Sam estava nervoso. Apoiava-se na pia do banheiro, a cabeça baixa com os cabelos caindo sobre os olhos, suas mãos suavam, seu coração estava disparado e tinha um bolo em sua garganta. Faltava dez minutos para o começo da festa e consequentemente para o momento em que descobriria qual era a surpresa que Gabriel havia preparado para si. Castiel tinha saído do quarto a alguns minutos, não parecia nada satisfeito em ir para a tal festa, na verdade tinha saído praticamente soltando fogo pelas ventas, Sam riu baixinho ao se lembrar da indignação do amigo.
Ele respirou fundo, quase puxando os próprios cabelos, fechou os olhos e então saiu do banheiro que ainda estava cheio de vapor pelo seu recente banho. Se olhou no espelho; camisa de flanela xadrez azul, seu casaco amarelo-queimado, calça jeans e botas… ele estava um desastre, mas não tinha tempo para trocar de roupa, então só alcançou seu celular e saiu apressado do quarto.
Logo quando saiu do prédio de seu dormitório encontrou Gabe encostado na parede ao lado da porta, com um pirulito nos lábios e as mãos nos bolsos, parecia distraído e a luz amarelada que vinha do poste fazia um reflexo bonito nos olhos cor de whisky. Poderia encará-lo para sempre, não fosse a curiosidade latente que o consumia. Pigarreou, vendo o loirinho olhar para si e sorrir, um sorriso tão bonito que parecia ser mentira.
— SammyBoy! – cumprimentou, fazendo o mais novo rir.
Sam sorriu, nervoso. Seu coração parecia prestes a explodir em seu peito, constatava que aquela história de borboletas no estômago não era uma mentira dos autores de livros de romance, e por mais clichê que fosse ele quase não conseguia pronunciar uma palavra que seja, quem dera formar uma frase coerente. Sentiu o baixinho tomar seu braço, o segurando como os casais faziam nos tempos antigos e sorriu tímido, olhando para seus braços juntos com uma felicidade quase inexplicável.
— Eu acho que você irá adorar, – Gabe começou a falar – a Meg me ajudou, sabe? Bem, eu fiz a maior parte, ela só ficava dando pitaco e…
Samuel quase não ouvia nada, seus olhos fixavam-se nos lábios bonitos do homem, quase como se um ímã atraísse sua boca na direção da dele. E então ele passou a prestar atenção em detalhes do outro, como o brilho quase sobrenatural nos olhos dele e seus cabelos loiros meio compridos. Quando viu já estavam na frente do prédio de artes, lá era onde os cursos de história da arte, cinema, artes cênicas e qualquer outra disciplina envolvendo artes era lecionada; franziu o cenho, vendo o homem ao seu lado pegar uma chave em seu bolso e abrir a porta silênciosamente.
— Não deveria ter um guarda aqui? – Sam perguntou, confuso.
— Deveria. – Gabriel confirmou, um sorriso travesso brincando em seus lábios – Mas eu dei um jeito de ele não vir aqui hoje. – juntou o polegar e o indicador, esfregando os dois e Sam entendeu: suborno.
Riu baixinho, e eles começaram a andar pelos corredores escuros, ainda de braços dados.
— Vou pedir para você fechar os olhos, Sammy. – Gabriel disse, e o moreno obedeceu, não podendo ver o sorriso doce que se formou nos lábios do outro.
Eles andaram mais um pouco, com o menor guiando o Winchester e tentando evitar que ele batesse em paredes ou objetos espalhados pelo corredor. Então eles pararam e Sam ouviu o ranger de uma porta, eles entraram ainda de braços dados e o moreno não conseguia conter o sorriso por isso. Ouviu o barulho do interruptor, mas mesmo assim ficou de olhos fechados.
— Posso abrir? – perguntou, sentindo Gabriel se distância
— Uhum! – o mais velho concordou e Samuel abriu os olhos.
Estavam em um lugar para apresentação. Não era enorme, tinha um palco na outra extremidade do lugar e na parede atrás dele tinha uma espécie de pano esticado, tinha a tela inicial da área de trabalho de um computador sendo reproduzida no pano e uma mesinha no canto do palco com um notebook. O chão era em dregaus e mais ou menos uns cinco degraus a baixo da entrada tinham dois colchões de casal lado a lado, com cobertores e travesseiros que pareciam confortáveis mesmo de longe, uma sacola estava encostada no canto de um dos colchões e Sam deduziu que nela estavam guardadas todo tipo de guloseimas. Olhou na direção do Novak a sua frente, que sorria orgulhoso esperando uma reação do amigo.
— Então… – Gabriel parecia ansioso – você gostou?
O moreno ficou sério, tentando manter a expressão o mais decepcionada possível.
— Oh, não. – o loiro murmurou vendo seu rosto – Você não gostou, né? Ah, Sam, descul-
O moreno explodiu em uma gargalhada, vendo uma expressão irritada se formar no rosto do mais velho. Gabriel lhe acertou um tapa fraco no braço, seguido de outro, e mais outro, até que ele começou a rir também.
— Eu adorei, Gabe! – Samuel disse, se recuperando da falta de ar que lhe atingira por conta da risada – Isso é… wow! – não conseguia se expressar então essa foi a melhor maneira que encontrou – Isso deve ter dado um trabalho!
O loiro sorriu tímido, coisa que raramente acontecia. Mas não disse nada, desligou novamente o interruptor e segurou no pulso do maior, o levando na direção dos colchões. Sam tirou os sapatos e o casaco, deitando-se meio receoso, sua cabeça girava um pouco do só de pensar na possibilidade de deitar perto de Gabriel.
— Vou por um filme, espera aí – o baixinho anunciou, indo rapidamente até o computador em cima do palco. Escolheu um filme e então voltou ainda mais rapidamente ao encontro do mais novo.
Eles se deitaram, incomodamente separados. Sam queria se aproximar, mas recuava sempre que o pensamento vinha a sua mente, achando que não era uma boa ideia, cerrou os lábios, queria dizer algo, mas nada saía. Ele mordeu a parte interna da bochecha, olhando de canto de olho para o loiro ao seu lado; ele parecia estar longe de mais, com os olhos no filme e chupando despreocupadamente um pirulito. Ele riu de alguma coisa que foi dita no filme, e Sam também riu baixinho, mesmo não tendo ideia de qual era a graça. Voltou seus olhos para a tela, suspirando em seguida.
Gabriel também não estava a vontade, ele queria estar mais próximo do moreno, abraçado a ele talvez. Mas Sam não reagiria bem a aquela aproximação, ele suspirou também; ele tremia um pouco, e aquilo era loucura, porque Gabriel Novak não tremia de ansiedade, principalmente se envolvesse conquistar alguém, ou mesmo só uma aproximação. Mas com Samuel tudo parecia diferente, então por que aquilo seria igual?
O filme passava, mas nenhum dos dois parecia prestar atenção inteiramente nele. Sam se sentou, apoiando as costas no degrau atrás de si, o braço esticado quase tocava os cabelos de Gabriel e seus dedos coçavam para acariciar os fios loiros. Sam suspirou, ele mordeu o lábio, tentando encontrar coragem nos confins do seu âmago para fazer o que tinha vontade naquele momento. Respirou fundo, apertando os olhos.
— Gabe?
— Uh?
— Por favor, não se irrite. – pediu, se aproximando.
Sam segurou o rosto do homem, sentindo as bochechas esquentando conforme seus rostos ficavam mais perto; as respiração se misturavam, e Gabriel levou uma mão trêmula a nuca do moreno, eles se encararam um pouco, o Novak se perdendo nos vários tons de azul, verde e castanho que tinham os olhos de Sam enquanto o mesmo só pensava em beija-lo logo. Então, seus lábios se chocaram. Eles estavam se beijando, com calma, o Winchester acariciava carinhosamente a bochecha do menor, enquanto sentia os dedos pequenos se agarrando aos seus cabelos. Os lábios de Gabriel eram macios, e o beijo dele tinha um gosto doce e artificial de cereja, como os pirulitos que ele vivia chupando.
Eles se afastaram, ainda de olhos fechados e lábios entreabertos. Sam foi quem abriu os olhos primeiro, sorrindo bobo, o loiro logo os abriu também, acompanhando o sorriso do mais novo e buscando os lábios do outro novamente, quem se importava com o filme, afinal? As mãos do moreno foram até a cintura do mais velho, e Gabriel sorriu ao sentir o garoto o trazer mais para perto. Sam sentia fogos de artifício explodindo dentro de si, como se pudesse morrer de tanta felicidade ao sentir os lábios do Novak junto aos seus. Eles se afastaram novamente, sorrindo tanto que suas bochechas doíam; Gabriel se aninhou ao mais novo, sentindo Sam apoiar o queixo em sua cabeça enquanto fazia círculos imaginários em seu braço. Tudo estava bem, perfeitamente bem.
Charlie sorria, mas seria impossível não sorrir vendo a garota deitada em sua cama. Uma música tocava, e Jô – diferentemente de Charlie – parecia prestar atenção na melodia, enquanto olhava para o teto cheio de estrelinhas de néon.
Charlie se aproximou da cama, vendo um sorriso tímido aparecer nos lábios da outra, esta que foi mais para o lado, abrindo espaço para que a ruiva se deitasse ao seu lado. Charlie se aconchegou, sorrindo satisfeita pela proximidade seus corpos; elas se encaravam, e Jô mordeu o lábio em nervosismo, a Bradbury pegou uma mecha dos cabelos loiros e colocou atrás da orelha dela, segurando seu rosto antes de se aproximar mais ainda.
Suas respirações se misturavam, ambas nervosas, mesmo que já tivessem trocado beijos antes nunca havia sido daquela forma. E então Charlene jogou tudo para o alto, beijando com toda vontade que tinha os lábios bonitos da Harvelle. Sua mãos desceu na direção da cintura dela, a trazendo mais para perto, Joanna sorriu em meio ao beijo, empurrando a ruiva e subindo em seu quadril.
— Minha prisioneira. – disse a garota, sorrindo vitoriosa
Charlie riu, suas mãos praticamente voando na direção das coxas que estavam expostas – já que a loira usava um short – as apertando. A ruiva deu um jeito de se sentar, ainda com a mais nova em seu colo e com as costas encostadas na cabeceira da cama. Acaríciou o rosto da garota, e ela apoiou o rosto em sua mão murmurando algo com a voz manhosa.
— Acho que gosto mesmo de você. – Charlie disse, sorrindo.
A música ainda tocava, enquanto Joanna se inclinava para beijar delicadamente a Bradbury, envolvendo o pescoço dela com seus braços.
— Também gosto de você, Char. – sussurrou de volta, como um segredo.
E elas sorriram, porquê para elas as coisas também estavam bem, perfeitamente bem.
Enquanto os outros estavam na calma e na tranquilidade, perfeitamente bem, Castiel se sentia no inferno. O braço de Raphael rodeava seus ombros, o irmão estava um tanto bêbado enquanto conversava com os antigos colegas e falava animadamente de como estava sendo o trabalho de CEO em uma empresa chamada Heaven. Castiel queria sumir, pois ele detestava todas aquelas pessoas e sua vidinha de aparências. Angel Blade era a irmandade queridinha da faculdade, e alí estavam os alunos mais mesquinhos e egocêntricos que Castiel já vira. O pequeno grupo que formava-se envolta de Raphael parecia um bando de zumbis, muito admirados com o sucesso do Novak.
— Ei, Cas – o mais velho disse repentinamente – onde está o Gabriel? Ele não veio com você?
O sangue de Castiel gelou, seus irmãos ficariam putos quando descobrissem que Gabriel havia deixado de ir a festa.
— Ah… – o moreno disse, rindo de nervoso – ele não estava se sentindo bem, sabe? Ficou no dormitório.
— Hm. – respondeu Raphael – Depois eu e Mike passamos lá.
Castiel concordou, e o mais velho voltou a falar com os amigos. O caçula se desvencilhou do abraço do irmão, com a desculpa de que iria pegar mais bebida. A música não era tão alta quando era na D.A, mas ainda sim era incômoda; foi na direção da cozinha, onde eles guardavam as bebidas, Castiel estava querendo algum whisky, mas duvidava muito que Naomi tivesse deixado as bebidas mais caras junto das que estavam disponíveis para os convidados. Abriu a geladeira, pegando uma garrafa de cerveja.
Quando foi na direção da gaveta para apanhar o abridor, deu de cara com Dean Winchester se encostando na bancada. O loiro o encarava, os cabelos loiros arrumados em um perfeito topete, uma camisa de botão da cor vinho, por cima uma jaqueta de couro preta, ele estava com os braços cruzados deixando os músculos bem marcados. Tão fodidamente perfeito que fez o coração de Castiel errar uma batida.
— Seu irmão está doente? – perguntou, cínico.
O moreno piscou algumas vezes, voltando à realidade e empurrando o mais novo para o lado. Abriu a gaveta, pegando o abridor rapidamente.
— Sim, por que? – Castiel respondeu, se virando já com o gargalo da garrafa nos lábios – Está preocupado, Winchester?
O mais novo riu debochado, eles estavam perto, não tanto quanto era costume mas perto.
— Só achei engraçado… – falou – Sammy também está doente.
O Novak arqueou uma sombrancelha, cruzando os braços também.
— O que está insinuando? – perguntou com certa raiva.
— Nada. – respondeu ele – Mas deixe seu irmão longe do meu.
Castiel riu, tomando outro gole de sua cerveja, lambendo os lábios ao tirar o gargalo da boca.Sorriu internamente o ver os olhos verdes acompanhando sua língua.
— Gabe não é meu cachorrinho. – respondeu – Eu não o controlo, e você também não deve controlar o Samuel.
Dean respirou fundo, aproximando-se. O moreno sentiu os músculos enrijecendo, ficou estático no lugar mesmo querendo se afastar.
— Gabriel não vai ser bom para meu irmão, e você sabe disso. – ele falou, com falsa calma.
O Novak o empurrou, fazendo seus corpos se afastarem.
— Sam não é nenhuma criança. – disse o mais velho – Ele pode afastar Gabriel a hora que quise-
— Algum problema, maninho? – a voz de Michael soou atrás do Winchester.
Castiel suspirou, seu irmão olhava Dean criticamente, quase como se fosse pular em seu pescoço a qualquer momento. O moreno foi até o mais velho, tentando não causar uma confusão.
— Não, tudo ótimo. – repondeu, tentando puxar seu irmão para fora da cozinha.
Mas Michael ficou plantado no mesmo lugar, ele e Dean se encarando como se fossem se matar.
— Michael. – disse o Winchester.
— Dean. – Mike falou – Está com algum problema com o meu irmão?
O loiro riu, se aproximando dos Novak. Castiel já podia ver a merda acontecendo, ele pensou em ir para fora, afinal não era um problema seu, mas ele não conseguia. Dean podia se machucar feio, e Castiel não queria que isso acontecesse.
— Não com esse. – repondeu despreocupadamente – Mas diga pro vagabundo do Gab-
Um soco. Bem no canto da boca. E o mais surpreendente: havia sido o punho de Castiel a acerta-lo. O moreno sentia suas mãos tremerem, estava vermelho de raiva, nem mesmo se importava de ver o pouco de sangue que escorria da boca do loiro. Se aproximou do mais novo, com um dedo trêmulo levantado.
— Nunca, – falou – nunca mais diga uma palavra como essa sobre o meu irmão!
Dean estava um pouco desnorteado. Ele esperava esse tipo de coisa vinda de Michael, mas nunca de Castiel. As brigas entre eles costumavam ser na base da conversa, provocações e no máximo um jogando o outro na parede; eles nunca tinham realmente brigado físicamente. Ele tocou o lábio machucado, vendo o sangue em sua mão.
Castiel ainda parecia bravo, quando Michael tentou tocar seu ombro ele o afastou.
— Seu irmão é meu amigo, – disse Cas – mas ele não é da realeza, e Gabriel não é um plebeu. Não haja como se fosse superior.
Ele se virou para ir embora, mas Dean estava puto agora. Então ele também acertou um soco em Castiel, e mais outro. O moreno se apoiou na bancada da cozinha, e então ele acertou novamente um soco no Winchester, e então o empurrou para o chão. Castiel subiu em cima dele, acertando socos e tapas onde quer que conseguisse, e Dean revirava como conseguia. Eles não viram como, mas de uma hora para outra Michael estava puxando Castiel de cima do mais novo, e o moreno esperneava, e mesmo que o Winchester não visse, haviam langrimas molhando o rosto machucado do Novak.
Dean ainda permaneceu no chão, e alguns minutos depois alguém veio ajudá-lo. Era um professor, o loiro já sabia que estavam ferrados.
Dean e Castiel estavam algumas cadeiras afastados. Dean tinha um curativo no canto do lábio e um na ponta da sombrancelha, felizmente os socos de Castiel não deixaram seus olhos roxos, mas sua face estava um pouco avermelhada. O moreno estava com um curativo na testa, os olhos inchados e vermelhos do choro.
Castiel nunca, em toda sua vida acadêmica, tinha ido parar na diretoria, quiçá brigado em alguma instituição de ensino! Mas ele não conseguiu se controlar, ele lembrava de como havia sido o ensino médio para Gabriel. Todos os apelidos, as "brincadeiras", lembrava do irmão chorando em seu colo e de se sentir impotente por não poder fazer os bullies pararem. Mesmo que Gabriel nunca fosse saber sobre aquela fala, ele precisava fazer algo a respeito. Mesmo que tivesse que machucar Dean, coisa que ele se sentia péssimo em fazer.
— Sr. Winchester e Sr. Novak, a diretora irá vê-los agora. – o secretário informou.
Dean se levantou primeiro, indo logo até a porta para falar com a mulher, em seguida o Novak fez o mesmo.
A Sra. Mills era um mulher de cabelos negros curtos e feições sérias. Ela dava medo nos calouros, e conseguia o respeito dos veteranos. Estava no telefone quando os garotos entraram, mas desligou assim que eles se sentaram.
— Eu esperava isso de você, Sr. Winchester, – disse ela – mas vindo de você, Sr. Novak? Certamente surpreendente.
Eles ficaram em silêncio, ela suspirou. Cruzando os braços sobre a mesa e vendo os dois abaixarem a cabeça.
— Sei do histórico de discussões dos dois. – informou – Sabia que que alguma hora isso iria acontecer. – suspirou – Bem, acho que devo puni-los.
Ambos levantaram a cabeça, olhando em expectativa para a mulher que folheava alguma coisa. Uma lista de ideia horríveis para punir os alunos? Talvez.
Dean engoliu em seco ao ver o sorriso diabólico que se formou nos lábios da mulher.
— Certo, – ela disse – limpeza. – disse simples, vendo a cara de confusão dos dois, ela continuou: – Vocês dois irão limpar os laboratórios de química e biologia. Juntos. Amanhã, as dezenove horas.
Dean ia tentar protestar mas a mulher praticamente os expulsou. Castiel seguiu o caminho contrário ao do mais novo, as mãos nos bolsos e a cabeça baixa, ele não viu mas Dean o olhou por cima do ombro, lamentando tê-lo magoado.
Quando Castielchegou ao seu quarto, a primeira coisa que fez foi se jogar na cama. A segunda foi socar o travesseiro; ele estava tão puto! Consigo mesmo, com Dean, com Mike e Raphael por tê-lo feito ir a festa!
— EU ODEIO DEAN WINCHESTER! – gritou contra o travesseiro, mesmo sabendo que não era verdade.
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