As horas foram se passando e enquanto isso, na casa de Jongin e Taeyeon a tarde estava sendo bem prazerosa e divertida para os mais novos na qual jogavam conversa fora, além de darem muitas risadas. Às três da tarde, Mark ainda não havia comido nada por opção, mesmo não sabendo o horário em que Minseok iria comer, o rapaz decidiu esperar. Mesmo não se aguentando de fome, ainda sim preferiu esperar.
_ Oi. - Minseok abriu aquela porta num impulso, cumprimentando Mark primeiro na qual estava sentado num pequeno sofá de dois lugares com suas pernas cruzadas bem indiozinho. _ Oi, amor..
Cumprimentava o mais novo com uma sequência de selinhos demorados, com vontade, com paixão.
_ Ram, Ram. - Sohee muito sem graça limpou sua garganta logo atraindo para si a atenção de Minseok.
_ Vocês comeram? - Perguntou ao se aproximar de seu pai na qual demonstrava estar mais acordado que algumas horas atrás.
_ Sim. - Confirmou Moonbyul enquanto via algo em seu celular. _ Jiyong ficou com frescura pra comer. Falo mesmo.
_ Fofoqueira. - Esbravejou. Olhava para sua irmã com uma carinha fechada, a vendo balançar os ombros demonstrando não estar se importando.
_ Você comeu muito ou pouco, pai? - Minseok se mostrava preocupado, se mosrava se importar com a alimentação do mais velho.
_ Muito. - Disse Jiyong sem demora.
_ Pouco. - Mas, Sohee o desmentiu no mesmo minuto.
_ Duas fofoqueiras. - Disse o mais velho virando sua carinha fechada para sua esposa.
_ Pai, tem que comer. Se você ficar fraco vai acabar ficando mais um dia aqui no hospital. É isso o que você quer? - Questionou não evitando chamar a atenção do mais velho.
_ O quê eu quero é ver o Yuta. - Disse Jiyong abrindo um riso fraco.
_ Que ver o Yuta o quê. - Minseok por sua vez se mostrava relutante em sua decisão.
_ Então dá um beijo no rosto do pai. - Pediu o mais velho o puxando pelo braço.
_ Nãao. - Minseok num tom manhoso, tentava fugir dos puxões que seu pai lhe dava.
_ Não vai me dar um beijo, Minseok? - Questionou Jiyong ao ver seu filho conseguir se soltar de sua mão.
_ Não. - Negou ao ver as horas em seu relógio de pulso, logo se lembrando de seu celular e o procurando em seus bolsos.
Minseok tinha a mania de o deixar largado em vários lugares naquele hospital a toda vez que fazia paradas. Mas logo o encontrando no bolso de sua calça.
_ Tão tá. - Disse o mais velho cruzando os braços. _ Agora vejo que essa sua preocupação por mim é só faixada. - Jiyong fez uma drama, o mais velho era dramático. _ Tudo mentira. Quando vir querer me abraçar eu não vou querer. Não gosto de falsidade.
_ Chato. - Após isso, Minseok lhe deu dois beijos em sua bochecha. _ Você comeu? - Perguntou ao se virar na direção do canadense o vendo negar com a cabeça. _ Porquê não? - Minseok viu o mais novo se manter calado, Mark não tinha uma carinha boa sobre seu rosto. _ Que foi, amor?
_ Fiquei sem graça de levantar na frente deles.. - Disse num tom mais baixo assim que o mais velho se aproximou e se sentou ao seu lado naquele sofá. _ E eu também quis te esperar.
_ Tá. É só isso? - Minseok sentia que o mais novo tinha mais coisas a falar, o mesmo portava uma carinha de chateação sobre seu rosto.
_ Sua mãe me encheu de perguntas, eu fiquei muito constrangido. - Dizia num tom mais baixo. _ Acho que ela não gostou de mim por eu ser novo demais e não trabalhar ainda. Ela perguntou até a profissão dos meus pais, quanto ganhavam..
_ Já começou a discriminar as pessoas?! - Minseok se voltou para sua mãe, enfrentando a mesma e pegando o mais novo de surpresa pois não esperava por sua reação. _ Você não tem direito nenhum de interrogar o Mark, e ainda perguntar se ele trabalha ou qual é a profissão dos pais dele e quanto ganham. Que merda, Mãe. O quê isso tem a ver com você?
_ Só perguntei por perguntar, em nenhum momento discriminei ele por ser pobre. Ou discriminei, Mark? - Questionou a mais velha num tom de pressão diretamente para o canadense na qual assustado, se manteve calado.
_ Ah, vai se fuder. - Minseok se levantou do sofá extremamente irritado, já portando em seu rosto sua carinha fechada.
_ Minseok! - Jiyong o chamou num tom de repreensão, obviamente odiou a forma como o mesmo falou com Sohee.
_ Filho? - Chateada, com seus olhinhos cheios d'água, Sohee não podia crer a forma como seu filho falava consigo.
_ Qual é o problema da pessoa ser pobre?! Você acha que fazendo esse tipo de pergunta vai mudar o quê não minha vida ou no meu relacionamento?! Em?! - A questionava mantendo sua carinha fechada. _ Não tenho mais dezesseis anos. Você não vai se meter no meu relacionamento igual fez entre mim e a Saori. Eu estou tentando criar laços com vocês de novo, não estraga isso.
_ Min. - Moonbyul na qual escutava tudo, já começava a sentir pena de sua cunhada pois via que Minseok pegava pesado.
_ Tá vendo aí o porquê as vezes eu prefiro o meu pai ao invés de você?! - Questionou nenhum pouco comovido com o choro de sua mãe. _ Isso responde a pergunta que você fez ontem sobre a questão de preferência?! Papai nunca se mete na minha vida amorosa e se já se meteu.. Foi porque você fez a cabeça dele.
Após esbravejar, falar tudo o que prendia em sua garganta para a mais velha, Minseok pegou na mão de Mark e saiu o puxando porta a fora daquele quarto hospitalar.
_ Você não devia chamar a atenção dela na minha frente, agora sim ela vai me odiar. - Medroso com a situação, Mark tinha em sua voz um tom embargado de choro, se sentia culpado.
_ Se odiar, é problema dela. - Mantendo sua carinha fechada, Minseok saia o puxando em direção ao elevador. _ Quem tem que gostar de você sou eu. Se ela começar, eu sumo de novo. Foda-se!
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