História Nas garras do desejo... - Capítulo 12

  Isa se sentia uma verdadeira princesa, sendo cuidada pela Meire, a mais velha fazia tudo pela mesma, além de lhe dar tudo, que Tosca jamais deu para ela. Isa estava tendo aulas de teatro e teclado, além de ganhar todos os vestidos que queria, e mais um pouco. Isa logo acabou conhecendo a afilhada preferida de Meire, ela se chamava Melissa, mas todos a chamavam de Mel, e o namorado dela, Eduardo, que todo mundo chamava de Duda. Duda e Mel logo se deram bem com Isa, já que ambos também faziam aulas de teatro, e teclado junto com ela.

Meire estava em um dia de folga, enquanto Maximiliano tomava conta de seus assuntos na Belíssima, Duda, Mel e Isa estavam com ela, os quatro estavam jogando vários jogos de tabuleiro, que Isa ganhou de Maximiliano, que a tratava como uma irmã mais nova, sempre a tratando com muito carinho, ternura, amor e respeito, quase como se a mesma fosse apenas uma criança de cinco anos, mesmo ela já tendo as suas dezoito primaveras. Os quatro estavam terminando mais uma partida, quando Vivi apareceu, o que deixou Isa mais do que feliz, levando em conta que ambas eram muito amigas, desde sempre.

- Seja muito bem vinda a minha casa, Viviane - Diz Meire, Mônica havia aberto a porta para ela - Aliás, você sempre será muito bem vinda nessa casa, como amiga da Isa e do Max.

- Agradeço - Diz Vivi, um pouco tímida demais - De verdade, dona Meire.

- A Isa falou muito de você - Começa Melissa - De acordo com a Isa, você é um verdadeiro anjo na vida dela.

- Sim - Diz Duda - A Isa falou muito bem de você, e de suas outras amigas, como umas tais, de Nayza, Laura, Milena, Roberta, Isadora, Elisa, e tantas outras, Viviane.

- Meu filho também fala muito bem de você, Viviane - Diz Meire - Para ele, você é a garota mais bonita do mundo, palavras dele, não minhas, devo ressaltar.

- Com tantos elogios assim - Diz ela brincando com algumas mechas do seu cabelo - Eu até fico sem jeito, de tão encabulada.

__ Mas é verdade amiga. Ah, tô muito feliz, que você veio visitar a gente. Eu nunca estive tão feliz, em toda minha vida, mamãe Mei, é a melhor mãe do mundo Vivi ,ela é tudo pra mim e meu irmão Max também, torço muito pra que seja feliz, ele é como um maninho para mim, você sabe.

- Flad e Edi, eles sentem muito a sua falta, principalmente agora que a Dagmar abandonou eles, para se casar com um velho rico - Diz Vivi, com pesar - Tadinhos, da Renata, e do Renan, eles não mereciam isso, e para piorar ainda não prenderam aquela bruxa fedida, que você sabe bem, quem é.

__ Não acredito amiga! Essa velha foragida, que ódio. Sim eu amo muito o Flad o Edi e meus sobrinhos Sou muito grata por eles, eles sempre me salvavam daquela velha. Falei pra mamãe de algum dia se eles podem vir aqui me visitar. Quanto a Dagmar ela nunca foi flor que se cheire.

- Seus irmãos sempre serão bem vindos aqui, quedida - Diz Meire se aproximando de Isa, a abraçando com ternura e carinho - Quanto a Tosca, logo ela será presa, juro a você, que ela será, Isa.

__ Deus te ouça mamãe - Isa encosta cabeça no peito de Meire __ O que a gente sofreu nas mãos dela, eu não desejo pra ninguém.

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Júlia sentia que Bia não estava nada bem, Stella também, e justamente por isso, as duas foram até a casa da mais velha, para saber como ela estava. Bia queria, e muito achar a sua filha, que teria uns trinta anos, caso ainda estivesse viva. A mesma nunca perdia as esperanças de um dia encontrar o seu anjinho loiro.

Stella e Júlia estavam mais do que preocupados com Bia. Apesar da mais velha sempre aparentar ser forte, o tempo inteiro.

- Stella, Júlia, vocês por aqui, em casa, a essa hora do dia - Diz Bia, as recebendo na sala de sua casa - Pensei que estivessem na Belíssima.

- Mãe, a Júlia e eu estamos muito preocupadas com você, sabemos do sumiço da minha irmã - A mesma suspira - Mas pensar nela o tempo todo não te faz nada bem, e você sabe muito bem disso.

__ A minha mãe tem razão Bia, sei que isso é muito difícil e doloroso, como mãe eu sei muito bem como é que você se sente Bia. A pior dor de uma mãe é não ter um filho por perto.

- Não se preocupem comigo, não há necessidade disso, Júlia e Stella - As mira bem nos olhos - Eu só quero achar a minha filha, só isso, e nada mais, portanto, peço que apenas respeitem a minha decisão.

- Eu também quero achar a minha irmã - Diz Stella para ela - Só que, do jeito que o Pedro e você estão procurando a minha irmã não é nada seguro, para nenhum de vocês.

__ Concordo, Bia vocês precisam ter muito cuidado. Etodo cuidado é pouco, me preocupo, e muito, com vocês dois, pois pode ter pessoas perigosas envolvidas nisso.

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Clarisse estava muito preocupada com o Pedro, e para saber o que se passava com ele e sua investigação sobre o paradeiro de sua tia perdida, ela chamou seu tio Gigi para um café. Para que assim, o mesmo pudesse, a ajudar com isso.

Gigi também estava muito preocupado com o Pedro, e a Bia, já que os mesmos podiam estar se mexendo com gente perigosa demais. Bem na verdade, ao que parecia, Pedro estava muito perto de achar a filha perdida de Bia, sendo que, o nome de César estava envolvido em tudo, já que ele foi o médico que fez o parto de Bia, e também foi o pediatra da criança, antes dela ser arrancada dos braços de Bia.

- Tio, temos que nos unir para proteger a Bia e o Pedro - Começa Clarisse, preocupada - E temos que fazer isso, o quanto antes, titio.

__ Temos sim Clarisse, eu estou cada vez mais preocupado com eles, pois sei que tem bandidos envolvidos nisso, mas não posso citar o nome de ninguém sem provas.

- Eu entendo, você sempre foi muito correto, e eu respeito muito isso, de verdade, tio. Mas seria muito bom achar essa minha tia, que se não me engano, é uns dez anos mais nova do que eu, já que, eu já tenho quarenta anos, e ela trinta.

__ É verdade Clarisse, mas todos nós precisamos ter cuidado nessa busca pra que nenhum de nós saíamos machucados.

- Sim tio, eu sei muito bem disso, mas mesmo assim, trinta anos de impunidade é muito tempo, você não acha, não? Hein tio?

__ Eu não acho, não, Clarisse, tenho certeza, esses bandidos precisam mofar na cadeia, até a morte. Tirar um filho de uma mãe, isso não se faz nem com um animal.

- O mesmo aconteceu com a Meire, pelo que o Pedro ficou sabendo, mas pelo menos agora ela tem a Isa, que na minha opinião, bem que poderia ser mesmo filha dela, tio, algo que um simples teste de DNA poderia comprovar, ou não.

__ Isso é verdade, a gente podia propor isso a Meire, que tal? Tenho certeza que ela topa fazer.

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Safira e Flay são muito amigas, ambas sabem que seus maridos a traem, assim como elas também fazem isso. Só que, Flay nem imagina que Safira é a amante do seu marido, mesmo os dois tendo sido casados no passado, e tendo uma filha. O mesmo acontecia com Safira, mesmo ela sabendo que Flay e Pascoal foram namorados na adolescência.

Ambas estavam tomando um café, como costumavam fazer de vez em quando, cada uma delas, com os seus próprios segredos. Cada uma delas, também, com as suas culpas, que não eram poucas, diga - se de passagem, ainda mais com Flay sendo madrinha de apresentação dos três filhos de Safira e Pascoal.

- Como você sabe, faz tempo que eu traio o Pascoal - Começa Safira, meio tensa - Assim como ele também me trai, sabe - se lá, com quem.

- Você também sabe que eu não sou fiel ao meu marido - Diz Flay um pouco incomodada - Mas onde você quer chegar com isso, afinal?

- Bem, tenho muitos segredos e culpas, pesando na minha consciência, e você sabe bem disso - Faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda delas duas. Conversa essa que não estava sendo nada fácil, para nenhuma delas - E o meu maior segredo está relacionado aos meus três filhos mais novos - Além do Gabriel, do Rafael e do Daniel, ela só tinha uma filha, que teve com o seu primeiro marido, o Alberto - E com a verdadeira paternidade deles.

- Como assim? - Ela pergunta meio atônita, quase em estado de choque, naquele momento - O pai deles não é o seu marido, o Pascoal?

- Não, Flay - Diz Safira - O pai dos meus filhos mais novos é o meu amante, aquele que você sabe que existe, mas não sabe o nome dele, assim como o seu amante, que eu sei que existe, mas não faço a menor ideia, de quem seja, amiga.

- É - Começa meio sem jeito - E por que você tá me contando isso?

- Porque confio em você de olhos fechados, afinal somos melhores amigas, não é mesmo?

- Sim, claro, que sim - Um sorriso meio amarelo surge no rosto dela - Somos, as melhores amigas, Safira.

Continua...