“Acho que estamos em outro mundo.”
Minhas palavras trouxeram o silêncio absoluto para nós dois. Por um longo tempo, apenas admiramos a lua. No entanto, o silêncio foi interrompido pelos passos de uma garota, cujo lindo cabelo prateado lembrava a lua. Era Mei Mei que saia do seu “quarto”.
“Venha.” Hinata me puxou e nos escondemos.
Com passos suaves, em um estado quase de transe, vimos Mei Mei passa por nós, sem notar que estávamos escondidos, então seguiu em direção a floresta.
“O que será que ela está fazendo? “ me perguntei.
“Não sei. De qualquer forma, é melhor ir atrás dela. Preferia que descansasse, mas não podemos ignorar. Pode deixar a vigília comigo.”
“Ok.”
Me preparei para ir, mas ela segurou minha mão, “Mais uma coisa, não sei se notou, ela é bem dependente da Sayaka, que agora está dormindo exausta. Não vai ter outra chance como essa.”
Me surpreendi um pouco com as palavras que tinha ouvido, então encarei a Hinata com certa surpresa. No entanto, antes que eu pudesse abrir a boca para perguntar algo, ela pareceu ler minha mente e pareceu me responder:
“Não faça eu me repetir,” ela me encarou com olhar determinado, “estamos em outro mundo, então as convenções do nosso mundo antigo não importam mais. Você sempre pareceu querer esse tipo de coisa, então… Enfim, apenas pegue o subtexto, não vou falar isso em voz alta. Só vai, idiota!”
Sem mais palavras, deixei Hinata para trás. Segui o rastro facilmente. Mei Mei não foi longe, me aproximando disse:
“Não consegue dormir?”
Ela parecia assustada com minha presença, contudo não gritou. Ainda bem, pois poderia atrair problemas.
“Eu, eu…” Ela parecia não saber o que dizer. Porém, pude perceber só de olhá-la que ela estava apavorada, o que era natural dada a situação. “Não consigo dormir. O que deveria fazer, Naruto-sama?”
Ela era desnecessariamente educada, enquanto me abraçava quase em prantos. Claramente seu medo era genuíno. Mesmo assim, identifiquei que parte do ato foi proposital para me seduzir.
“Tudo bem, já passamos pelo pior. Contando que nos organizemos, esses monstros não são nada. Além do mais, o resgate deve vir logo.”
Não sabia bem o que ela pretendia com tudo isso, mas algo era certo: o estresse da situação era alto. Por isso, faria o possível para acalmá-la, mesmo que eu precisasse mentir um pouco. Também jogaria seu jogo, queria descobrir suas intenções.
“Mas eu sou fraca. Pode ser que a ajuda nunca chegue. E no fim eu sei que sou só um peso morto, eu, eu…”
“Esqueceu por que eu resolvi fazer tudo aquilo de eleição? Pelo menos enquanto eu estiver vivo, garantirei nossa manutenção como grupo. Não precisa se preocupar com isso. Vamos sobreviver.”
“Como pode ser tão confiante?” Lágrimas de desespero rolaram por seu rosto.
Entendi que ela ainda tinha muito no seu coração que precisava liberar. Apenas sorri e esperei que ela continuasse.
“Como pode ficar tão calmo? Não temos banho, minhas roupas estão destruídas… Ha! Ha!”
“...”
“Minhas pernas doem, perdi meus sapatos, o fedor é insuportável, mas vai piorar. Não sei se conseguiremos comida. Mesmo se conseguirmos, vai ser horrível. Não tem sinal, não tem eletricidade, não tem nada aqui.”
“…”
“Mas o pior de tudo é que a situação é tão ruim que nem sequer temos tempo para reclamar disso. Podemos morrer a qualquer momento, eu, eu… Eu quero voltar para minha casa.”
De forma um pouco infantil e sem dúvidas muito honesta, ela soltou um grito que vinha do fundo da sua alma. Então ela começou a chorar no meu peito. Sem ter mais o que fazer, envolvi meus braços da forma mais terna que conseguia.
“Não tem problema, não tem problema…”
“Mas nós não temos nenhuma esperança, temos?” Mei Mei me encarou com lágrimas preenchendo seus olhos.
“A situação é ruim, talvez possa ser chamada de péssima, mas não precisa se preocupar, mas enquanto eu estiver aqui temos esperança, afinal eu estou aqui.” Disse com uma confiança que nem sabia que tinha.
“Posso ser um pouco egoísta?” Ela me perguntou.
“Claro,” fiz cafuné em seu cabelo macio.
De repente, ela me beijou, no início em um impulso honesto. Em meio ao nosso beijo apaixonado, ela declarou seu amor por mim, então pediu para que eu me tornasse a esperança dela.
“Vamos fazer isso?” Ela me encarou seriamente.
Alguém que sempre foi protegida pelo amor que as pessoas sentiam por ela, provavelmente acabaria buscando nisso a sua esperança numa situação como essa.
Não era o ideal, mas se era aquilo que ela precisava, eu seria o pilar que manteria sua mente sã, afinal eu precisava ser o pilar para todos no grupo.
A beijei mais uma vez de forma terna. Então minhas mãos foram absorvidas pelos deliciosos seios daquela mulher.
“Nigh!” Dei um beijo apaixonado na garota.
“Ahnn!”
Toquei seus seios suavemente, sem dúvidas eram belos peitos, cuja a maciez envolvia suavemente os meus dedos.
“Vamos.” Disse com uma voz calma e gentil.
“Ahnn!”
Os gemidos fracos se espalharam pela noite. Então no quase absoluto silêncio da noite. Tiramos as roupas.
“Você é linda.”
A lua cheia me permitia uma bela visão, admirando com clareza seu corpo lindo, apesar da noite escura.
“Deite.” Ela começa a me guiar, normalmente gostava de tomar a iniciativa, mas dessa vez deixei ela fazer como quisesse.
Apenas gemi levemente diante dos toques suaves dela. Sua língua, corpo, rosto, mãos, tudo me dá prazer lentamente, em alguns momentos me sinto tomado.
“Ahnnn! Ahnnn! Muito bom.”
Começamos a acelerar, os gemidos da garota são como um combustível. Logo apenas instintos carnais foram vistos, a energia que não tinha parece brotar no interior do meu corpo, quase como se eu tivesse um reserva estratégica para essa situação.
“Ahnnn!!!!”
Um alto gemido marcou o aumento da intensidade. Todos estavam muito cansados para ouvir aquilo. Talvez só a Hinata ouvisse, mas não importava, provavelmente.
“Ahnnn.” Uma hora se passou.
“Mais!!!!” Duas horas desapareceram em um instante.
“Gozando.” Devem ter sido ao menos três horas, nas quais contei com o mais puro prazer, deitamos ao ar livre o vento agradável.
“Posso ficar assim.” A voz sensual e fraca da garota chegou ao meu ouvido, conforme ela se aconchegava no meu peito.
“A Vontade.” O tempo passou, seu calor era transmitido para mim, até que eventualmente mais relaxada, sua mente se viu finalmente capaz de um descanso. Mei Mei dormiu nos meus braços.
“Sem dúvidas uma bela expressão.”
“Hinata!?” Me surpreendi ao vê-la surgir.
“Quando eu dei permissão, não significava que podia ficar três horas desperdiçando energia assim. Você esqueceu a situação que estamos?”
Ela me chutou de leve. Eu realmente não tinha palavras para me defender, só podia me desculpar. De qualquer forma, pedi:
“Pode me ajudar a vesti-la, preferia não acordar ela, se possivel queria levá-la para um dos sacos de dormir.”
De uma forma ou de outra conseguimos. Por sorte, o sono da garota era realmente pesado, também fomos bastante delicados.
“Ufa! Mas parece que alguém aproveitou bem.” Ela comentou.
“Você estava vendo?”
“Não, me foquei em patrulhar, seria ruim se algo acontecesse, mesmo assim eu ouvi bastante.”
“Então, sobre isso…”
“Honestamente, achei que ia sentir ciúmes, mas…” ela pensou por um tempo. “Eu sei muito bem que só fez isso porque era necessário para mantê-la estável, então não sinto nenhum ciumes, mas sei que vai começar a se apegar mais e mais por ela, eu te conheço, por isso só quero que se lembre, eu sou a número um.”
“Pode deixar!” Bati continência, como um soldado faria.
Ela riu levemente, então me mandou ir descansar. Pedi desculpas por não cumprir com meu turno como combinado, mas ainda assim aceitei a oferta, precisava descansar.
Graças a isso, consegui dormir por umas 4 horas, logo tenho que acordar, não há o que ser feito sobre isso, todos estão cansados mesmo com a noite de sono, ainda assim a situação exige ação.
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