Era mais uma daquelas mil e uma noites. Aquelas noites mal dormidas, que você deitava a cabeça no travesseiro e se questionava o porquê você ainda está vivo. Aquelas noites, no qual você só chora em desamparo emocional, com seus fardos pesando sobre você, e a culpa te dominando: “por quê eu não salvei ele?”.
Meu travesseiro se encharcava de lágrimas; duras e sentimentais lágrimas. Essas lágrimas transmitiam a sensibilidade, a dor de um amor que eu não consegui expressar… a dor de um amor que eu não consegui salvar.
Eu só queria voltar no passado. Voltar e te abraçar como da última vez… Te puxar diretamente para os meus braços, e te proteger de ti mesmo. Meu maior arrependimento foi não ter percebido, Geto. Foi não ter percebido e lido o que passava em sua mente… Sua visão do mundo e não ter tomado suas dores para mim.
Eu só queria tapar seus olhos, e te impedir de ver o sofrimento no qual esse mundo te causou; te impedir de ver suas próprias ideologias, seus próprios objetivos.
Seria grosseria minha? Sim, seria. Porém, eu não me importo com isso… O importante é você ficar ao meu lado… É eu te ter ao meu alcance, aos meus braços.
Foi muito tarde… muito tarde no qual eu percebi seus verdadeiros sentimentos; e muito tarde no qual, eu descobri os meus.
Esse é meu maior arrependimento: ser ignorante a esse ponto. Eu só… queria você aqui comigo novamente. O doce tom de sua risada ecoando pelos meus ouvidos tais como a sinfonia dos céus; O macio do seu cabelo sob minhas mãos… A doçura de seu sorriso ao horizonte dos meus olhos…
eu só…
…queria você vivo.
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