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História Nunca desista de Nós - Capítulo 49 - História escrita por Delongar-se - Spirit Fanfics e Histórias
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História Nunca desista de Nós - Capítulo 49


Escrita por: Delongar-se

Notas do Autor


Saiu mais um Capítulo fresquinho pra vocês, vamos às fortes emoções.

Postei cedo, um milagre 🤣🤣.

Capítulo 49 - Capítulo 49


Fanfic / Fanfiction Nunca desista de Nós - Capítulo 49

Maria Luíza de Bocaiüva Monteiro.

O zumbido em seu cabeça era um aviso que logo iria desmaiar ou coisa pior, culpando a posição, suas costelas protestavam de dor à cada curva do carro.

A viagem de carro demorou cerca de umas duas horas, o que foi, uma verdadeira tortura para seu estômago frágil. Sentia-se prestes a colocar tudo para fora, por outro lado, sua cabeça era a grande vencedora. 

"Melhor dizendo, todo o seu corpo estava doendo. Entretanto, havia pontos estratégicos que a dor resolvia intensificar."

Uma dor latejante que permitia que perde-se a noção de tempo e ainda mais, pulsando constante que ardia seus olhos e a atravessava seu corpo por completo.

Caminharam pelas gramas recém cortadas do Memorial, seus passos eram vacilantes aos tropeços, sua visão estava cada embaçada.

Pode ver alguns coveiros, creio eu, à espera da nossa chegada no lugar que era jazigo da família. Pela forma que olhavam sempre para os lados e suas roupas formais, concluiu que estes homens, estavam sendo pagos para executar o serviço.

- Senhora Nogueira. - homem mais velho barbudo. Seu olhar recaiu sobre mim, avaliando.

- Isso. - um aperto de mãos é trocado. 

- Pagamento primeiro. - sem pestanejar.

Retirando um envelope da bolsa, Naomi não alonga assunto. O homem parece contar às notas, enquanto isso, tive o privilégio de ser guiada para um banco próximo ao lado de um árvore.

- Fiquei aqui. - aconselhou.

- Precisamos de sua assinatura, nestes papéis. - entregando formulários, o barbudo fica de braços cruzados.

- Vamos. - incentivando ao colocá-lo em meu colo - Preciso disso, rápido. - indicando à linha pontilhada. - Assinei com Sofia.

- Ok. - suas mãos tremem, á caligrafia sai em garranchos ao imitar à assinatura de Liliane.

- Obrigada. - dando um visto em seguida o homem, entrega ás cópias para Naomi. - Podem abrir jazigo. - olhando ás últimas folhas. - Gaveta C3.

-  OK. - outros dois homens.

- Posso ficar sentada? - precisava urgentemente para que não despenca-se ao chão.

- Claro. - vasculhando sua bolsa. - Não ouse fugir.

- Não vou. - descanso no banco ao deitar-me, precisa de alguns minutos.

 Naomi joga um lenço em seus ombros, que retirou de sua bolsa, seu olhar fiscaliza de perto o trabalho árduo. 

- Ótimo. - segue até a cova. - Irei pegar minha filha, sairemos logo.

Caminhando ansiosamente para á cova, ela simplesmente ignora todos á sua volta ao admirar os serviços dos coveiros.

Sua cabeça estava dolorida demais, poderia sentir o sangue fluir por seu cabelo já grudado. Agora, queria somente fechar os olhos por minutos, orando à Deus, que sua família estivesse à salvo.

"Por Favor, não deixe que este mal os atinja."

- Silêncio. - ajoelhando, um jovem repousa um celular debaixo do lenço com fone de ouvido. - Vire-se e coloque o fone, jogue no chão se for preciso.

- Não po...

- Posso - agarrando uma pá e um plástico preto. - Terá em média, uns 30 minutos.

O jovem que até então, não tinha parecido. Segue para o jazigo, onde todos trabalhando e simplesmente lhe ignora por completo. 

Poderia ser sua última chance, viro meu corpo dolorido de costas para os outros. Sentindo suas lágrimas se formar, diante da força, seu corpo protesta por inteiro.

Colocando o fone de ouvido, seu coração dispara ao ligar o celular e ver uma chamada com sua família. Em uma chamada de 04 pessoas, pode ver 12 pessoas: Bruce, Matteo, Germano. Sofia, Lili e Teresa. Lara, Maya e Cadu. Shirley, Virgílio e Jacaré.

- Hey. - lágrimas deslizam pela fase de Maya. - Amiga.

- Oi. - sussurro, ao sentir à garganta raspar.

- Malu, Meu Amor. - Liliane não esconde ás lágrimas. - Meu bebê.

- Não podemos demorar. - amigo de seu pai orienta, surpreendendo à mesma, já que Bruce estava ao lado de seu pai. Sendo que, não o via à décadas na companhia de seu pai. - Gatita, precisamos que seja rápida.

"Bruce era amigo e mentor de seu pai, viviam praticando golpes dês da adolescência. Ele tinha ensinado seu, à controlar à raiva. "

- Ok. - encolhendo seu corpo, numa bola para que pudesse ocultar.

- Gatita - chamando baixinho. - Quero que me diga. Onde está doendo?

- Tudo. 

- Onde persiste á dor ? 

- Nas costelas. - lágrimas nublam sua visão. - Minha cabeça dói. - sua visão começa embaralhar, piscando constantemente, pode sentir a dormência. - Estou com sono. 

- Não durma, gatita. - anotando em papéis. - Onde especificamente dói em sua cabeça?

- Atrás do pescoço. -  sussurra ao se encolher no banco. - Estou com frio. 

- Fica comigo. -entregando o papel ao seu pai. - Maria Luíza.

VISÃO DE GERMANO ON.

"Ela precisa de atendimento médico, provavelmente tenha um trauma na cabeça e costelas fraturas."

Amassando o papel, Germano sente seu coração apertar e à irá que tênia, somente crescia em uma escala extrema.

Pegando seu celular urgentemente, ele enviar ao grupo.

WhatsApp 
Germano: Façam perguntas aleatórias, ok.
Germano: Não importa o sentido, só precisamos. Mantê-la acordada.

Seu olhar avaliou à fase cansada de Maria Luíza, seu olhar permanecia vago e sua aparência era pior. Mesmo com à maquiagem ou algo assim, poderia avaliar que ela estava ferida e cansada.

Seu coração dispara, prestes à sair o peito.

"Não à leve de mim, Meu Deus."

- Germano. - Bruce está com mapas abertos, ele indica circula diversos pontos de saída. - Merda, ela está dormindo. - largando totalmente, ele bate palmas. - Maria Luíza.

VISÃO DE GERMANO OFF.

- Ahãm. - estava prestes à dormir. Abriu os olhos semi cerrados - Oi.

- Preciso que se concentre. - pede Kim ao estalar os dedos. - Não pode dormir.

- Isso. - Lili incentiva ao olhar para câmera, ela sorri.

- Eu não sei. - piscando. A dor de cabeça,  parecia se intensificar - Minha mente está bagunçada.

- Preciso saber. - Bruce toma notas. - O que  está acontecendo.

- Naomi, está desenterrando os cinzas. - seu olhos pesam, sua fala começa à arrastar-se.

- Chegaremos aí. - garante Matteo, seu olhar mesmo que em miniatura, tinha o poder de penetrar em sua alma, dentro de si.

- Ela irá pra penhasco de frente ao mar. - sussurro à informação. - O Penhasco dá p..pedra, onde os os caras pratica saltos.

- Podemos ir pra lá. - fala seu avô. 

- Maria Luíza. - palmas, fazem que seu corpo estressa. - Não durma.

- Meus olhos estão pesados. - sentindo que seu corpo está cada vez, mais fraco. - Está dor.

- Qual é seu nome? - questiono Kim.

- Maria Luíza.

- Idade? - questiono Matteo.

- 16 anos.

- Qual é sua comida favorita? - arrisca Germano.

- Hot Dog - piscando pesadamente. 

- Qual é o nome do Sitio dos seus avós? - questiona Jacaré.

- Soberana.

- Nome da sua mãe? - se intromete Teresa.

- Lili.

- Seu pai? - diz Maya.

- Germano.

- Avós ? - Shirley passa á mão no rosto, um sinal que está aflita.

- Shirley e Virgílio.

- Diga-me, quantos anos passou em Nova York. - pergunta Lili.

- 04 anos. - seus olhos tentam manter abertos. - Como está o bebê?

- Chutando. - sorrindo pela emoção que sua filha teve este carinho pelo bebê, mesmo que seja nem um esforço grandioso. - Ele quer sua irmã de volta em casa.

- Casa. - suspirando.

- Peguei.

O grito de Naomi lhe assusta, fazendo que large o celular. Fazendo que caísse na grama meio altas, ocultando que esteve em suas mãos.

- Vamos embora. - puxando bruscamente.

Fazendo que sua mente desce um belo chacoalhar por inteiro, trazendo à ânsia e tornando tudo um borrão de tinta.

[...]

Sua próxima recordação ao mundo dos vivos, era à pedra fria, onde estava sentada com às costas e avistando em sua frente, a bela paisagem do mar em um penhasco.

Estava sentava na beira do Penhasco em cima de uma blusa, porém, não teria chances que fugir. Seu corpo se deu por vencido. 

O barulho das ondas quebrando nas rochas, era uma tormenta para sua cabeça que insistia na dor.

- Adeus. - abrindo sua urna, vejo que despeja ao vento as cinzas. - Seja Livre, Isís.

Sentando-se ao seu lado, ela descansa uma de suas mãos em seu antebraço, numa caricia suave com os olhos para o horizonte.

- Me perdoe. - sussurra.

- Tudo bem. - sentindo a zonzeira. - Eu não me sinto bem.

- Precisa de um médico. - pegando seu celular do casaco, ela repousa seu corpo em seu colo. - Vou levá-la para casa.

- Entregue ela. - Seus olhos mal se abrem, porém, reconhecia a voz de sua avó. - Me entregue, minha neta.

- Ela precisa de um médico. - orienta ao apertá-la. Seu cérebro entra em pânico. - Ela...

- Ela irá ser tratada. - tendo á visão delas, e preparando-se para encontrar uma saída. - Me..

- Ela precisa de mim - abraçando seu corpo - Minha Isís, Minha Doce Isís.

Naomi estava fora de sua realidade por completo, à dor que dilacerou seu coração, levou consigo à sanidade mental.Permitindo que seus delírios, ganhasse vida.

Permitindo que sua mente confusa, trouxesse de volta, à alucinação que estaria com sua filhas nos braços. Maria Luíza estava banhando sua blusa com sangue pela falta de atendimento médico, sua respiração cada vez mais longe.

- Ela precisa de atendimento. - perdendo totalmente à dignidade, somente o desespero falava mais alto. - Minha neta irá morrer.

- Não vai, não - ela sorri tristonha, lágrimas banham seu rosto ao olhar o corpo em seu colo. - Você é um anjo, não pode partir. - aumentando o aperto - Isís nunca me perdoaria.

- Naomi - ouvindo outros passos, ela pede silêncio. - Você precisa me dar ela.

- Preciso levá-la ao médico. - ela levanta-se, tendo dificuldades ao arrastar o corpo. - Venha aqui.

- Naomi. - adverte ao ver que está próxima ao penhasco. - CUIDADO.

Sem aviso prévio, a sequestradora acaba desequilibrando na ponta, levando consigo o corpo de Maria Luíza.

Certa de uma altura de uns 10 metros de altura, seus corpos se chocam com à água gelada. Afundando-se em questão de segundos, mesmo com os esforços de Naomi para que cheguem a superfície. Às ondas que quebravam nas rochas, eram tão violentas que não dava-lhe chances

Seus olhos se fecham à mirada de uma amanhecer sem vida, seus tons alaranjados são substituído pelo cenário negro.

Liliane de Bocaiúva Monteiro on.

- Deveríamos ter ido - ela soa frio ao beber um copo de água - Teresa.

Diante da ligação, soubemos que Naomi estava a caminho do Penhasco.

- Metade do pessoal, estará lá - ela toma suas mãos - Eles nós darão notícias, pense no bebê.

- Não me peça o impossível - ela lhe abraça - Meus únicos pensamentos são em Malu.

- Aí Jesus - Maya derruma uma bandeja  Perdão.

- Alguma notícia ? - desvencilha de Teresa, pode ver estampado em seu rosto o desespero.

- Sua sogra ligou - ela está tremendo - Conseguiram achar o local, Naomi estava lá.

- Graças à Deus - chora.

- Calma - caminha à porta.

- Sim sim - ela vêem ao seu lado - Lili à Malu, estará sã e salva.

Naquele instante, uma dor dilacera seu peito que rouba-lhe o ar. Devastando por todo seu corpo, uma parte de si, sendo levado por algo que mal poderia interpretar.

- Não - chora compulsivamente.

Liliane de Bocaiúva Monteiro off 

No Penhasco.

Sem sinal de vida, os Mergulhadores trabalhavam incansavelmente à procura dos corpos. Cada minuto perdido, poderia ser à chance da sobrevivência.

Submersos em partes distintas, seu trabalho era à procura do corpo das mulheres.

Quase próximo um rochedo, avistou bolhas, iluminando o local teve à nítida visão do corpo indo cada vez, indo para o fundo.

Nadando rapidamente, somente acendeu seu sinalizador ao indicar para os companheiros que encontrou. Agarrando pela cintura, acionou as pulseiras anti-afodamente para o auxílio de chegar à superfície.

A corrida contra o cronômetro deu-se início às braçadas para à margem, tudo teria que ser feito em menor tempo possível.

- Hey - a equipe terrestre, correu até onde dava pé. - Precisamos tirá-la da água.

Orientados por seu capitão, correram até a margem com o corpo dá jovem. Deitando-a na área para que recebe os primeiros socorros.

- Inicie à massagem cardíaca. - um balão de oxigênio é posto em sua boca. -   Respiração boca a boca.

Tocando em seu pescoço com os dois dedos na jugular para averiguar seus sinais vitais, em conjunto ao corpo dá outra vítima, chega à margem para que seja socorrida.

- Vamos começar à remoção - eles tiram à jovem de cima, colocando-a na maca - Pulsação?

O paramédicos inicia os primeiros atendimentos às pacientes, delicadamente procura por pulsação pelos corpos caídos.

O corpo dá mais velha aparentemente, não obtinha qualquer sinal. 

Os socorristas, corriam contra o tempo.

- Capitão - ajoelha-se seu lado - Tem pulso.

À jovem estava molhada com manchas de sangue e escoriações, tinha uma pulsação fraca e sua respiração muito leve e ofegante, após vomitar água.

- Me solta - à uma barricada, feitas pelos policiais para não serem interrompido - Me largue, é à minha neta.

- Precisamos ir. - indicando em sinais. - Quero uma intravenosa em seu braço, liberem às vias aéreas, oxigênio.

Os procedimentos eram rápidos e precisos, carregando seu corpo em uma maca até da ambulância.

- Possível água nos pulmões - estrando no veículo. - Submersa por cerca de 08 minutos, saturação baixa, reanimação manual.

- Ok. - o paramédico, liga seu corpo às máquinas. - administração de 0, 1 de adrenalina.

- Quadro clínico crítico. - ouvindo seus batimentos cardíacos.

- Hospital mais próximo, cerca de 20 minutos. - às sirenes estão à todo vapor. - Ambulância 194, seguindo para o Hospital.


Notas Finais


Que capítulo, não é mesmo 😅😅.
Me conte: O que achou, desta loucura.

Até logo.


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