33 Cap.
P.O.V Matty.
Onde estava o Charles nessas horas, eu decidi seguir a Emily e ele não estava aqui. Como ela entrou na minha casa? A porta não estava arrombada, será que ela pegou o Charles? Escuto a porta da casa bater e corro atrás dela. Fui seguindo ela discretamente, ela entra no carro, espero ela virar a esquina e a sigo, foi fácil, pois ela nunca olhava para trás. Ela para num enorme armazém, estaciono o carro na esquina da rua e a sigo. Resolvo olhar pelas janelas, mas todas elas eram tampadas, não tinha jeito, eu teria que entrar, entro sem fazer barulho e escuto vozes.
- O gayzinho ta falando merda. – diz um homem para Emily.
- Onde ele está? Quero falar com ele. – ela diz.
Eles trazem alguém com um pano na cabeça, quando tiram o pano, eu vejo, era o Charles, meu deus, primeiro meu filho e agora meu irmão. Estava com vontade de correr e salva-lo, mas não podia fazer isso, eu só iria piorar tudo.
- Como foi o dia irmão sedução bicha? – fala a Emily. Bicha? Essa é nova.
- Vá para o inferno, me mate, mas deixe meu sobrinho em paz! – o Charles grita.
- Relaxa garoto, não pretendo matá-lo agora e sim na frente da Lauren, aquela vadia não sabe como é sofrer! – grita a Emily.
Agora sim eu não estava entendendo porra nenhuma, minha mãe fez ela sofrer? Como? A Lauren sempre fazendo merda.
- Eu vou dar uma saidinha, só vim aqui conferir, vou vigiar o Matty, aquele garoto tem uma cara de psicopata. – ela fala de mim, ela faz isso e eu que sou o psicopata.
- Não xingue meu irmão sua vadia! – grita o Charles.
Foi burro ele dizer isso, pois a Lauren se aproximou e deu um murro nele, nossa senhora, até eu senti a dor do rosto dele.
- Amarrem ele em algum lugar e enfiem uma faca na perna dele, acho que assim ele aprende a se comportar. – ela diz autoritária.
Faca? O que? Eles iam esfaquear meu irmão, isso tudo só para ele se comportar, meu deus, eu precisava fazer algo. Me escondo, pois percebo que ela estava vindo um minha direção, pensei que ela tinha me visto, mas foi só impressão, ela sai do recinto. Eu teria que fazer algo logo, antes dela voltar, e antes de esfaquearem meu irmão. Eu não tinha nada, além do canivete do Ian, olhei ao meu redor e achei algo, era exatamente o que eu precisava, uma metralhadora, o problema era, eu não sabia usá-la. Peguei ela toda desajeitado e mirei em um dos que seguravam o Charles, avia dois e tinha mais 1 a distancia. Mirei na sua testa e atirei, muitas balas vieram em minha direção, mas eu não ia parar agora, 2 delas me acertaram, eu atiro na testa de um e recebo mais um tiro, esse dói bastante, pois parecia raspar o pulmão, juntei todas as minhas forças e atirei no ultimo. Eu caio no chão, essa era minha deixa, pois eu já estava com dificuldades de respirar, vejo o Charles se aproximar e ligar desesperado para o Ian, tudo estava mas lento agora e estava muito difícil respirar.
Flashback on.
- Joga Matty, não tenha medo. – dizia meu pai.
Ele estava me ensinando a jogar futebol, mas eu tinha medo de machucá-lo, ele me batia quando eu o machucava. Eu tinha 9 anos.
- Joga filho, o papai agarra. – dizia minha mãe gentilmente.
Nessa eu tomei coragem e chutei, mas saio um pouco forte e sem direção, bateu na cara do Charles, meu pai veio até mim e me bateu, varias vezes.
Flashback off.
Tinha perdido a consciência, quando acordo, estava numa ambulância e o Ian ao meu lado.
P.O.V Ian.
Flashback on.
Eu acordo e a Lauren estava ao meu lado, eu estava curioso, precisava saber se era o pai do Matty, fui até minha cômoda e pego o exame, deito-me e olho. Comecei a chorar quando vi, eu não era pai do Matty. Não acreditei, aquele desgraçado do meu irmão, ele não merecia ser pai do Matty, ele era um garoto tão maravilhoso, eu começo a chorar, a Lauren acorda e me consola.
- Algo está errado. – diz a Lauren.
- Porque? – eu pergunto chorando.
- Nessa época, fazia 2 meses que eu não transava com o Rodrigo, eu jurava que você era o pai. – ela diz.
O que? Dois meses? Isso não era possível.
Flashback off.
- Matty, está tudo bem, você vai ficar bem. – eu digo chorando.
Ele me olha e sorri.
- Ian. – ele fala tossindo. – Você é tudo o que eu tenho, nas horas de desespero você me consolava, se não fosse você eu não sei o que seria eu agora, sei que estou morrendo, mas isso é bom, pois não suportaria ver o enterro da minha mulher. – A Selena ainda não tinha sido enterrada, pois estávamos esperando o Rodrigo. Ele viria daqui a 2 dias. – Para mim você é mais que um amigo, você é o meu pai, pois o Rodrigo nunca esteve nessa posição e você já esteve nela varias vezes, você me deva conselhos como se eu fosse seu filho e eu tenho orgulho de dizer que. – uma onda de tosse o possui. – Que...
Ele não termina, pois seu coração começa a parar, eu me desespero, mas 1 medico me segura, enquanto o outro ressuscitava o Matty. Iria acabar assim, eu vendo o meu filho morrer?
Flashback on.
Eu resolvi ligar para clinica, pois se o que a Lauren disse, esse exame não era valido, como isso era possível.
Telefone on.
- Clinica de DNA. – nem deixo ela acabar.
- Quero confirmar o resultado de um exame, pois acho que ele está alterado.
- Claro senhor, qual o nome do paciente.
- Ian Joseph Somerhalder...
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