POV Bakugou
_ EU VOU TE MATAR IZUKU!
_ KACCHAN, CALMA!
_ Calma? Tá bom, terei calma, DEPOIS QUE EU EXPLODIR A SUA CARA, VEM AQUI SEU BOSTA.. DO QUE VOCÊ TA RINDO SEU INFELIZ?
_ Você está bravo só por causa de uma foto amor..
_ UMA FOTO? Eu tava dormindo seu idiota.
_ Mas continua lindo Kacchan..
_ Humpf, você mandou pra alguém?
_ Claro que não amor - reponde e solta uma risadinha e eu estreito os olhos em sua direção.
_ Deku..
_ Não mandei amor..
_ Hm..
_ Amor felicidade, vamos nos mudar!! - diz vindo até mim me abraçando.
_ Aish seu idiota, me larga.
_ Não.. - o abraço de volta - eu amo você!
_ Hm, eu também me amo..
_ Katsuki - diz me dando um tapa no peito.
_ Ue, é verdade..
_ Aish - resmunga fazendo um bico e sai indo em direção a cozinha.
_ Fofo..
_ EU OUVI!
_ Quieto!
--¤--
_ Obrigado! Aqui o dinheiro!
_ An, antes de nós irmos, meus filhos adoram você e o sr. Bakugou, gostaria de saber se podem me dar um autógrafo, eles ficariam muito animados..
_ Ah claro.. - Deku assina o caderno que o moço nos entrega e eu faço o mesmo.
_ Obrigado, até logo!
_ Até - diz Izuku e eu fecho a porta. - Nossa casa, Kacchan!
_ Sim - o abraço por trás - o problema agora será arrumar essa bagunça..
_ Não tem tanta! Graças a Laura - uma moça que contratamos para nos ajudar na limpeza semanal e na organização das coisas da mudança que iam chegando no decorrer dos dias - a casa está bem organizada, só precisamos arrumar o guarda roupas, os banheiros e a cozinha.. Me encarrego de arrumar nosso quarto e os banheiros, pode cuidar da cozinha?
_ Você está fazendo isso para que eu cozinhe, acha que eu não sei a sua jogada, espertinho? - ele sorri acanhado e sai da sala e eu vou para a cozinha.
Estou sentado no chão arrumando as panelas sob a pia, quando escuto o telefone de Izuku tocar (como eu sei? Simples, o toque dele era uma música estridente, e meu celular dificilmente está com o som ativado - só pra ligações específicas) e o ouço conversar animadamente.
_ KACCHAN!!
_ NÃO GRITA PORRA!
_ Já terminou ai?
_ Quase, por quê?
_ Kirishima, Shoto e Momo viram jantar conosco..
_ É o que? Mas nem fudendo..
_ Ahh Kacchan, vamos!! - o olho feio, eu vou matar esse bosta. - Por favor! - Não faz essa cara seu infeliz, eu não resisto à ela.
_ Não Deku, não to afim de aguentar esses patetas na minha casa, mudamos hoje inclusive, e olha só - digo olhando em meu pulso - Fazem só 5 horas e você já combinou que esses atoas venham aqui..
_ Por favor Kacchan - diz vindo até mim, merda - Momo quer nos presentear segundo ela mesma, e Kirishima sentiu que estávamos combinando um jantar e se convidou também, e bem, ele é seu melhor amigo.
_ Eu odeio aquele idiota..
_ Sei.. - seu celular toca novamente, ele atende.
_ Sogra!!
_ AH NÃO!
_ Claro, ok! Até..
_ Eu odeio o Kirishima, - porque obviamente foi ele que falou sobre o jantar com a velha escândalosa - partir de hoje eu estou em guerra contra ele.. - Izuku me olha com uma cara pidona - Por que está me olhando assim Deku?
_ Sabe que eu te amo..
_ Tsc, vai ter que me recompensar por além de aceitar esse jantar ridículo, ainda cozinhe pra vocês..
_ Obrigado amor - diz pulando em meu colo e me abraçando.
--¤--
_ Sua comida está ótima Kacchan - olho para Kirishima com um olhar repreendedor.
_ Apesar de ser um malcriado, sabemos dos seus dons culinários.
_ Tsc, velha..
_ Não comecem - repreende meu pai, e os outros presentes sorriem cúmplices, eu odeio eles.
Jantamos, na "paz" que era permitida com tanta gente na minha casa, meu pai e o pavê fizeram competição de quem falava menos (amém já que a minha mãe, Deku, espeto ambulante e momo não paravam de falar). Depois que comemos a sobremesa, eles começaram a se retirar para suas casas. Enquanto eu me despedia - vulgo expulsava aos berros e minha mãe puxava meus cabelos como reposta - dos meus pais e de Kirishima, vejo Momo entregar dois pacotes para Izuku, o primeiro ele põe na cozinha, e o segundo a mulher diz algo em seu ouvido enquanto o entrega e ele fica vermelho.
_ E ai bakubro, te achei lindo dormindo..
_ IZUKU..
_ Fui! - Bucetao e criadora de coisas aleatórias foram logo em seguida.
_ Obrigado por aceitar o jantar Kacchan - diz me abraçando depois que todos os inconvenientes foram embora.
_ Você disse que não tinha mandado a foto pra ninguém Deku. - ele ri cúmplice e me da um selinho - não adianta, eu to-
_ Que barulho é esse?
_ Não muda de assunto!!
_ Não Kacchan, é sério.. Laice.. - ele chama a cachorra que vem preguiçosa até ele - não, você não está chorando, parece choro ou miado..
Começamos a procurar de onde vem o barulho, mas não encontramos nada dentro de casa, então saímos para o quintal da frente e o barulho fica mais alto.
_ Ali! - corremos em direção a dois pacotinhos que estavam encolhidos no canto perto de uma árvore. Quando chegamos perto vimos que eram dois gatinhos, um grande e um filhote. - Kacchan, acho que são mãe e filhote..
A gata estava encolhida protegendo o filhote, parecia estar passando muito frio, e estava magra, não dou tempo para que Izuku fale nada e pego os dois animais no colo e voltando pra casa.
_ Espera Kacchan, o que faremos?
_ Achei que fosse óbvio, cuidaremos deles, não vou deixa-los no frio.
_ Certo.. - Voltamos pra dentro da casa e Laice começa a latir querendo ver o que eu tinha nas mãos, eu me agacho receoso, afinal cães e gatos não se amam tanto assim, mas Laice apenas os cheira e vai em direção a Izuku, enquanto a gata estava cansada demais pra fazer algo e seu filhote estava grudado nela. Vou para o quarto com Deku atrás de mim, ele pega cobertores mais antigos que veio da minha casa e os dobra formando uma caminha, eu coloco as duas bolinhas de pelo ali e vou pegar uma vasilha de água. Deixo o pote perto da mãe que a toma desesperadamente. Olho a cena com um pesar no coração, e pensado no que poderia ser deles se Izuku não ouvisse suas lamúrias de desespero. Deku vem ate mim e me abraça encostando a cabeça em meu peito e ouço seus fungos.
_ Ficaremos com eles, certo?
_ Amanhã procuraremos um veterinário pra cuidarmos deles..
_ Tá bom! Obrigado Kacchan..
_ Ora, por que está me agradecendo?
_ Por me fazer feliz?
_ Te fazer feliz Izuku? - ele me olha assustado - quem me faz feliz aqui é você, e você sabe disso, me salva todos os dias, me permite ser quem eu sou me ajudando a melhorar dia após dia nos meus defeitos, eu que te agradeço por me dar essa honra de estar ao seu lado!
_ Céus Kacchan - me abraça mais forte e volta a soluçar, e ate eu sinto meus olhos encherem de lágrima. Eu realmente o amo, e estar começando essa nova fase com ele só me deixa mais feliz e realizado. - eu amo você!
_ Eu também babe!
--¤--
Belinha e noah são os novos integrantes da família. Levamos os gatinhos para o hospital veterinário e eles recomendaram vitaminas e aplicaram vacinas nos gatos. Eles se demonstraram amorosos, a mamãe era extremamente cuidadosa com seu filhote. Nenhum deles implicou com Laice e vice versa, porém, ela ficou mais manhosa porque agora a atenção é dividida. E depois de um fim de semana atarefado e deverás diferente, a segunda feira chega chuvosa e fria, me deixando sem vontade nenhuma de sair da cama. Mas Izuku agora mora comigo (e eu com ele) oficialmente, não tenho pra onde correr quando dá preguiça de sair pela manhã para trabalhar, então por leve e espontânea pressão do meu lindo namorado, tomamos banho, café, alimentamos nosso filhotes quadrúpedes e seguimos pra inicar o dia de trabalho, e assim foi durante todo mês, tirando o fato de que Izuku vem sido mais manhoso do que o normal, nada de diferente acontece. Hoje é sexta feira, acabamos de chegar de mais um dia de trabalho, depois que a liga de vilões foi capturada, nossos finais de semana voltaram a ser mais livres e a cidade mais segura.. Todos nós estamos deitados no sofá preguiçosamente, Noah no peito de Izuku que está com a cabeça em meu colo, Laice do meu lado recebendo carinho e Belinha no braço do sofá se distraindo com a sua própria coleira de identificação. Minha mão direita está sob o braço direito de Izuku e deslizo minha palma até a sua mão e a puxo pra mim dando um beijo nela. Deku sobe o olhar com um sorriso no rosto e volta a sua atenção pra televisão, eu analiso seu braço, suas marcas de batalhas, as marcas de quando não conseguia controlar de maneira correta seus poderes adquiridos, suas sardinhas espalhadas do ombro ate a mão, as pintinhas mais escuras que me fascinam mas não tiram a beleza das mais claras, e quando chego em sua mão reparo em seus dedos, em um especificamente, no anelar que possui nossa aliança de namoro dada a quase um ano atrás, e reflito aonde chegamos. Eu estava incerto e com medo no início, até mesmo confuso, mas Izuku veio na minha vida pra deixar tudo mais bonito, e sinto o peito aquecer com a idéia de invés do anel estar na mão direita, ser colocado na esquerda, e sorrio com o pensamento, mal sabia eu que o meu esverdeado pensava nisso antes de mim..
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