Numa sala de aula...
Capítulo 4: Querido professor...
Gritou um “Já vai”, enquanto enfiava-se dentro do seu roupão favorito. Neji havia ido até a casa de sua namorada, convidá-la para passar as férias com eles, mas ele sabia que essa “ida” era uma mera desculpa. O Hyuuga queria era dar uma rapidinha com Tenten, caso a mulher não aceitasse viajar para a fazenda da família.
Com um suspiro pesado, destrancou a porta, abrindo uma breve festa para ver quem estava fora do apartamento. Arqueou a sobrancelha ao ver Sasuke, seu professor de matemática do ensino médio, parado no corredor. O moreno deu seu típico sorriso de canto, arqueando sua sobrancelha também. Estava surpresa. Não esperava vê-lo antes do início do próximo semestre.
― Olá ― disse, finalmente, fitando-o. ― Achei que só o veria em agosto.
― Falei que seria antes, senhorita Hyuuga. ― Sussurrou roucamente, entrando no apartamento. ― Irei passar as férias com você e seu primo.
Piscou algumas vezes, encarando-o. Então, esse era o convidado especial que Neji havia falado? Franziu a testa, irritada. Essa era a forma idiota que o homem tinha encontrado de tentar controlá-la nas férias? Trazendo seu professor junto? Crispou os lábios, cruzando os braços.
― Não sabia que gostava de ar puro, Sasuke. ― Sorriu de forma sarcástica. ― Desapegue do seu celular, lá não possui sinal de nenhuma operadora.
― E como seu primo conseguiu te convencer a ir para a fazenda, então? ― Inqueriu, deslizando os dedos pela bochecha da mulher. ― Te subornou com sapatos de griff?
― Não. ― Sussurrou, colocando as duas mãos no peito do Uchiha. ― Só precisou mostrar as fotos dos funcionários de lá.
As obsidianas adquiriram um brilho de raiva e ele teve vontade de simplesmente dar as costas para a garota. Apoiou a mão na parede, encarando a Hyuuga e respirou fundo.
― Eu não gosto de dividir o que é meu, Hinata.
― Que coincidência, professor, eu também não. ― Sorriu desafiadora, encarando-o. A raiva fervia em seu sangue. ― Com quantas dormiu nesse último final de semana? Quatro?
― Desde o jantar, apenas com você.
Revirou os olhos claros, não acreditando na afirmação. O moreno aproximou-se, encostando-a contra a parede, e então deu um suspiro; ele mantinha as sobrancelhas franzidas, irritado demais pelo que ela havia dito.
― Eu estava brincando, professor. ― Murmurou, passando as pontas dos dedos pelo pescoço do homem. ― Mas agora preciso terminar meu banho, vamos sair assim que o Neji terminar de foder a Tenten.
Sasuke a seguiu em direção ao banheiro, fitando-a despir-se do roupão claro. Ele se encostou ao batente da porta, o corpo queimava de desejo por tocá-la, mas não podia fazer isso quando seu amigo estava prestes a chegar em casa.
Observou-a tomar banho, provocando-o ao se ensaboar de uma forma lenta. Quis, naquele instante, beijá-la durante horas.
― Não posso ter um relacionamento sério com você enquanto ser seu professor ― disse, enfiando as mãos nos bolsos da calça jeans. ― Mas, quanto a dormir com outras, não se preocupe. Enquanto eu estiver fodendo você, não preciso delas. Você é suficiente.
Ela apoiou-se no vidro do box, fitando-o. O cabelo preto do homem caía sobre um de seus olhos escuros e algumas vezes, ele precisava jogar a franja para trás. Desligou o chuveiro, pegando a toalha e enrolou-se nela, encarando o Uchiha por longos segundos.
― Quase me emocionei com sua declaração, bastardo. ― Riu, puxando-o para mais perto de si. ― Mas, sendo sincera, duvido muito de sua fidelidade, senhor Uchiha.
O beijou, pressionando seu corpo contra o dele. Suas mãos deslizaram até o cós da calça, segurando com força o tecido. Sorriu contra os lábios finos, apreciando aquele contato físico. Ele a ergueu do chão, jogando a toalha felpuda em qualquer canto, e a comprimiu contra a parede gelada. Seus pulsos foram segurados acima de sua cabeça, com força. Gemeu roucamente, sentindo a língua quente percorrer seu pescoço.
Abriu os olhos de forma brusca, escutando a poucos metros dali, a chave ser encaixada na fechadura da porta.
― Neji chegou.
― Seria muito divertido te foder com esse perigo todo.
― Gosto muito do seu pau, então não quero que meu primo o arranque. ― Riu baixo, colocando os pés no chão. ― Terminamos isso aqui mais tarde.
Correu em direção ao seu quarto, batendo a porta atrás de si. Seu coração parecia esmagar suas costelas a cada batida. Odiava se sentir assim.
Tesão; Ciúmes; Raiva.
Deitou-se na cama, observando seu teto estrelado. Uma parte de si estava feliz pela declaração nada romântica de Sasuke, mas outra estava enfurecida. Ele era um machista por achar que ela, em algum momento, pertencia a ele.
Observou seu armário, analisando as dezenas de roupas que possuía. Queria agradar ao Uchiha quando saísse do quarto...
Brigou consigo mesma; Não precisava agradá-lo. Revirou os olhos, movimentando os cabides devagar. Estava parecendo uma adolescente idiota.
― Não vou me apaixonar pelo meu professor.
(. . .)
Estava vestida quase que de forma elegante quando cruzou o corredor em direção à sala. Puxava a mala lilás e com a outra mão, segurava uma pequena bolsa. Sua saia longa, com fendas em ambas as laterais, fizeram o professor arquear a sobrancelha, lançando um sorriso repleto de malícia. O típico sorriso que prometia uma boa foda; E ele sempre cumpria suas promessas.
― Quantas pessoas irão conosco para a fazenda? ― Indagou, jogando a bolsa em cima do sofá. ― Está bonita hoje, Tenten.
― Apenas alguns amigos irão e Hanabi, que convenceu o Hiashi a deixa-la ir conosco.
A Mitsashi sorriu, fitando a cunhada em agradecimento. O longo cabelo castanho estava solto e as pernas bronzeadas, cruzadas em cima da coxa do namorado.
― Quer ajuda com as malas, senhorita Hyuuga?
― Seria muito bom, senhor Uchiha. ― Sorriu-lhe, andando em direção a porta. ― Esperarei vocês no estacionamento.
Sasuke seguiu em direção ao elevador com ela, os olhos escuros acompanhando o movimento suave dos quadris e as breves visões que tinha das coxas pálidas da garota. Ela o fitou por cima do ombro, dando um sorriso e então apertou o botão, esperando as portas de aço se abrirem.
― Gosto desta sua roupa. ― Murmurou, deslizando os dedos pela pequena faixa de pele na cintura. ― É muito mais sensual que aquele seu uniforme.
― Schoolgirls não te atraem teacher? ― Indagou, roçando seu quadril contra o dele. ― Admita, podem ser menos sexy, mas são muito mais práticas.
As portas se abriram e eles entraram. O moreno deixou as malas no canto do elevador e empurrou a Hyuuga contra uma das paredes espelhadas. Suas mãos deslizaram pela abertura da coxa esquerda, acariciando devagar a pele cálida.
Ela sorriu, buscando seus lábios para um beijo lento. Envolveu o pescoço do moreno com os braços, ao mesmo tempo em que ele puxava sua cintura, querendo mais contato. Gostava de estar assim com ele.
As portas abriram-se no estacionamento e a garota saiu, como se não estivesse nos braços do Uchiha até poucos segundos atrás. Ela sentou no capô do carro do primo, observando seu professor puxando sua mala.
― Você fica irritantemente sexy sentada ai. ― Sussurrou, roubando-lhe um selinho rápido. ― Prefere ir comigo ou com Neji?
― Tenho a opção de ir com você?
― Claro. O que um professor tão responsável como eu, poderia fazer com sua aluna favorita?
Riu contidamente, deitando-se. O moreno passou a mão por sua perna, numa forma de demonstração de carinho, antes de seguir em direção ao próprio carro e colocar as malas lilás da Hyuuga nele. Com um baque surdo, fechou a porta e cruzou o estacionamento novamente, em direção à morena.
Sasuke encostou ao lado da aluna, com os dedos repousando sobre uma das coxas dela e fechou os olhos, dando um breve suspiro. Queria que o tempo parasse, para ele apreciar aquele momento.
Neji surgiu do elevador após algum tempo, com um braço nos ombros de Tenten e sorrindo. Ele parecia leve.
O Uchiha afastou-se o mais rápido possível de Hinata, enfiando as mãos nos bolsos da calça e sorriu de um jeito que parecia, de longe, bastante falso.
― A senhorita Hyuuga virá comigo. ― Sasuke falou calmamente, arqueando a sobrancelha. ― Espero que não se incomode.
― Sem problema algum, talvez seja até melhor assim. ― Acenou de forma positiva, jogando a bolsa escura no banco de trás. Um suspiro escapou de seus lábios. ― Ela sabe o caminho, se quiserem ir já, vou esperar uns amigos.
― Nos vemos lá então, priminho.
Os dois seguiram em direção ao carro preto e entraram ao mesmo tempo, em total silêncio. Sasuke virou a chave na ignição, dando a ré e saiu do estacionamento logo em seguida.
― Vamos pegar um atalho pela estrada de terra. ― Murmurou, sorrindo. ― Fica depois da ponte sobre o terceiro rio em direção ao litoral, à esquerda.
― Chegaremos mais rápido por esse atalho? ― Indagou, fitando-a pelo canto dos olhos.
― Quem disse que essa é a intenção, professor?
Os lábios pintados de vermelho curvaram-se num sorriso carregado de luxúrias e então, ela abaixou os óculos, colocando o cinto de segurança.
Sentiu uma pontada na virilha. Hyuuga Hinata era uma garota tão provocativa e sexy, que às vezes se perguntava com quantos homens ela já tinha dormido para adquirir uma arrogância desse nível.
Ligou o rádio, aumentando um pouco o volume. Rammstein, uma de suas bandas favoritas tocava.
A garota continuou em silêncio, balançando levemente a cabeça ao som da música, ainda sorrindo brevemente. Parecia estar em outro mundo.
Menos de uma hora depois, virou na estrada de terra, amaldiçoando até a quinta geração da morena. Tinha lavado seu carro no dia anterior e após menos de 300 metros de estrada de terra, havia uma grossa camada de poeira.
― Hina? ― Chamou-a parando no “acostamento” da estrada. ― Irei te por para lavar meu carro!
― Pode ser. Passo na sua casa quando voltarmos de férias. ― Deu de ombros, tirando o cinto de segurança. ― Acho que falta mais uns quarenta quilômetros, não é muito. Posso te chupar quando estivermos chegando, só para aliviar o cansaço.
Piscou algumas vezes, encarando-a. Ela realmente tinha oferecido isso, após ele a chamar para lavar seu carro? Só podia ser brincadeira. Apertou o volante com força, sentindo os dedos dela em sua virilha, numa carícia lenta e torturante.
― Com quantos homens você já dormiu?
A pergunta saiu de forma automática. Ok, ele não era um adolescente, mas não podia evitar sentir ciúmes do passado da garota. Mas, demonstrar isso através de uma pergunta machista, era o cúmulo da idiotice. Quis bater a cara no volante.
― Puta que pariu, bastardo! ― Gargalhou, dando um empurrão nele. ― Quanta insegurança. O que ganho respondendo sua pergunta?
Arqueou a sobrancelha, fitando-a com intensidade. Hinata não usava maquiagem naquele dia, nada além de um batom vermelho, mas seus olhos pareciam marcados; eram o que mais chamavam atenção em sua face.
― O que quiser.
― Perfeito. Adoro poder ter o que eu quiser. ― Mordeu o lábio inferior, encarando-o. ― Só tenho dezoito anos, Sasuke, com quantos homens acha que eu já fodi?
― Não faço a mínima ideia. Nem me importo ok? ― Apressou-se em dizer. ― Não sou esse tipo de cara.
― Sim, você é esse tipo de cara ou então, não perguntaria. ― Sorriu, colocando as mãos atrás da cabeça. Havia humor em seus olhos claros. ― Dois. Meu ex-namorado e você.
Hinata se remexeu de forma desconfortável no banco e abriu a janela, observando as plantações de tomate próximas à estrada.
― Só seguir reto, Hina? ― Pigarreou, querendo desaparecer.
Ela acenou de forma positiva, oferecendo um sorriso para ele.
O resto do caminho fora feito em silêncio. A Hyuuga continuava a observar as plantações passando, os olhos claros desfocados e perdidos; sua mente vagueando entre passado e o presente.
A fazenda era uma casa mediana, com cerca de três andares, largo o suficiente, com uma varanda de madeira no térreo. Um gramando verde cobria quase todo o terreno, com exceção do caminho que levava dos portões de ferro até a casa.
O moreno estacionou o carro perto da entrada da garagem, saindo logo em seguida. O ar puro parecia querer sufocá-lo; não estava acostumado com menos que poluição.
― Bonito, não é mesmo? ― Indagou, fitando-o. Ele parecia perdido. ― Meu quarto fica no último andar, de frente para a piscina. A vista de lá é incrível.
― Sinto muito pela pergunta. ― Murmurou, observando-a de soslaio. ― Não quis te ofen-
― Relaxe, bastardo. ― Sorriu de canto, encarando-o de forma intensa. ― Quer saber de algo excitante?
― O quê, Hina?
― Estou sem calcinha por baixo dessa saia e passei a viagem inteira imaginando você me fodendo, com força, dentro da minha jacuzzi, com minha família bem próxima a nós. Espero que você realize isso.
Hinata correu para dentro da fazenda, rindo de forma maliciosa.
Fitou-a, acenando de forma negativa e sorrindo. A morena tinha um jeito peculiar de se expressar e ele adorava isso.
― Não posso me apaixonar por essa garota.
(. . .)
Seis mesas de plástico foram colocadas próximas à piscina, cobertas por duas toalhas azuis, para acomodar todos os visitantes. A água estava iluminada pelas luzes acopladas à cerâmica ao fundo da piscina. O dia estava chegando ao fim; o sol descia lentamente em direção ao oeste, deixando o céu em tons de rosa e laranja.
Hinata estava sentada na borda da piscina, com os pés dentro d’água, uma garrafinha de cerveja repousava ao seu lado. Todos os amigos de Neji estavam explorando a casa, escolhendo os quartos ou então, andando pela propriedade, a espera do jantar.
Ela estava sozinha, apreciando o resto do calor.
― Vou dormir na casa da piscina com você. ― O moreno anunciou, sentando ao seu lado. ― Hana ficou com seu quarto e não há mais quartos disponíveis para nós dois. Neji confia em mim para ficarmos juntos.
― Confiando o cordeiro ao leão faminto, que idiota. ― Sorriu de canto, fitando-o. As obsidianas pareciam brilhar sob o pôr-do-sol. ― Acha que ele virá nos fiscalizar?
― Provavelmente, mas agora ele saiu com os gêmeos ruivos e a garota de cabelo roxo. Foram numa cachoeira.
― Devia ter me avisado antes, Uchiha!
Ela levantou rapidamente, olhando para os lados, e então tirou o cropped que usava e a saia, revelando um biquíni vermelho, que mal cumpria sua função de cobrir o que devia.
Sasuke arqueou a sobrancelha, encarando-a.
― O que está fazendo, Hina?
A garota mergulhou, e sorriu ao colocar a cabeça para fora da água. Ela deslizou os dedos pela calcinha, movimentando-os devagar e fechou os olhos, apreciando aquilo.
O Uchiha deu seu típico sorriso malicioso e tirou as roupas também, jogando-se na piscina logo em seguida. Rompeu a água atrás da Hyuuga, deslizando sua mão para a cintura dela e puxando-a ao seu encontro.
Estavam na parte mais funda da piscina e a morena parecia apreciar a liberdade de movimentos que a água lhe proporcionava. Ela tomou uma dose de ar e afundou, abaixando a cueca do moreno logo em seguida. Enfiou o membro dele na boca por longos segundos, dando uma longa chupada e então, nadou em direção a borda, deixando-o flutuando, excitado por ela.
― Estou esperando você me foder, professor.
Os dedos de Sasuke a invadiram devagar, torturando-a. Era um pouco incomodo com a água, mas naquele momento, queria apenas concentrar-se nos movimentos.
O moreno parou por alguns segundos, encarando-a com uma das sobrancelhas arqueadas. Ela o entendeu rapidamente.
― Não se preocupe quanto a isso. ― Sussurrou, abrindo as pernas e as envolvendo na cintura dele. ― Dias seguros.
― Você é insana de confiar em mim dessa forma, Hinata. ― Respondeu num sussurro, beijando a curva do pescoço da garota. ― Não acha?
― Sinta-se bastante feliz por ser o único em que confio para isso.
Ela virou-se de costas, afastando a calcinha vermelha para o lado e então o sentiu dentro de si. Sua intimidade ardeu por alguns segundos.
Ele se movimentou devagar, tentando não deixar com que a água criasse pequenas ondas. As mãos dele apertavam a cintura delgada, erguendo o quadril da mulher para facilitar as estocadas.
Gemeu rouca, jogando a cabeça para trás.
Havia muito mais agilidade e facilidade em foder na água. Ele possuía mais controle sobre seu corpo, metendo com mais força sem fazer tanto esforço. Mas, ao mesmo tempo, era mais difícil se manter dentro dela sem escorregar para fora diversas vezes.
Sasuke, após algum tempo, soltou um “caralho”, baixo o suficiente apenas para ela ouvir e a garota entendeu o porquê daquilo ao olhar para trás. Sua irmã estava andando a poucos metros dali.
Abaixou-se, afundando na água. Aguentaria pouco tempo, dois minutos no máximo, principalmente com o Uchiha sem diminuir o ritmo das estocadas. Apertou o nariz com os dedos, tentando segurar a respiração e algumas bolhas saíram de sua boca.
Ele a puxou novamente para cima, aumentando ainda mais a velocidade das investidas. Seus dedos trataram de masturbá-la, devagar, a fim de fê-la gozar.
― Ela vai voltar, está te procurando.
― Com medo? ― Sussurrou, deslizando os lábios pelo pescoço do professor. ― Não te dá um tesão gigantesco saber que minha família pode nos pegar aqui, fodendo dentro da piscina deles?
Gemeu, agarrando os ombros do moreno. Ele mexia o polegar em círculos contra seu clitóris, penetrando-a rapidamente. Suas costas algumas vezes contra a parede da piscina, mas a pequena dor só fazia seu tesão no professor aumentar.
― Não tem medo que descubram que você é toda minha? ― Inqueriu. A língua percorrendo devagar a linha do maxilar da garota, fazendo-a fechar os olhos. ― Que você se derrete toda no meu pau?
Com mais duas estocadas, chegou ao seu ápice. Arranhou as costas do Uchiha, mordendo seu ombro para não gritar. Sentiu o líquido quente dentro de si e gemeu. Como o proibido era mais irresistível e gostoso.
Ele continuou interligado a ela por mais algum tempo, apreciando aquela sensação, até a voz de Neji quebrar o silêncio pós-sexo. Foi como se uma corrente elétrica tivesse atingido o rapaz, que se afastou nadando para o outro lado da piscina.
Encarou-o; Ele arrumava o membro dentro da bermuda que usava, tentando disfarçar a excitação evidente. Suas pernas estavam amolecidas, não conseguiria sair da piscina sem tropeçar em seus próprios pés. Resfolegou, arrumando o biquíni.
― Vocês dois não prestam. ― O Hyuuga comentou com humor, quase rindo, ao se abaixar ao lado da piscina. ― Nós tendo o trabalho de preparar o jantar e vocês se divertindo.
― Que mentiroso! ― O Uchiha gargalhou, impulsionando seu corpo para fora da água. ― Você estava na cachoeira, posso ver seu cabelo molhado.
Afundou na água, tentando não ouvir a conversa. As luzes brilhavam no ladrilho, no fundo da piscina, dando um contraste bonito. Tocou uma delas e então nadou até a pequena escada. Sasuke jogou-lhe uma toalha, fitando-a com as sobrancelhas arqueadas.
Deu a língua, rindo. O moreno era realmente complicado.
(. . .)
Sentou entre Sasuke e um ruivo, um dos gêmeos. Esse tinha hipnotizantes olhos verdes-piscina e uma tatuagem embaixo de sua franja bagunçada. Estava sempre de cara feia, com a pose clichê de “não mexe comigo”. Um típico bad boy.
A mesa estava cheia de jovens mais velhos do que ela. Hanabi e ela eram as mais novas dali, mas isso não parecia incomodar ninguém.
Segurou a mão do moreno por baixo da mesa, entrelaçando seus dedos aos dele e sorriu, usando a mão esquerda para erguer o garfo. Para sua sorte, não precisava cortar nada. Sasuke também parecia não se importar em ter apenas uma mão utilizável.
Todos conversavam e riam, fazendo piadas sujas sobre qualquer assunto. Até mesmo Neji parecia espirituoso àquela noite.
Por alguns segundos, pensou na possibilidade de andar com eles. Ninguém tinha dito nada sobre ela, no máximo tinham olhado mais de uma vez para suas curvas. Porém, estava acostumada com isso.
― Ei, Hina, me passe às batatas! ― O ruivo chamou-a, sorrindo. Pegou o prato com a mão esquerda, erguendo-o e passou para o homem, oferecendo um sorriso em resposta. ― Obrigado, boneca.
O Uchiha apertou sua mão por alguns segundos e então relaxou, dando um sorriso carregado de ironia. Ele bebeu um gole da vodca e arrotou grosseiramente, rindo alto logo em seguida. Logo, os outros estavam fazendo o mesmo. Até Tenten seguia o exemplo dos garotos. Arriscou-se, soltando um arroto alto e riu, sentindo as bochechas corarem. Parecia uma competição sem ganhadores.
O clima ameno continuou por mais algum tempo, até a mesa estar quase vazia. Apenas Sasuke, ela e os gêmeos tinham ficado para tirar as coisas e lavar a louça. Ela juntou alguns pratos numa pilha, colocando os talheres dentro de um copo e então sorriu para o ruivo de olhos mais escuros.
― Coloque em cima da pia, já irei lavar. ― Entregou-lhe os pratos, virando-se para o moreno. ― Ei, bastardo, você vem para a cozinha comigo. Não adianta tentar fugir.
― A senhorita está muito mandona. ― Ele disse, ignorando a presença dos gêmeos. ― Você lava, eu seco.
― Feito.
Os quatro seguiram em direção à fazenda, em silêncio. Sasuke segurou a porta para a garota entrar e seguiu atrás dela, colocando alguns copos dentro da pia. O ruivo bad boy arqueou sua sobrancelha fina, encarando-os com certa desconfiança.
― Vou dar um mergulho. ― Avisou, deixando sua parte em cima da mesa.
― Farei o mesmo. Boa noite, boneca.
A porta foi fechada em um som seco e logo o barulho de alguém caindo na piscina foi ouvido, seguido de risadas.
Hinata sorriu, ligando a torneira. Havia uma janela retangular acima da pia, que dava uma visão das árvores a 50 metros da casa, mas devido a escuridão, quase não conseguir enxerga-las.
― Não tem nenhum funcionário para lavar?
― Não seja tão preguiçoso. ― Respondeu, fitando o reflexo dele no vidro. ― Ele só chegará amanhã. Hoje é por nossa conta.
Ficaram em silêncio, fazendo o trabalho. Hinata assobiava uma melodia desconhecida, lavando rapidamente os pratos gordurosos; parecia ter experiência nisso. Algumas vezes, ela alternava o peso do corpo de uma perna para a outra.
Ele sorriu de canto, colando seu quadril ao dela. Roçou o nariz contra o pescoço pálido, sentindo o breve cheiro de jasmins, enquanto deslizava os dedos pela coxa coberta pela longa saia.
Ela encostou suas costas em seu peito, inclinando a cabeça para tentar beijá-lo. Os lábios do moreno eram macios sobre os seus, num selinho cálido, quase inocente. Um sorriso se formou poucos segundos depois.
― Você está me provocando demais, professor. ― Sussurrou, deslizando a mão para dentro da cueca dele. ― Vai aguentar mais uma vez?
― Sabe que aguento te foder a noite inteira.
Riu, voltando a lavar os copos. Sasuke continuou parado atrás de si, distribuindo mordidas e beijos em seu ombro, fazendo sua pele arder de desejo. Queria entender como ele conseguia deixa-la assim com tanta facilidade.
Desligou a torneira, virando-se para se professor, encarando seus olhos escuros. Passou os dedos molhados pelo cabelo dele, deixando-os bagunçados e sorriu abertamente.
― Você fica uma gracinha assim, bastardo!
― Quero muito te afogar agora, Hinata! ― Riu, colocando as mãos em sua cintura. ― Já terminamos, quer ir par-
Foram interrompidos com a porta da cozinha sendo aberta de forma brusca. Os gêmeos entraram, rindo, com as roupas pingando. Não esperava vê-los tão cedo; sequer tinha notado que a risada dos dois havia cessado.
Sasuke apertou sua cintura com força, engolindo a saliva. Não havia dado tempo de se afastar. Ele parecia prestes a ter um ataque cardíaco.
― Encontrei uma pulseira no fundo da piscina. ― Sasori disse, erguendo o acessório. ― Vi você mais cedo lá dentro, então acho que é sua.
― Oh, sim. Obrigada. ― Murmurou, avançando um passo para pegá-la. ― Não subam molhados, Neji não vai gostar de ver pegadas pela casa.
Eles deram de ombros, ignorando totalmente o que tinham visto há poucos segundos e saíram em direção à sala, empurrando-se como se fosse duas crianças.
Ela soltou o ar preso em seus pulmões, respirando fundo. Sequer percebera que estava segurando-o há tanto tempo.
― Você está bem?
― Puta que pariu. Eles nos viram e não disseram nada, Sasuke! Sem comentários estúpidos sobre estar pegando o professor em troca de notas.
― Não dou notas em troca de sexo. ― Riu, jogando em seu ombro. ― Sakura foi uma exceção, sem comentários sobre isso.
A garota começou a rir, sentindo o ar frio da noite bater contra seu corpo. Sua saia tinha subido um pouco. Ele continuou andando, dando leves tapas em sua bunda, até colocá-la no chão, em frente às portas de vidro da casa da piscina.
― Às vezes eu te odeio. ― Sorriu, dando um soco em seu peito. ― Sinta-se em casa, Daddy.
― Que sexy.
Deslizou a porta de correr, entrando na sala. Um colchão estava jogado em frente ao sofá azul, com um travesseiro e um lençol escuro. Havia, também, um breve cheiro de lavanda no ar.
― Parece que Neji planeja que alguém durma sozinho na sala. ― Murmurou, jogando-se de costas no colchão. ― Tranque a porta, Sasu.
Obedecendo-a, girou a chave rapidamente e puxou as cortinas escuras, que iam do teto ao chão. Ninguém poderia vê-los ali.
A morena pegou o controle remoto em cima do sofá e apertou um botão, ligando o som que ficava em cima da uma mesa, no canto da sala. Uma música com uma batida sensual começou a tocar e ela ofereceu um sorriso, encarando o homem.
Ele ajoelhou-se no colchão e puxou-a pelas pernas, até seus quadris se tocarem. Encostou seu membro entumecido contra a intimidade dela e sorriu de canto, vendo o brilho de malícia surgir em seus olhos claros. Beijou-a com calma, sua mão deslizando por cada centímetro do corpo curvilíneo da mulher. Os lábios rosados estavam com um leve gosto de vodca, instigando-o a beijá-la com menos pudor.
Ela sentou no colchão, buscando mais contato com a boca do Uchiha. Os dedos finos deslizaram pelo cabelo escuro, segurando-o com força, como se não quisesse que ele se afastasse; e ela não queria.
A língua de Sasuke percorre a linha do maxilar, parando na orelha da mulher. Ele morde o lóbulo, fazendo o corpo da Hyuuga ficar inteiramente arrepiado.
Sentou nas coxas do Uchiha, sentindo a ereção dele cada vez mais dura contra seu ventre. A morena apertou os ombros dele com as unhas, sentindo as mãos do homem em sua cintura, apertando-a com força.
Ela levantou rapidamente, tirando a longa saia e o cropped. Apenas a lingerie azul continua em seu corpo, cobrindo-o dos toques mais íntimos do professor.
― Você cheira tão bem. ― Ele sussurrou contra a curva de seu pescoço. ― Jasmins, não?
― Ponto para o senhor. ― Murmurou em resposta. ― Excelente aluno.
Riu. A garota passou as unhas por suas coxas e então puxou o botão, abrindo-o logo em seguida. Ergueu o quadril para deixá-la tirar sua bermuda e então sorriu, sentindo os dedos percorrendo sua pele, deixando uma trilha de marcas avermelhadas.
Ela curvou-se, segurando o pau dele com ambas as mãos. Deslizou os lábios até a base, devagar, beijando a carne cálida e pulsante. Ele segurou seu cabelo, envolvendo os fios azulados em seu punho e forçou sua cabeça contra o membro entumecido.
Sentia-o fundo em sua garganta, pulsando. Movimentou a língua em torno dele, onde alcançava, devagar o suficiente para tortura-lo, ao mesmo tempo em que o Uchiha segurava sua cabeça, mexendo o quadril.
Engasgou, sentindo a saliva escorrer lentamente em direção às bolas dele.
― Essa sua boquinha...
A frase foi interrompida por um gemido baixo. A garota roçou brevemente os dentes na parte mais sensível, estimulando a glande com a língua. Abocanhou novamente o membro entumecido, engolindo-o devagar; Ele pulsava contra sua bochecha interna.
Sasuke a puxou para um beijo voluptuoso, sentindo seus lábios esmagarem os da Hyuuga. Ergueu-a do colchão no chão e seguiu em direção ao quarto, sem deixar de beijá-la. Jogou-a na cama, deixando-a com as pernas para fora dela e lançou um sorriso cálido para a dona dos olhos claros.
Tirou a calcinha devagar, jogando em qualquer canto.
Hinata colocou uma das pernas em seu ombro, dando um sorriso malicioso. Os lábios dela estavam um pouco inchados, e estar naquela posição tão exposta, deixava-a extremamente sensual.
― O que está esperando, professor?
Beijou o tornozelo pálido, trilhando um caminho demorado pela perna da Hyuuga. Chupou vagarosamente a coxa esquerda, mordendo a pele clara, a fim de marca-la. Ela suspirou por antecipação.
Circulou o clitóris com a língua, e então deslizou um dedo para dentro de sua intimidade, vendo-a ofegar.
― Você está com tanto tesão por me chupar, Hinata? ― Sussurrou, o ar quente de sua boca chocou-se contra sua buceta. ― Responda.
― Sim, Sasuke.
Suas palavras foram substituídas por um gemido alto. Dois dedos estavam dentro de si, trabalhando lentamente em seu ponto G, fodendo-a de um jeito que apenas o moreno sabia fazer. A língua cálida percorreu sua intimidade vorazmente, os lábios dele pareciam querer devorá-la por inteiro.
Apertou o lençol com os dedos. Ele conseguia leva-la ao céu em tão pouco tempo.
O Uchiha penetrou mais um dedo, preparando-a para o que viria logo em seguida, ao mesmo tempo em que aumentava suas investidas com a boca.
Gozou, gemendo o nome dele.
Sasuke ergueu um pouco mais a perna da garota em seu ombro e a invadiu com seu membro, movendo-se lentamente dentro dela.
― Você é um verdadeiro filho da puta. ― Sussurrou, fechando os olhos em deleite. ― E é todo meu.
Ela mordeu o lábio inferior com força, contendo um gemido. O moreno aumentou a velocidade, sentindo a intimidade dela apertar seu pau, ainda sobre o efeito do orgasmo de minutos antes.
A Hyuuga ergueu o tronco e segurou a camisa que ele usava, puxando-o para deitar na cama. Sentou nele, uma perna de cada lado do seu quadril estreito. Ergueu devagar a blusa dele, apreciando a visão que tinha do peito do seu professor.
― Ah, Hinata... ― Gemeu, sentindo-a rebolar devagar. ― Você me enlouquece!
Encarou-o. Os olhos escuros estavam nublados de desejo e os lábios crispados, contendo os gemidos. Ele mordeu o lábio inferior, levando as mãos até suas nádegas e apertando-as.
Moveu-se para cima, e então para baixo, vagarosamente. O membro dele estava totalmente dentro de si, pulsando; totalmente duro. Mexeu-se rapidamente, com força. O cheiro de sexo no cômodo tornava-se inebriante a cada estocada profunda.
Uchiha Sasuke estava à mercê de seus desejos, tentando ao máximo não gemer diante da Hyuuga. Tentando, incansavelmente, não demonstrar o quanto era dela; Mas era em vão.
Ela arranhou o abdômen do homem, deixando quatro longas marcas avermelhadas em sua pele alva. Ele era totalmente dela e todos deviam estar cientes disso.
Jogou a cabeça para trás, gemendo. Aumentou a velocidade de sua cavalgada, usando as coxas dele como apoio para suas mãos.
― Estou quase... ― Rosnou, sentindo as ondulações prazerosas percorrerem seu corpo inteiro. ― Diga que é meu.
― Ah... Sou seu. Somente seu.
Atingiu o ápice, sentindo os choques de prazer saírem de seu ventre em direção aos seus membros; era extasiante. Continuou se movendo, esperando-o preenche-la.
E ele o fez, apertando com força sua cintura.
Desabou sobre o peito do homem, ofegando. Pequenos tremores ainda faziam-se presentes. Com o membro do Uchiha ainda dentro de si, adormeceu domada pela exaustão de foder com seu querido professor.
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