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História Nothing Left To Lose - Capítulo 06 - História escrita por FuckMeanGirl - Spirit Fanfics e Histórias
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História Nothing Left To Lose - Capítulo 06


Escrita por: FuckMeanGirl

Notas do Autor


Oie!
Fiquei imensamente feliz com os comentários do capítulo anterior.
Essa fanfic é muito especial para mim e fico feliz em saber que vocês estão curtindo.
Capítulo 06 para vocês!
Espero que gostem, perdoem os erros e boa leitura!

Capítulo 6 - Capítulo 06


Capítulo 06 

Pov's Clara

Acordei assustada e logo senti os braços magros, porém muito pesados de Jimmy ao meu redor. Olhei para o relógio da mesinha e vi que já passava das 18h. Tirei um braço de Jimmy e me apoiei na cama para observar o mesmo dormindo. Jimmy é lindo demais. Ele dormia sereno e até senti pena de acordá-lo. Ainda não acredito que nos beijamos e ele foi extremamente meigo e delicado comigo. Ninguém mais acredita que uma garota de 14 anos nunca havia beijado alguém. Eu não imaginava que o meu primeiro beijo seria tão especial e Jimmy fez desse momento um acontecimento mágico. Comecei a fazer carinho no rosto de James. Seus lábios vermelhos fazem um belo contraste com a pele branca. Inclinei-me um pouco e dei um selinho em seus lábios. Ele abriu os olhos, olhou para os lados perdido e depois sorriu quando seu olhar encontrou com o meu.

 

- Oi. – falei um pouco sem jeito.

- Oi, minha baixinha. – sorri e ele me deu um selinho.

- James, está tarde. Você precisa ir embora. – falei enquanto fazia carinho nos cabelos lisos, fininhos e castanhos dele.

- Não quero. – disse manhoso

- Jimmy...meu pai não pode saber que você passou o dia aqui e o pior, deitado na minha cama.

- Por que? Não fizemos nada. E outra, ele me conhece desde que nasci e sabe que sou o seu melhor amigo.

- Melhores amigos não beijam a melhor amiga na cama. – disse sorrindo e ele soltou uma gargalhada.

- Tudo mudou hoje. Não quero ser apenas o seu melhor amigo. – ele disse

- Eu sei e também não quero ser apenas a sua melhor amiga.

- Você está falando sério? – ele perguntou um pouco assustado e incrédulo.

- Sim. Você me faz bem. Sempre fez. Ninguém nunca se preocupou tanto comigo e me deu tanto apoio e atenção durante toda a minha vida.

- E ninguém nunca me entendeu e me ajudou a esconder todas as minhas loucuras tão bem como você. – ele disse e nós dois sorrimos juntos.

-Ah, Jimmy. Imagina se a sua mãe descobre que você dirige o Cadillac velho do seu pai quando eles estão fora visitando a sua avó?

- Imagina se o seu pai descobre que eu te deixei beber todas no meu aniversário de 14 anos no ano passado?

- Eu nem fiquei bêbada!

- Você não ficou, mas bebeu todas. Lembro da Kristen pulando no mar de vestido e tênis.

- Meu Deus. Ninguém pode descobrir essas coisas.

- Ninguém. – ele disse e me puxou para mais perto dele na cama. Nossos narizes se tocaram e Jimmy encostou os seus lábios nos meus devagar. Mais um beijo calmo e doce. Separamos o beijo por falta de ar. Jimmy sentou, sentei em seu colo e ele me segurou pela cintura. Beijamos-nos mais uma vez e depois de alguns minutos, ele rolou para o lado e me fez deitar por baixo. Finalmente terminamos o beijo com selinhos e ele disse:

- Nunca vou me cansar de te beijar.

Sorri sem jeito e ele levantou.

- Jimmy, tá na hora. É sério. Meus pais não podem te ver aqui.

- Calma. Já to indo. Cadê a minha mochila?

- Não sei. Você veio de mochila?

- Claro! Esqueceu que tudo começou porque eu vim te acordar para irmos à escola?

- Ah, sim. – Olhei para o lado e vi a mochila dele no chão ao lado da porta.

- Está ali. – apontei e ele andou até a porta. Levantei da cama e fui com ele para levá-lo até o portão.

Descemos as escadas bem devagar e abraçados. No último degrau ele quis me pegar no colo não sei com que finalidade e me colocou no chão quando chegamos à porta da sala.

- Hoje é o dia mais feliz da minha vida. – ele disse e sorriu

- O meu também.

Despedimos-nos com um selinho e Jimmy saiu correndo pelo portão. Imaginem um garoto magro de 1.80m correndo no jardim sem jeito. Fechei a porta, subi as escadas, fui para o meu quarto tomar um banho e esperar a senhora Medeiros ou a minha mãe. Minha mãe é a enfermeira chefe do hospital mais importante da cidade e quase nunca está em casa. Sempre senti muita falta dela, apesar da mesma fazer de tudo para me ver bem e feliz.

 

Ouvi música no meu quarto por quase uma hora e depois escutei a voz de minha mãe e a senhora Medeiros no andar de baixo. Saí do meu quarto, desci as escadas e encontrei a minha mãe.

- Mamãe! – corri e a abracei.

- Oi, filha! – minha mãe sorriu

- Saudades. Quanto tempo a senhora não fica em casa no período da noite.

- Ah, querida. Você sabe que a minha profissão exige isso de mim.

Assenti com a cabeça e ela me observou por uns minutos.

- Você está com uma carinha feliz. O que aconteceu?

- Nada demais.

Sorri e ela me abraçou. Foi nesse momento que ouvi a voz masculina que me deixa em desespero total:

- Quem está com uma cara feliz? – George perguntou

- Clara! – minha mãe respondeu ingênua

- Qual o motivo de tanta felicidade? – ele me encarou sério

- Nada de especial. – respondi seca e tentando demonstrar firmeza.

- Querida, vou cozinhar hoje. O que você quer para o jantar?

- Bife de frango à parmegiana.

- Quer me ajudar? – ela perguntou

- Claro!

-Ok. Vou tomar um banho e não demoro. Ajude a senhora Medeiros com as compras.

- Tudo bem.

 

Depois do jantar, assisti Os Simpsons com a minha mãe. Depois dei boa noite e subi para o meu quarto. Peguei o meu celular e vi uma chamada perdida de James. Escrevi uma mensagem e mandei: “Oi. Não pude atender o celular. Até amanhã. Boa noite e beijos. Clara".

Ele respondeu rapidamente e disse:

“Vamos conversar por sms?”

Conversamos por mensagens de celular até meia-noite. Adormeci depois de me despedir de James.

 

Acordei no outro dia às seis e meia da manhã para ter tempo de me arrumar e ainda ir para a escola com James. Tomei banho, vesti uma calça jeans preta, tênis All Star preto, uniforme da escola e um casaco preto. Desci até a cozinha, peguei uma maçã na geladeira e fui comendo pelo caminho. Cheguei a casa dele. Toquei a campainha e senhora Sullivan atendeu. Resolvi esperar na escadinha da varanda. Sentei-me de costas para o portão de entrada e coloquei os meus fones de ouvido. Não passou muito tempo até que senti mãos tapando os meus olhos e um beijo gelado no meu pescoço. James. Ele tirou as mãos e puxou os fones de ouvido. Virei-me para encará-lo e ele sorriu.

- Bom dia. – ele disse

- Bom dia.

- Esperou muito? – perguntou

- Não.

- Que bom.

James segurou o meu rosto com delicadeza, colocou o meu cabelo para trás e encostou os seus lábios nos meus. Fechei os olhos e coloquei os meus braços em volta do pescoço dele. Demos início a um beijo doce e calmo. James colocou as mãos na minha cintura e acariciou as minhas costas durante o beijo. Separamos-nos por falta de ar. Ele sorriu e disse:

- Quero um beijo como esse todos os dias.

Ele me beijou outra vez e me pegou no colo. Segurei-me no corpo dele com as pernas presas em sua cintura e James sentou no chão comigo ainda em seu colo.

- O que você está fazendo? Enlouqueceu? – perguntei rindo

- Eu não consigo me controlar quando estou perto de você. Esperei muito por isso.

 

Alguns minutos passaram e depois de outro beijo, ele pegou a minha mão e fomos juntos para a escola na bicicleta dele. Chegamos lá e encontrei Kristen deitada num banco do lado de fora ouvindo música com cara de tédio. O sinal tocou e nos separamos. Fui para um lado e James para outro. Tudo isso para ninguém desconfiar de nada. Ninguém pode saber do nosso relacionamento, se George tomar conhecimento disso, James está morto e eu também. Não estou exagerando.

O dia passou tranquilo e vim embora para casa com Kristen. Abri a porta da sala e não vi ninguém. Subi as escadas correndo e quando estava chegando ao quarto, ouvi a voz de George:

- Clara!

Virei para trás e o vi parado na escada me observando. Ele andou até parar bem perto de mim e disse:

- Tome um banho e me encontre no escritório. Dez minutos.

- O que? – perguntei

- Você não entendeu? É tão burra assim?

- Não estou me sentindo bem. – menti

- Está menstruada? – ele perguntou seco

- Sim. – menti outra vez

- Então suma da minha frente! Tenho nojo de você quando está assim.

 

Abri a porta do meu quarto e tranquei a mesma. Encostei-me na porta e sorri vitoriosa. Consegui escapar de um abuso! Preciso pensar em alternativas para escapar. Andei até a minha cama e me joguei nela sorrindo e pensei:

“Isso tudo é por você...só por você. James”.

 


Notas Finais


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Favoritos?
Beijos e até o próximo!


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