handporn.net
História O Amor Floresce - KakaSaku - Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar - História escrita por AmiHatake - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. O Amor Floresce - KakaSaku >
  3. Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar

História O Amor Floresce - KakaSaku - Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar


Escrita por: AmiHatake

Notas do Autor


Olá! Um capítulo a mais para vcs term sua dose de Kakasaku se hoje!

O título vem do eclesiastes, na Bíblia.

"Há tempo para tudo na vida, tempo de rasgar e tempo de costurar, tempo de calar e tempo de falar, tempo de amar e tempo de odiar, tempo de lutar e tempo de viver em paz."

Capítulo 18 - Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar


Fanfic / Fanfiction O Amor Floresce - KakaSaku - Tempo de Rasgar, Tempo de Costurar


Com a maioria das pessoas desmaiadas no chão, Sakura e Kakashi começaram o atendimento. A primeira a despertar foi Kimiko.

- Vovô... o que aconteceu? - ela ficou vermelha – Tive um sonho esquisito onde o senhor...

- Não é hora de historinhas, Kimiko, preciso que me ajude a cuidar dessas pessoas – Sakura cortou o torpor da menina, que imediatamente acordou do transe e se pôs em pé - Depois eu explico o que houve, apenas... ajude! - falou cansada, tinha liberado bastante chakra.

Kakashi se pôs ao lado da Hokage, na atitude de quem espera a ordem, como um ANBU faria. Ela reconheceu e falou:

- Kakashi, por favor, vá até o hospital e veja se sobrou alguém que não tenha sido infectado pelo vírus e peça para vir para cá - ele assentiu e ela continuou - Peça para Shikamaru prender os outros infectados, logo que eu me liberar aqui, irei libertar as outras pessoas.

Ele se preparava para sumir quando ela se aproximou:

- Não se deixe infectar novamente e... volte para mim – ela sorriu com as bochechas vermelhas.

Kakashi apenas sorriu e desapareceu. Sakura anotou mentalmente que deveria procurar a máscara para que ele cobrisse o rosto porque não conseguiria se concentrar.

Kakashi cumpriu as ordens da Hokage e depois de pedir aos poucos remanescentes que fosse ao local ajudá-la, procurou Shikamaru para que confinassem as pessoas infectadas que ainda cavavam, sem saber exatamente o que procurar.

Ao chegar na enorme cratera no meio da cidade, ele se alertou. Estavam perigosamente perto do local onde estava a caixa de metal lacrada com a semente. Uma delas, porque havia muitas espalhadas pelo mundo ninja. Porque o Otsutsuki se concentrou nessa, era um mistério para ele.

Ele e Shikamaru tiveram um pouco de trabalho para tirar as pessoas do local sem machucá-las, afinal estavam inconscientes. Um deles era Uehara, que cavava sem parar. Ao ver Kakashi, ele avançou com a pá em riste.

- Você... - ele se aproximava perigosamente – Desde que apareceu, meus planos de me casar com a Hokage foram por água abaixo – ele tropeçou e Kakashi manteve-se impassível. Não ia discutir com o conselheiro.

Uehara se levantou com dificuldade e suas roupas estavam rasgadas e sujas. Mesmo que sua consciência alcançasse o controle do corpo algumas vezes, ele se concentrava em seus planos maldosos de conquista, que agradava muito ao seu hospedeiro. Já eram um só, àquela altura.

- Rokudaime! - o homem gritou, com a pá em uma das mãos, apontada para o céu - Eu o desafio a um duelo pela mão da donzela Sakura!

Shikamaru havia arrastado uma menina para a sala de contenção quando ouviu o disparate de Uehara. Saiu em direção do centro do buraco onde Kakashi estava observando até onde iria aquele problema.

- Kakashi, prenda ele! Se o Conselho o inquirir, podemos dizer que ele estava fora de si, por causa do vírus - ele se aproximou e falou em voz mais baixa –Você pode até dar uns cascudos nele, sabe, para contê-lo – e cruzou os braços.

- Ele está bem desperto para meu gosto. Acho que o vírus encontrou um local fértil para se desenvolver. Ele não teve que fazer força alguma para trazer os defeitos desse homem à tona porque já estava tudo ali.

Sim, o vírus se aproveitava da fraqueza de cada pessoa que atacava para pode ser fixar. No caso de Kakashi, suas perdas deixaram um rastro de vingança e desespero onde ele pode atacar. E trouxe à tona o desejo de subjugar Sakura aos seus desejos. No caso de Kimiko, seus hormônios e imaginação fértil a fizeram beijar várias pessoas.

Shikamaru mais uma vez teve que reconhecer a inteligência do Sexto Hokage.

- E o que pretende fazer com ele? - perguntou.

- Ele quer duelar por Sakura. Darei a ele o que ele quer – esfregou as mãos, ansioso.

- E o que ele quer, por Kami?

- Morrer.

Kakashi caminhava lentamente enquanto pensava se usaria apenas taijutsu ou se o chidori poderia terminar logo com isso. O homem à sua frente parecia alucinado e se movia na sua direção com a pá, todo desengonçado.

Shikamaru riu do homem. Quando Naô chegou ao seu lado, ele não percebeu.

- Shikamaru Sama – ela falou, olhando para ele.

O Nara a olhou, surpreso por ela estar ali.

- O que faz aqui, é um lugar perigoso – ele disse, tocando os braços dela e a conduzindo de volta às tendas.

- Fico feliz de vê-lo caminhando, Senhor – ela sorriu e foi dócil à condução dele.

- Não me chame de Senhor, Naô, por favor. Apenas Shikamaru, que é o meu nome.

- Shikamaru – ela falou como se testasse a sonoridade do nome dele em sua voz – Uehara foi responsável pelo seu ‘desconforto’ depois de comer minha comida, naquele dia em que fui presa.

Ele ficou vermelho. O desconforto tinha sido grande e ouvir a mulher falar assim o deixou constrangido.

- Como... como sabe disso?

- Eu sabia dos planos dele – ela confessou.

- Por Kami!

- Era para o Rokudaime, ele tem ódio dele porque Sakura Sama só tem olhos para ele.

- E a ideia de deixá-lo... daquela maneira, ajudaria em quê?

- Uehara disse que faria o Rokudaime ser rude com Sakura, forçando-a... você sabe, a deitar com ele - Naô baixou os olhos, envergonhada.

Shikamaru suspirou. De certa forma Uehara e o vírus sabiam que o desejo mais íntimo de Kakashi poderia ser esse, embora ele tivesse certeza de que nunca o homem faria isso.

Olhou para o centro do grande buraco e os dois ainda estavam lá, com Uehara avançando com a bendita pá e Kakashi se divertindo, desviando dele.

- Eles vão lutar? - perguntou se aproximando de Shikamaru.

Ele sentiu a presença dela, o calor da pele tocando a sua. Pensou que pudesse sentir alguma coisa, mas não sentiu nada.

“Te dou carinho, respeito e um afago

Mas entenda eu não estou apaixonado...”

Shikamaru trocou o peso do corpo para a outra perna e assim desfez o toque sutil entre eles.

- Kakashi está brincando com ele, se fosse de verdade já estaria morto – ele riu com a ideia de que o Rokudaime brinca com a caça antes de matá-la, como um gato – Ele vai cansar e vai desistir, isso se antes o Sexto Hokage não o fizer desmaiar primeiro.

- Ele é tão inteligente como dizem? - ela novamente fez um contato suave com a mão no braço dele – Mais do que o senhor?

Shikamaru virou-se para ela.

- Não me chame de senhor, Naô.

- Não quis ofender, Nara Sama – ela se encolheu e olhou para o chão.

Ele segurou gentilmente os braços dela e com delicadeza ergueu o rosto bonito da mulher para que ela o olhasse.

“A paixão já passou em minha vida

Foi até bom, mas ao final deu tudo errado...”

- Naô, não se trata de uma ordem, somos amigos, eu aprecio sua comida e sua companhia, por isso não quero que me trate com formalidade, entendeu? - ele se questionava o porquê de estar dizendo isso tudo para ela.

- Eu... eu não imaginava isso, Shikamaru – a voz dela foi baixando, como se não pudesse dizer o nome dele em voz alta - Não esperava que fôssemos amigos...

Ele a olhou nos olhos.

Lá embaixo, Kakashi deu uma rasteira e derrubou Uehara, fazendo com que batesse a pá na cabeça. O homem praguejou e se ergueu, com a testa sangrando. Avançou novamente e Kakashi riu ao se desviar dele e vê-lo cair novamente, dessa vez com o rosto no chão.

Shikamaru alisou a face madura de Naô. Ela era gentil, calma e tranquila. O oposto de Temari. Fechou os olhos por alguns instantes.

“Quando acreditei que tudo era um fato consumado

Veio a foice e jogou-te longe

Longe do meu lado”

Ele apenas a abraçou e depois voltou a observar Kakashi e Uehara na cratera gigante, deixando a mulher sem entender nada. Mas Naô não iria interromper o momento, apenas deixou-se soltar por ele e permaneceu ali, com um certo calor em seu peito, coisa que ela tinha certeza de que não sentiria mais.

Kakashi cansou de brincar com Uehara e com um gesto rápido e preciso, o derrubou no chão, atirou a pá longe e prendeu os punhos nas costas.

Ao colocá-lo em pé, disse com firmeza:

- Sakura é minha mulher. Não quero que você chegue perto dela para outro assunto que não seja pertinente à Hokage, entendeu? - suou frio ao dizer isso, era a primeira vez que admitia em voz alta que ela era sua.

- Isso não vai ficar assim, você vai ver! - o homem vociferou, mas não conseguia se mover porque a força do outro era maior.

Kakashi entregou o homem ao genin responsável pela prisão improvisada da Vila. Falaria com Sakura para eles instalarem um local para isso. Estava empolgado em ajudar a mulher no que pudesse.

Riu enquanto subia o monte que o buraco criou para chegar em Shikamaru. Nunca quis o papel de Hokage, mas agora queria estar todos os minutos com ela. E fazê-la feliz.

Subiu por trás do monte e viu que Shikamaru conversava com Naô. Sentiu, com sua inteligência e destreza mental que havia ali alguma energia entre os dois. Não era como se a mulher fosse Temari, mas Shikamaru estava um pouco mais gentil com ela.

Aproximou-se fazendo algum barulho para que eles não achassem que ele ouvira alguma conversa. Shikamaru o olhou e sorriu.

- Pensei que não ia terminar nunca a brincadeira – ele deixou Naô com um suave aperto em seu braço e foi ao encontro do amigo – Venha, vamos ajudar Sakura com os zumbis e depois, por Kami, vamos descansar!

- Vou preparar uma refeição para vocês - Naô criou coragem e disse.

- Eu creio que a gente não vai arriscar – Kakashi disse e depois olhou matreiro para Shikamaru – Acho que da última vez já foi de bom tamanho.

- Não se preocupe, Rokudaime – disse o conselheiro – Tenho certeza de que vamos gostar dessa vez – e sorriu para ela, do jeito que só ele pode fazer.

Os olhos da mulher brilharam e ela saiu correndo na frente dos dois.

- O que está acontecendo, Shikamaru? - perguntou o antigo Hokage.

- Estou tentando sentir, senhor, estou tentando sentir – ele suspirou.

- Tem tido sucesso?

- Não - disse Shikamaru e eles seguiram quietos até onde estava Sakura e Kimiko.

Depois de atenderem a todos e estarem todos bem, Sakura reuniu o povo no centro da Vila, ao lado do bendito buraco.

- Amanhã começaremos os trabalhos para tapar esse buraco – ela disse e puderam ouvir um zunido de desalento vindo das pessoas. Era um buraco grande – Mas hoje, hoje vamos comemorar a nossa liberdade.

As pessoas vibraram como se fosse uma festa. Sakura aguardou que se acalmassem e continuou.

- Aquele que nos destruiu uma vez está vindo para cá novamente – ela os esperou acalmarem de novo – Mas estaremos preparados para dar a vida pela Nova Vila da Folha! Eu, a Oitava Hokage, estarei aqui para proteger nossa Vila e seu bem maior – ela indicou o povo com a mão - Vocês são o que de mais importante nós temos. Podem destruir nossas casas novamente, mas não levarão nossas vidas.

O povo se agitava e batia palmas. Kakashi olhava orgulhoso de sua aluna, que conheceu menina tímida e que agora era a mulher que conduziria a batalha antes do fim do mundo.

Depois do discurso, Hinata se aproximou.

- Sakura, sabe que ele está vindo logo, não é? - ela snetia de alguma maneira a aproximação do Otsutsuki. Himaware estava ao lado dela e olhava de forma curiosa para Sakura.

- Sim, eu sei, Hinata – e olhou de forma expressiva para a mãe de Boruto - Nós faremos o que for preciso para proteger a Vila.

- E o meu filho? - ela perguntou, sabendo da resposta.

Kakashi interveio.

- Eu tenho um plano para que Boruto recupere o corpo dele. Mas não tenho certeza de que vai dar certo.

Hinata se aproximou e abraçou o Rokudaime, coisa que nunca fzera antes. Pelo menos não estando sã.

- Obrigada, Kakashi Sensei.

Sakura mandou distribuir o sakê. Que eles bebessem bastante e se divertissem bastante. Se fossem morrer, pelo menos teriam sido felizes por alguns momentos.

Se sentou ao lado de Kakashi e pousou a cabeça no ombro forte dele. Ele a abraçou e sussurrou no seu ouvido.

- Descansa, eu estou aqui – e apertou ela, aconchegando-a entre os braços, sentindo que ela deixava todas as barreiras caírem. E as lágrimas também.

- Estou com medo, Kakashi – ela sussurrou com receio que os outros ouvissem.

- Não tenha medo. Aonde você for, eu vou também - ele a beijando de forma carinhosa, arrancando suspiros das mulheres que estavam por perto.

As pessoas agora pulavam e dançavam com a música improvisada com o violão e um “cajón” uma espécie de caixa de madeira onde eles batiam e a música ficava mais animada. Com a iluminação das fogueiras, o lugar parecia em paz.

Alguns casais se encontravam e se beijavam, sem se importar e ninguém reclamou. Havia uma energia de ideia de logo iriam combater algo muito grande e talvez nem saíssem vivos dali. A ordem era aproveitar e dizer que amava quem quisesse.

Kakashi pegou Sakura no colo e eles conversavam e riam. O sakê os deixou mais leves.

- Nunca imaginei beijando você desse jeito – ele disse, depois de beijá-la repetidamente.

- Nem eu – e ela ria porque era uma mentira deslavada – Eu já pensei sim!

- Não acredito, que safada, eu bem inocente... - ele sorriu e sem a máscara era o sorriso mais lindo que ela tinha visto na vida – Quando foi isso, sua pervertida!

- Foi quando Sasuke saiu a última vez em missão - ela ficou séria de repente – Estávamos na sala de Naruto e u apenas conseguia pensar nas suas mãos grandes no meu corpo.

Ele realmente ficou chocado. Olhou suas mãos e eram realmente grandes e calejadas, cheias de cicatrizes das batalhas.

- E você? Já pensou em mim, alguma vez? - ela perguntou e ele balançou a cabeça negativamente.

- Eu comecei a pensar em você de outra forma, quando me perdi na casa de Samira... você chamava por mim e eu sonhava com você - ele baixou os olhos – Sei que parece loucura, mas acho que a gente tem um destino juntos.

Ela apenas sorriu e se aproximou para beijá-lo de novo. Ela a puxou para seu colo e os dois se abraçaram por algum tempo, Sakura feliz por poder relaxar e ser ela mesma, ao lado dele.

- Vem comigo – Kakashi puxou a mulher pela mão e saíram andando pelas ruas da Nova Vila, desviando das pessoas.

- Sempre – ela respondeu, sentindo o vento nos cabelos e a vida correr pelas suas veias.


Notas Finais


A música que permeia o diálogo entre Shikamaru e Naô, é de Renato Russo, do Legião Urbana, Longe do meu Lado.

Até a próxima atualização ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...