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História Nosso fuso - Capítulo 37 - História escrita por BellsEvans - Spirit Fanfics e Histórias
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História Nosso fuso - Capítulo 37


Escrita por: BellsEvans

Capítulo 38 - Capítulo 37


O Jantar foi divertidíssimos, meu pai e o Chris estão cada vez mais próximos, eu ficava prestando atenção na conversa dos dois, não imaginava meu pai interagindo com um namorado meu dessa forma, diferente do passado meu pai e o Heitor nunca tiveram uma boa relação, mas agora estava sendo completamente diferente, Chris e o meu pai pareciam amigos de longa data, a Trixie não veio para o jantar, ela desmarcou de última hora.

Eu estava acordada, o relógio marcava 02:34 da manhã, o Chris dormia tão bem, estava virada pra ela o observando dormir serenamente, a segunda coisa que eu poderia fazer e nunca me enjoaria era observar ele dormindo, retirei o cobertor com cuidado e saí da cama, fui em direção a porta do quarto na ponta dos pés, eu abri a porta do quarto bem devagar pra não fazer barulho que pudesse acordar o Chris, saí do quarto com cuidado, eu desci até o andar de baixo e fui até a cozinha, eu não era a única a estar sem sonho meu pai estava olhando a madrugada pela janela, encostado na ilha de mármore.

- Perdeu o sono também. - Me aproximei dele.

- Estava falando com a Ally e você? - Ele mostrou o celular.

- Eu só perdi o sono mesmo. - Eu fiquei ao lado dele. - A Lua está linda.

- Está sim. - Ele me olhou.

- Como a Ally está, eu tentei falar com ela e não consegui.

- Ela está bem, ele teve um dia corrido.

- Uma pena que agora eu estou grandinha de mais pra ter você contando histórias que me fizesse voltar a dormir. - Eu disse sorrindo.

- Você ia até o meu quarto, batia na porta e dizia que não conseguia mais dormir.

- Quase todas as noites eu fazia isso. - Eu continuei. - Você sempre tinha uma história diferente.

- Criatividade. - Ele disse sorrindo.

- Pena que eu cresci e te dei trabalho e desgosto.

- Você nunca me deu desgosto algum. - Juan segurou segurou a minha mão. - Eu tenho muito orgulho de você e da mulher que você está se tornando.

- Você disse inúmeras vezes que eu não deveria ficar com o Heitor e mesmo assim eu não lhe dei ouvidos pai. - A minha voz saiu falha.

- Isso não anula as coisas incríveis que você fez.

- Tem uma coisa que eu tenho que te falar. - Eu desviei o olhar dele e olhei pra frente.

- Pode falar o que aquele filho da mãe fez a você?

- Eu deveria ter te escutado, desde o começo, eu não teria passado as coisas horríveis que eu passei. - Eu controlei a minha respiração.

- Ele bateu em você não é? - Meu pai me olhou, ele estava com os olhos lacrimejando.

- Várias vezes. - Eu respondi. - Por isso que ele não me deixava sair de casa.

- Eu vou matar esse filho da mãe.

- Eu tive vergonha de falar sobre isso com você.

- Está tudo bem meu amor. - Meu pai me abraçou.

- Ele me ameaçava, eu não tinha coragem de dizer a ninguém sobre as coisas horríveis que ele fazia.

- Ele não vai chegar perto de você, ele vai se arrepender de ter encostado o dedo em você.

- Eu perdi um bebê por conta disso. - Eu não sei como eu consegui finalmente falar sobre isso com o meu pai.

- Como ? - Meu pai me olhou sem acreditar no que tinha acabado de ouvir.

- Eu fiquei grávida do Heitor e eu perdi o bebê depois dele me empurrar da escada. - Eu disse.

- Minha filha.

- Eu iria te dizer, foi na conferência da Alemanha e depois que você iria pra Gênova, tivemos que adiar a viagem do seu aniversário.

- Eu não acredito que isso tenha acontecido.

- Eu voltei pra casa, ele estava dormindo, na manhã seguinte eu senti que alguma coisa iria acontecer, eu senti, mas eu achei que seria com você, eu te deixei recado na caixa postal, eu tinha planejado te contar na nossa viagem seria um dos seus presentes de aniversário.

- A viagem que adiamos?

- Sim, ele ficou descontrolado quando soube, ele não queria. - Eu respirei fundo tentando controlar o choro. - Pai, eu queria, eu iria cuidar do meu bebê sozinha.

- Você não iria estar sozinha meu amor. - Ele me abraçou ainda mais forte.

- Heitor dizia que a gente não precisa de um bebê e que eu seria só dele e que ele não iria aceitar me dividir com ninguém.

- Eu sinto muito por você ter passado por tudo isso. - Meu pai passou a mão pelos meus cabelos. - Eu sinto muito.

- Ele ainda usou disso pra fazer chantagem, eu não aguentava ter que olhar na cara dele, não sei como eu aguentei ainda ficar com ele depois de tudo.

- Eu prometo a você que eu vou fazer ele pagar por tudo isso, ele vai se arrepender de tudo isso.

- Desculpa por ter escondido isso durante tanto tempo pai. - Eu passei a mão no rosto, limpando as minhas lágrimas.

- Você não tem que se desculpar por nada, não foi culpa sua, você não tem culpa de nada. - Ele me meu um beijo na testa, olhei para a entrada da cozinha o Chris está parado olhando para mim e o meu pai.

- Chris. - Olhei pra ele, uma lágrima escorreu no rosto dele.

- Eu acabei ouvindo. - Ele passou a mão no rosto.

- Acho melhor conversarmos sobre isso quando amanhecer. - Meu pai comentou. - Você precisa descansar.

- Eu vou tomar uma água e eu vou dormir. - Disse a ele.

- Vai ficar tudo bem querida. - Meu pai sorriu e saiu andando, ele passou pelo Chris. - Iremos resolver isso. - Meu pai olhou sério para o Chris e saiu da cozinha.

- Você ouviu toda conversa? - Eu perguntei, quanto colocava água no copo.

- Sobre as agressões e o bebê. - Ele disse se aproximando.

- Agora você sabe tudo o que aconteceu. - Eu tomei um pouco da água.

- Faz quanto tempo que você perdeu o bebê?

- 3 anos. - Eu olhei pra ele. - E não tem um dia que eu não pense e lembre disso, todas as noites, todos os dias tem um looping infinito na minha cabeça que me faz lembrar disso.

- Vem aqui. - Ele me abraçou.

- Eu nunca vou perdoar o Heitor por isso.

- Vamos pra cama, você precisa descansar um pouco. - Eu deixei o meu copo na pia, voltamos para o quarto, o dia seguinte seria longo e eu teria que encarar os dois, por que essa não tenha sido a maneira que eu imaginava falando sobre esse assunto com o meu pai e o Chris, eu me sentia mais leve em finalmente não guardar isso apenas pra mim, foram anos em que eu vivia assombrada por isso.

No dia seguinte eu acordei um pouco atrasado demais passava das dez da manhã, o Chris não estava mais na cama, eu levantei e fui tomar um banho.

Trixie já tinha chegado com a equipe e eles estavam juntando as coisas, mas eu ainda não tinha visto o Chris em lugar nenhum e nem o meu pai.

- Bom dia. - Eu disse a Trixie.

- Bom dia. - Ela sorriu. - Mamãe do ano. - Ela sussurrou só para que eu ouvisse.

- O Chris onde está? - Perguntei.

- Saiu. - Ela olhou pra mim. - Disse que iria resolver umas coisas.

- Saiu pra onde?

- Ele não disse, dispensou até as gravações de hoje. - Ele saiu junto com o seu pai.

- Não acredito nisso. - Eu olhei pra, passei a mão no meu cabelo.

- O que aconteceu? Os dois não estavam com uma cara muito boa.

- Depois eu falo com você. - Eu peguei o telefone e tentei falar com o Chris, mas ele não atendia, o meu pai também resolveu não atender, eu liguei para o Liam, com certeza ele saberia de alguma coisa.

- Liam, Oi é a Carol.

- Oi Carol, como está?

- Eu estou bem e você?

- Tudo certo, aconteceu alguma coisa?

- Chris está com você?

- hã, não, ele não está não. - Ele respondeu, tinha um barulho de fundo que parecia estar num carro.

- Ele saiu e eu não sei onde ele foi.

- Meu irmão tem dessas coisas, logo você se acostuma.

- Ele saiu com o meu pai, te garanto que não foi pra fazer um passeio.

- Certo, não tem nada com o que se preocupar, Chris deve ter ido levar o seu pai em alguma praia.

- Você não está me escondendo nada alguma coisa?

- Não, aposto que os dois foram apenas surfar nada demais.

- Você já me falou mentira melhores Liam.

- É sério.

- Só traz o meu pai e meu namorado de volta e seguros okay.

- Está tudo sob controle.

- Liam é sério eu preciso deles bem.

- Eu cuido disso, você fica bem, não saí de casa.

- Me liga assim que puder.

- Ligo sim, se cuida. - Ele desligou o telefone, eu encarei o celular.

- E aí? - Trixie olhou pra mim.

- Ele estão indo fazer alguma coisa.

- Com certeza estavam só pela cara que os dois estavam eu fiquei com medo.

- Que eles voltem logo.

- Vão sim, aposto que vão voltar sorrindo atoa. - Ela me encarou e sorriu, se eu não soubesse o motivo pelo qual os dois sumiram diria que eles voltariam sim sorrindo, mas isso me preocupa ainda mais.



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