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História Now or Never - L3ddy - I Love you, bitch! - História escrita por ladyarrozdoce31 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Now or Never - L3ddy - I Love you, bitch!


Escrita por: ladyarrozdoce31

Notas do Autor


Boa leitura. =)

Capítulo 61 - I Love you, bitch!


Fanfic / Fanfiction Now or Never - L3ddy - I Love you, bitch!


Conforme os dias iam passando, o vestibular se aproximava. Lucas ficou mais tenso e só fazia estudar. Deu um tempo da vida social, só ia para a escola e passava o resto do dia estudando. Quando não estudava, ficava um pouco com o namorado, apesar do cansaço lhe consumir.

Luba entendia T3ddy, apesar de senti-lo um pouco mais distante e um pouco chateado. Como se não bastasse só os estudos, ainda não havia superado tudo o que aconteceu. T3ddy gastava seu tempo livre devorando seus livros e só se estressava, queria muito se sair bem na prova, tinha planos de no ano seguinte começar o curso e ir morar sozinho como desejado. Obvio que seus planos incluíam o namorado, porém o mais novo não precisava saber disso, pelo menos por enquanto. 

Talvez a viagem para Disney melhorasse o humor de Olioti, e enquanto a viagem não chegava, o rosado pensou em tirar o rapaz de casa. Com muita insistência, conseguiu convencer o moreno de ir no shopping com os amigos. T3ddy não estava com muita vontade de ir, mas era impossível resistir qualquer pedido de Luba.

Ah, se o rosado soubesse que ele tinha o namorado na palma da mão...

E lá estavam eles naquele sábado a noite, véspera da tal prova importantíssima. T3ddy precisava relaxar e nada melhor que um filme para distrair sua mente. Junto deles estavam Mauro e Chris, Karen se sentou na poltrona de baixo, ao lado de Emilly. As duas eram só sorrisos indiscretos e mãos bobas, Gabriela observava a tudo em uma cadeira mais afastada, odiando aquela cena. As palavras de Luba ainda martelavam na cabeça da azulada e mesmo que odiasse admitir, ele tinha razão. De qualquer forma, deixaria aquele assunto para depois da sessão, já que naquele momento tinha uma missão. 

Luba tinha inventado a desculpa que ia comprar mais pipoca e chamou Gabriela para ir junto, quando já estavam do lado de fora, pediu a ajuda da amiga para um projeto secreto. Quando ela ouviu o que o amigo pretendia fazer só faltou soltar fogos de artifício. Sua animação exagerada deixou Luba mais envergonhado do que já estava. O garoto até se arrependeu daquela ideia absurda por um momento.

— Gabriela, eu não sei se isso é uma boa ideia. — ele disse quando chegaram na porta da loja. Por sorte, não tinha tanta gente andando em volta e se por acaso um dos seus amigos aparecesse, era só dizer que tinha ido até ali por causa da azulada.

— Qual é, Luba? Claro que a ideia é boa! Você mesmo me contou que ele disse que gostaria. — piscou de forma sedutora, se lembrando do que ouviu há minutos atrás. 

— Eu disse, mas e se ele não gostar e eu só pagar um baita de um mico? Fico com vergonha só de imaginar. Eu não entendo muito dessas coisas... — o medo de Luba se baseava em Lucas lhe achar ridículo ou pior, rir da situação.

— Eu posso te ajudar, já fiz várias vezes com os caras que fiquei e eles adoraram. — falou com naturalidade — Agora, para de show e vamos entrar na loja.

— Se o Lucas vir me procurar e me encontrar aqui? — perguntou em um breve desespero.

— Não vai, bolinha. Ele está tão distraído que nem vai notar que estamos demorando. — puxou a mão úmida de suor do amigo e riu baixinho.

Por fim, entraram na loja. Luba olhou para os lados, como se fosse um fugitivo da polícia. A primeira sessão, pela qual passaram era das fantasias.

— Que tal um policial? Imagina que sexy você algemar ele na cama e depois ter o poder de fazer o que quiser com aquele corpinho sarado... — ela sugeriu colocando a roupa por cima do amigo, imaginando como ficaria. A fantasia se tratava de um colete com uma sunga justa por baixo, de acessório tinha as algemas prateadas com a chave e um quepe.

— Não acho que combine muito comigo. — negou com a cabeça — Não quero algo muito exagerado.

— Mas também não pode ser uma coisa que te deixe apagadinho, não é? — ela falou, enquanto pensava. Olhou para a parte de cima daquela prateleira.

— Ok, gênia. Então o que me sugere? — bufou cansado, aquilo não daria certo e já estava a ponto de desistir. Era muito recatado para esse tipo de coisa, não estava acostumado a extrapolar seus limites, muito menos aflorar suas fantasias, mas se era por T3ddy ele faria. Afinal, se fosse ao contrário o moreno não pensaria duas vezes.

Desde o sequestro não tinha se entregado para ele e depois disso só tinham transado na casa da árvore. Luba sentia falta do namorado e talvez essa fosse uma boa forma de colocar as coisas de volta em seu lugar.

— Hum, você é apaixonado por gatos, não é mesmo? — ela disse, apontando para um objeto específico na prateleira. Luba espreitou os olhos, sentindo suas bochechas queimarem e os ombros se encolherem. 

Pegou aquilo nas mãos e já tinha seu veredito a respeito. Gabbie concordava com a escolha do amigo e achou fofo, sem sombra de dúvidas combinava com o rosado.

T3ddy com certeza se surpreenderia.

***

O filme já tinha terminado, os meninos se encontraram na praça de alimentação. Gabbie tinha acabado de voltar do banheiro e para seu total desgosto, Karen continuava só sorrisos com a nova peguete. A mais alta pensou que precisava dar um basta naquilo e já havia perdido tempo demais. Se encheu de coragem, decidida seguiu até a mesa.

— Preciso falar com você. — Karen se voltou para ela.

— Claro, pode falar. — sorriu, incentivando a azulada.

— É um assunto particular. — explicou.

— Sinto muito baby, mas já estamos de saída, não é Kah? — Emilly disse de forma autoritária.

— Indo porra nenhuma, eu quero falar com você e se não vier comigo eu te arrasto, Bachini. — ameaçou em tom sério.

— Que isso, Gabriela? — Emilly não gostou do jeito que a azulada falou  e se levantou — Isso é jeito de falar com a minha...

— Cala essa boca! Ela não é nada sua, está entendendo? — ditou firme, segurando no braço da garota — E vaza daqui piranha, antes que eu te faca rolar por essa escada... rolante. — Emilly se desfez do aperto empurrando a azulada. Ambas tinham a mesma altura e passaram a se encarar olhos nos olhos.

— Acha que eu tenho medo de você, sua enrustida do caralho? — provocou.

— Do que me chamou? — Gabbie sentiu seu sangue esquentar. Quem aquela garota pensava que era?

— Enrustida, baby. Está surda por acaso? — sorriu travessa, cruzando seus braços.

— Meninas, não briguem por favor. — Karen pediu ao se levantar e se colocar no meio das duas.

— Ninguém está brigando aqui Bachini. Só estou conversando com a sua amiguinha... — disse Gabbie.

— Namorada. — corrigiu. Karen e Gabbie se entreolharam.

— Isso é verdade, Karen? — perguntou em tom baixo, fitando a de cabelos cor-de-rosa.

— Eu não...

— Já devia saber. — interrompeu com um sorriso irônico — Só não imaginava que tivesse tão desesperada ao ponto de se deitar com a primeira que te aparece. — falou ríspida. Viu a decepção nítida nos olhos de Karen.

— Você está me ofendendo, Gabbie. — murmurou com a voz embargada e a expressão triste.

— Estou mentindo por acaso? — rebateu, mas no fundo sabia que não era verdade. Só queria atingir a pequena para diminuir sua dor.

— Está! — gritou em fúria. Ao ver os olhos curiosos em cima dela, respirou fundo antes que desabasse ali mesmo — Sabe que eu só gosto de você, então porque faz isso comigo? Acha mesmo que eu vou passar o resto da minha vida esperando você decidir o quer? Não posso ficar presa a você, também tenho o direito de ser feliz.

— Karen...

— Não! — Gabbie balbuciou alguma coisa, mas nenhuma palavra saia de sua boca — Você já me magoou demais Gabriela, não preciso de mais motivos pra me odiar por te amar tanto assim. Essa viagem não poderia ter vindo em melhor hora, quem sabe a distância faça com que eu mate de vez esse sentimento fodido que eu sempre tive por você.

Karen pegou a bolsa e saiu apressada, deixando as duas ali em completo silêncio. Emilly foi logo atrás, encarando a azulada.

— Como pode ser tão burra? — perguntou, enquanto saia, deixando para trás uma Gabbie frustrada. 

Os meninos, que assistiam a cena de longe, se aproximaram da menina. Mesmo sem saber o que tinha acontecido, não precisava ser nenhum gênio para ver que Gabriela Fadel tinha feito merda.

— Eu te avisei. — o rosado disse, enquanto envolvia a amiga em um abraço não muito demorado. Em seguida ele se afastou para olhar nos olhos de Fadel — O que está esperando? Vai atrás dela, girafa cabeçuda! 

— Mas e se ...?

— Vai logo Gabbie. — T3ddy disse abraçando o namorado por trás. — Não seja como eu que demorei tanto pra perceber que o amor da minha vida sempre esteve ao meu lado.

— Ou como eu que não precisei viajar pra descobrir que a oitava maravilha do mundo sempre esteve comigo. — Mauro completou, abraçando Chris, recebendo um breve selar em seus lábios.

— Vocês estão certos. E-eu vou. — Gabbie saiu correndo do shopping.

Por sorte a pequena caminhava cabisbaixa pela calçada em direção a um ponto de táxi, seus cabelos estavam encharcados pela chuva forte repentina que caia. 

Gabbie parou de correr e tirou seus sapatos, os segurando em suas mãos, ficando a alguns passos atrás dela.

— Karen! — disse alto o suficiente para que escutasse.

— Olha, se você veio aqui pra me ofender eu sugiro que... — a frase morreu ao meio, ao que os lábios de Gabbie se apossaram repentinamente dos seus. Gabbie segurava seu rosto de forma firme, como se tivesse medo que a mais velha fugisse. 

O beijo era de tirar o fôlego, parecia que o chão estava sumindo abaixo de seus pés e seu coração palpitava, do mesmo modo que acontecia sempre que as duas se beijavam e se tocavam. Os sentimentos escondidos finalmente estavam sendo libertos através daquele gesto.

— Será que dá pra calar a porra da boca e me deixar falar? — Karen parecia anestesiada com aquele toque tão suave de Gabbie em seu rosto — Eu errei sim, errei pra caralho com você. Sempre que transavamos eu te pedia pra esquecer e sequer fazia questão de comentar sobre... Eu falava de outros garotos na sua frente, mesmo sabendo que ia te magoar de certa forma, mas eu só queria fingir que não sentia nada por você.

— Gabbie... — disse de forma manhosa. Estava em transe com as palavras da garota.

— Na minha cabeça era errado gostar de você, eu achava que estava confundindo sua amizade com uma paixão passageira. Lembra da primeira vez que a gente se beijou? Foi o melhor beijo da minha vida e quando transamos eu me senti completa, Karen. Diferente de mim, você sempre foi tão decidida, corajosa, e eu uma tola que precisei sentir que ia te perder pra me declarar. E agora é tarde, agora é minha vez de sentir o que você sentiu durante todo esse tempo. É a minha vez de sofrer por estar sem você. E mesmo que você entre naquele avião rumo ao outro lado mundo, não quero que vá sem saber de uma coisa. Eu te amo, Karen.

A pequena ficou na dúvida se sorria ou continuava chorando, parecia uma cena clichê de um filme em que o casal de protagonistas se declaram em tais circunstâncias debaixo da chuva, em plena calçada. Mas, como sua vida era feita de clichês não se importaria em ter mais um para coleção.

— Eu também te amo, Gabbie. Sempre amei. — sussurrou, beijando a mais alta como se fosse a primeira vez.

Não se importaram com quem estava olhando, muito menos com o que estavam pensando. O mundo era só delas naquele momento.

— Não precisa ficar longe de mim se quiser. — murmurou com um sorriso.

— Do que está falando, anjo? — questionou, depositando um breve selinho nos lábios da outra.

— Quer ir comigo para o Japão?



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