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História Nothing like us - Jeon Jungkook - Second phase: cicatrizes - História escrita por adoroblebae - Spirit Fanfics e Histórias
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História Nothing like us - Jeon Jungkook - Second phase: cicatrizes


Escrita por: adoroblebae

Notas do Autor


To aqui! Voltei! A dor do parto foi grande mas saiu do jeito que eu queriaKKKKK
Eu só espero que vcs ainda estejam aí🤧🤧

Eu deixei os links das roupinhas no final do cap pra vcs imaginarem melhor,, eu colocaria aqui mas de acordo com as diretrizes do site não pode. Triste.

Eu recomendo ler o cap com a música I can't feel my face do The Weeknd na hora 😏😏 e que inclusive a letra do início é da música.

Eu espero que vcs gostem do cap!! Me desculpem qualquer erro, eu acabei de revisar e queria postar logo.

Boa leitura!

Capítulo 11 - Second phase: cicatrizes


Fanfic / Fanfiction Nothing like us - Jeon Jungkook - Second phase: cicatrizes

"And I know she'll be the death of me

At least we'll both be numb

And she'll always get the best of me

The worst is yet come

But at least we'll both be beautiful and stay forever young

This is I know, yeah, this I know

She told me, "don't worry about it"

She told me, "don't worry no more"

We both we can't go without it

She told me, "you'll never be alone"

oh, oh, woo

I can't feel my face when I'm with you

But I love it, but I love it..."













Eu queria mas ao mesmo tempo não. Pode dar tudo errado, assim como pode dar tudo certo, ou até mesmo dar em nada e eu ficar na mesma situação besta que eu tenho com meu sogro. Estou nervoso... Muito. Eu não preparei nada mentalmente pra melhorar nossa relação, para tentar fazer ele gostar de mim... Como eu vou fazer isso se o motivo dele não gostar de mim eu não posso mudar? Se ao menos fosse alguma insegurança que eu pudesse conquistar sua confiança com o tempo... Mas não. Não dá pra eu ficar rico de uma hora pra outra e fazê-lo me achar aceitável, além de que isso é ridículo — com todo o respeito ao meu sogro e prefeito.


Eu já sou uma pessoa que não sei puxar assunto e um pouco anti-social, como eu vou puxar assunto com ele? Eu com certeza vou passar vergonha se tentar, eu fico encabulado e minha mente não tem pensamento rápido nessas horas; ela me trai e ainda pensa coisa sem nexo.


Agora, pensando bem, eu fui convidado com muita insistência por parte da minha namorada. Não... Eu não me sinto a vontade em um lugar que eu não seja bem-vindo. Eu sou um incômodo. Ninguém me quer aqui. Na hora que eu soube, fiquei empolgado com o pensamento do Sr. Min ter me dado uma chance que nem pensei direito no resto. Por que eu tenho que pensar justo agora que estou em frente à mansão?


Me sinto tremer levemente e suo frio, minha respiração fica ofegante o que chama a atenção de Tae. Quero ir embora... Quero desistir... Não posso...


– Ei... Jeongguk. - meu pai chama e olho em sua direção. – S/N está te esperando... - ao ouvir o nome dela, meu coração bate mais forte e penso nela.


É... É pela Min que estou aqui. É isso. Eu vou vê-la hoje e isso é o suficiente.


Tento afastar aquele pensamentos negativo da minha cabeça e assinto para meu pai que dá um sorriso para mim, balanço o Kim para que acorde do transe em que estava e empurro ele para que abra a porta do carro para sairmos. Nos despedimos do meu pai e ele acelera com o carro assim que saimos; continuamos acenando até ele sair de nossas vistas e nos viramos andando em direção a entrada que já está repleta de carros na frente. Pude perceber que haviam manobristas a postos ali.


Me sinto tremer de novo, respiro fundo tentando me acalmar enquanto ando.


– Jeongguk, tá tudo bem? - engulo em seco, desvio o olhar da mansão agora para o chão e tento acalmar meu coração.


– Tô... - saiu baixo, porém acho que o Tae ouviu.


– Ei... - ele segura em meus ombros e me para. – Eu tô aqui, Jimin também. A gente vai te ajudar nessa, ok? - ele olhava sério para mim, dou um sorriso me sentindo acolhido. Assinto para si e ele dá um sorriso e logo dois tapidinhas no meu ombro.


Ele passa um braço por meu ombro, coloca a outra mão em seu bolso da calça e me leva junto a si para a entrada onde tinha três seguranças; um deles estava em pé na frente de um computador, provavelmente é onde está a lista de convidados.


Fomos liberados para passar assim que dissemos nosso nome e o moço conferiu logo confirmando. Eu dei um suspiro de alívio quando nos deixaram passar, pois eu estava tão paranoico que já estava imaginando o sogrão me fazendo passar vergonha logo na entrada da festa não colocando meu nome na lista.


Seguimos por um corredor grande que dava para escutar o barulho dos nosso passos, tinham pessoas ali paradas para indicar o caminho. Paramos assim que vimos uma porta dupla com dois homens de terno ao lado de cada uma, nos aproximamos e uma pessoa surgiu falando que guardaria o presente que estava em nossas mãos. 


Eu fiquei um pouco perdido nessa hora, mas entreguei mesmo assim. Se eu não iria entregar o presente na mão do Sr. Min, como ele iria saber que aquele era meu?


Nos viramos para os homens na porta, os quais já estavam com a mão na maçaneta, e abriram-a uma de cada lado dando a visão do vasto espaço cheio de pessoas, mesas, comidas e bebidas. Eu e Tae adentramos o local lentamente olhando tudo ao redor, de repente parece que ficou maior do que quando eu vim aqui.


A decoração tinha um conceito medieval e tudo brilhava por causa das luzes. Havia duas escadas ao redor do lugar que tínhamos entrado, mas o salão parecia tão extenso que eu não conseguia ver daqui todos os detalhes. Mesmo que eu já tenha vindo aqui antes, ainda estava muito diferente porque a decoração estava completamente diferente e não havia mais os móveis que estavam aqui. Pude perceber que havia um lugar sem mesa alguma e sem pessoas, um espaço limpo com apenas um canto onde ficava uma pessoa e ao lado dela caixas de som, ao lado havia uma orquestra. Ela não tocava nada, mas existia uma música leve de fundo provavelmente vindo da caixa de som.


Aqui é literalmente um castelo.


Não era novidade pra ninguém que o prefeito de Seoul era muito rico, mas principalmente porque ele está nesse cargo já faz muito tempo. A população realmente adora ele, inclusive meus pais, pois ele, além de governar muito bem, ajuda em muitas coisas para melhorar as condições da cidade e pessoas que estão em condições precárias. Seoul é conhecida como uma das melhores cidades da Coreia do Sul depois que o Sr. Min assumiu o cargo.


Caminhamos mais a frente olhando ao redor um tanto quanto espantados pela decoração e tudo mais. S/N tinha muito bom gosto! Eu sei que foi ela quem decorou mais da metade disso daqui, pois ela me disse que o pai dela sempre a chamava para essas coisas, dizia que era apenas uma ajuda mas jogava tudo na conta dela.


Algumas pessoas nos encaravam curiosas, outras de uma forma mais diferente que eu não sei dizer ao certo de que jeito era; não era porque éramos pobres, não tem nem como saber isso se elas não nos conhecem, também não é pelas roupas, eu tenho certeza, estamos muito em vestidos, talvez seja pelo fato de nunca ter nos visto aqui.


Procurei S/N com os olhos já fora do círculo que as escadas faziam envolta de nós, até que Kim me desperta apontando para um lugar específico; sigo seu dedo e vejo Jimin comendo alguma coisa em uma mesa, ele nem tinha nos visto. Vamos em sua direção e ele se assusta de repente com a nossa chegada, acabamos rindo da cara dele. Ele olhava para nós com uma mão no coração e outra na comida que ele comia; ele estava com as duas bochechas cheias o que o deixava extremamente fofo.


– Que susto! Credo! Parecem assombração.


– Você que se assusta atoa, Jimin. - Taehyung diz rindo e se sentando na cadeira ao lado dele, fiz o mesmo.


– Tá comendo o que? - me estiquei interessado.


– Essas empadas maravilhosas! Peguei um monte. - resmunguei um "hm" e ele me olhou e soltou um riso soprado. – Quer provar? - estende para mim, assinto com a cabeça e abro a boca. Park leva a empada até minha boca e eu mordo. Arregalo os olhos achando aquilo magnífico; e eu achando que eu iria odiar comida de rico pois era tudo fresco mas começou bem!


– É muito bom!


– Sério? Também quero. - Tae abre a boca para Park colocar a empada na dele mas ele o olha debochado.


– Pega com a mão. - ele olha incrédulo para Park que ri.


– Por quê com o Jeongguk você dá na boca e comigo não?


– Você não é mais criança, o Jeongguk é.


– Sou não! Sou quase adulto. - reclamo me sentindo ofendido.


– Tá bom, agora deixa os adultos conversarem. - Park diz implicante e ele e o Kim começam a gargalhar me fazendo bufar.


– Aish. - reviro os olhos. – Cadê a S/n hein?


– Hm? A S/n? - Jimin fala de boca cheia pela empada que ele enfiou inteira na boca de uma vez só. – Ela não apareceu ainda.


– Por quê? - pergunto mas ele dá de ombros. Bufo de novo olhando ao redor querendo vê-la logo.


Os meninos começam a conversar e eu engajo na conversa rindo junto deles e comendo as empadas deliciosas que sempre passavam perto da nossa mesa. Me distraio por um tempo na conversa com os meninos até perceber uma movimentação maior das pessoas.


– Alá, ela chegou - Jimin diz.


Minha cabeça se vira na hora em direção das duas escadas, encontrando-a na da esquerda. Arregalo os olhos e abro a boca faltando babar, meu peito se enche de algo desconhecido mas que me deixava fora de órbita.


Nossa...


Ela vestia um vestido vermelho com brilho, batia no meio das suas coxas e as mangas compridas eram de uma costura transparente, seu cabelo estava solto e com mais ondas do que o normal. Ela estava tão linda...


S/n descia as escadas claramente envergonhada, com as bochechas um pouco coradas e um pequeno sorriso sem mostrar os dentes. Me levanto sem pensar muito e caminho em direção da escada. Só agora percebi que havia muitos olhares sobre ela, não os julgo, ela realmente é a pessoa mais linda existente nesse lugar.


Tenho que pedir licença para passar por causa do tumulto que ficou; por causa da movimentação, chamei a sua atenção e seus olhos foram logo para mim dando um sorriso gigante que não evitei de sorrir de volta desesperado para chegar até ela. Quando cheguei na ponta da escada, ela já estava descendo os últimos degraus parando no último sem tirar os olhos dos meus; eu não sei se as pessoas perceberam, mas se perceberam, eu não estava ligando. Ficamos nos encarando por uns segundos, eu sorrindo e ela me olhando com os olhinhos brilhando e a boca levemente aberta, quando seu pai interrompe nossos olhares chamando por ela. 


Ela se vira para ele um pouco assustada mas sorri. Seu pai estende o braço para que sua filha encaixe o dela ali e assim ela faz.


– Vem filha, vem cumprimentar os convidados. - seu pai a puxa mas ela não se mexe, Sr.Min olha para ela de novo e franze o cenho.


S/n olha para mim e depois para o chão colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Ela ergue o olhar novamente e sorri radiante. Meu coração parou na hora e eu a olhava igual a um idiota eu tenho certeza. S/n se aproxima e parece analisar todo o meu rosto, fico envergonhado mas aproveito para fazer o mesmo nela.


– Oi... - suas bochechas ganham mais cor. Dou um riso anasalado e abro um sorriso grande.


– Oi, princesa... - ela dá um risadinha.


– Você tá... Nossa, lindo. - arfa. Prendo a respiração, nervoso.


– Você que está... Magnífica. - seus olhos brilham e ela olha para o chão.


– Filha? - olho para o seu lado e encontro seu pai olhando para ela mas logo desvia o olhar para mim me olhando de cima a baixo. Engulo em seco.


– Ah, pai. Esse é o Jeongguk, cumprimenta ele. - fico nervoso.


– Olá, Sr. Min. - me curvo e logo volto a ficar ereto. – Parabéns pelo seu aniversário, é bom ver o senhor de novo.


– Muito obrigado, menino Jeon. Fique a vontade e aproveite a festa. - ele sorri mínimo. Sorrio de volta, contido e as mãos em frente ao corpo. – Vamos cumprimentar o resto, quero te apresentar uns amigos meus. Foi um prazer te rever, Jeon. - ele faz um sinal com a cabeça e eu repito. Sr. Min coloca uma mão atrás das costas da filha para a guiar, Min me olha uma última vez e sorri.


Solto o ar que nem sabia que tinha prendido e olho em volta, algumas pessoas me encaravam estranho e eu fiquei incomodado, então decido voltar para a mesa com os meninos.


Não foi tão ruim assim quanto eu imaginava que seria, Sr. Min me tratou bem... Ou talvez seja só pra manter a imagem na frente de seus convidados até porque nós éramos o centro das atenções ali no momento. Eu nem percebi isso na hora, apenas fiquei muito feliz que Min veio falar comigo, mesmo na frente de tanta gente e eu fui o primeiro a ser cumprimentado... Ai nossa, o tanto que eu queria lhe agarrar naquela hora não cabe em mim, me segurei muito para não a abraçar na frente do seu pai e de quem quisesse ver, jogar tudo pro alto e dizer mais do que só um "Magnífica".


– Que climão foi aquele lá? - Tae pergunta assim que chego perto. – Olha se vocês estão tentando esconder alguma coisa, que vocês namoram é que não é. - diz rindo. Arregalo os olhos e sento rápido olhando para os lados.


– Ficou muito óbvio?! - pergunto preocupado.


– Eu senti daqui! Imagina quem estava perto.


Passo as mãos pelos meus cabelos os jogando para trás, os cotovelos apoiados na mesa e abaixo a cabeça bufando. Puta merda! Não é possível que ficou tão na cara... Ninguém vai saber que a gente namora mas...


– Relaxa, JK. Pelo menos a imprensa não está aqui. Isso sim seria algo para se preocupar. - mirei Jimin me sentindo mais aliviado.


– Não? Podia jurar que em toda festa de famoso tinha imprensa. - Kim pergunta.


– É, com artistas talvez. Mas ele é o prefeito, né gênio. - Tae revira os olhos. – Isso aqui é um evento privado da vida pessoal dele, por mais que ele trate de negócios aqui também, não é algo pra ser divulgado.


– Negócios? No aniversário dele? - pergunto com o cenho franzido.


– Isso é estranho. - Jimin encara Taehyung pensando mas logo dá de ombros e voltando a comer suas empadas.


– Não sei também, é estranho mesmo.


– Espero nunca entender a vida de políticos... Não é pra mim, Deus me livre. - solto um riso concordando.


Conversamos por um bom tempo, ríamos alto às vezes e comemos bastante também. Estava sendo divertido, Jimin disse que era a primeira vez que ia a uma festa formal legal. Eu me gabei dizendo que dessa vez eu estava presente, causando mais risadas na mesa. Mas paramos de conversar quando de repente a música — que antes era baixa, calma e ambiente — mudou para uma mais melódica e o volume aumentado, parecia de valsa. Não demorei para perceber que vinha da orquestra.


Vejo algumas pessoas se movimentarem em direção a pista e formarem pares começando a dançar juntos da forma tradicional da valsa. Arqueio as sobrancelhas e parecia todo mundo bem preparado para dançar aquilo, sem sequer olhar para baixo ou pisar no pé um do outro. Eu seria um completo desastre.


– Vamos dançar?! - Taehyung exclama e eu o olho incrédulo.


– E você sabe dançar isso por acaso? - pergunto.


– Não... Mas não quero ficar aqui sentado a festa inteira. - fiquei pensativo.


É, ele tinha razão. Fiquei animado de repente procurando a S/n com os olhos pensando em dançar com ela.


– Vocês dois podem dançar juntos. Vou procurar a S/n. - assim que digo, os dois franzem o cenho e fazem cara de nojo me fazendo rir.


– Eu estava pensando em convidar alguém mesmo. - Jimin diz enojado.


– É, eu também.


- Mas você não sabe dançar. Vai passar vergonha na frente da pessoa? Melhor dançar com o Jimin primeiro. - Kim arregala os olhos e olha para o Park com a cara de pidão.


– Me ensina rapidinho aí, vai.


– Não.


– Ah, qual é! Você é meu amigo de verdade ou não? É só uma dancinha.


– Sem chance, Tae. - Jimin ri. Rio da situação e os deixo para trás discutindo para procurar Min.


Entro na roda de pessoas que estavam ao redor da pista apenas observando outros dançarem. Por que tem tanta gente em volta sem ao menos dançar? Qual a graça de ver os outros dançarem? Tive até um pouco de dificuldade de passar entre elas, mas finalmente cheguei na lateral da pista me dando a visão dos poucos casais que dançavam ali.


Todavia, me surpreendo com o "casal" no centro da pista dançando lindamente e sincronizado, e então entendo o porquê de tanta gente curiosa. Min e um garoto loiro, que parecia ser estrangeiro, dançam juntos, quase colados com os rostos bem perto um do outro e eram os que chamavam bastante atenção dentre todos ali.


Meus ombros e meu rosto murcham na hora e encaro aquilo sentindo meu corpo queimar por dentro. Sentia uma raiva pelos olhos do garoto estarem tão fascinados no rosto de Min que já estava tão perto, sua mão em sua cintura que a puxava mais para perto e, principalmente, pelo tom baixo o qual ele falava com ela perto do seu rosto. Perto! Muito perto!


O pior de tudo é que eu não podia fazer nada, apenas observar, ou todos desconfiariam mais do que antes. Bufei desviando o olhar passando a língua por dentro da bochecha e voltei a fitar o "casalzinho da festa". Não estava gostando nem um pouco disso.


Se passou alguns minutos e eu já estava me segurando até demais, batia o pé no chão freneticamente, ansioso. Tudo piorou quando ele a girou no salão e todos ofegaram impressionados, sem contar os comentários que estou sendo obrigado a ouvir.


Mas outro garoto moreno, asiático dessa vez, chegou por trás do loiro e cutucou seu ombro, este que virou e franziu cenho. O moreno disse alguma coisa que fez o loiro desgrudar da Min e fazer uma referência antes de sair, sorri aliviado acompanhando os passos do loiro para fora da pista. Já foi tarde.


Porém esse alívio durou pouco, já que assim que volto meus olhos para S/N, vejo o garoto moreno dançando com ela, mas para o bem da minha sanidade mental ele ficou mais distante respeitando o espaço de Min.


Ela o tempo todo parecia ser simpática, mas logo ficava séria parecendo não se importar muito ou estar entediada, mas os sorrisos matadores de lindos que ela lançava para eles para ser gentil me arruinavam por dentro. Aish! Ela vai arruinar meu coração se continuar tão linda assim.


Estava admirando a beleza de Min quando o garoto que dançava com ela sussurrou algo em seu ouvido; sua reação de primeira foi de surpresa passando para uma de brava. Ela estava incomodada.


Já chega!


Sem que eu pudesse controlar, minhas pernas me levavam em passos grandes e apressados até os dois. Não ligo se estão me olhando ou irão olhar, não importa. Assim que estou perto o suficiente, coço a garganta para chamar a atenção deles. Min é a primeira a virar já que estava de costas para mim. Assim que me vê, seu rosto se ilumina e um sorriso quer aparecer em seu belo rosto.


– Posso ter a honra da vez de dançar com a senhorita, Min? - pergunto cortês erguendo minha palma em um convite e um sorriso de lado no rosto sem tirar os olhos do rosto dela. Ela larga do moreno e se vira totalmente para mim.


– Claro que pode, senhor Jeon. - responde à altura e coloca sua mão sobre a minha. O garoto moreno se curva se despedindo de S/N.


Entrelaço nossos dedos e a outra mão vai até a sua cintura segurando firme, puxando-a para perto do meu corpo e deixo nossos rosto perigosamente perto; ela solta um arfar fraco contra meu rosto quando colide com meu corpo e nossos olhos se encaram intensos. Ela passa a se mover lentamente e eu a sigo.


– Tenho a leve impressão que aqueles cavalheiros que dançaram com você foi obra do seu pai. - digo manso. Não estou irritado, não tem porque eu ficar bravo com ela. Ela solta um riso nasalado e espreme os lábios assentindo.


– Ele me apresentou a eles dois e provavelmente vai querer me apresentar mais. - revira os olhos. – Essa inconveniência do meu pai nem me afeta mais, tô feliz que você tá aqui. - me olha nos olhos sorrindo, sorrio junto e quando vou falar alguma coisa piso em algo. – Ai!


– Ops! - droga... – Desculpa... - sorrio sem graça. Min ri e nega com a cabeça.


– Vem, só segue meu ritmo. - ela me guia mesmo tendo que ser o contrário. – Sem pressa... passos curtos e leves. - olho para nossos pés para a acompanhar. – Pro lado... Pro outro. - danço todo desengonçado e acabo rindo o que a faz rir também.


Ela olha para nossos pés também e ficamos tentando sincronizar os passos. Rimos dos meus tropeços e rachamos de rir quando ela quase cai, só não caiu porque a segurei. 


– Aish, Min. Isso daqui não tá dando certo. - rio verdadeiramente.


– Mas vai dar. Só praticar, vai. - assinto juntando nossos corpos de novo. Entretanto somos interrompidos por um cara que parecia bem mais velho a cutucando no ombro. S/n se vira para ele.


– Me daria a honra de uma dança, senhorita Min? - ele pergunta com um sorriso estranho e estende a mão para ela. Franzo o cenho, não quero entregar ela a esse homem...


S/n olha hesitante para o mão dele e fica um tempo em silêncio.


– Se não se importa, eu gostaria de ensinar meu convidado a dançar valsa, lhe prometi que ensinaria antes da festa para conquistar uma garota mas não tive tempo. - O mais velho arqueia a sobrancelha e assente.


– Claro, senhorita. Uma outra hora então. - e sai. Não gostei dele.


– Vem.


– Quem era?


– Um sócio do meu pai... Eu não vou com a cara dele, ele me dá arrepios. - começamos a dançar lentamente. Fico olhando seu rosto e ela não parecia mais tão animada.


– Min... Ele já te fez alguma coisa? - acaricio suas costas, com a expressão preocupada. Ela me olha e nega.


– Não, mas me olha estranho.


– Se ele fizer algo, nem que seja tocar no seu cabelo você me fala. Tá bom? - ela sorri e assente.


– Você tá pegando o jeito e nem percebe.


– De que?


– Da dança. Tá dançando naturalmente e me guiando. - apenas notei isso quando ela falou. Haviam mais pessoas dançando agora, mas ainda os olhares estavam em nós principalmente. – Parece que você é realmente bom em tudo, Sr. Jeon. - sorri de lado se aproximando mais do meu rosto. Molho os lábios segurando um sorriso.


– Sou? - ela assente com a cabeça. Desvia o olhar para minha boca e sinto um arrepio só com isso. 


Seguro com mais firmeza sua cintura e automaticamente acabo colando mais nossos corpos. A temperatura pareceu aumentar e o ar faltar, pois nossas respirações ficaram pesadas. Os olhos alternando entre a boca e os olhos nos envolvendo em uma bolha que me seduzia e agitava meu coração.


– Com licença... - despertamos da bolha levando um susto com a voz de alguém e quando nos viramos não vimos ninguém. – Será que eu poderia ter a chance de dançar com a senhorita? Se não for incômodo, claro. - olho para baixo e vejo um garotinho fofo aparentando ter uns 10 anos. Ele tinha cabelos pretos, asiático e as bochechas grandes; ele tinha as bochechas coradas e suas expressões eram receosas mas a postura era firme esperando pela resposta.


Min sorriu grande e riu envergonhada.


– Claro que sim! Esse daqui já tomou muito tempo da dança comigo. - disse me olhando brincalhona. Cerro os olhos para ela que ri.


O garotinho sorri feliz e estende a mão para Min que aceita de bom grado. Eles começaram a dançar, S/N um pouco abaixada pela diferença de altura. A cena era fofa e me fez rir enquanto me afastava. Depois de admirar um pouco a cena adorável e ficar com cara de bobo — não só eu como todo o resto das pessoas que estavam ali vendo —, decido ir procurar por Tae e Jimin, acabei os encontrando perto da nossa mesa ainda tentando dançar. Coloco a mão na boca para abafar o riso e paro observando a cena.


– Porra, Taehyung! Para de pisar no meu pé! Você é o homem, você tem que me guiar.


– E se eu não quiser ser o homem?! - respondeu com um bico.


– Então terá que dançar com um homem para ser a mulher!


– Não gostei. Muito machista. - acabo rindo alto atraindo a atenção dos dois.


– O que vocês estão fazendo? - pergunto rindo descontroladamente.


– Aish! Esse idiota não aprende a dançar e eu ainda não dancei com ninguém por causa dele.


– Você não me ensina direito!


– Como é seu ingrato?! - eu não conseguia parar de rir da discussão deles. Até uma hora que cansei e falei:


– Calma! Calma! Deixa eu tentar.


– Você também não sabe dançar, besta. - deu um tapa leve na minha cabeça.


– Au! A Min me ensinou, eu sei alguma coisa. - falo e pego na mão de Tae. – Vem, Tae. É assim.


Comecei a guiá-lo na posição da mulher mesmo e ele foi melhorando, não estava perfeito mas era o bastante para não pisar no pé da moça. Taehyung e Jimin saíram em busca de uma parceira— o que não demorou muito — e eu, obviamente, os segui querendo ver a cena. Ultrapasso as pessoas que ficavam em volta da pista só observando e fico na frente vendo Jimin dançar perfeitamente com uma garota de cabelos loiros e Taehyung desengonçado com uma de cabelos pretos que pelo menos se divertia com o desastre que era Kim Taehyung em valsa.


– Oi, aceita dançar comigo? - olho para o lado e vejo uma garota de cabelos escuros me olhando.


– Desculpa, falou comigo? - aponto o dedo para meu peito.


– Sim, aceita uma dança? - ela estende a mão. Encaro sua mão pensando se devia ou não.


– Hã...


– Que ótimo! Vamos! - ela me puxa de repente e eu arregalo os olhos.


– A-ah, ei!


Sua ação repentina acabou atraindo alguns olhares e fico com vergonha de a deixar aqui sozinha. Tudo bem... É apenas uma dança.


Ela me puxa até estarmos no meio da multidão de pessoas dançando — agora havia muita gente —, coloco as mãos em sua cintura de leve sem nos aproximar muito e dou a mão a ela. Fiquei quieto enquanto a encarava curioso e confuso, a mulher não parava de olhar para os lados e para trás de mim.


– Procurando alguém? - pergunto para dispersar o silêncio constrangedor.


– Hm? Não, não. Ninguém.


– Então por que você fica olhando para os lados toda hora? - ela trava me olhando e parece pensar um pouco logo soltando um suspiro.


– Apenas... Tentando fazer ciúmes no meu namorado babaca. - arregalo os olhos ameaçando a soltar.


– Eu não sou a pessoa certa pra esse tipo de coisa, desculpe. - quando eu iria me afastar completamente, ela segura minha mão mais forte.


– Não vou fazer nada. É... rapidinho, tá? - suspiro e penso um pouco. Se ela fizer alguma coisa é só você empurrá-la, Jeongguk. Assinto e volto a dançar com ela. – Mas... Me fala, por que reagiu tanto na defensiva assim?


– Tenho namorada, além de que não quero ninguém me encostando de forma indevida. - ela fica em silêncio por alguns segundos.


– Bem maduro da sua parte. - dita e eu apenas assinto. Ficamos em completo silêncio em seguida. – Qual o seu nome aliás?


– Jeongguk? - escuto uma voz doce ao meu lado e me viro, vejo Min nos encarando alternando o olhar entre nós dois. Largo a garota e me viro para ela, eu iria começar a me explicar ali mas me lembrei que nosso namoro era sigiloso.


– Senhorita Min! - a moça se curva e S/N sorri gentil fazendo o mesmo.


– Senhorita Min... - me curvo também.


– Ah, essa é a sua namorada? - a menina pergunta. Engulo em seco antes de responder.


– Não, não é essa... - falo sem desviar o olhar do rosto de S/n.


– Hm... Tem certeza? - apenas assinto com a cabeça. 


– Somos só... amigos. - sorri com as mãos entrelaçadas atrás do corpo.


– Ok... - faz uma pequena pausa olhando para nós dois. – Bom, preciso ir agora. Obrigada pela dança, Jeongguk. - me curvo junto a ela me despedindo, mas antes de ela ir embora, ela diz: – A propósito, meu nome é Sihyeon, Kim Sihyeon. - e sai.


Me viro novamente para Min que não está com uma cara nada boa. Antes que eu pudesse falar algo, ela me puxa pelo pulso sem forçar e eu apenas vou. S/N nos tira da pista e passa pelas pessoas — algumas até nos encaravam — e me leva para a mesa que eu estava antes com Tae e Jimin. Ficamos em pé mesmo e ela se vira para mim com um bico gigante. Sorri sabendo que era ciúmes e com uma vontade imensa de morder aquela boca.


– Quem era aquela? - cruza os braços.


– Hmm, não conheço também. - dou de ombros ainda com o sorriso no rosto.


– Hm. Tá bom. - ela desvia o olhar e eu apenas continuo a encarar esperando mais alguma reação que eu sabia que iria vir. – Não percebeu que ela tava dando em cima de você?! - se vira para mim subitamente um pouco brava. Dou um riso soprado.


– Ela não tava dando em cima de mim.


– Eu vi o jeito que ela te olhou, e você tá achando isso um máximo, né? Gostou dela ou algo do tipo? - ela fala tudo rápido de um jeito acusador. Eu me endireto e dou um passo pra frente.


– Não é isso, S/N.


– Ah não é?


– Não. - digo firme e ela fica quieta me encarando. Eu volto a dar um sorrisinho e dou mais um passo. – É só que eu achei uma gracinha você com ciúmes. - ela desmancha a cara dura e revira os olhos dando um sorriso de lado.


– Para de ser idiota...


– É sério. - rio. Dou mais um passo ficando a uns 10 cm longe dela, o suficiente para me deixar com calor e o suficiente para as pessoas não desconfiarem de nada. – Você não sabe o tanto que eu quero te beijar a noite toda. - solto hipnotizado pelo seus olhos brilhantes. Min cora absurdamente e arregala levemente os olhos, ela se remexe envergonhada e olha ao redor logo voltando o olhar para mim. 


Ela morde o lábio inferior lentamente olhando para baixo, o que me faz cravar a atenção naquela ação sentindo o desejo aumentar dentro de mim. Eu só conseguia pensar no quanto tudo aquilo era injusto e eu não poder beijar essa garota aqui.


– Eu tenho uma idéia de onde você pode fazer isso... - ela diz e eu levanto a cabeça interessado.


– Aonde?! - digo levemente agitado.


– Espera aqui um pouquinho. - assinto e ela sai em direção ao moço que controlava a música e sussurra algo no ouvido dele, fico intrigado para saber o que era, mas já descubro quando o homem pega o microfone e começa a falar.


– Atenção, senhoras e senhores! - ele chama a atenção de todos no salão. - Queria pedir encarecidamente um pronuncionamento do nosso prefeito em seu dia especial! Por favor, Sr. Min? - assim que ele termina de falar todos aplaudem olhando para o prefeito de Seoul.


Sr. Min estava com uma expressão surpresa que é mudada para uma envergonhada. Ele assente com a cabeça, caminha até o palco e sobe. Quando pega no microfone sinto meu pulso ser segurado, olho para a pessoa e vejo que foi Min.


– Vem comigo. - ela me puxa pelo pulso e eu sorrio.


Enquanto me puxava, ela olhava ao redor algumas vezes para certificar que ninguém prestava atenção na gente. Todos prestavam atenção no palco e apenas lá, minha namorada é genial. Eu escutava o Sr. Min falando ao fundo mas não raciocinava exatamente, estava mais concentrado na garota me puxando.


Ela me levou para um corredor que estava todo escuro e que não havia ninguém, passei a caminhar ao seu lado porém agora passamos a correr — não muito rápido — com pressa de chegar aonde ela queria e ríamos quando tropessávamos às vezes. Min abriu uma porta dupla grande de madeira escura que fez um barulho grave ao abrir, entro junto a ela e depois ela fecha as duas e tranca. Assim que ela fecha, a pego pela cintura e a viro para mim logo atacando seus lábios.


Sorrimos contra os lábios um do outro e a prenso na porta apertando sua cintura. Nosso beijo é afoito e cheio de saudade, ela agarra meus fios com possessão mas sem usar força.


– Você tá me tirando o ar hoje, sabia? - falo entre os selinhos que dou nos seus lábios macios e quentes. – E eu não tô falando só do beijo. - ela ri soprado com os olhos fechados.


– Tô é?


– Uhum. - murmurro com meus lábios colados aos seus.


– Hmm. Então eu acho que hoje eu vou roubar seu ar todo pra mim. - arfei contra seus lábios com sua fala de segundas intenções.


Ela quem beija meus lábios e os sorve para si me causando um arrepio, me fazendo estremecer sob seu tato. Suas mãos passeiam pelos meus ombros, pescoço e costas apertando alguns locais que me fazem queimar. Minhas mãos, que estavam em sua cintura, descem para a lateral da sua bunda indo até as coxas, pego uma levantando até a altura da minha cintura pressionando nossos sexos, o que a faz estremecer e apertar o tecido da camisa social. Gememos juntos quando estimulo estocadas e consequentemente abandonamos a boca um do outro, a minha para na lateral do seu pescoço e a dela em meu ombro. Ela também começa a incentivar as estocadas me fazendo perder a cabeça pela expectativa.


Deixo beijos suaves e mansos em seu pescoço, em um carinho, nada muito selvagem. Ela geme bem baixinho e eu arfo várias vezes. Com o ambiente se tornando mais quente, me livro do palitó jogando-o em qualquer lugar no chão, sem tirar meus lábios do seu pescoço. Vejo de pertinho sua pele arrepiada na área sensível e me divirto com isso.


Passo as mãos por seus ombros na intenção de tirar seu vestido, entretanto ela me para. Não falo nada, apenas retiro minhas mãos dali, as levando agora para baixo do seu vestido. Com sua coxa ainda levantada por si só, eu parei com as simulações, porém ela continuou por nós dois. Ela se esfregava e segurava minha cintura para buscar força, Min estava tentando se aliviar. Então eu iria dar alívio a ela.


Passeio minhas mãos por suas coxas e bunda, uma aperta sua nádega e a outra acaricia a parte interna da coxa. Sorte que hoje ela não estava com o short que sempre usa quando veste um vestido ou saia, apenas com uma calcinha. Estimulo seu clitóris por cima da calcinha e ela arqueia as costas segurando com mais força em mim. Começo devagar e sem pressionar muito, mas é o suficiente para fazê-la se contorcer um pouco. A mão que estava em sua bunda, agora segura sua coxa para que ela não saia da posição. Acaricio seus lábios ainda por cima da calcinha enquanto chupo a pele de seu pescoço, seus arfares me incentivando a continuar. Jogo o tecido da calcinha pro lado e meus dedos se encontram, finalmente, em um contato direto com seu clitóris; acelero os movimentos dos dedos e sinto o quão molhada ela vai ficando ainda mais, ela mexe o quadril em direção aos meus dedos buscando mais contato. Sua respiração quente em meu pescoço me deixa mais duro assim como a sensação dos meus dedos em sua boceta cada vez mais molhada.


Porém, é quando ela passeia as mãos por meu abdômen e para em meu membro que sei que não vou conseguir me controlar direito. Min aperta ele pela calça, me fazendo soltar um gemido rente ao seu pescoço. S/N desabotoa minha calça, a qual escorrega facilmente pelas minhas pernas.


Em seguida, ela caminha lentamente com a mão pelo meu quadril indo até a cintura, a qual ela aperta e puxa para si chocando sua intimidade com a minha. Ela esfrega a intimidade úmida por cima da minha cueca me fazendo ficar com os olhos pesados já. Aquilo era uma tortura, quanto mais o tempo passava mais eu ficava desesperado para sentir mais.


– Min... - sai em um arfar. – Você tá torturando nós dois... - escuto ela soltar um riso pelo nariz perto do meu ouvido. Desgraçada! Estava fazendo de propósito.


– Mas tá gostoso, num está? - grunhi mordendo de leve seu ombro exposto.


– Hm.. toca nele... por favor. - ela apenas continuou. – Se não eu paro de-


Quando eu retirava lentamente os dedos de seu clitóris, ela já enfia a mão dentro da cueca em um movimento rápido. Sorrio vitorioso mas logo ele morre quando ela toca meu membro com determinação e vontade. Gemi baixo jogando a cabeça para trás fechando os olhos.


Min abaixa minha cueca mais e passa a bombear meu membro sem aviso prévio. Engulo um gemido e apoio as mãos na porta atrás dela, deito minha cabeça em seu ombro emergido no prazer. Ela fazia diferente agora, era mais confiante, com mais gana e parecia saber exatamente quais eram meus pontos mais sensíveis.


Eu sentia meu corpo pegando fogo, estava quente ali, e o nosso calor misturado com o prazer só deixava tudo mais fervente. Molho os lábios e arfo, seguro em sua cintura apertando para descontar o prazer.


Ela diminui a velocidade, e meu corpo entra em um quase desespero dizendo "não". Então, passei a movimentar meu quadril em direção da sua mão, meu pau deslizava facilmente na sua mão pelo pré-gozo. Ela aperta mais meu membro o que me faz querer gemer mais alto porém ele estagnou na garganta, além de me fazer me mexer mais rápido. O movimento brusco acabou que fez muito barulho na porta de madeira e nós dois arregalamos os olhos.


Ah não... Estava tão bom... E eu não quero que ninguém atrapalhe.


Por isso, eu seguro firme na sua cintura e a jogo na parede do lado, ela solta um suspiro surpreso mas sorri logo depois. Eu iria lhe beijar, porém ela me virou e me prensou na parede. S/n passa as mãos pelo meu corpo e desce até ficar de joelhos e de frente para meu membro ainda teso. 


A encaro de cima com a respiração desregulada. Que visão...


Ela coloca a língua para fora e lambe a pontinha dele, ofego e jogo a cabeça para trás de olhos fechados. Sinto ela me martubando lentamente espalhando o pré-gozo por toda a extensão, até finalmente enfiá-lo em sua boca sem colocar tudo. Ela chupava deliciosamente e sem pressa, apenas me provocando e eu estava delirando com aquilo.


Que droga de garota.


Puxo o ar quando ela dá uma chupada mais forte e automaticamente seguro em seu cabelo. Min começa com movimentos rápidos, podendo escutar o barulhinho erótico que sua boca fazia ao engolir meu pau, me satisfazendo com isso. Ajudei-a a ir mais rápido, sentia meu corpo entrando em combustão cada vez mais próximo do orgasmo. Mordo meu lábio ainda de olhos fechados aproveitando das sensações que ela me causava. 


Ela bate de levinho na minha coxa, então a solto. Min tosse um pouco e engole a saliva, ela estava vermelha e procurava ar, a olhei preocupado ainda ofegante.


– Min... - ela segura em meu membro para colocá-lo de novo em sua boca, porém a impedi. Ela me olha franzindo o cenho, confusa. – Você tá bem? - ela sorriu radiante e assentiu com a cabeça. – É sério, você-


– Cala a boca, Jeongguk. - ela enfia de uma vez o membro duro chupando forte, o que fez minha cabeça girar e eu revirar os olhos.


– Argh... Min... - tento falar mas só saía em forma de gemido. Ela ia forte e rápido. Seguro o seu cabelo e aperto forte como forma de repreensão, porém ela não parou um segundo. – Argh... Teimosa...


Volto a sentir aquela sensação de combustão no corpo, só que dessa vez estava mais forte e eu me sentia muito próximo. Não aguento e impulsiono um pouco mais sua cabeça para ir mais rápido. Estava delirando de tão gostoso que estava. Mas quando eu achei que não poderia ficar melhor, ela pega nas minhas bolas e as massageia deliciosamente. Sinto como se algo explodisse em mim, balbucio tentando avisar mas foi antes que eu pudesse falar. Olho para Min e vi que o gozo até escapava pelas laterais de sua boca.


Eu gozei muito...


Abaixo em sua direção e limpo sua boca com a mão. Quando eu ia chupar meu dedo, ela segura meu pulso e o leva até sua boca chupando-o gostosamente enquanto me olhava nos olhos. Fico hipnotizado naquela ação a achando ainda mais gostosa. Assim que ela solta meu dedo, ataco seus lábios, seguro na lateral de seu pescoço e chupo seus lábios. Desgrudo os lábio dos dela e a encaro de perto, sorrio com o brilho no seu olhar e a boca com o sorriso doce enquanto me admirava também.


– Jeongguk... - me chama baixinho.


– Hm. - eu ainda sorria.


– Eu acho que... - ela cora, então presto mais atenção para saber o que ela quer dizer. – Eu acho que estou pronta...


– Hm? Pra que?


– Pra... Sabe... Você pode fazer o mesmo em mim. - arregalo os olhos e meu coração acelerou.


– Posso?


– Uhum... - ela assente com a cabeça também. Sorrio e inclino mais em sua direção para lhe beijar.


Enquanto a beijo, vou deitando-a no chão e passando as mãos pela lateral de seu corpo. Dou beijos em seu pescoço e desço até seu colo, com a intenção de a deixar mais relaxada. Desço as mangas do seu vestido de seus braços e abaixo até a altura da cintura, deixando seus seios e barriga a mostra. Começo a beijar seus seios e vou descendo.


Enquanto eu deixava marcas vermelhas pelo seu colo e barriga, pude escutar baixinho de fundo uma música que combinava e excitava totalmente o momento. Sorrio contra sua barriga, a qual se encolheu diante meu ato.


A letra definia exatamente o que eu sentia nesse momento. A olho sem sair da posição e vejo que ela também sorri aproveitando a música. Mas me toco de um detalhe que a minha mente inundada pelo êxtase não notou.


– Vem... - visto a cueca e vejo ela abrir os olhos para me encarar confusa. Sem falar nada, eu a pego pela cintura envolvendo suas pernas envolta do meu quadril e levantando junto a ela no meu colo.


– O que houve? - pergunta baixinho.


Seu semblante deixa de ficar confuso quando a deito delicadamente no sofá que tinha ali, ela sorri e aperta as pernas ao meu redor pressionando nossos íntimos. Solto um gemido baixo e pressiono os olhos.


– Não faz assim, Min... - ela dá uma risadinha e eu bufo. Pego seus tornozelos tirando suas pernas de mim; me inclino em direção ao seu rosto e lhe dou selinhos suaves. 


Dou selinhos rápidos pelo seu corpo até chegar na saia do vestido, olho para ela já com as mãos na barra da saia e a encontro mordendo o lábio ansiosa e a respiração pesada, ela me olhou com os olhos brilhando e assentiu com a cabeça. Tiro sua calcinha lentamente ainda sem levantar a saia do vestido, logo me abaixo devagar e ergo uma perna sua; começo beijando a coxa e mordendo em algumas áreas vendo-a se arrepiar e ouvir ela soltar arfares. Ergo o pano que cobria e vejo que suas pernas se enrijecem, entendo aquilo como um receio. Eu logo agarro suas duas pernas e faço uma massagem para que relaxe, beijo o topo de seu íntimo e ouço mais uma arfar.


Sem esperar mais, por tamanha ansiosidade, eu meto a língua em seu ponto sensível e ela solta um gemido contido mas ainda um pouco alto. Mexo minha língua, lambendo o local, ela se contorce no estofado mas está relaxada, consigo sentir em suas pernas nas minhas mãos. O gosto era diferente, mas não era ruim, longe disso. Abro mais a boca para chupar seu líquido que escorre cada vez mais e querendo sentir mais seu gosto. Ela solta gemidos controlados — que queriam sair altos — e por isso eu sei que estou indo pelo caminho certo.


Desço minha boca até encontrar sua entrada com a minha língua, introduzo-a devagar, mexendo e chupando. Suas mãos agarram meu cabelo gemendo mais alto; vejo seus dedos irem para seu clitóris e eu trato de tirá-los dali, substituindo pelo meu dedão que o pressiona com força e começo a fazer movimentos circulares, aumentando o ritmo conforme seus gemidos.


– A-Ah! Jeongguk... Meu Deus... - solto um riso nasal ainda a chupando.


Quando ela se estremece mais, eu sei que vai gozar, então eu coloco a língua em seu clitóris de novo e meus dois dedos vão para sua entrada estocando com vontade. Ela arqueia as costas e puxa meu coro cabeludo. Dói um pouco mas não me deixo afetar. Chupo-a mais forte viciado em fazer aquilo, na sensação da minha boca em seu íntimo, no seu gosto, nas suas reações, nos sons.


Ela vai ser a minha morte, eu tenho certeza.


Assim que ela solta um sorriso manhoso e perde as forças, eu sei que ela atingiu seu orgasmo. Dou um último beijo em seu íntimo e a encaro com as bochechas vermelhas pelo calor e tesão, sorrindo. Suas bochechas também estão vermelhas e ela respira ofegante, me olhando e sorri para mim, um sorriso de felicidade e conforto. Me jogo em cima dela, sem a esmagar, e aproximo nossos rostos.


– Você tá todo sujo... - ela ri, e eu acho aquilo a cena mais fofa que já vi. 


Passo a língua ao redor da boca e ela encara profundamente minha ação. Mas me surpreendo quando ela coloca a língua pra fora e eu entendo. Meu Deus... Por que eu entendi isso?


Coloca a língua um pouco para fora também me aproximando da sua, assim que elas de tocam, os dois fecham os olhos lentamente. Elas se enroscam em um beijo molhado e envolvente; nossos gostos se misturando... O seu em mim e o meu nela.


Quando o ar faz falta, nos separamos e nos encaramos de perto. Tudo parecia brilhar naquele momento, e não era apenas por sua maquiagem, mas sim pelos seus olhos, sua boca molhada e as emoções.


– Te amo... - Min sussurra. Sinto meu coração errar uma batida, os olhos dilatados e brilhantes.


– Amo você... - fecho os olhos e raspo nossos narizes.


Nosso momento durou apenas alguns minutos, pois escuto um celular tocar me dando um susto. Olho para o lado e procuro de onde vem. S/N suspira e empurra um pouco meu peito para se sentar. Ela ajeita o vestido e coloca a calcinha; pega o celular, suspira e o desliga.


– Meu pai... Temos que voltar logo, ele deve estar me procurando. E se ele nos pegar aqui dentro de seu escritório, eu tô muito ferrada. - solto um muxoxo mas logo em seguida arregalo os olhos.


– Você trouxe a gente pro escritório do seu pai?! - pergunto assustado.











Puta que pariu! Eu e a filha do prefeito estamos quase pelados dentro do seu próprio escritório. Tem como ficar mais errado?!




Notas Finais


Ai gente!! Chegamos aos 400 fav, foi mt rápido pra mim 🥺🥺 vcs são demais. Obrigada mesmo! E pelos comentários tbmmm, eu amo cada um sério!!!🤧🤧

Esse cap ia ser a festa inteira, mas estava mt grande!! Tipo mais de 10 mil palavras, então eu decidi dividir em duas partes. Pq eu odeio cap mt grande. Mas me digam se vcs gostam de cap de tipo 10 mil (pra caso de isso acontecer de novo) ou preferem desse tamanho, como os caps anteriores.

roupinhas:
https://pin.it/63ngGct
https://pin.it/1Ysg2jf
https://pin.it/2erUP3K
https://pin.it/4dW2u86

salão:
https://pin.it/aqqTEAl
Não é exatamente assim!!! Kkkkk é só pra vcs terem uma noção, mas é tipo isso

pai da prota:
https://pin.it/7eZUbGY
Sim, vai ser ele pq eu amo esse homem e queria colocar ele na minha fic. E eu achei ele perfeito pra esse papel.

Espero que tenham gostado!!🤧🤧 demorou bastante mas veio. Até o próximo 🤍🤍


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