Elize
Ao acorda entrei em desespero por me dá conta de que eu não sabia onde estava a minha filha e para completar tinha um homem sentado ao meu lado, pensei que fosse o Theo e comecei a me debater e querê me levantar, me alterando muito.
Elize: SAI DE PERTO DE MIM.
Bruno: Moça você está bem? — o rapaz tentava me fazer deitar.
Percebi que era o rapaz que tinha me ajudado e então fiquei mais calma, so que mesmo assim eu queria a minha filha.
Elize: Moço pega a minha filha, cade a minha filha? Não deixa ele pega a minha filha, moço você tem que proteger a minha filha.
Bruno: Calma a sua filha está bem, não se preocupa.
Elize: NÃO DEIXA ELE PEGAR A MINHA FILHA — eu chorava muito e me tremia bastante, não sabia se o Theo estava aqui, ou se ele já tinha sido comunicado e ele sendo o pai teria direito de tirar a menina do hospital.
O rapaz saiu e voltou com um médico e uma enfermeira que acabaram me dopando e eu dormi novamente, mas não parava de sonha com o Theo levando a minha filha de mim, e depois de sonhar com isso por muito tempo, eu finalmente acordei e reparei que o mesmo homem ainda estava ali sentado no sofá ao meu lado e pelas roupas dele ainda não tinha ido em casa já que eu me lembrava daquelas roupas e também pelas manchas de sangue em sua blusa, ele falava no telefone com alguém que eu não sabia quem era.
Bruno: Eu estou bem cara......, não vou não, desmarca....... Quero que você venha aqui e me traga roupas limpas e um ‘kit’ higiene...... Ta, depois eu te explico, só vem.
Elize: Pelo amor de deus moço não deixa ninguém saber que estou aqui.
Bruno: Opa você acordou? Pq ninguém pode saber que você está aqui? Quem é você?
Elize: Não posso te dizer, mas para a minha segurança e da minha filha eu preciso de sigilo total.
Bruno: Não sei o motivo, mais vou respeitar.
Elize: Cadê a minha fil…
E na mesma hora entra a enfermeira com a minha bebe no bercinho:
— Ta na hora da mamãe dar de mama.
Peguei a minha filha no colo e me sentir aliviada eu e ela estávamos salvas do mostro do pai dela, e, ao mesmo tempo, sem rumo, comecei a chora bastante de alívio e desespero ao também, e a enfermeira saiu deixando nos 3 sozinhos.
Bruno: Bom julgo que devo dar uma privacidade pra vocês duas.
Elize: Pode ficar se quiser, me sinto melhor com você aqui.
Bruno: Tudo bem, posso te fazer uma pergunta besta?
Elize: Claro
Bruno: Dói quando ela mama?
Ele me fez ri, no meio de tanta desgraça ele vem com essa pergunta sem noção.
Elize: Não, estou sentindo só um desconforto que não é nada de mais
Bruno: Ata, bom posso saber o seu nome?
Elize: Sim verdade, meu nome é Elize e o seu? — ele pareceu surpreso com a minha pergunta.
Bruno: Você não me conhece mesmo?
Elize: Não, eu deveria?
Bruno: Não claro que não, me chamo Peter. E o nome dessa gatinha?
Elize: Verdade eu não tenho um nome para ela.
Bruno: Tenho chamado ela de anjo, pois, é o que ela parece para mim.
Elize: Que lindo, então em agradecimento vou deixar você escolher o nome dela, mas por favor um bonito.
Bruno: Pode deixar… Então o nome dela vai ser Cléo, acho forte e bonito.
Elize: Sim. Minha pequena Cléo.
Eu não parava de pensar em como eu ia sair dali sem o Theo saber onde eu estava, até que me lembrei que tenho um apartamento pequeno e afastado da cidade que eu poderia ir para lá com a minha filha, lá o Theo nem sabe da existência foi o meu primeiro lar e não quis me desfazer dele, teria que pedi a ajudar do Peter mais uma vez, para ele me deixar na minha casa, já que não tenho nenhum dinheiro.
Bruno: Me desculpa te tira dos seus pensamentos, mas você sabe onde posso pedir para pega as suas coisas e a da Cléo?
Elize: NÃO, não tem ninguém para você pega nada.
Bruno: Você é uma foragida da polícia?
Elize: Não sou não, mas não quero que ninguém saiba onde estou com a minha filha.
Bruno: Tudo bem, hoje vou respeitar e deixar você descansar, só que amanhã eu preciso conversar com você sobre isso, e outra eu já pedi para compra algumas roupinhas pra Cléo e o resto o hospital da então não precisa se preocupar.
Elize: Obrigada por tudo o que você está fazendo.
Bruno: De nada.
Bruno
Eu me retirei do quarto e fui até o Mike o meu segurança que tinha chegado com tudo que eu havia pedido, eu precisava tomar um banho, troca de roupa e comer algo direito já que só estava comendo besteira.
Mike: Chefe o que você está fazendo em uma maternidade? Não me diz que você teve um filho?
Bruno: Nem fala isso, estou só ajudando uma amiga.
Mike: Me desculpa a intromissão, mas que “amiga” que você tem? E que ainda está gravida?
Acabei contando a história toda para ele que ficou desconfiado da mulher e me deu certeza que ela estava fugindo de alguém, agora só resta saber de quem, acabei pedindo para o Mike jogar na internet pra ver se descobria algo dela, fui até a recepção e peguei seu nome completo e a data de aniversário e descobri que ela é uma empresária/maquiadora bem sucedida em seu ramo, casada há 3 anos e que de coitada não tem nada, será que ela estava fugindo de quem? Pedir também para o Mike vê com os seus contatos se ela devia algo as autoridades e depois de 1h veio a ficha dela toda. É uma brasileira legalizada e sem problema algum com polícia a ficha dela é mais limpa do que a minha. Então resolvi ajudar realmente essa moça de todos os modos.
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