Augusto e Donatela estavam diante de Clara e Dante, os quatro estavam muito preocupados com a segurança de seus familiares e amigos, ainda mais levando em conta que a Tosca estava viva e com uma nova aparência e identidade, ela agora se chamava Virgínia e estava mais cruel do que nunca, e isso em todos os sentidos da palavra, por assim dizer.
Os quatro estavam mais do que preocupados com Meire e Isa, os principais alvos da louca da Virgínia e da vagabunda da Valdete. E meio que já temiam o pior, levando em consideração o quanto a Valdete, a Virgínia e os capamgas e comparsas da mesma eram maquiavélicos.
- Temo pelo que pode acontecer com todos nós - Começa Augusto - Eles já nos fizeram mal antes, e nada os impede de fazer de novo.
- Eu também meu querido - Diz Donatela - Mas temos que nos manter calmos, para que assim a gente possa fazer o que é certo.
- Espero não estarmos atrasados para a reunião - Era Valentina, Adrian estava ao seu lado - Tivemos um pequeno contratempo com a Ana Alice e a Anastácia, mas não se preocupem, foi apenas um pequeno problema doméstico, nada mais.
- A Ana Alice apenas esqueceu uma panela de arroz por tempo demais no fogo - Diz Adrian - E tivemos de pedir comida, já que o arroz queimou e as demais comidas estavam insossas e quase cruas, de fato, cozinhar bem não é mesmo para as minhas filhas.
- Isso acontece - Diz Clara - Mas falando sério agora, temos de ter muito cuidado com os nossos inimigos, com cada um deles, antes que seja tarde demais.
- Concordo Clara - Diz Dante - Mas por sorte, sempre podemos contar com a ajuda da Aruna, da Aurora, do Pedro e da dona Bia.
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A noite...
Enquanto todos dormiam, Flay estava com uma insônia daquelas, a mesma estava na cozinha tomando um copo de leite com açúcar para tentar dormir um pouco. Mas nem mesmo o leite morno a estava ajudando, pois a mesma não parava de se preocupar com a sua sobrinha do coração, a Isa, que era o mesmo que uma filha para ela. Assim como a Diana, o Bernardo, o Benjamim e a Priscila o eram. Mesmo com a morte de Felipe, Flay não tinha paz, pois tinha pesadelos com o fantasma do mesmo, e as vezes o via quando estava acordada, o que a fazia pensar que estava começando a ficar louca. O que, de muitas maneiras, a deixava muito tensa e nervosa, bem mais do que o seu normal, bem na verdade.
Só que Flay não era a única a ter visões com o fantasma do Felipe e a ter pesadelos com o mesmo, Diana também o via, e tinha noites insones por conta disso. Diana não demorou a aparecer na cozinha, sendo que assim como a sua mãe, ela também estava com insônia, ainda mais levando em conta o pesadelo que ela teve com a Karen, a Rebeca e o Felipe, no sonho suas mães adotivas lhe diziam que o pior estava por vir, e o Felipe apenas ria das lágrimas de Diana, que acabou acordando chorando de medo.
- Também não consegue dormir, minha princesinha? - Diana confirma com a cabeça - Senta aqui, que vou preparar um leite bem quentinho pra você, meu amor.
- Eu tive mais um pesadelo - Diz Diana se sentando a mesa, bem onde sua mãe lhe pediu para se sentar - Eu não gosto de pesadelos, e nem sei porque, os tenho mamãe.
- Creio que todo mundo tem ou já teve algum pesadelo na vida - Diz Flay preparando um pouco de leite quente para a sua filha - Mas o bom deles, é que eles não são reais.
- As vezes eles parecem reiais demais mamãe - Diz Diana - Tão reais, que os tenho até mesmo acordada.
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Meire estava no seu quarto junto com a Isa, a Katina e sua mãe, a Charlô, em uma espécie de festa do pijama só delas três. As mais velhas estavam fazendo essa festa de pijama pela Isa que adorava festas assim, principalmente quando suas amigas mais queridas estavam presentes.
Isa estava muito animada perto das pessoas que ela mais amava em sua vida, sua avó, a Charlô, sua mãe, a Meire, e sua tia e madrinha, a Katina. Murat estava passando uma temporada na casa do Matheus e da Giovana, ajudando eles a cuidar do Tony, já que ao que parecia a Giovana estava grávida de novo, só que dessa vez de uma menina, que teria o belo nome de Maria de Jesus.
- Estou amando essa festa do pijama gente - Diz Katina - E estou amando mais ainda ficar longe daquela gata do Murat, ele a levou com ela para a casa dos nossos netos, graças a Deus.
- Você diz isso - Começa Charlô - Mas tá morrendo de saudades do seu marido, que eu sei.
- A mãe tem razão - Diz Meire - Já que você ama o Murat e ele a você.
__ Por que não gosta da gata do padrinho madrinha? Olha eu também não gosto de bichos em casa só no quintal mas o padrinho é muito divertido - Isa se senta no colo de Katina __ e você é maravilhosa madrinha, mais de 50 anos casada com ele, né? Isso é lindo.
- O problema não é a gata - Diz Katina sorrindo - Mas sim a besteira do seu padrinho com ela, parece até que gosta mais dela do que de mim.
- Resumindo, você tem ciúmes da gata com o Murat - Diz Charlô - Mas só você mesma para ter ciúmes de um animal, Katina.
- Ah vovó - Isa riu __ Ah madrinha, só você mesmo, o padrinho, bem, ele tem um amor diferente pela gata dele, ele deve amar ela, como se fosse uma filha, e eu tenho certeza disso, madrinha.
- Liga não filha - Diz Meire - No fundo lá no fundo, chegando quase ao subsolo, até mesmo a sua madrinha ama aquela gata como se fosse filha.
__ Eu concordo mamãe - Isa foi pro colo de Meire __ Ah mamãe, a Diana ontem me parecia assustada, tadinha, você percebeu?
- Sim, eu percebi sim, e não apenas ela, filha - Diz Meire - Mas a sua tia Flay também estava assustada, pelo que eu pude notar.
__ Eu também acho mamãe, mesmo o Felipe morto, tenho medo que possam fazer algo, principalmente com tia Flay, mamãe.
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Virgínia, Valdete e Alonso estavam discutindo há mais de uma hora, quando do nada, os mais jovens se voltam contra a Virgínia já atirando nela, que morre na hora. Eles queriam ficar no lugar dela, e justamente por isso se juntaram para acabar com ela, de uma vez por todas.
Alonso e Valdete eram amantes, mesmo não se amando, ela tinha uma paixão incontrolável pelo Max, mesmo ele sendo mais novo que ela, e uma de suas filhas gostando dele. Já Alonso queria a Viviane só para ele, mesmo ela sendo filha da Eva.
- Agora estamos no comando - Começa Valdete - Nada pode nos deter, e o céu é o limite para nós dois, Alonso.
- Exatamente Valdete - Diz ele com um sorriso cínico - E agora nada e nem ninguém irá me impedir de ter o que eu quero, a Viviane.
- O mesmo digo eu Alonso, em relação ao Maximiliano - Diz Valdete com um sorriso presunçoso - E nem mesmo a Ximena ficará no meu caminho.
Continua...
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