isso parece incrível. — Meus olhos brilham em admiração e Edmundo ri do meu entusiasmo.

— Não é tão legal quanto parece, lá as pessoas são distantes...

 



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