Certamente Jessica não entendeu o que significava a última frase, mas eventualmente decidiu deixar esse assunto para lá. Via que a morena não estava confortável e por isso não iria insistir, até porque não se sentia na posição de exigir nada da esposa, mal se conheciam e agradecia por estarem se dando bem por enquanto.
Ao irem dormir, num clima mais leve e descontraído, Jessica insistiu para que a morena usasse a camisa que haviam comprado na feira. Ela de fato não tinha errado, a camisa caíra muito bem na esposa que nominou aquela camisa como pijama, embora quisesse sair com ela também.
Timidamente a mais nova ficara brincando com a manga da camisa se perguntando se deveria ou não falar sobre o que tinha pensado quando estava usando seu vestido.
– Eu estive pensando... – Jessica chamou atenção da mulher começando a falar. Achou melhor dar essa sugestão, se Yuri estava tentando tanto assim, ela deveria fazer o mesmo. – Deveríamos fazer uma espécie de encontro entre nós duas, como se estivéssemos vivendo no Antigo Mundo, sabe?
– Para que? – olhou para a esposa curiosa sobre a ideia dela.
– Eu sempre ouvi sobre sair em encontros, para muitos eram apenas lendas, mas eu sempre quis experimentar. Meus pais me disseram uma vez que eles já fizeram isso quando eram jovens. – murmurou imaginando o quão legal seria sair num encontro. – E a gente pode aproveitar para se conhecer melhor também...
– É só ler o relatório, você vai saber de quase tudo sobre mim. – falou como se fosse simples recebendo uma risadinha da mais jovem.
– Não assim. O encontro seria para gente conversar sobre coisas banais, para você me contar sobre momentos com sua filha e eu falar da minha irmã, ou outras coisas que não parecem ter importância, mas que dizem muito da personalidade da pessoa. – corrigiu a mulher que assentiu lentamente como se entendesse o ponto de tudo aquilo. – Seria bom para criar uma intimidade entre nós.
– Acho que podemos resolver isso... – comentou calmamente. – É, acho que sim.
– No nosso dia livre, quem sabe... – sugeriu.
– Quem sabe... – repetiu as últimas palavras como se estivesse processando as duas palavrinhas. As duas ficaram caladas por alguns minutos, antes da morena estender a mão até o interruptor da lâmpada, a desligando. – Boa noite, Jessica.
– Boa noite Yuri... – murmurou fechando os olhos contra sua vontade, não queria dormir agora, mas não tinha escolha, ainda teria que acordar cedo no dia seguinte para ir trabalhar.
Não havia muita claridade no quarto quando Jessica acordou, ela podia sentir mesmo sem abrir os olhos. Meio grogue ela desligou o despertador quando ele ressoou pelo quarto e ainda que tivesse despertado um pouco, aquela impressão de escurinho e a cama quentinha não a deixavam sequer pensar em despertar realmente. No entanto, fora no momento em que suas mãos buscavam o corpo de sua conjugue que acabará por abrir os olhos. Pois não havia a encontrado por seu tato na cama. E no caso, Yuri realmente não estava ali.
Acabou por se sentar e esfregar os olhos, para então buscar a presença da outra no ambiente. No último apelo de procura naquele quarto, Jessica se levantou e cambaleou em direção do banheiro. Pensou que talvez Yuri estivesse lá dentro, e por isso apoiou todo o corpo no encosto da porta, para então dar três batidas que não soaram alto.
Apenas o silêncio lhe respondeu, concluiu antes mesmo de girar a maçaneta para entrar que Yuri ali não estaria. O que foi confirmado no segundo seguinte. Usou o banheiro normalmente e ainda sonolenta, apenas lavou as mãos antes de sair. Nem mesmo se deu a chance em dar uma boa olhada em si.
Ao descer as escadas para o primeiro piso, pode sentir o aroma de café. O que fez sua mente despertar um pouco mais. A lembrança que hoje é seu primeiro dia de trabalho, a fez ter um tanto de desespero em encontrar o relógio. Por isso, saiu com passos apressados para a cozinha e ignorando a presença de Yuri nos primeiros segundos para ter atenção aos ponteiros do relógio.
Soltou um murmúrio de reclamação pra si. Na noite passada, não conseguiu dormir rapidamente por sua mente estar cheia das informações sobre a vida passada da esposa. Não que tivesse muita coisa para se questionar ou o que pensar. Mas havia o tempo para digerir aquilo tudo, e Jessica realmente não conseguiu deixar de pensar sobre como deveria valorizar um sorriso de Yuri. Pra si, era incrível que apesar de tudo, a morena tivesse uma carga positiva... Nunca sentirá um ambiente pesado com ela.
Por não ter conseguido dormir logo, organizou na sua mente o seu tempo para a manhã seguinte. Pensou em acordar pelo menos uma hora e meia antes do horário estabelecido para estar no trabalho. Queria poder deixar o café pronto para a Yuri, se arrumar e caminhar tranquilamente para o trabalho. No entanto, havia dormido mais que devia e lhe restava cerca de quarenta minutos.
– Você ainda tem tempo. – Yuri falou ao entender o que a expressão da conjugue significava.
Jessica passou a mão pelo cabelo, antes de olhar para a mulher e sorrir.
– Bom dia. – Desejou antes de qualquer coisa.
Yuri apoiou o saco de passar café na pia, e se aproximou com um sorriso ainda maior da outra. Com a mão direita acariciou a lateral do resto dela.
– Como pode acordar tão linda? – Uma pergunta feita pra não ser respondida com palavras, mas fora muito bem respondida pelo risinho incrédulo de Jessica. Em seguida, Yuri beijou-lhe a testa. E murmurou: – Bom. Dia.
E então se afastou, para coar o café.
– Eu queria fazer o café hoje, pra você poder ter energia para fazer o café dos outros... – Yuri tentou dizer da melhor forma. Apesar de não saber como responder, Jessica realmente se sentiu muito bem com aquilo. Talvez, por isso não percebeu quando o sorriso em seus lábios aumentou.
– Eu fiz panquecas. Espero que goste delas. – Yuri comentou com certa preocupação, e tirou da geladeira, uma maça e potinho de geleia de cascas de laranja.
– Obrigada. Eu vou retribuir a gentileza no jantar.
– Oh. – Yuri falou aparentando estar meio surpresa, depois de apoiar os dois itens em sua mão na mesa da cozinha. – Eu... Hm... Tenho compromisso pro jantar.
– Mesmo? – Falou no automático, e a sua expressão era sim de surpresa.
Já era de se esperar que Jessica reagisse assim, já que naquela sociedade você não tinha uma liberdade de jantar com pessoas se seu conjugue não estivesse no ambiente. Até era normal almoçar com o pessoal de onde trabalhava, pelo o horário pequeno do intervalo de almoço. Porém, sair depois do expediente de trabalho para comer com alguém que não era seu conjugue... Era estranho. Não fazia parte da regra social daqueles dias. E Jessica, entendeu que ela não faria parte do compromisso... Obviamente pelo que foi dito.
– Sim. – Confirmou a morena tentando não sorrir mais. – Eu tenho informações que vai ter uma mulher excepcionalmente bonita nesse jantar.
Jessica ficou sem expressão alguma por alguns segundos, enquanto Yuri apenas esperava com certa ansiedade a reação da mulher.
– Tenha em mente que mulher nenhuma deve ser excepcionalmente mais bonita que sua esposa. – Disse seriamente. Enquanto passava por sua cabeça, que talvez fosse ser um compromisso por ser tipo sobrinha do responsável por aquela nova nação.
– Por conta das regras?
– Por mim, antes das regras. – Disse com um pouco de vergonha, por isso sua voz acabou por se suavizar.
Yuri concordou com a cabeça. E não querendo entregar mais sobre o assunto, apenas decidiu que era melhor... Desviá-lo.
– Você deve ir se arrumar... – O comentário tomou a atenção de Jessica para seu tempo novamente. – Desça excepcionalmente linda para tomar café, sim?
– Tá. – Sussurrou apenas por ter não algo como resposta.
Subiu as escadas contando o próprio tempo. Queria descer em, no máximo, dez minutos. E assim foi feito. Tomou banho e vestira seu vestido da sorte escolhido no outro dia, arrumou os cabelos em um coque um tanto desarrumado, e foi ao deixar a bolsa cair da cama que percebeu caído ao lado da cômoda um vidrinho de plástico branco.
Uma pequena curiosidade de Jessica apenas agarrou quando leu o nome de Yuri no vidrinho. Logo embaixo do nome da esposa tinha o que seria o seu número de registro médico, ao lado disso, um carimbo do sistema de saúde daquele governo e um código de letras e números que deveria ser para indicar a classificação da medicação.
Jessica acabou por fazer uma nota mental para perguntar a esposa se ela tinha algum problema de saúde. Então apenas deixou o remédio em cima da cômoda, e terminou de se arrumar.
Ao descer alguns degraus da escada, percebeu Yuri a esperando encostada na parede que dividia a sala e a casa, com uma xícara de café nas mãos com o tal olhar que já havia visto antes em seus olhos. Um olhar vazio pro nada. E ainda assim, Jessica sentiu que aquela imagem da esposa era linda pra si. Acabou por sentir algo novo, e ainda mais confortável do que antes. E uma nova vontade singular nascer dentro de si.
Se pudesse, queria ter aquela imagem emoldurada de Yuri... Com aquele short que a deixavam com as coxas realmente algo pra suspirar, a regata larguinha que ainda assim acentuavam seus seios, os cabelos em uma bagunça mesmo parecendo que ela tentou arrumá-los, seu olhar vazio que era direcionado para um nada que mais parecia ter muitas linhas de significados, e a xícara de café com certeza esquentando suas mãos... Enquanto o coração de Jessica fora esquentado um pouco, em um calor aconchegante.
Jessica não sabia o que era realmente aquilo, mas em poucos segundos apenas concluiu que o governo talvez tivesse acertado. Em lhe dar uma mulher que lhe causasse sensações que nunca sentira antes.
A coisa era que... Não parecia mais tão desgostoso pensar mal daquele tipo de casamento... Pois uma grande parte de si sabia que se o sistema fosse outro em relação as mulheres inférteis e nesse outro sistema ela fosse permitida a encontrar mulheres para tentar casar... Apenas no caso imaginado, Jessica tinha tanta certeza que nesse mundo paralelo criado em sua mente, não teria como acabar como uma mulher como Yuri. Com a Yuri.
Então, apenas por aqueles segundos, agradeceu.
Assim que Yuri percebeu Jessica a descer as escadas, se encantou pela forma que aquela roupa realmente a valorizava. Não que as roupas que o governo lhe ofereceu a deixassem feia. Apenas que, ela estava ainda mais bonita em um vestido de corte perfeito como se fosse costurado especialmente para seu corpo e cor do vermelho mais aberto em contraste com sua pele, era perfeito.
Quando Jessica passou por si, e entrou na cozinha, deixando um rastro de cheiro refrescante de pôs banho, Yuri confirmou pra si algo. Seu comentário anterior não estava nada errado.
As duas tomaram seus cafés em meio à um silêncio confortável com olhares tímidos de brinde. Não tinham muito o que falar e por isso trocaram palavras apenas na hora em que Jessica teve que partir.
Seu primeiro dia de trabalho estava indo bem, quando chegou, a padaria já estava aberta. Hyuk cuidava de algumas coisas, fora do balcão de atendimento, e não havia sinal de Hongbin. E logo, também não havia seu rastro por ali... Fora ajudar Hongbin a fazer os pães. Além de confeitar algumas bombas de chocolate.
Apenas quando os pães saíram para fora bem quentinhos, que Jessica tomou conta do balcão de atendimento. Não esperava que a padaria tivesse tantos clientes, houve certo ponto da manhã que se sentiu desesperada por não ter outra de si para atendê-los com mais rapidez.
Houve pequenos problemas também, como mais uma fornada de pão francês atrasar, o caixa travar e não querer abrir a não ser na base da porrada, e o último que lhe ocorria no momento, quando o movimento diminuiu.
Estava tentando fechar a porta de vidro da geladeira de sucos e chás gelados, porém aquela também travará. Em certo ponto, Jessica entendia, já que aqueles equipamentos foram reaproveitados do mundo antigo.
Sua testa, já descia algum rastro de suor, e estava tão focada em descobrir o porquê de não fechar, que nem escutou um cliente entrar. Uma mão passou rente a sua bochecha e uma rosa vermelha entrou no seu campo de visão. Sua primeira reação fora franzir a testa. Quis se virar para ver quem estava lhe dando aquilo, ou a mostrando aquilo. Porém aquela pessoa, atrás de si, segurou sua cintura para evitar que se virasse.
– Será que ao dar uma rosa para a rosa mais bonita que já vi, ela aceitaria jantar comigo? – A voz que soou em seu ouvido, suave, insegura e bastante familiar, fez com que a própria estremecesse um pouco.
Se fosse outro alguém, realmente teria se assustado. Mas era sua esposa, e o alivio a fez relaxar. Com isso, não segurou rir um pouco ao se virar e fitar o rosto completamente corado de Yuri.
– Uma rosa? Pra uma rosa? Mesmo? – Jessica perguntou destreinada. – Era comigo que vai jantar? Você me enganou.
– Você pediu. Por um encontro. – A morena justificou. – E a única referência de convidar uma pessoa para um encontro, é de como meu pai começou a sair com a minha mãe. Acredite ou não, foi mais ou menos assim.
Jessica compreendeu e balançou a cabeça em afirmativa. Realmente em algum momento do dia de ontem, havia exposto sua ideia de formularem um encontro, como era feito no passado. Se deu a liberdade de pegar a mão direita de Yuri, e segura-la.
– E a que horas vai me pegar em casa? – Perguntou com um sorriso envergonhado, com o olhar fitando sua mão segurando a de Yuri. Participou daquilo, mesmo com a sua singela timidez.
– Umas 18h, o que acha? – perguntou. Ela sairia do trabalho as 17h, passaria na casa de Bora e Soyou e se trocaria por lá. E uma vez que Jessica saía as 16h, ela teria duas horas para se arrumar.
– Perfeito. – sorriu e desviou o olhar com vergonha.
Yuri segurou sua mão livre e deu um pequeno beijo antes de se despedir e ir embora deixando para trás uma Jessica cada vez mais ansiosa para o tal encontro.
Tanto que ela nem viu o tempo passando e só foi notar quando Hongbin lhe avisou que o expediente havia acabado.
Ainda levou pra casa pães da última fornada da tarde. Sabia que não comeriam em casa, mas ao menos havia pães para a manhã seguinte. Jessica se sentia bastante ansiosa com tudo aquilo... De ter um encontro.
Ela admitiu pra si que gostava daquela sensação de novidade, porém o desespero em não saber o que realmente deveria vestir apareceu. Nunca teve um encontro na vida. Nunca teve alguém para querer impressionar. E com toda certeza, nunca quis tanto aquele privilégio de amar alguém.
E foi com os tantos nunca, que ela acabou por escolher o que vestir. Apesar de não ter quase nenhum produto de beleza considerável, como batom, ao olhar sua imagem no espelho, se sentiu consideravelmente bonita.
Jessica imaginou que, apesar da “atuação” de um casal do mundo antigo, sua esposa iria ao menos em casa e sairiam juntas dali. Porém as horas foram passando, no período em que descansou, tomou banho, e se arrumou. Yuri nem ao menos apareceu em casa. Então, concluíra que ela realmente apenas iria lhe buscar na hora marcada.
Faltando dois minutos, para a hora que combinaram, houve batidas na porta. O que fez Jessica pular do sofá, e correr para porta. Era Yuri, em uma calça jeans preta de cós alto e uma blusa cinza de mangas feita de crochê. Jessica não deixou despercebido dos seus olhos, a pequena impressão do sutiã preto que a outra usava.
– Está pronta? – Perguntou a morena por precaução. Mesmo que parecesse que Jessica estava pronta, com um lindo vestido branco.
A resposta de Jessica, foi fechar a porta de casa e seguir para a rua. Yuri andou a seu lado, e lhe mostrou o caminho para o carro. Assim que entraram no carro do governo, Yuri logo quis justificar.
– Vou te levar no restaurante da Bora. É bem longe, por isso peguei o carro do trabalho.
– Você trocou de roupa no trabalho? – Jessica quis saber, uma vez que a esposa não esteve em casa.
– Não. – Respondeu rapidamente. – Soyou quis me arrumar. Me troquei lá.
– Ah. – murmurou sem saber o que falar. Ambas ficaram em silêncio. Yuri então pegou a mão de Jessica e a arrastou levemente para fora de casa fechando a porta em seguida.
Ao chegarem no carro, a morena abriu a porta do carona para a esposa e correu para o outro lado querendo chegar o mais rápido possível.
Acabou que, o restaurante realmente era muito longe, passaram por uma parte da cidade que começava a apresentar algumas centros e fábricas. Jessica só sabia que, aquele monte de terra andado, valeu muito a pena. O restaurante era distante, pois do lugar que era localizado, ficava uma vista muito bonita da cidade.
Bora as recebeu na entrada e o lugar estava parcialmente cheio de casais sozinhos ou em grupos com mesas juntas. O ambiente era realmente aconchegante e diferente do resto da cidade, ali tinha um ambiente realmente mais sofisticado. No centro do restaurante, havia uma espécie de jardim quase completamente cercado por um vidro. Era realmente um charme a mais, como se a vista não fosse o bastante.
Yuri havia reservado uma mesa de frente pra vista da cidade, e assim que se sentaram, foram servidos sucos de pitanga que mais parecia um sorvete de tão consistente.
– E o cardápio? – Yuri perguntou a Bora, já que ela não fez questão de lhes entregar.
– Ué. – Por um segundo, Bora ficou confusa. – Soyou me disse que você já tinha escolhido, mandei preparar o especial da noite.
– Pode ser? – Perguntou para a esposa.
Jessica apenas confirmou com a cabeça.
– Aqui parece um sonho. – Comentou assim que Bora se retirou.
– Bora colocou muito esforço nisso, e Soyou fora a arquiteta que projetou esse lugar. Como era próprio, e não havia tantas restrições quanto os órgãos públicos e as casas do governo, ela o fez mais livremente. – Contou realmente orgulhosa por aquele lugar. – É um ponto de referência do distrito. Aliás, acho que apenas aqui tem algo desse tipo. E modéstia à parte, eu que encontrei e dei a ideia para o restaurante.
– Foi uma ideia bem executada então.
– Foi, sim.
O silêncio confortável entre as duas se fez presente por alguns minutos, e até que aquele delicioso suco de pitanga acabasse no copo de Jessica. Pra manterem certo ritmo de conversa, ela pensou em um jogo de perguntas. Queria conhecer mais da esposa, e honestamente, elas estavam ali pra isso.
– Hm. – Hesitante murmurou, assim chamando a atenção da morena. Então continuou com a primeira coisa que surgiu em sua mente. – Qual é a sua cor preferida?
– Não sei. Talvez... Amarelo?!– Não havia parado pra pensar qual seria sua cor preferida ainda. Então apenas falou o que imaginava ser. – E a sua? Qual seria?
Jessica parou um pouco pra pensar sobre isso, e ainda olhando para os olhos da outra, apenas imaginou que a cor de seus olhos era sua cor preferida agora. O tom quente de chocolate meio amargo, parecia bom. Mas não foi esse pensamento que escorregou por seus lábios...
– Seyoung, tem quais características suas?
Yuri por um momento se sentiu confortada por Jessica ter interesse em saber de sua filha. Por isso um sorriso, realmente contente, surgiu de seus lábios ao mesmo tempo em que a resposta veio.
– Ela tem meus olhos, as minhas orelhas e seu nariz parece com o meu. Do outro lado, puxou os lábios meio grossos. – Contou.
A informação de que Seyoung tem os olhos da mãe, fez Jessica sentir algo realmente acolhedor. Ela sentiu que realmente poderia amar mãe e filha pro resto da vida, uma vez que ambas tinham a sua cor favorita no olhar. Era engraçado e chocante, mas naquele momento pensar em uma criança com os olhos de Yuri, uma benção.
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