Jisoo esperava em frente à cafeteria, conferindo o relógio pela quinta vez. Jeonghan havia prometido buscá-lo ali, e ele estava ansioso, com um sorriso de expectativa enquanto pensava na noite que planejavam juntos. Porém, o tempo ia passando, e Jeonghan é nada do Jeonghan aparecer.
Ele olhou ao redor, inquieto, e foi quando percebeu um movimento estranho um pouco mais à frente, na rua principal. De onde estava, ele viu as luzes de ambulâncias e carros de polícia se acumulando ao redor de um acidente. O coração de Jisoo disparou, uma sensação estranha apertando o peito. Sem saber ao certo o que o atraía até lá, começou a caminhar lentamente em direção ao local, os passos pesados e a respiração irregular.
Bem ele desejava que aquelas pessoa que tivesse ali não fosse o Jeonghan, claro que ele não desejava nada daquilo pra qualquer pessoa mas ele não queria que fosse seu namorado.
À medida que o ômega se aproximava do local. ele viu o que parecia ser o carro de alguém que colidira com um poste, severamente danificado. Vidros estilhaçados e pedaços do veículo estavam espalhados pela rua, e a visão fez seu estômago revirar. Ele deu mais alguns passos, mas hesitou, temendo o que poderia encontrar.
Quando finalmente chegou mais perto, ele parou de respirar por um segundo ao reconhecer o carro – era o de Jeonghan. Seu corpo congelou, e ele sentiu as pernas fraquejarem.
Jisoo: Não…não pode ser ele…. — sussurrou, com a voz entrecortada. O ômega ignorou as barreiras de segurança e avançou para mais perto do veículo, empurrando os paramédicos e policiais que tentavam contê-lo.
No banco do motorista, ele avistou Jeonghan, com o rosto machucado e ensanguentado, os olhos fechados, parecendo frágil e vulnerável. A visão foi como um golpe, e ele sentiu as lágrimas escorrerem pelo rosto.
Jisoo: Jeonghan! Por favor, fique comigo!, meu amor fica comigo por favor — ele gritava, a voz trêmula, sem saber se ele podia ouvir.
Um dos paramédicos segurou Jisoo, tentando afastá-lo para que pudessem atender Jeonghan.
— Vamos fazer tudo o que pudermos - disse o paramédico, tentando confortá-lo. Mas Jisoo apenas olhava para o rosto de Jeonghan, o medo consumindo-o.
Enquanto via os paramédicos trabalharem para tirar Jeonghan das ferragens, Jisoo sentiu uma onda de desespero e culpa se abater sobre ele.
__________
Jisoo estava agora esperando no hospita, ele tinha ligado pro irmão do Jeonghan que já estava a caminho
— Cunhado - a voz soa preocupada e Jisoo olha em direção a pessoa
Jisoo: yangyang - o nome e dito e Jisoo não consegue segurar as lágrimas
Yangyang: meu irmão e forte ele vai ficar bem - o beta diz abraçando o cunhado - ele é forte, pode ser um ômega mas é forte como se fosse um alfa
O mais novo consolava Jisoo com o que podia no momento, mas sabia que o cunhado não iria ficar bem sem Jeonghan, os dois tinham uma conexão forte um laço que era difícil de conseguir se partir
Enquanto Jisoo e Yangyang permaneciam na sala de espera, o tempo parecia se arrastar cruelmente. O silêncio era interrompido apenas pelo som dos passos dos médicos e enfermeiros pelos corredores. Jisoo apertava as mãos, olhando para o chão com os olhos inchados de tanto chorar, enquanto Yangyang mantinha o braço ao redor dele, tentando oferecer alguma estabilidade.
Algumas horas depois, finalmente, um médico apareceu com um semblante sério, o que fez o coração de Jisoo acelerar.
— Vocês são parentes do Yoon Jeonghan? — perguntou o médico, olhando para os dois.
Yangyang: Sim, ele é meu irmão, e esse é... seu parceiro, Jisoo — respondeu Yangyang, sua voz vacilando por alguns segundos.
O médico deu um suspiro antes de continuar:
— Conseguimos estabilizar o quadro dele, mas... ele sofreu um trauma significativo. A boa notícia é que ele está fora de perigo imediato, porém... — o médico fez uma pausa, escolhendo as palavras com cuidado — ele entrou em coma. Não podemos prever quanto tempo ele vai precisar para acordar, pode ser em dias... ou pode demorar muito mais.
A notícia atingiu Jisoo como um golpe no peito, tirando-lhe o fôlego. A ideia de que Jeonghan poderia ficar naquele estado indefinidamente era insuportável.
Jisoo: Coma...? — sussurrou, sem acreditar. — Ele vai... ele vai acordar, não vai? Por favor diga que sim
O médico assentiu com uma expressão calma, mas séria.
— Vamos fazer tudo que está ao nosso alcance para proporcionar a melhor recuperação. Mas, neste momento, só o tempo poderá dizer. O suporte de vocês é essencial agora. Ele pode não estar consciente, mas ele ainda está aqui, e talvez possa ouvir vocês de alguma forma.
Yangyang apertou o ombro de Jisoo, tentando lhe dar forças, embora ele próprio estivesse em choque com a situação.
Yangyang: Ele é forte, Jisoo — repetiu , com a voz trêmula, segurando pra não chorar, ele tinha que ser forte pelo seu cunhado. — Meu irmão vai lutar.
Jisoo deixou-se ser abraçado, sentindo a tristeza e o vazio crescerem em seu peito. Ele mal conseguia imaginar como seriam os dias sem Jeonghan ao seu lado, mas se agarrou à única esperança que restava: estar ali para ele, dia após dia, até que ele acordasse.
1 semana depois
já tinha se passado uma semana dês que Jeonghan tinha entrado em coma, o Hong não saiu perto do mesmo nem um dia seguido
A porta do quarto do Jeonghan e aberta revelando um amigo próximo do casal
Jisoo: Wonu, o que faz aqui? - o ômega pergunta vendo o alfa entrar no quarto
Wonwoo: Yangyang me ligou e pediu pra te convencer a ir pra casa, tomar um banho e descansar
Jisoo: Eu não vou deixar o Hannie de lado. — murmurou, segurando firmemente a mão do namorado.
Wonwoo: E você acha que ele gostaria de te ver assim? Ele preferiria que você se cuidasse, Jisoo.
Jisoo: Eu tô bem, tá bom? — respondeu, sem conseguir encarar o alfa diretamente.
Wonwoo ficou quieto encarando Jeonghan desacordado com um monte de aparelhos em volta de si, o mesmo sabia que apenas existia uma forma de conseguir fazer o Jisoo ir pra casa e descansar e aquela forma tinha nome e sobrenome.
China
Seungcheol estava em sua empresa que se localiza na china avaliando alguns modelos para fazer parte da Agência porém sua mente estava confusa com a pressão crescente em seu peito. Cada batida do coração parecia ecoar na sala silenciosa, amplificando sua ansiedade. De repente, a porta do escritório se abriu com um leve rangido, e Minghao entrou, seu rosto pálido refletindo preocupação.
Minghao: Seungcheol! Eu preciso falar com você de algo urgente.
Seungcheol se virou, a pressão no peito intensificando-se à medida que ele viu a expressão de urgência no rosto do amigo.
Seungcheol: Minghao, eu… Tem algo de errado, muito errado - diz com um semblante preocupado
Minghao: Jun me ligou avisando sobre Jisoo e Jeonghan. — A voz de Minghao tremia levemente. — Jeonghan sofreu um acidente de carro. Ele está em coma.
As palavras de Minghao caíram como uma bomba no colo de Seungcheol , e a dor no peito de Seungcheol se transformou em um golpe devastador. A pressão agora parecia um peso esmagador, e sua mente girou ao tentar processar a realidade.
Minghao: eu já arrumei o jatinho particular, tá tudo pronto se já desejar voltar rápido pra Coreia - diz e vê Seungcheol levantando rápido da sua cadeira giratória se retirando rapidamente da sala
O chinês o segue enquanto ambos sobem para o andar superior, onde fica a área de embarque do jatinho.
Eles entram na aeronave, partindo rumo à Coreia. Seungcheol fixa o olhar na janela e murmura:
Seungcheol: Estou chegando Hannie e Soo….
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