Elize
Quando o Peter me colocou na cama e chamei ele para ficar mais um pouco, eu me sentia segura e confortada com ele perto, mas agora penso que não foi certo, ele é safado e não quero que ele pense que quero ir por esse caminho, hoje no café ele estava tenso parecia desconfortável e passou o resto do dia no mundo do Bruno, a Tina disse que ele estava trabalhando, mas achei estranho.
Aproveitei o meu dia, pois, sei que daqui para a frente eles não serão mais assim calmos, curti a minha filha, dispensei a baba e curti o dia na piscina já que estava calor.
No outro dia o Peter parecia melhor mais relaxado, as conversas estavam divertidas e normais, mas sentir uma aproximação que não tinha antes, claro sem falta de respeito mais sentia ele mais próximo e um pouco mais sem pudor.
“Ou será eu que estou paranoica? ”
Enfim vida que segue.
Elize: Bruno, quando você pensa que podemos dar o andamento nas coisas do Theo? — Ele arregalou aqueles olhos dele se mostrando surpreso.
Bruno: quando você quiser falo com o meu advogado.
Elize: se você puder fala com ele hoje, quero fazer o mais rápido possível.
Bruno: ok, mas você tem certeza que está preparada para isso?
Elize: preparada, preparada não, mas tenho que fazer.
Bruno: está bom vou ligar para o meu advogado agora.
Ele se levantou e foi ligar para Dr. Fidélis eu estava nervosa, mas era um passo necessário para minha vida volta ao normal, ou o mais próximo que podíamos.
E depois de quase 3 horas conversando com o Bruno e o advogado dele pelo face time, ficou decidido que o Dr Fidélis ia entrar em contado com o Theo propondo uma reunião sobre algo da minha empresa e eu iria esta la para ele assinar o divórcio e todos os papeis que o advogado do Bruno fez para me proteger e a minha filha. Seria foda essa conversa, pois, seria basicamente uma chantagem para que ele me deixasse em paz, e quando eu voltasse para a minha vida em segurança eu iria decidir se denunciava ele ou não, o Bruno não gostou dessa parte, mais é como o advogado disse tenho que me calçar e ver o que ele fez com a minha empresa para ver se o impacto da denúncia não vai me derrubar também.
1 mês depois…
O Peter teve que voltar para a cidade, pois, tinha 2 shows particulares, ensaio e algumas reuniões que ele não poderia desmarcar e fiquei esperando a resposta do advogado com a data ta reunião.
Tina: Elize é o Bruno ele quer fala com você urgente — peguei o telefone e dei a Cléo para a Tina já que ela já tinha acabado de mama.
Elize: fala Peter o que aconteceu?
Bruno: não posso fala muito, mas o Max Conseguiu uma reunião com o Theo amanhã bem cedo, eu já vi tudo o lugar, os seguranças e o Mike está indo para aí te pega, se arruma e vem você sozinha, julgo que seria melhor deixar a Cléo aí, e você vai ficar na minha casa aqui.
Elize: não tem como eu deixar a Cléo aqui ela só tem 3 meses.
Bruno: na minha casa não tem estrutura para ela agora, vai ser estressante e se acontecer qualquer coisa a Emma e a Tina traz ela para cá.
Elize: está bom Bruno. — Disse bem contrariada.
Bruno: então faz assim arrumar a sua mala com o máximo de coisas que conseguir trazer, deixa as coisas da Cléo também arrumada que vou pedir que amanhã depois do almoço a Tina venha e traga a Cléo, aí vocês ficam já aqui em casa.
Elize: que isso não quero tira a sua privacidade.
Bruno: para com isso vamos fazer assim sim. Vou desligar não posso fala, mais qualquer coisa me manda mensagem ou liga para o Mike se for urgente.
Elize: está bom, obrigada beijos.
Bruno: beijos.
Desliguei e falei tudo para a Tina e logo em seguida fui arruma as minhas coisas e a da Cléo, sentir o coração apertar por ter que ficar cara a cara com o Theo novamente e ainda ter que deixa a minha filha aqui, nossa estava muito difícil e eu estava com medo. Arrumei tudo o que pude e logo o Mike chegou, me despedir da minha filha e entrei no carro. Acabei bebendo bastante no meio do caminho para ver se eu ficava mais calma, eu tinha pego algumas bebidas na geladeira e levei comigo, mas não resolveu eu só fiquei bêbada, não conseguia para de pensar nessa porra, o caminho foi longo e acabei me empolgando.
“Ou era pq eu estava bêbada?”
Liguei o som do carro alto e estava cantando bem enrolado, mas eu precisava da uma extravasada.
Quando chegamos na casa do Bruno era mais linda do que a do campo era uma casa de altos e baixos e parecia até ser maior também.
O Peter estava na porta para me receber quando chegamos já era um pouco depois das 9 acho.
Bruno: querida está animada?
Elize: oooii meu querido — disse alto demais e me jogue nos braços dele assim que ele abriu a porta do carro.
Bruno: o que aconteceu? — Ele disse olhando para o Mike.
Mike: ela disse que estava nervosa e trouxe algumas garrafas de bebidas, que eu nem sei quais são pq ela foi jogando na estrada conforme ia acabando.
Bruno: meu deus, o que faço?
Mike: sei lá porra, cuida dela, vou ir resolver sobre os seguranças que você pediu para amanha.
Bruno: esta bom.
Elize: Bruno estou bem — sair do carro bem, mas quando fui caminhar deu ruim e quase cai, o Bruno me ajudou a entra e me colocou no sofá.
Bruno: pq você bebeu assim?
Elize: pq eu estava com medo.
Bruno: não precisa, estou aqui e já resolvi tudo, cuido de você vem vamos tomar banho.
Elize: que isso nem me chamou para sair antes — e dei um tapinha no rosto dele.
Bruno: kkkk para com isso cara, é só para tomar banho mesmo e é só você gata — ele parecia meio sem graça, mas estava se divertindo comigo bêbada.
Elize: você tem certeza que não vai tomar banho comigo?
Bruno: se você não me ajudar nem você vai — estava muito difícil de eu andar pq tudo estava rodando. Eu não queria estar falando essas coisas, não quero levar a nossa amizade para esse lado, só que na real estou carente para um caralhooo e quando bebo muito fico assim safada e tem muito tempo que não faço sexo, “e eu gosto muito”, e a minha boca está sendo mais rápida do que a minha razão aí é foda.
Elize: então você vai ter que me levar no colo pq esta tuuuuudo rodando.
Pois, ele me pegou no colo e me levou nos braços dele eu me senti muito bem e excitada também.
“Se eu fosse homem, estaria de pau duro”
O cheiro de bala de menta e cigarro estava me deixando louca e sem noção, e enquanto ele ia me levando para o banheiro eu pensava mais merda.
“Nossa as mãos dele são firmes, deve ter uma pegada forte, e essa boca qual será o gosto? Ele é forte né, me comeria suspensa de boa.”
Elize: sabia que você é muito bonito?
Bruno: obrigado pelo o elogio — ele me olhou de lado com uma cara de safado e realmente ele estava achando engraçado tudo aquilo — não sabia que você era assim bêbada.
Elize: assim como?
Bruno: safada, esta até me chamando de Bruno.
Elize: estou a quase 5 meses sem sexo, gosto de sexo, sexo é vida, você conseguiria ficar esse tempo todo sem sexo?
Bruno: realmente é muito tempo sem, eu nunca conseguiria ficar esse tempo todo, e eu também gosto de sexo, mas nisso não posso te ajudar.
Elize: pq? Você não acha que eu seja uma das suas “gatinhas”?
Bruno: não acho não.
Elize: poxa obrigada em — ganhei um toco feião.
Bruno: não é isso — ele falou até mais alto do que deveria — é que o tipo de mulher que transo não chega nem aos seus pés, você é melhor, muito melhor, mas eu não posso fazer isso.
Elize: hum... então você me acha bonita?
Bruno: não só bonita — ele me colocou em pé de frente para o banheiro e de costa para ele e sussurrou no meu ouvido com aquela voz sexy — você é gostosa, maravilhosa e deve ser muito saborosa — e me deu uma tapa na minha bunda.
“Eu juro que senti algo me cutuca”.
Mas nisso desequilibrei e já aí cair de quatro no chão, ele tentou me segura, só que esse movimento repentino me fez enjoar e entrei correndo para vomitar, me abracei com vaso e coloquei a minha vida para fora, o Bruno veio e segura o meu cabelo e quando acabei de vomitar pedi para ele me ajudar a tomar banho e fiquei só de calcinha e sutiã e ele me deu banho.
“Foi muito respeitoso.”
Bruno: vamos la no meu quarto que vou pega a sua mala.
Elize: ta bom.
Me sentei na cama e me sentia um pouco melhor, mas eu ainda estava bastante bêbada.
Elize: essa cama deve se boa para transar — disse para mim mesma e me deitando.
Bruno: é sim, mas eu nunca transei nela — levei um susto, ele tinha descido para pega uma mala minha e não tinha visto ele voltar.
Elize: eita que susto, a cama é nova?
Bruno: não, mas não trago as minhas “gatinhas” para a minha casa, minha cama é só para alguém especial, eu.
Elize: hum! Não esperava isso de você.
Bruno: mesmo os safados têm suas regras.
Elize: posso te perguntar uma coisa?
Bruno: claro.
Elize: você não tem ninguém para me apresentar não? Estou carente rs — gente pq faço isso comigo?
Bruno: é melhor você colocar essa roupa, já deu por hoje, ta falando muita merda — O Bruno ficou meio agitado, pegou uma camisola e tacou em mim. Ficou com uma cara feia e eu nem sei pq.
Não entendi o motivo, mas também não falei mais nada ele me ajudou a colocar a camisola e me deitei novamente e foi aí que não consegui mais controla o meu corpo eu tinha que dormi e o meu olho estava fechando sozinho.
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