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História Nunca desista de Nós - Capítulo 44 - História escrita por Delongar-se - Spirit Fanfics e Histórias
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História Nunca desista de Nós - Capítulo 44


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


OIE, tive um contratempo na Terça-feira.
Hoje postarei os dois capítulos,ok.
Será este e mais um, amanhã à tarde.

Capítulo 44 - Capítulo 44


Fanfic / Fanfiction Nunca desista de Nós - Capítulo 44

Liliane de Bocaiúva Monteiro

Os minutos arrastavam-se em segundos infinitos, silêncio foi substituído por pessoas entrando e saindo pela porta de entrada com uniformes ou ternos.

- Germano - abraço fortemente ao sussurrar - Vamos encontra-la, certo?

- Se Deus quiser - seus braços me envolve fortemente ao caminharmos de volta para dentro de casa - Meu coração, não iria aguentar, outro alarme falso.

Entremesse ao recordar dá notícia sobre o corpo de uma jovem flutuando no Rio, suas características físicas, deram-lhe um susto ao suspeitar que fosse Malu. Porém, ao examinar de perto sua fisionomia e ter o reconhecimento de Jonathan, tivemos à notícias que não passava de mera coincidência infeliz. A jovem era uma garota desaparecida à 10 dias, indicava ser uma sem teto.

" Não era o corpo de Maria Luíza, mesmo assim, doía saber que uma jovem perdeu à vida"

- Prometa que à teremos de volta - às lágrimas imundas ao deslizar por sua fase - Quero-à de volta.

- Vamos encontrá-la - ao beijar sua cabeça - Ela é esperta, e nada irá acontecer. Ela sempre foi forte, não será agora que à pestinha irá me decepcionar.

- Que Deus lhe ouça.

A sala é uma devastação de polícia sem uniforme, à família de Teresa e pessoas que mal conhecemos. Todos trabalhavam em papéis, trazendo à toma que à realidade estava em sua porta.

- Maria Luiza, 16 anos, cabelos castanhos, olhos verdes, 1,60 cm, vestuário casual - avaliando à lista - Desaparecida à 66 horas - instrui seus colegas - Última localização, atravessando à praça pública Dom Pedro II - mostrando fotos do local - Uma testemunha relatou de um automóvel preto, saindo em alta velocidade pelo lado norte - apontando ao mapa - Acreditamos que tenha pego à Via Expressa - circulado em marcador vermelho - Quero às últimas imagens registradas, qualquer movimento suspeito.

- Sim Senhor.

Naquele instante, outro grupo uniformizado atravessa nossa sala de estar. Usando roupas casuais, óculos escuro e coletes à prova de bolas, onde parecia aqueles serviços secretos.

- Boa Tarde.

Inês, à sogra de Maria Luíza, atravessava o Hall de entrada ao tirar um distintivo do pescoço, oculto pela blusa e Jaqueta. Seu vestuário de couro, é contraditório, ao antigo visual de mulher conservadora.

- CIA - mostrando seu distintivo ao Capitão - Agente Rurik, estes são, Agente Bourne, Agente Talles e Agente Julius.

- Muito prazer, Agente Rurik - aperto de mão - Posso lhe ajudar?

- Estamos aqui, para reivindicar nosso caso.

- Como ? - coral de vozes chocadas.

- Caso Sofia de Bocaiúva Monteiro, vulgo, Nina Ferraz - apresentando um documento - Temos total autoridade.

Num piscar de olhos, tudo estava um caos de brigas, perguntas sem respostas e novas atualizações. A nova equipe, constituída por federais utilizava novas tecnologias, revelando novas pistas.

Novos arquivos, eram espalhados por toda à mesa e pregados ao painel de investigação. Porém, sua mente não tênia absorvido nem um terço do últimos minutos.

Senhora Inês, ou melhor, Agente Rurik parecia segurar às lágrimas ao caminhar até estar ao meu lado, seus olhos brilhavam em uma camada de brilho por suas lágrimas contidas.

- Sem que soubesse - retirando uma pequena caixa de velado azul - Ela me enviou uma última pisca, porém, tênia está mensagem.

À caixa tinha um pequeno bilhete central, escrito com sua caligrafia, com instruções específicas.

Deveria ser entregue ao seus familiares.

"Era um pen-drive."

- Dei-me isso - agarrando o pen-drive, corre até sua televisão ao canto da sala.

- Merda - seu filho joga todas às almofadas pro alto - Cadê?

- Achei - grita Cassandra.

- Aperta o play - ordena com seus olhos vidrados na tela, ao sentar-se na mesa de centro - Agora.

Todos os envolvidos e familiares, unissem ao redor da sala.

Uma música suave começa à tocar ao fundo "Porque da última vez que eu te vi só tinha dezesseis", em frente á sua penteadeira, Maria Luíza senta-se com falso sorriso em seu rosto.

Reconhecia o dia de sua filmagem, tênia sido na semana em que feito sua primeira Live na Editora com Sofia. 

- Posso ter acertos e erros, porém, acho que fiz à escolha certa - suas mãos repousando ao lado dá cadeira - Preciso dizer que tudo ficará bem, ás vezes à dor parece que não irá embora, mais um dia ela irá cessar - dando uma sonora risadinha rouca - Posso confidenciar que tive medo, tanto medo por tanto tempo.

Sua linguagem corporal, tênia revelado à vulnerabilidade que crescia por tantos anos que pintava uma postura de menina cheia de coragem.

- Eu não tenho mais medo de morrer, acredita ? - suspirando - Durante muito tempo eu tinha uma vida perfeita, cheia de glamour. - revirando os olhos - Porém, o mundo à minha volta era meio cinza, anos passaram e um pingo de cor foi desabrochando até que  esse medo caiu por terra, perfeição não era nosso charme - uma lágrima solitária desliza por sua bochecha - Cada passo que dava, pensava que poderia ser o último nos últimos anos, vinham me dando o vislumbre que poderia ser o último. Louco isso, né? - questiona para si mesma - A gente tenta viver como se não houvesse amanhã, como aquele filme que vimos, mas isso acabou criando o medo de morrer e não a vontade de viver. Você começa à ver à vida, diante dos seus olhos correndo - respirando profundamente - Eu tinha este medo, ou seja, não tenho mas - ela deixa sua cabeça cair de lado ao sorrir - Eu vivi os melhores anos dá minha vida com cada um de vocês, sempre com vocês - um brilho em seus olhar sonhador - Cada obstáculo no meio do caminho, valeu à pena, nos últimos meses pude ver o amor renascer em nossa família por diversos aspectos. Nossa família criou raízes que ninguém seria capaz de destruir, eu amo cada momento - desviando o olhar, ela apanha o porta retrato em cima dá escrivaninha - Dizer adeus, que merda de palavra - ela passa às unhas pelo retrato como se desenha-se traços - Que tal? Até um dia, aceitar à despedida é um saco. Entretanto, à saudade é um sentimento suportável, um dia césa e à ferida se fecha - ela sorri tristonha - Espero que sintam minha falta, mas reconheça que o caminho é o da separação, espero não ser em vão - ela parece pensar em suas próximas palavras - Desejo que à vida contenha inúmeros momentos de felicidade, só lembre-se de correr atrás dos seus sonhos, dia após dia - orienta com um olhar severo - Mesmo longe, eu quero saber que a paz e a fome de viver estão bem dentro do seu coração, tenho gravado em minha mente, que serei seu anjo dá guarda sendo à estrela mais brilhante que irá ter no céu.

Maria Luíza repousa o retrato ao lado, sorrindo para à foto que se revela ser à que estamos todos juntos em sua última festa de aniversário.

- Mamãe, desejo que você tenha uma ótima vida profissional, tanto com à pessoal que tenho plena certeza que será. Este bebê que está por vir é uma benção, cuide dele como cuidaria de mim - lágrimas deslizam por sua fase com cachoeira - Não se perca novamente, não quero vê-la chorar. Viva à vida como se não houvesse amanhã, sei que à Senhora sabe construir memórias felizes. Cultive este amor e carinho que tem guardado, viva com meus irmãos, papai, meus avós e amigos - dando uma risadinha - Quero que papai, seja o cara que pergunte: Será que eu ainda tenho uma chance de tirar você para dançar e fazer você feliz ao som da nossa melodia? Será que ainda sou capaz de fazer você rir com as minhas histórias bobas e declarações caretas? Será que você ainda quer fazer parte dos meus sonhos mais loucos? Será que o meu amor ainda toca sua alma? - questiona sonhadora - Eu sei que o amor de vocês, é tão forte quanto uma Rocha cravada ao chão.

- Quero que todos vivam à vida por si só, quero que sejam felizes, ok - ela faz joinha para câmera - Meus avós sendo nosso orgulho como fazendeiros, Eliza sendo modelo - ela pontua cada um com os dedos - Fabinho pelo amor, não exploda à Bastille. Você será à chefia. Cassandra, você é o par perfeito, meio louca, mais é. Larga dele não, ok - gargalhando - Tia Teresa e Tio Alaor que casalzão seis são, quero que permaneçam da mesma forma, essa mistura meio maluca de ser, obrigada por me amarem tanto - fungando diante à declaração - Maya, você é minha irmã de coração e sabe o quanto desejo que teus sonhos se tornem realidade. Se der tudo certo, temos até o Cadu para ser digno - dando ênfase à piada interna que possuíam - Jamaica arrebenta nas tuas obras de arte, valeu - imitando seu jeito desengonçado - Theo e Kim, sucesso é pouco pra vocês, conquistem o mundo todo porque amor já tem de sobra - piscando - Tia Gilda e Tio Hugo e seus rebentos, cuidem desses loucos, amizade é tudo e sempre foram nossa família - tomando fôlego - Minha doce menininha, Yohanna. Quero que digam à ela, que ela foi uma luz em minha vida com tanto amor e carinho - abraçando seu corpo - Sofia, que merda à gente se enfiou Hein - suspiros - Pelo amor, não se meta mais em problemas e viva uma vida tranquila ao lado do Jacaré. Seja á pessoa que batalha por seus ideais e cultive amor por aí. Se ela sair dos trilhos, Jacaré dê-lhe uma bronca e peça pra Tia Teresa, sentar à mão nela - seu olhar demonstra toda à dor refletida mais ao mesmo tempo, todo o amor - Matteo, Amore Mio. Obrigada por ser o cara que sacudiu minha vida e trouxe um pouco de alegria, meus dias nublados se tornam ensolarados ao seu lado - ela sorri - Eu te amo, quero de seja feliz e nunca perca está garra pela vida. Você irá tão longe, quanto o universo. Irá encontrar alguém que te amará, seja feliz - uma comoção de emoções, todos na sala choram como ela no vídeo - Podem estar se perguntam se fiquei louca, mas não, se me pudesse viveria tudo novamente - ela sorri - Se eu pudesse, viveria mais alguns anos. Casar. Ter filhos e vê-los correr no parque, igual às crianças que vivia vendo. Viajar o mundo. Ter uma carreira de sucesso, sucesso que eu conquistei pelo meu trabalho - dando ao ombros - Não é pra mim, são pra vocês. Cada um de vocês, uma vez, vi uma palavra que possa ser à definição perfeita, Resiliência - voz firme - Quero que todos que estão vendo este vídeo, sejam felizes sem medo. Me perdoe, quem não tenha citado. Entretanto, saiba que os amei- sorri - Para todos, digo uma única sentença. Ame. Erre. Reconhece. Busque. Viva. Por favor, Viva - seu olhar tem um brilho em meio ás lágrimas rasas - Viver é à maior dádiva que temos, neste mundo  - lágrima solitária, desce por sua bochecha esquerda - Guarde em seu coração, cada pedacinho do meu amor - mexendo em sua pulseira - Onde quer que eu vá, saibam que estou em paz. Quero que à lembrança de tempos ruins se apague e seja somente boas. Sejam felizes, ok - ela levanta dá cadeira ao acenar um tchauzinho - Até breve.

À tela se apaga, ficando preta.

O vídeo que poderia conter pistas, era na verdade, à despedida que ela tinha em mente. Maria Luíza, registrou seu último vídeo em uma declaração para as pessoas que mais amava, deixando um adeus.

"Sua menininha sabia, ela sabia."

- Filha dá puta - exclamou Matteo - Como ela pode, não é possível.

- Fique calmo, meu filho - orienta a investigadora.

- Ela sabia, mãe - apontando para à tela - Ela sabia o tempo todo do risco. Ela não confiou em mim. Não confiou no meu amor.

- Largue de besteira, moleque - seu amigo lhe dá um tapinha na nuca - Malu tinha medo de colocar a gente em risco, você não viu - suspira - Ela protegeu cada um de nós.

- Eu levaria um tiro por ela, uma porra que vou aceitar - desviando seu olhar, ele crava nas paredes - Ela era à luz da minha vida.

Algo dentro de si, se apagou por completo.

Sua alma tinha se partido ao meio.

Maria Luíza, estava levando consigo partes de cada um dentro daquele cômodo, à visão nublada por lágrimas, não ocultava à dor física que cada pessoa teve. Todos estavam de luto pela perda, uma perda que era irreparável e levaria uma vida inteira.

- Lili - segurando suas mãos frias - Quer que eu chame o Doutor ?

Liliane permanecia calada ao digerir cada emoção, procurando o vazio de sua mente às respostas que estavam sendo ditadas.

- Quero minha filha. - vasculhando pelo ambiente com os olhos - Quero à sua risada de volta, seu corpo quente ao me abraçar e sua voz como melodia aos meus ouvidos - olhando nos olhos de sua fiel amiga - Ela não partiu, ela só está perdida.

- Eu também sinto - confidência - Ela está em algum lugar, viva.

- Coração de mãe, não se engana - olhando para os investigadores do caso - Saíam dá minha casa que desistiu, agora é quero que se lasque tudo e todos que abrirem à boca para dizer, que minha filha está morta.

- Modo putaça ativo.

Todos à olham surpreendidos pelas suas palavras, em contra partida, a postura chorosa de alguns segundos atrás, substituída por uma mulher com sangue nos olhos e atitudes sagaz.

Liliane Bocaiuva Monteiro, estava cansada de perder sem lutar.

Quando Sofia teve à audácia de mentir sua morta, ela se viu sem chão e sofreu pela que o destino tinha escrito. Entretanto, os tempos mudaram, uma vez foi o bastante. Agora, era hora de agir contra o relógio e encontrar às pistas que estavam ocultas.

"Não daria chance ao destino,não desta vez"

- Graças à Deus.

Virgílio dá um solavanco em sua espingarda, dando à certeza que esteja pronta para atirar. Shirley entrelaça suas mãos à do marido, dando-lhe total apoio para as próximas decisões.

- Devem se acalmar - orienta o detetive do caso - Precisamos nos manter à calma e sermos racionais - ele indica o sofá de canto - Devem descansar, enquanto nós, os peritos na área, possam trabalhar no caso.

- Somos à família dela - sarcasmo é constatado na voz de Virgílio - Sabemos como ela, pensa e age, vocês podem se unir à nós ou rua - indicando à porta - Cansei de rodar atrás do próprio rabo, vamos é à caça do desgraçado que à pegou.

- Senhor Virgílio - autoritário - O Senhor deve se acal...

BOOM BOOM BOOM

Três tiros pro alto, este foi à cena mais chocante que todos poderiam ver.

- Senta o cú aí - ordena.

Todos os responsáveis pelo caso, sentam-se com temor pelos atos de um homem armado que poderia ser contido.

- Moleque louro - referindo Cadu, sentado de boca aberta - Carolina, Arthur, Kim, Theo e Maya. Usem seus telefones para procurar nas redes sociais, qualquer pista, pra algumas coisa deve prestar está vida de rede social cheia de frescura de vocês - virando-se - Matteo, invada todos os sistemas e encontre o que quer que seja, que Malu escondeu no seu Tablet, já vi você tentando no sítio  - virando para Sofia - Você e o Jaca, vão atrás de seus amigos Hackeis - indicando para o sofá - Teresa e Lili, coloquem o quarto de Malu de cabeça pra baixo - apagando e jogando chaves - O resto vem comigo, vamos para ás ruas atrás de pistas - olhando para à mesa - Sejam úteis, usem estes distintivos e procurem mais arduamente, seus babacas de merda - engatilhado à arma, seu olhar é sombrio - Vamos caçar do filho dá puta.


Notas Finais


Lá se foi minha sanidade, escrevi metade do capítulo chorando, seis tem noção disso.
O que vocês acharam ? Teremos Lili putaça? Malu está viva?
Até breve.


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