— Vamos pra banheira.- digo encarando a face tímida
— O que você vai fazer comigo?- ele diz em um tom provocativo mas sua voz era inocente. Filho da puta.
— Você quer saber o que vou fazer com você?
— Eu quero.- ele diz abaixando cada vez mais o seu tom de voz a um susurro.
— Seu safado, se eu não estivesse com a bandeja na mão você ia ver só.- passo por ele e escuto ele resmungar algo.
— Tô morrendo de medo.
— O que disse?- largo a bandeja em um canto e o encaro bem posturado, é claro.
— Que eu estou morrendo de medo do que vai fazer.
— Isso por um acaso foi um deboche?
— O que você acha?- perdi a paciência e me aproximei dela mais especificamente de seu ouvido.
— Você tá muito provocativo ultimamente, quero ver se vai continuar debochando quando não conseguir andar.- disse com os lábios bem próximo ao seu ouvido. Senti os seus pelos se arrepiarem.
Ele ficou sem reação o máximo que fez foi levantar a sobrancelha ainda em deboche a oque eu disse, mas ele não mexeu nenhum músculo.
— Quem provoca muito geralmente não é tão bom assim.- como ele consegue mexer com meu ego desse jeito?
— Você vai ver quem não é tão bom assim.- agarrei ele pelo braço e o joguei com agressividade até ouvi suas costas darem um leve estalo e ele gemer de dor.
— Ai isso doeu, você tá louco?- isso soa engraçado, ele é tão frágil.
— Você vai ver quem é o louco. - me aproximo e agarro seu maxilar com força e depósito muitos beijos naquela boquinha gostosa.
— p-para tá sufocante.- o loiro diz entre os beijos
— Você ainda não viu nada.- agarro sua nuca e o guio até o banheiro.
— Tire sua roupa e entre nessa banheira, eu vou trazer umas coisinhas, já volto.
Ele demorou pra fazer o que eu pedi ainda raciocinando o que tinha acabado de acontecer.
Fui até o quarto e peguei uma venda, um lubrificante, um vibrador e alguns estimuladores que eu tinha para momentos especiais. Passei na cozinha também e trouxe uns gelos e um isqueiro fora a bandeja que deixei largada no sofá.
— Muito bem, vejo que me obedeceu.
— Só fiz porque quero.
— É assim é? Tá bom.- me aproximo por trás dele e o vendo.
— O que você tá fazendo?
— Quietinho.- modisquei seu maxilar e depois seu pescoço.
— Ah p-paulo.
— O que foi? Eu mal comecei.
— Esse é o problema. Você enrola muito.
— Com uma frase você entra no meu psicológico garoto, hoje você vai pagar por isso.- falo e logo retornou ao seu pescoço deixando uma mordida que nem um vampiro faria.
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