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História Not a love story - Do you know the enemy? - Taylor Misha - História escrita por FromVenus - Spirit Fanfics e Histórias
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História Not a love story - Do you know the enemy? - Taylor Misha



Notas do Autor


AMORES, CHEGAMOS AO ÚLTIMO FUCKING CAPÍTULO DE NOT A LOVE STORY!
Não vou me prolongar muito porque esse final está DO BABADO E VOCÊS PRECISAM LÊ-LO LOGO!
Posso fazer um pedido? Leiam as notas finais, vão curtir o que a gente tem pra vocês ❤

Capítulo 52 - Do you know the enemy? - Taylor Misha


POV Taylor

-Hey, você está bem?
Aquela voz de homem desconhecida, alarmada, me tirou do torpor em que eu estava imersa. Quanto tempo fazia que eu estava caída ali? Minha cabeça estava leve demais, ficava difícil pensar daquele jeito.
-Você está bem? - o homem insistiu, agachando-se à minha frente.
Soltei os braços que estavam feito pedra em volta de um vaso de planta qualquer e endireitei a coluna, mas ainda me recusava a abrir totalmente os olhos.
-Eu... Eu tô bem sim. Tô ótima.
O homem soltou um riso abafado.
-Você não parece ótima.
Abri os olhos para encontrar um cara alto, metido num terno preto, com um sorriso meio debochado nos lábios e uns olhos verdes que ficavam divinos sob aquelas luzes fluorescentes. Ele podia ser um desconhecido ou um parente, eu estava tão bêbada que não fazia diferença nenhuma pra mim.
-Escuta aqui, Steve Rogers, vá rir da cara do vadio do seu pai.
Tentei me pôr de pé, apoiando as mãos na borda do vaso que eu estava abraçando antes - o que quase fez com que o mesmo se virasse sobre mim, mas o cara do terno impediu que isso acontecesse.
Ele me segurou de pé, me encarando com um ar preocupado.
-Consegue ficar de pé sozinha?
Balancei a cabeça afirmativamente em resposta.
-Mas não garanto que eu consiga andar sem sofrer um acidente.
-Adolescentes são mesmo uma calamidade pública. - ele riu baixo enquanto passava meu braço sobre o próprio ombro e firmava um braço em torno de minha cintura. - Como se chama?
-Taylor... Momsen.
-Momsen?
Oh não. Aquele tom de voz... Reconhecimento. Eu já podia ouví-lo completar a frase: "Como a Anne Momsen?".
Soltei o ar dos pulmões e forcei meus pés a se moverem, acompanhando o passo dele.
-Sim. Momsen. Por quê?
-Acho que você pode me ajudar. A propósito, meu nome é Jensen.
Jensen?
Oh. Certo. O reconhecimento na voz de Jensen foi por outro motivo.
-Jensen? Por acaso você não é, uh, "amigo" do Doutor Collins, é?
Jensen riu baixo, enquanto praticamente me arrastava pra uma saleta simples, mas bem iluminada e sóbria - que em nada combinava com o resto do local.
-Essa é uma forma de dizer. - ele disse, enquanto me sentava numa cadeira estofada em couro preto. - Bom saber que ele falou de mim.
-Na verdade, eu descobri por acaso. Ele foi forçado a contar.
O cara tinha olhos verdes mágicos e uma risada que podia trazer a paz mundial. Era fácil entender por que Misha era tão louco por ele.
Aliás, que injustiça tanta beleza num único casal.
-Bem, ele me falou de você. É assistente dele, não?
-Ãrram. Mas em que eu posso te ajudar?
Jensen puxou uma segunda cadeira e se sentou de frente pra mim. Seu rosto ficou sério, os lábios cheios apertados numa linha reta.
-Preciso que me diga se sabe onde o Misha está. Faz dias que ele não atende nem às minhas ligações, nem às de nossos amigos. Estamos... preocupados.
"Se algo acontecer comigo", a voz de Misha ecoou de repente na minha cabeça, "você pode ler o que está aí dentro."
Claro que aquilo era uma distorção do álcool sobre as minhas lembranças daquela tarde, mas foi quase como se ele estivesse ali, ao meu lado.
Será que eu podia falar ao Jensen da conversa que Misha e eu tivemos alguns dias atrás? Ou do envelope misterioso? Ou do fato de que Misha aparentemente sentia-se ameaçado?
-Eu... Misha não foi trabalhar ontem, e também não o vi hoje, mas ele tem me mandado mensagens...
-Que tipo de mensagem?
-Ah, o tipo do Misha. Coisas sem sentido, evasivas. - dei de ombros. - Ontem ele mandou algo sobre os efeitos do LSD em macacos, acho que ele faz isso só pra mostrar que está vivo e consciente.
Jensen deixou a cabeça cair pra  frente, apoiando a testa em uma das mãos.
-Eu só queria ter certeza disso... - ele disse, com um suspiro pontuando o fim da frase.
Mordi a língua para não perguntar se ele sabia do envelope, se sabia quem era Rachel, se sabia o que Misha temia.
Então Jensen ergueu a cabeça outra vez, um sorriso triste em seus lábios.
-Talvez a assistente pessoal do /Doutor/ Collins possa me informar onde ele costuma ir.
-Misha não costuma sair muito... Ele trabalha demais, tremendo workaholic. Já foi ao apartamento dele?
-Foi o primeiro lugar em que o procurei. O síndico disse que ele foi embora, que disse que estava se mudando pra um dos dormitórios do Colégio.
-Oh. E lá, você já esteve?
-Esperava que ele estivesse aqui... Uma tal senhorita Campbell me atendeu quando liguei para o Colégio e disse que tanto o diretor quanto a maior parte dos funcionários estaria aqui. Ela me parecia ressentida.
-Ela sempre parece. Mulherzinha mal amada.
Jensen quase riu. Quase.
-Bem, ela confirmou que Misha havia levado suas coisas pra um dos dormitórios do Colégio, mas não soube me informar onde ele estava.
Sacudi a cabeça e me levantei da cadeira, desamassando a roupa.
-Então vamos procurá-lo.


*


POV Misha
Um dia antes.

O lugar não era ruim, era até bem confortável. Estava um pouco empoeirado, é verdade, mas nada que eu não pudesse resolver - ou com que eu tivesse que lidar por muito tempo.
Deixei minhas duas malas e minha mochila perto da porta, levando para a cama comigo apenas minha pasta.
Eu não sabia o que ia acontecer comigo nos próximos dias, estava tudo completamente fora dos padrões, das estimativas. Olhei em volta a partir da beira da cama, onde eu estava sentado. Aquele quarto havia sido de um outro transgressor antes de mim - Jared J. Leto. Mas nossas transgressões foram, seriam muito diferentes.
Jared podia ser mais velho do que eu - /eu sei, garotas, a verdade é dura/ -, mas agia como um garoto quando o assunto envolvia mulheres. Por isso não conseguia ser promovido. Por isso não conseguia cumprir suas missões. Por isso não conseguia deixar o Centro.
Eu fui promovido. Eu cumpri todas as minhas missões.
Eu vou deixar o Centro.
Claro, eu não podia garantir que seria um sucesso. A chance de falha ou de complicações era imensa - e para me ajudar nesse caso, por precaução, havia uma pistola automática bem discreta dentro da pasta que repousava sobre minhas coxas.
Abri a pasta e tirei um bloco de notas e uma caneta de dentro, evitando olhar diretamente para o cano de metal que parecia um olho me encarando. Deixei a pasta de lado e deslizei para trás até que minhas costas estivessem contra a cabeceira da cama, o bloco sobre as pernas esticadas e a caneta entre os lábios.
"Taylor,"
Eu não fazia ideia do que escrever. Sinceramente, eu não sabia sequer porque estava escrevendo aquilo.
"Você provavelmente vai notar minha ausência nos próximos dias", continuei, atestando o óbvio, "e não quero que se preocupe com isso. Estou mudando de ramo. Lembra do que conversamos sobre empregos de merda que não nos fazem felizes? Estou dando um jeito nisso. Caso precise falar comigo - num caso de necessidade muito grande - estou deixando anotados aqui os telefones de dois grandes amigos. Boa sorte, Taylor. Continue dando trabalho. Todo grande feito incomoda. -M."
Aquele era o pior bilhete da história, mas foi só o que saiu - o que era vergonhoso, com toda a minha eloquência, escrever um monte de frases soltas e desconexas. Anotei os telefones de Jensen e Rachel no fim da folha e a dobrei ao meio, escrevendo o nome de Taylor em letras de forma no lado que ficou virado para cima.
Atirei os sapatos e meu terno pro chão, deslizando até ficar deitado sobre o colchão. Umas horas de sono não cairiam mal.
Amanhã seria o aniversário de Depp, o agito daria algum tempo até que enfim notassem minha ausência.
Até lá, eu estaria longe, bem longe dali.


*


POV Taylor

-Senhorita Campbell! - eu repetia enquanto tentava bater na porta sem esmurrá-la. - Senhorita Campbell, abra isso, é importante!
A mulher surgiu na porta com o cabelo volumoso, contrastando com os óculos de leitura miudinhos que se equilibravam na ponta do nariz dela. Os olhos dela foram de mim para Jensen, e de volta pra mim.
-Agora você vem me trazer problemas até no meio da noite, Momsen? - ela cruzou os braços, encostou o ombro ao batente e voltou a encarar Jensen. - O que quer que ela tenha feito, não é responsabilidade da administração do colégio. A senhoria Momsen já tem dezoito anos.
-Ele não é da polícia. Nem todo cara alto metido num terno tem que ser investigador.
-Meu nome é Jensen Ackles, senhorita Campbell. Nos falamos ao telefone mais cedo.
Ela subitamente acordou, os olhos se acendendo à meia-luz enquanto ela se endireitava.
-Oh, mas é claro. Eu deveria ter reconhecido sua voz. - ela estendeu a mão com um sorriso e ele retribui o gesto. - Eu conferi os registros da portaria principal, Doutor Collins não entrou ou saiu do colégio hoje. Ele se instalou no dormitório dos professores ontem, por volta das cinco e, desde então, não foi visto.
Jensen olhou pra mim com uma expressão triste, como se já estivesse certo do pior.
-Então, em que quarto ele estava? - perguntei me voltando a Ms. Campbell, afinal, alguém tinha de fazer algo antes que aquele armário desabasse sobre mim chorando.
-Oh, eu fui até lá quando o senhor Ackles me ligou. Collins não estava lá.
-Não importa. Apenas diga qual era o quarto.
A megera me deu um daqueles sorrisos de quem quer muito foder com a sua vida, mas não o faz apenas por protocolos sociais.
-Ah, Taylor, você sabe de cor o caminho. Ele ficou no quarto que era do Jared.
*
Depois de responder de forma superficial às perguntas de Jensen sobre o porquê das insinuações da Campbell,seguimos para o dormitório dos professores.
Bati na porta duas vezes. Sem resposta. Jensen chamou por Misha. Silêncio.
Testei a maçaneta, já imaginando que não teria resultados.
-Bem, acho que teremos de entrar de outro jeito. - me abaixei na frente da porta e tirei meu canivete do bolso. - Você não teria um clipe de papel aí, teria?
Jensen me olhou indignado mas acabou por tirar alguns papeis dobrados do bolso interno de seu terno, alguns deles presos por clipes. Ele me passou um dos clipes e cruzou os braços, esperando que eu terminasse o trabalho.
Quando eu finalmente consegui abrir a porta, Jensen precipitou-se para dentro do quarto, soltando um gemido alto de angústia ao encontrar o cômodo vazio. Sem tocar em qualquer coisa, ele foi em direção ao banheiro do quarto.
Foi quando meus olhos caíram sobre um papel dobrado sobre o criado-mudo. A letra em que meu nome estava escrito era de Misha. O abri e li rapidamente, sem conferir as anotações finais porque ouvi a porta do banheiro ser aberta. Sem pensar duas vezes, meti o papel dentro do sutiã e me virei para encontrar Jensen com um olhar desolado.
-As coisas dele estão aqui. - ele disse, numa voz fraca. - Não faz sentido ele ter sumido assim.
-A gente vai encontrá-lo, Jensen. Ele não ousaria sumir sem escrever meia dúzia de cartas de recomendação pra mim. - sorri de leve e caminhei até ele. - Vamos enfiar as coisas dele numa mochila e dar o fora daqui, okay?
*
Fizemos conforme eu havia dito. Jensen permanecera calado desde então, mas seu semblente mudara de desesperançoso para desconfiado. Sugeri então que procurássemos os vigias do Colégio - ffs, Misha era um homem adulto, não pularia muros para sair dali!
Um deles lembrava de ter visto o Doutor Collins entrar um dia antes no Colégio. Nenhum deles se lembrava de tê-lo visto sair. Certamente o Doutor ainda estava por ali.
-Vamos continuar a procurá-lo aqui dentro. - era a primeira vez que Jensen falava desde que deixáramos os dormitórios. - E deus queira que eu esteja errado, mas, se minhas suspeitas se cofirmarem, cabeças irão rolar pelos próximos dias.
Eu não deveria ter medo de Jensen, deveria? Bem, o tom dele ativou meu instinto de autopreservação e passei a manter uma distância segura daqueles braços obviamente hábeis em imobilizar e esmurrar pessoas.
Eu o seguia pelos corredores sempre alguns passos atrás, apenas indicando onde estávamos e onde daríamos se virássemos à esquerda ou se abríssemos aquela porta.
No fim de um dos corredores, ficava uma saleta destinada ao arquivo morto do colégio. Toda a papelada antiga e desnecessária estava ali dentro, trancada, mas não exatamente segura. Jensen caminhou até a porta e encarou a placa retangular branca com letras maiúsculas pretas que indicava o que havia ali. Ele girou a maçaneta e, notando que a porta estava trancada, simplesmente me deu espaço para abrí-la, como fizera em algumas portas antes daquela.
Quando eu destranquei a porta, ele me empurrou cuidadosamente pro lado e deu um passo à frente, passando a mão pela parede em busca do interruptor.
Os ombros largos de Jensen tampavam minha visão, mas aquele som inumano que escapou de sua garganta disse tudo que eu precisava saber.
Jensen deu mais dois passos e caiu de joelhos, os dedos enroscados na camisa antes branca de Misha, o rosto apertado contra o pescoço pálido e rígido do "Doutor". Enquanto Jensen se desfazia em lágrimas e urros, meus olhos percorreram a imagem à minha frente.
A camisa de Misha estava ensopada em vermelho e o lugar cheirava a ferrugem e sal - sangue. Havia rasgos e cortes no tecido fino e empapado, alguns permitiam ver outros cortes bem mais preocupantes, na pele clara de Misha.
Os olhos azuis permaneciam muito abertos, quase vivos. Vê-lo daquela forma me machucou mais do que eu esperava. Minhas mãos tremiam e meus olhos estavam marejados, precisei me apoiar no batente da porta para me manter de pé.

Mas ali, na minha frente, estava um homem obviamente sofrendo muito mais do que eu. Eu perdi um bom amigo – por mais que eu nunca houvesse dito isso a Misha, e agora eu desejava tê-lo feito – eu o via mais como um amigo do que qualquer outra coisa –, Jensen havia perdido o cara que ele amava. Respirei fundo e me recompus. Era melhor fazer algo.
Tirei o celular do bolso, planejando discar o número de emergência, mas Jensen levantou o rosto molhado de lágrimas na minha direção.
-Não chame a polícia. Por favor.
-Por quê? Ele foi assassinado! Isso merece, no mínimo, uma investigação.
-Conheço pessoas que farão um trabalho melhor que o da polícia. - Jensen fez uma pausa para acariciar o rosto de Misha e fechar seus olhos. Quando ele falou de novo, não estava olhando na minha direção. - Quanto Misha confiava em você, Taylor?
A pergunta me pegou de surpresa.
-Eu... Bastante, eu acho. Ele... Ele me deixou isso. - tirei o bihete de Misha de dentro do sutiã e o dei a Jensen. - Estava no dormitório. Tem seu telefone e o de uma tal de Rachel aí.
Jensen encarou o bilhete por alguns segundos.
-Ele ia desertar... Céus, Misha! Ia mesmo desertar sem falar comigo? - ele falava com o corpo de Misha, os lábios cheios roçando o rosto pálido.
Olhei em volta. Logo ia amanhecer. As pessoas voltariam a circular por ali.
-Jensen... Me desculpa, eu sei que a hora é péssima... Mas já é quase de manhã, não podemos ficar aqui.
Jensen respirou fundo e se pôs de pé, puxando delicadamente o corpo de Misha para seu ombro.
-Então teremos de ser rápidos. Você vai na frente, me avise se vir alguém.
*
Após nossa pequena cruzada através da escola, Jensen levou Misha em seu carro para sabe-se-lá-onde, e eu fui pro meu quarto.
Depois de atirar os sapatos pra longe, a primeira coisa que fiz foi abrir as portas do meu armário e atirar as roupas todas pro chão. O que eu queria estava ali embaixo, num envelope pardo.
Misha estava morto. Alguém do Colégio tinha algo a ver com aquilo - Ryan? Talvez Donna, a fiel escudeira do diretor? Algum daqueles caras que sumiram no meio da festa? Não importavam os palpites. Aquele envelope me deixaria mais próxima de descobrir quem fez aquilo com Misha - e por que o fez.


Notas Finais


ME PERDOEM, EU NÃO QUERIA FERÍ-LO, AS GAROTAS ME FORÇARAM!!ONZE!!!!
Mas, vejam só, tenho uma boa notícia: NOT A LOVE STORY VAI TER SEGUNDA TEMPORADA SIM, E SE RECLAMAR A GENTE FAZ SÉRIE PRO NETFLIX TAMBÉM!

Enfim, quem vocês acham que foi o fucking psycopath que matou nosso "Doutor"? Levantem hipooóteses!
O capítulo seguinte é um bônus porque decidi ser boazinha xD
GOGO LER ELE TAMBÉM, AMORES!


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