História Never Be The Same - Meu Mundo

POV Camila

Desde que Lauren deu entrada no hospital, eu não sai daqui por 1 minuto se quer, esperando notícias dela e nada. Já havia ligado para Tia Clara, ela disse que já tava vindo, liguei para as meninas também, que falaram que agorinha chegam. Estava sentada na sala de espera, quando Tia Clara, entra chorando pela porta e vem me abraçar.

- O minha filha - Falou entre soluços.

- Fica calma Tia, ela tá bem, a Lauren é forte, ela vai sair dessa. - Tentei a confortá-la, e parece que ajudou um pouco.

Comprimentei seus irmãos, e o Tio Mike, que com certeza, estavam muito abalados, e não é por menos. Passaram-se alguns minutos e as meninas adentraram na sala de espera.

- Meu deus Mila, como isso foi acontecer? - Veio Ally chorando até mim.

- Eu não sei Ally, ela tava vindo e.. - Não terminei de falar e desabei, ficamos as duas em um abraço confortante, chorando litros.

- Me conte essa história direito, filha. - Falou Tia Clara ao sentar-se perto de mim.

- Eu estava a esperando para conversar com ela, tinha acabado de chegar no Starbucks perto da sua casa, ai eu vi um pequeno tumulto de gente, e um carro cinza em alta velocidade, fui chegando mais perto e vi Lauren toda ensanguentada e.. - Não consegui falar, chorei novamente,  Clara ficou alguns minutos abraçada comigo, e o médico entrou pela porta.

- Familia da paciente Jauregui? - Falou um homem alto, de cabelos grisalhos.

- Sou a mãe dela, ela ta bem? - Tia Clara falou desesperadamente.

- No momento sua filha está em coma, o estado dela é grave. Precisamos esperar 72 horas para sabermos se ela vai reagir bem aos medicamentos. Ela sofreu hemorragia interna, perfurou os pulmões, e quebrou a perna, confesso que ela ainda ta aqui por um milagre, pois em acidentes assim, a vítima morre antes de chegar ao hospital. Qualquer novidade eu aviso a vocês.

Entrei em desespero, imagina se minha Lolo morresse? O que ia ser de mim? Não, não, eu não consigo imaginar isso, eu queria saber quem foi o filha da puta que fez isso.

Após algumas horas, o médico disse que poderiamos vê-la, 1 pessoa por vez, deixei sua família ir primeiro, depois eu fui.

Entrei na sala, com o coração na mão, pois naqueles aparelhos todos estava o meu mundo, fui me aproximando da cama, lembrando de todos os nossos momentos felizes.

- Meu amor, o que aconteceu? Era pra estarmos em casa, bem, mas esse destino é uma droga mesmo, agora você está assim, eu vou cuidar de você até o fim, vou estar do seu lado pra sempre - Falei segurando sua mão, e fazendo carinho em seu rosto, quando desabei, eu não conseguia vê-la assim, queria ver seus olhos esmeralda mais uma vez, sentir seu toque.