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História Not a love story - Radioactive - Alice - História escrita por FromVenus - Spirit Fanfics e Histórias
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História Not a love story - Radioactive - Alice



Notas do Autor


Finalmente atualizada.
u.u

Capítulo 43 - Radioactive - Alice


Cheguei razoavelmente cedo na aula, poucas carteiras ocupadas, sentei num local qualquer, sem me importar.
Estava, concentrada, desenrolando meus fones quando uma mudança de peso na mesa me fez tremer junto com a estrutura do movel. Olhei pra cima, incrédula que alguém me atrapalhou. Relaxei o semblante quando encontrei com os olhos brilhantes de Heath, ele se sentou na beirada da carteira de forma relaxada, como se estivesse se sentando no braço do sofá de sua casa.
- Mas que folga é essa? Tá achando que isso aqui é bagunçado assim? – Falei com um sorriso torto. Tentei empurrá-lo, mas ele sequer se mexeu.
- Nada disso, Al. Como está? - Heath apoiou uma mão na mesa e a outra em sua perna.
- Já melhorei, estou bem de novo. – Sorri de forma exagerada e falsa.
- Dá pra ver. – Ele ironizou. – Sobre Shannon, eu digo. – Ledger torceu o nariz, parecia incomodado ao citar o nome do outro rapaz.
- Ah. Humm. – Tentei pensar em algo. – Normal, quero dizer, to bem.
Agradeci a todos deuses que me lembrei do nome, por nossa professora ter entrado na sala de aula. Ledger se sentou ao meu lado, depois, discutimos assuntos aleatórios.
**
Sabia que não poderia ter perdido aquela camiseta em qualquer lugar. Estava no apartento do Shannon. Eu estava certa disso.
Sai logo ao anoitecer, preferi não dizer a ninguém onde ia pra evitar mais problemas.
Passei pela garagem do prédio, o porteiro sequer se encomodou com minha presença. Observei a moto do Leto estacionada exatamente da mesma forma. O capacete penturado em um retrovisor. A única coisa diferente é que ele não estava ali fazendo piadas enquanto encostava relaxado na máquina.
Passei a ponta dos dedos pela extensão da Ducati até chegar ao capacete.
Tirei o capacete de seu local de repouso e tatei dentro dele procurando algo. Não achei o que procurava. Chacoalhei freneticamente o capacete, para todos os lados.
Bufei exasperadamente em decepção e frustração. Não queria acreditar que a viagem seria em vão.
Coloquei o objeto no sru devido lugar e cutuquei a viseira, tentando pensar em outro lugar.
A viseira estava travada. Totalmente travada. Como se algo a estivesse prendendo. Sorri com o prnsamento e forcei a parte flexível do capacete até receber um tranco no braço e a viseira subir em um movimento rápido. Pude ver a chave caindo e quicando no chão. Sim, ele guardou a chave no capacete da moto.
Me abaixei e peguei o objeto prata do chão
- Até que serviu pra alguma coisa aqueles livros de suspense que você me deu, Shannimal. - Falei sorridente para o objeto.
Corri até o quinto (e último) andar do prédio e destranquei a porta. Estava tudo como da última vez


**
Fui verificando todos os locais possíveis e impossíveis. Debaixo das almofadas do sofá, na cama, mas não achei. O cesto de roupas sujas do banheiro era minha esperança. Escolhi o banheiro primeiro. Destampei o cesto e comecei a jogar as roupas pra fora.
- Opa, você também me pertence! – Encarei um sutiã perdido ali. Acabei de tirar tudo do cesto e contrariando minha felicidade, não encontrei a camisa.
Fiquei dois minutos parada, encarando o nada, pensando onde mais procurar. Estava com uma sensação estranha. Um desconforto não explicado. Não sabia o que era. Uma pontada de culpa por estar mexendo em algo que não era meu? Quase ri desse pensamento. Provavelmente o real motivo é por que o local estava mais vazio do que o normal. Mais silencioso que o normal.O guarda-roupa, é claro. Ele deve ter guardado. A idéia repentina me desviou dos meus devaneios malucos.
Me levantei sem arrumar a bagunça do chão e ia rumo ao quarto, mas uma coisa me chamou a atenção. Parei e encarei a pia do banheiro. Não queria acreditar que estava vendo aquilo, nem parecia real. Minha diversão pros próximos dias estava super garantida. Toda a coca do dia da festa estava ali, me chamando. Enfiei os 2 pacotinhos no bolso e sai sorridente do banheiro.
Abri o guarda-roupa gigante e comecei a vasculhar, parte por parte. A organização dele me irritava até demais. Será que eu estava irritada por ter achado a camisa com mais facilidade do que queria? Espantei tal pensamento com a mesma velocidade que ele levou para aparecer. Fechei a porta do móvel com a camisa na mão. Demorei um minuto encostada na porta sentindo o cheiro do quarto.
Franzi o cenho quando vi duas malas e uma mochila do lado da cama, estranhamente eu conhecia aquelas malas. Eram do Jared.
- Que porra é essa? – falei sozinha pela milésima vez e me aproximei da cama. A sensação de desconforto voltando.
Coloquei as três malas em cima da cama e as abri, todas as roupas de Jared estavam ali. Fiquei confusa, aliás, totalmente confusa não descrevia o meu estado. Voltei até o guarda-roupa e o observei. Tudo, absolutamente tudo estava no seu devido local. As roupas dobradas ou penduradas, os vidros de perfume alinhados. Tudo certo demais.
O sentimento estranho sumiu como uma gota de sangue numa piscina, mas ficou claro o que era. Todos os sinais estavam ali e eu não os estava vendo. A pia do banheiro. Todos os shampoos estavam ali, e Shannon não iria a lugar algum sem isso. Agora no quarto, tudo no local certo, onde não deveriam estar, incluindo as coisas de Jared.
Mas que porra! Por que eles mentiriam? Onde eles estavam? Pensamentos de preocupação e raiva passaram a rondar minha mente. Não fazia idéia do que estava acontecendo. Mas descobria. Um celular apitando me trouxe de volta a realidade. Vinha do criado-mudo ao lado da cama, abri a primeira gaveta em busca do som irritante. Fiquei atônita. O mundo estava enlouquecendo e ninguém me avisou? Havia alguns papéis – documentos , o celular que tanto apitava e um bônus ao lado. Shannon costumava carregar esse celular pra baixo e pra cima,  mas nunca o vi usar. Agora ele estava ali, apitando, e com um revólver ao lado.
Tive a certeza de que não era de brinquedo quando o peguei, já conhecia o peso de uma arma e essa definitivamente estava carregada. A soltei imediatamente e corri para o outro lado da cama. Peguei a mochila de Jared e fui ao banheiro, despejei todo o conteúdo da mochila no sexto de roupas e juntei as que havia deixado espalhadas no chão. Voltei ao quarto e virei a gaveta dentro da mochila, fechei seu zíper e sai. Deixei tudo exatamente como estava. Meu coração estava quase saindo pela boca, sentia meu cérebro dar um nó quando tentava entender o que estava acontecendo, comecei a suar frio. Passei a descer as escadas de dois em dois degraus, quase esbarrei em um casal que subia, também as pressas. A chave que eu segurava na mão, marcou meus dedos, tão forte eu a apertava.
Quando sai do prédio e senti o vento fresco bater em meu rosto me acalmei um pouco, continuei andando, desta vez fiz um caminho diferente para voltar a escola. Não sei o motivo mas não me sentia segura.
- Taylor, cê tá ocupada? – perguntei depois da terceira tentativa de falar com ela.
- Al, o que você acha? – Ela perguntou bufando.
- Não interessa, preciso falar com você agora.
- Não está falando? – ela riu, me irritando.
- Porra Tay, pessoalmente, cacete!
- Aconteceu alguma coisa? – finalmente ficou séria pra conversar comigo.
- Não sei. Talvez.

Apareci em seu apartamento pouco mais de 40 min depois.

- Cara, você tem que ver isso. – Entrei empurrando a porta, fazendo os três se endireitarem no sofá.

- Ótimo, já é de casa, nem bate mais -  ironizou e eu apenas ignorei.

- Tate, Jô, se nos derem licença. – Puxei a Taylor pelo braço, não muito delicadamente. Eles não tiveram  tempo de reagir, já estávamos saindo do seu apartamento.

- Que que há, Al? Tá mais louca que o normal.  – já estávamos no meu apartamento. Encostei na porta após tranca-la  e respirei fundo. Taylor estava quase perturbada ao me olhar.

. – Hey, olha isso. – lhe entreguei o celular. No caminho de casa eu procurei qualquer coisa no celular e tudo que encontrei, foram ligações de um mesmo número, apenas um número.  Ligações perdidas, realizadas, algumas com duração de mais de duas horas.

- Ual, parece que o Shannon tá tendo um caso.  Qual o problema nisso, Al? – Taylor e olhava com olhos de juiz agora, não acreditando que eu a trouxe aqui para nada.

Despejei tudo que havia na mochila na minha cama, ela observou atenta.

- Espera isso é... – ela apontou para a arma.

- Sim. – me sentei e Taylor ficou de pé encostada na cama.  

- Apenas um caso? – perguntei atordoada.

- Já tentou ligar? – Sua voz estava meio embargada, mas perguntou de forma calma.

- Anda não.

Ela apenas apertou o botão e encaramos  o celular enquanto a ligação se completava.

- “Alô?“ - Ficamos em choque ao reconhecer a voz do outro lado. – “Qual a emergência, Leto?” – Tomei o celular de sua mão e o desliguei. As batidas do meu coração afetando minha audição.

Era nosso diretor.


Notas Finais


Tretas are coming.


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