Leo passou a incluir seus brinquedinhos em praticamente todas as nossas noites de amor. Eu não odiava, mas sentia falta de como era antes, doce, delicado e romântico.
A cada vez ele experimentava novas posições, começou a trazer outros tipos de chicote, substituiu as algemas por cordas e às vezes correntes.
Já haviam se passado dois anos desde que eu aceitei me tornar submisso. Às vezes eu sentia medo dele, principalmente nos dias em que estava nervoso, pois não conseguia controlar sua força e acabava me machucando de verdade.
Eu já tinha ficado com hematomas várias vezes e tinha uma cicatriz na coxa causada por ele semanas atrás. Eu percebi que a cada sessão ele se sentia mais necessitado de aumentar o meu sofrimento me fazendo ficar mais tempo em posições desconfortáveis e usando cada dia mais força pra me bater.
-Hoje quero experimentar uma coisa nova, posso? -Disse depois de amarrar meus braços para trás.
-Sim, mestre.
Eu já estava acostumado a ouvir essa frase. Ficava imaginando o que ele faria se eu dissesse que não. Será que ele me soltaria ou faria mesmo contra a minha vontade?
Depois do meu consentimento estranhei ao vê-lo arrumar várias coisas dentro de uma mala e vestir um casaco. Me levantou da cama e me segurou pelo braço me guiando até o lado de fora da casa.
-Onde estamos indo Leo?
-Eu falei que queria experimentar algo novo, vamos fazer isso aqui fora.
Ele me conduziu até o fundo da casa e entramos na floresta, andamos pelo meio das árvores até chegar a um ponto onde não era possível ver mais nenhum vestígio de luz das casas. Eu tremia de frio, pois só estava com uma camiseta e bermuda.
Eu não entendia porque ele precisava me levar ali. Só conseguia pensar que se eu gritasse ninguém poderia me ouvir naquele lugar. Eu o amava, mas comecei a sentir medo do que ele poderia fazer comigo, estava completamente em suas mãos.
Ele parou e analisou os galhos das árvores ao nosso redor. Escolheu um galho e amarrou uma corda de maneira bem firme. Me fez subir em um banco desmontável que tinha trazido na mala, soltou meus pulsos pra logo voltar a prendê-los na corda presa ao galho da árvore. Tive que ficar nas pontas dos pés com os braços completamente esticados para cima.
Sem aviso ele tirou o banco sob meus pés e meu peso foi todo sustentado pelos meus pulsos. Não pude evitar gritar alto de dor. Comecei a ficar assustado com aquilo.
-Leo, me solta. Isso dói.
-É por pouco tempo, eu já vou soltar você. Só quero me divertir um pouco primeiro.
Continuei implorando pra ele me soltar, mas foi totalmente em vão. Leo tirou minhas roupas e começou a me chicotear com toda força. Meus gritos aumentaram e ele fingiu não ouvir.
Era agoniante estar preso daquela maneira, meus pulsos doíam muito e eu sentia como se fossem quebrar. Eu já estava acostumado com as chicotadas, mas nunca tinha ficado preso desse jeito. E apesar dele sempre me dominar, eu acreditava que o dia em que eu pedisse pra parar ele me ouviria.
Eu comecei a chorar, não apenas pela dor física, mas também por finalmente perceber que eu não conhecia o homem com quem eu tinha me casado.
Ele continuou com aquela tortura por um longo tempo, eu tremia e minha consciência já não estava tão clara. Ao perceber que eu estava quase desmaiando Leo parou de me bater e me soltou. Colocou-me deitado no chão em cima de um lençol até eu me recuperar um pouco. Ele esfregava meus pulsos que estavam com marcas e beijava minhas mãos.
Pensei que ao menos ele fosse pedir desculpas, mas ao ver que eu tentava levantar me segurou e me fez deitar novamente no chão se deitando por cima de mim.
-Eu ainda não terminei. Você acha mesmo que eu ia te trazer aqui só pra te bater? –Ele esfrega seu corpo no meu mostrando que estava duro.
-Leo, eu não quero fazer isso.
-Eu não perguntei se você queria.
-Por favor, pare. –Ele abaixou as calças e voltou a se deitar sobre mim segurando meus braços apesar de ser desnecessário já que eu mal tinha forças pra me levantar, quanto mais pra tentar enfrenta-lo. Eu estava totalmente à mercê das suas vontades.
Ele tentou ser cuidadoso comigo, beijou todo meu corpo, parando pra admirar as marcas que ele mesmo acabara de deixar. Me masturbou até eu ficar completamente excitado e me preparou com os dedos usando a própria saliva como lubrificante.
Depois de um tempo iniciou o ato calmo. Mas as dores por todo meu corpo, principalmente nos pulsos, não me permitiam esquecer a tortura que tinha acabado de sofrer. Começou a distribuir mordidas e chupões pelo meu corpo enquanto aumentava a velocidade. Tudo o que eu queria era que ele acabasse logo e me deixasse em paz.
Em pouco tempo ele chegou ao ápice. Depois de ele me vestir e arrumar todas as coisas de volta na mala, Leo me leva pra casa me carregando no colo.
Ele me ajuda a tomar um banho e cuida dos meus machucados. Minha vontade era de terminar nosso relacionamento e sair correndo dali, mas eu não tinha forças pra isso.
Ele dormiu abraçado comigo. No dia seguinte quando fui tomar banho me olhei no espelho e não consegui segurar as lágrimas. Além dos hematomas nos pulsos e as marcas das chicotadas espalhadas por todo meu corpo, ele tinha deixado diversas marcas de mordidas durante o ato. Meu corpo estava horrível.
Tomei um banho longo com cuidado. Enquanto me vestia pra ir ao trabalho Leo acordou e me agarrou pela cintura beijando minhas costas. Eu o afasto e continuo a me vestir.
-O que foi?
-Nós precisamos conversar sério Leo, mas no momento estamos atrasados para o trabalho. Vá se arrumar.
Leo toma um banho rápido enquanto eu termino de me arrumar. Logo vamos ao trabalho e eu não troco uma palavra com ele no caminho.
Trabalhamos normalmente, mas na hora de voltar pra casa eu fico com medo e resolvo passar na casa da única pessoa em que confiava além de Leo:
Ravi
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