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História O Assassino da Rosa Branca - Pode vir quente que eu estou fervendo - História escrita por Asdrubal - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Assassino da Rosa Branca - Pode vir quente que eu estou fervendo


Escrita por: Asdrubal

Notas do Autor


Eu fiz uma reedição nesse capítulo por conta de algumas críticas em relação a atitide do Ikki perante a Pandora. De fato isso me fez refletir e muito a respeito disso. Então quem começar a ler agora vai ver a cena bem diferente. Então é isso! Enfim espero que possa melhorar e deixar vcs com mais vontade de ler

Capítulo 5 - Pode vir quente que eu estou fervendo


Fanfic / Fanfiction O Assassino da Rosa Branca - Pode vir quente que eu estou fervendo

Ikki chegou mais tarde em casa naquela noite, subiu as escadas do seu prédio e ao olhar para a porta do seu apartamento se assustou com a cena inusitada: viu uma moça dormindo.

Pandora estava sentada no chão, de cabeça baixa. Ikki foi em sua direção, intrigado com a cena:

- Pandora?

A moça acordou assustada.

- Ikki?

A morena se levantou com uma expressão bem irritada. Bufou e foi logo vomitando:

- Ikki como pode fazer isso comigo?

Ikki sentiu o cheiro de problema. A morena era geniosa, e ele sinceramente não tinha cabeça para aguentar mais uma discussão.

- Pandora... Desculpa, é que eu fui a um bar...

- Um bar? Ikki isso é um absurdo!

- Pandora é melhor você ir embora. Amanhã conversamos!

   Mas a dama se aproximou e o calou com um beijo Apesar da surpresa,  Ikki a agarrou, beijando-a intensamente. A dama correspondeu com intensidade. Dominados pelo desejo, o casal já não raciocinava mais e quando o ar faltou afastaram-se , Ikki abriu a porta de sua casa. Jogou Pandora porta adentro, e em meio a outros beijos mais aflitos, a jogou no sofá.

- Pandora que bom que você veio...

-Por quê? O que...?

Ele a beijou, e começou a massagear seus seios por cima da blusa.

-Estou com um tesão que nunca senti!

Pandora gemeu com o toque forte do moreno.

- Ikki...

Pandora gemeu roucamente:

- Isso... Isso meu...

Ikki deu um puxão em seu cabelo.

- Fala!

- Meu...

- FALA ALTO!

- MEU HOMEM!

Ikki se afastou e sorriu maliciosamente:

- Como você se comportou bem Pandora, eu vou fazer um joguinho com você!

- Que tipo de jogo? - A moça parecia bem interessada.

- Vou te chamar de outro nome.

- Outro nome? - Ela estranhou.

- Sim.

- Por que isso?

- Por que eu quero. E até já sei qual vai ser seu nome hoje.

- Ikki...

Antes que ela continuasse, Ikki agarrou o queixo dela com um pouco de força e a encarou. Os olhos de um animal feroz analisando a presa.

-Shina.

A moça se afastou desconfiada:

- Shina? Quem é essa Shina?

- Não tenho que te explicar nada. Mas como você está mais ou menos comportada e eu estou com muito tesão, é uma atriz pornô, pouco famosa mas eu admiro os filmes dela!

- Hum... Está bem, mas só se você deixar eu te chamar de... Não sei...

Avistou uma revista jogada perto do sofá, dessas que falam da vida de celebridades.

            -Sean Connery, tudo bem? - Sorriu achando que o provocava.

- Me chame do que quiser! - Disse Ikki, impaciente e atacando a nuca dela, afastando a cabeleira preta.

Os dois continuaram o amasso forte, com uma sessão de beijos ardentes. Ikki ia passeando pelo pescoço de sua amante, descendo lentamente os lábios, dando pequenas mordidas. Lambeu de forma que ela gemia devagar e com vontade.

Chegou ao decote dela, afagando agora devagar os seios ainda cobertos:

- Shina... Eu quero você só para mim!

- Ah meu... Sean Connery, vem... Vem e... Fica comigo! - Retribuiu Pandora, entrando no jogo.

Ikki retirou as roupas de Pandora e as suas com extrema e habilidade. Logo ambos estavam nus, Pandora olhava ansiosa para o volume grande de seu amante. Encarou por alguns segundos e quis pegá-lo, mas Ikki não permitiu o toque, deitou-a na cama e começou a alisar o seu belo corpo:

- Shina, deixa eu brincar com você deixa! - Disse ele enquanto ia beijando e alisando todo o corpo de Pandora, tocando cada pedaço de pele do seu tronco. A dama estava possuída de prazer:

- Ai... Isso meu Sean Connery! - Gemia a mesma.

Ao observar Pandora gemendo e vibrando de prazer, imediatamente ele transferiu a imagem para Shina: Via as mesmas expressões que Pandora fazia só que com o rosto de Shina, fazendo com que seu desejo aumentasse ainda mais. Ikki começou a sugar os mamilos da moça com força, e Pandora se contorcia de tesão, nunca fora chupada por ele daquele jeito, ele parecia realmente desejoso. Ikki desceu aos poucos com beijos suaves por toda a barriga da jovem, até chegar a intimidade dela.

- Gosta Shina?

-Sean...

Ela afastou as pernas.

-Isso... Minha Shina... Deixa eu te tocar!

- Ah Sean, abusa de mim. Faz o que quiser, vai!

Ikki começou a manipular a intimidade de Pandora com os dedos, e da forma que estava excitada, logo sentiu-se mais do que úmida. Ikki lambia suavemente o sexo da moça que começou a se contrair:

- Isso Ikki! Não! Sean Connery, meu Sean!

Pandora chegou ao ápice com uma série de espasmos pelo corpo. Ikki sorriu e percebeu que ela estava mais do que relaxada, respirando fundo com os olhos semicerrados. Esperou alguns minutos alisando suas coxas, e enxergando Shina ali, de pernas abertas na sua frente, pronta para ser preenchida. Foi aí que viu Shina pedindo:

- Ikki... Vem cá, deixa eu...

Ela passava a língua nos lábios. Seu desejo aumentou

- Diga.

- Quero te chupar!

Imediatamente Ikki, que só enxergava Shina em seus pensamentos cada vez mais, se posicionou e colocou seu membro em sua boca. Empurrava com força , no entanto sem machucá-la.  O homem se afastou e a olhava com desejo, transferindo seus pensamentos por Shina em Pandora:

- Você está incrível, Shina

- Sim... Sean, eu...

Ikki não conseguia mais pensar direito: virou-a, deixando ela empinada para si. Buscou no bolso do paletó jogado ali perto um preservativo, colocou a camisinha e não fez cerimônia, penetrou de uma vez só. Pandora sentiu a invasão direta:

- Ikkiiiiiii!

Sorriu ao ver que Pandora estava gostando:

- Sean!!!

- Isso Shina!

Ikki aumentou as estocadas que seguiam firmes e fortes , Pandora sentiu seu corpo tremer e novamente os espasmos chegaram, fazendo a dama enlouquecer:

- Ikkiiiii... Meu... Sean Connery!!!

- Isso Shina, minha linda Shina!

   As estocadas aumentaram e logo ambos chegaram ao clímax. Ikki a finalizou com um beijo e logo tomabaram cansados:

- Nossa Ikki hoje você estava bem ... radical

   O homem deu um sorriso amarelo. Ficou sem jeito em falar a verdade para a Pandora. Ela não merecia ser tratada como se fosse outra. Por mais que a dama fosse uma boa amante, lamentavelmente ele não sentia o mesmo por ela . Sabia que mais cedo ou mais tarde, aquela relação não terminaria bem. Pandora interrompeu os seus pensamentos:

- Eu achei estranho esse jogo, melhor não repetirmos isso

- Também acho- Ikki virou-se para o outro lado

- Não vai me dar nem um beijo?

   Ikki se virou e a olhou. Sentiu culpa quando viu que a dama estava apaixonada: " Sou um canalha", pensou. Se aproximou e deu um beijo singelo e a olhou um pouco culpado:

- Me desculpa?

- Pelo o que?

- Por esse jogo estúpido. Não deveria ter feito isso com você. Pandora você merece algo melhor!

- Ikki pare de bobagem! Eu sei que os homens tem fantasias estranhas e tudo bem participar disso, eu não me importo, só quero estar com você!

   O homem a olhou com pena. Não era o que ele queria sentir, mas infelizmente ele não poderia oferecer mais do que isso.Então ele a olhou gentilmente:

- Boa noite Pandora!

- Boa noite Ikki!

 

A noite seguiu e eles foram dormir.  Ikki pensou em dormir na sala, mas o mínimo que ele poderia fazer era ficar com ela pelo menos por aquela noite. Sabia que aquilo não o tornaria "menos canalha", mas era tarde demais. Ele a usou e apenas isso.

No dia seguinte, Ikki acordou no seu horário habitual: seis da manhã. Tomou banho, arrumou-se, e Pandora acordou com o barulho da rotina do moreno.

- Já vai querido?

- Sim . Minha rotina de sempre. Acho que você já deveria saber não?

- Está bem. - Falou a dama, ressentida.

   O rapaz a olhou com remorso:

- Desculpa ser grosseiro, mas meu humor não é tão bom a essa hora da manhã

- Eu sei, está tudo bem...- suspirou

Percebendo que fora mais seco do que o necessário, a contragosto, Ikki se aproximou e deu um beijo suave:

- Olha, me desculpe por ontem, eu não sei o que deu em mim!

- Já disse que está tudo bem. Foi um jogo não foi? Eu também não te chamei por outro nome? Então pronto, deixemos isso para lá

- É ... - Ikki a olhou com um súbito remorso – Olha, eu vou sair. Se quiser pode passar o dia aqui ou ir embora, a escolha é sua. - Completou Ikki, beijando-a.

- Eu? O que é que eu vou fazer nesse muquifo? - Pandora parecia indignada.

- Engraçado, ontem a noite isso aqui não era muquifo. - Rebateu Ikki, alterado.

- Está bem, vou ver o que faço. Desculpa amor. - Disse a bela mulher abraçando-o.

Ikki se incomodou novamente com ela. O fato de ter chamado ele de amor agora só piorou a situação, afinal, para ele, Pandora tinha de tudo para ser a namorada perfeita, mas infelizmente ela não havia conseguido despertar o seu amor. 

 Não era culpa dele. Ikki sempre teve uma infância difícil ao lado do seu irmão e conseguiu criá-lo com todo amor. Apesar de viver uma vida sexual ativa, Ikki nunca conseguiu se dar bem no ramo do amor. Sentia-se vazio e seco por dentro. Nunca conseguiu se apaixonar. Pandora era uma boa mulher e disso ele sabia, mas infelizmente ainda não fora daquela vez que seu coração fora tocado, mas seguiria com ela até onde desse, pois temia a solidão e quem sabe ele não conseguisse gostar de fato dela? Só o tempo diria

- Se você quiser arrumar a casa, eu agradeceria. Senão tudo bem não há problema. Fique a vontade, voltarei tarde hoje!- Ikki saiu não sem antes dar um beijo na dama

Apesar de insatisfeita, Pandora resolveu limpar o local. Afinal queria conquistá-lo de qualquer maneira. Tinha esperanças de conquistá-lo.

- Ai! Não acredito que vou limpar tudo isso, mas por ele eu faço. - Sorriu a mesma.

 

- *-*-*-*-*-*-*-

 

No meio do caminho, Ikki recebeu um telefonema:

- Ikki?

- Oi Seiya, fala.

- Olha, parece que o Rosa Branca agiu de novo. Nem vá para a delegacia, é bom que você veja a cena pessoalmente. Sei que não é seu papel se envolver tanto, mas vai para a estrada 1554, próximo ao distrito da zona sul. Lá tem um circo abandonado! Estamos todos a caminho.

- Estou indo para lá.

Ikki dirigiu até o local, preocupado. Se não desse um jeito naquilo, os federais iriam se meter, e já que ele fizera muito mais do que o papel de delegado pedia, queria resolver esse mistério. Todos da equipe já estavam lá: Seiya, Shina, até Shaka e Mu foram até o local.

Ikki quando chegou não pôde deixar de se impressionar: Tudo o que ele vislumbrou foi um aquário gigante e vermelho, a rosa branca e a velha música de fundo. Olhando impressionado, o delegado perguntou ao legista:

- O que aconteceu aqui?

- Um baile de formatura? - O tom era irônico - Mais um assassinato. Parece que esse serial Killer está indo longe demais.

O loiro apontou o dedo em direção ao tanque.

- A vítima foi mergulhada em um tanque cheio de piranhas, foi devorado vivo! - Explicou Shaka, pacientemente.

- Entendo... E por acaso já identificaram a vítima? - Ikki indagou.

- Ainda não. Estamos procurando os vestígios. - Informou Seiya, olhando para o aquário.

Todos olhavam o tanque de vidro que estava mais vermelho do que nunca. Um dos policiais chamou Ikki:

- Senhor delegado, já identificamos a vítima!

- Como? Tão rápido?

- Aqui está: Identificamos pelas roupas dele e por essas credenciais. - Disse o policial, entregando o crachá com o nome do Jabu.

Quando Ikki olhou, não pôde acreditar: Jabu era mais do que um conhecido, era um velho amigo de dele, de Seiya, Saori, Shun, Hyoga e muitos mais. Todos eles passaram por momentos difíceis no orfanato onde foram criados, tendo cada um seguindo um rumo na vida. Eram muito unidos, mas se afastaram com o tempo.

Entrou em estado de choque, duas lágrimas teimaram em rolar pelo seu rosto. Sabia que não ia ser fácil dar a notícia, principalmente para Seiya que já estava indo em sua direção.

- Conseguiram identificar quem é?

Ikki nada disse, apenas entregou o crachá e Seiya quando viu não pôde acreditar.

- Isso não é possível... Só pode haver algum engano, o Jabu? Não!

Seiya começou a chorar, caiu no chão:

- Não pode ser, não pode ser, O Jabu... o Ja...

Ikki correu para abraçar o seu amigo, os demais da equipe se dirigiram em direção deles. Shina parecia aflita:

- Ikki, o que houve?

Ikki ainda abalado respondeu:

- Shina a vítima... Era um amigo nosso...

A moça se espantou.

- Como?

- Isso mesmo, aqui estão as credenciais dele. - Entregou o delegado.

Shina observou atônita, todos se entristeceram. Os que conheciam Jabu, pela dor da perda e os que conheciam Ikki e Seiya, pelo sofrimento que certamente eles passavam por aquele momento.

Um pouco depois, todos se dirigiram a delegacia: Seiya não era mais o mesmo. Certamente a morte de seu amigo o deixou mais abalado que o de costume, lágrimas ainda escorriam de seu rosto. Ikki apesar de estar menos emocionado, continuava abalado. Shina era quem tentava manter o controle da situação.

- Deveríamos avisar a alguém?

- Por favor, ligue para a Saori. Peça para ela vir aqui, mas não dê a notícia agora, tudo bem? - Pediu Ikki, entregando o número de telefone para Shina que ligou, explicando a situação.

Shaka entrou na sala. Mantinha-se profissionalmente frio.

- Sinto muito por isso.

- Tudo... Bem. Alguma coisa que nos ajude, Shaka?

- Nada. Tudo o que era da vítima, as piranhas devoraram. - Informou o legista.

- Meus deuses, não temos nem um corpo para enterrar, isso é surreal! - Seiya bateu na mesa, furioso.

- Infelizmente não, sinto muito Seiya. E para dificultar nem temos como tirar a prova de nada. Sem muita coisa, sem arma, sem muitos vestígios. - Shaka informou abaixando a sua cabeça - Temos um esqueleto maltratado e alguns pedaços de músculo apenas. Mas já sabemos quem é a vítima, então de nada vale isso.

- Até quando, meu Deus, isso vai durar? Quantos mais vão morrer nas mãos de canalhas como esse? - Chorava Seiya, desolado.

- Seiya, esse é o nosso trabalho, somos a polícia, combatemos monstros. E vamos pegá-lo, vai por mim! - Ikki tentou ser esperançoso para ajudar o amigo, que estava realmente abalado.

O silêncio permaneceu quando batidas nas portas ecoaram na delegacia. Shaka atendeu uma bela mulher de cabelos lisos da cor de lavanda, pele alva e branca, olhos verde água, vestida socialmente, uma postura digna de uma deusa. Cumprimentou a todos e foi em direção a Seiya:

- Seiya, o que houve?

Ikki tomou a liberdade e contou tudo para a mulher. A mesma parecia se desmanchar a medida que ouvia. Ikki a abraçou.

- Sinto muito Saori!

Saori então abraçou Seiya com vontade. Os dois choraram bastante, deixaram suas lágrimas rolarem e no momento de dor, outra pessoa surgiu... Para causar mais problemas.

Pandora entrou na sala, com um belo vestido de cetim violeta, segurava alguns bolinhos e ao observar o clima estranho perguntou a Shaka:

- O que houve?

- Parece que um amigo de Seiya e Ikki faleceu nas mãos do serial Killer. - Shaka encarava inexpressivo o decote da morena.

- Nossa!

Pandora impulsivamente correu para abraçar Ikki, então o delegado a olhou severamente:

- Pandora, o que faz aqui?- Ikki a olhou surpreso

- Ikki, eu vim trazer esses bolinhos para terminarmos a conversa que você não me deixou começar... E então recebi a notícia... Como você está?

Shina olhou para a dama de roxo impressionada: De fato Pandora era belíssima, quase uma modelo internacional. Então a perita se aproximou:

- Então, você é a Pandora?

A empresária olhou de uma forma diferente, parecia preocupada.

- Sim e você quem seria?

- Meu nome é Shina... Shina Berdinato, prazer. - Disse a perita estendendo a mão.

Pandora quando ouviu o nome de Shina não acreditou. Percebeu na hora que era ela que Ikki chamava na noite passada quando transaram daquele jeito louco.

-Shina?

Apertou a mão da mulher a frente, ainda analisando ela da cabeça aos pés. “Então é essa vagabunda que o Ikki ficou chamando a noite passada? Ah, mas isso não vai ficar assim, essa ordinária me paga, ah se me paga", bufou Pandora, corando de raiva.

Pandora então apertou a mão da perita com força:

- Prazer sou Pandora Heistein, futura senhora Amamiya. - Abraçou o delegado possessivamente.

Shina tentou disfarçar, mas era difícil esconder o seu descontentamento: “Quem essa oferecida pensa que é? Como o Ikki pode querer se casar com uma perua como essa?"

Ikki então se afastou de Pandora.

- Pandora, já disse: o que veio fazer aqui? Isso aqui é uma delegacia, e meu trabalho é coisa séria

- Mas eu só quis te agradar

Ikki a fuzilou com os olhos. Tudo que não precisava era de mais um problema, ainda mais na frente de Shina.

- Pandora,  depois nós conversamos, agora você tem que ir!

- Mas amor... - Pandora ficou apreensiva.

Shina não escondeu o sorriso de contentamento, apesar de tentar disfarçar, não foi bem sucedida. Pandora a fuzilou com os olhos e então disse:

- Está bem Ikki, se atrapalho, espero lá fora! - Disse a mulher saindo.

Shina também se levantou dizendo que ia tomar um ar fresco e convidou Shaka a sair também, afinal, ela entendeu que aquele momento era para ser vivido com os amigos mais íntimos.

A dama deixou a sala e foi tomar um ar fresco quando foi surpreendida por Pandora:

- Oi querida, podemos conversar?

- Sim, diga, o que quer? - Indagou a perita, desconfiada.

- Só quero que fique sabendo que o Ikki não é pro bico de qualquer uma não. Ele é meu, sabe? E se você souber de alguma vadia qualquer por aí com alguma esperança com ele, por favor, avisa pra ela ir tirando o time de campo! - Ameaçou a morena.

Shina sentiu o sangue subir, e se não estivesse em seu local de trabalho, certamente teria dado uma surra em Pandora, mas rebateu:

- Olha aqui... Você tem que se garantir, por que não fala você mesma se achar que tem alguém interessada nele?

- Engraçado, achei que você fosse mais esperta. Eu estou falando de você, queridinha. Eu vi o jeito que você olhava pro Ikki. É pra você mesma o recado. Afaste-se enquanto é tempo.

Shina estreitou os olhos.

- Em primeiro lugar eu não estou interessada no Ikki e em segundo: Isso foi uma ameaça? Se eu fosse você, eu tiraria meu cavalinho da chuva, pois o próprio Ikki me disse que você não é nada além de um passa tempo para ele se divertir! - Debochou a mesma.

- Isso é ridículo! Até parece! Pois saiba que ele me disse ontem que você tem cara de atriz pornô! E realmente...

Pandora se afastou dois passos e mediu Shina de cima abaixo com o olhar mais nojento que já dera a alguém na vida.

-Você parece mais uma filha de rameira ordinária!

Shina não acreditou no que ouvira. Sem pensar em mais nada, deu um tapa no rosto de Pandora. A mesma caiu no chão com a surpresa, mas se levantou e partiu pra cima da perita. As duas começaram a brigar. Shina estava por cima dando tapas e Pandora a arranhava.

- Retire imediatamente o que você disse, sua vagabunda sofisticada! - disse Shina, furiosa.

- Nada disso filha de rameira baixa renda! - Rebateu Pandora.

Dentro da delegacia, Ikki, Saori e Seiya ouviram gritos e quando olharam pela porta, nem puderam acreditar: Pandora e Shina brigavam feio, trocavam socos, chutes, tapas e tudo o que tinham direto. Ikki e Seiya correram para separar as duas, Ikki segurou Pandora e Seiya segurou Shina.

- Sua galinha, vagabunda! - Gritava Pandora de um lado.

- Sua prostituta de merda! - Gritou Shina do outro.

- JÁ CHEGA VOCÊS DUAS! PANDORA, FORA DAQUI AGORA!

- Mas Ikki... - Ela queria se fazer de vítima.

- MAS NADA! DEPOIS CONVERSAMOS!

Pandora saiu bufando de raiva, sendo arrastada pra longe de Shina.

- Essa vagabunda me paga ou eu não me chamo Pandora! - Ela se soltou de Ikki, e entrou em seu carro, furiosa.

Shina por outro lado foi para o banheiro: Lavou o rosto, se secou e retocou a sua maquiagem, parecia mais calma, embora o sangue ainda lhe subisse pelas veias. Lavou as mãos e entrou na sala, desconcertada, não sabia o que dizer. Ikki a olhou de uma forma zangada.

- Estou esperando você se explicar!

- Eu não tenho o que explicar. Essa louca surtou e veio pra cima de mim.

- Do nada? Sem nenhum motivo?

- Ela me ofendeu. Xingou a minha mãe! - Reclamou a moça.

- Mas por que ela fez isso? - Indagou Saori.

- Porque ela veio me ameaçar, dizendo para eu me afastar de Ikki, disse que eu era uma vagabunda, e que ele me chamou de atriz pornô ontem. Ainda insinuou que eu dei em cima dele, vê pode? - Shina estava indignada.

- E você não disse nada? - Seiya estava confuso - Ficou quieta escutando?

- Bem, na verdade eu disse sim... - Shina estava envergonhada.

- O que você disse? - Ikki pareceu curioso. Precisava desviar o foco do assunto, mas sabia que com todo mundo assistindo ia ser impossível.

- Eu... Fiquei com tanta raiva que... Disse que o você falou para mim ontem: Que ela era apenas um passa tempo para você... - Shina virou-se envergonhada.

Seiya e Saori ficaram tão espantados quando viram a carranca de Ikki que saíram da sala em silêncio. Ikki estava muito irritado.

- Shina como pode dizer isso? Aquilo era segredo, sabia?!

- Eu sei Ikki! Eu não sei onde eu estava com a cabeça. Saiu, simples assim!

- Shina eu confiei em você sabia? Aquilo era uma intimidade minha e você expôs isso a Pandora, ao Seiya e a Saori e sabe Deus mais quem! - Ikki estava visivelmente nervoso, batendo na mesa.

- E por acaso falei alguma mentira? Você me disse isso quando foi lá em casa! - Agora era Shina quem estava alterada - E que papo é esse de atriz pornô?

-Bom, eu... - Ikki silenciou-se.

- Bom o que? Não é verdade? - Shina olhou séria para o delegado.

- Quer saber de uma coisa? - Disse Ikki se aproximando lentamente, olhando-a nos olhos - Você está certa! - Ele a surpreendeu com um beijo ardente.

Shina tentou se afastar, mas a a pressão dos lábios de Ikki eram fortes demais. Além disso o beijo em si estava bom demais e a mesma foi perdendo o raciocínio e acabou correspondendo. À medida que se tornava mais impetuoso, suas línguas se digladiavam em uma torrente enorme de amor e desejo reprimido: Para Ikki era uma sensação maravilhosa, nenhuma mulher lhe dera essa sensação como Shina estava dando naquele momento. Para Shina aquele beijo era mais que especial: quente, cheio de fogo e paixão. 

O beijo seguiu intenso até que Shina lembrou-se do que Pandora disse, aquilo a incomodou:

- Espera Ikki, preciso saber de uma coisa!

- O que foi? - Respirava ofegante.

- Já que estamos sendo sinceros, o que a Pandora quis dizer quando falou que eu tinha cara de atriz pornô? Quero saber se isso é verdade?

Ikki na hora ficou desconcertado: Realmente ele havia dito isso de certa forma, pois para participar com Pandora de seu joguinho, ele inventou essa desculpa. Queria ser sincero:

- Bem Shina na verdade eu... Ontem eu e a Pandora, nós transamos, mas não conseguia parar de pensar em você, então acabei chamando por seu nome e tive que falar isso... - Disse Ikki completamente desconcertado.

Shina deu um tapa na face de Ikki.

- Seu canalha! Então era verdade que você só queria se divertir comigo, não?

- Shina, espere por favor...

Mas Shina foi rápida e saiu correndo. Pegou o seu carro e foi dirigindo o mais longe possível. Parou, entrou em um bar qualquer e pediu:

- Quero a bebida mais forte que tiver!

- Tem certeza? A senhorita é uma dama bem vestida, e esse lugar aqui não é seguro pra mulheres como você...! - Alertou o velho barman, analisando ela de cima abaixo.

- Anda logo e me dá isso!

O velho serviu o copo pequeno, ela então pediu:

- Deixa a garrafa, eu pago! Tenho dinheiro, quer receber adiantado? Toma.

Shina começou a beber. Começou com um copo, dois e logo já estava em mais da metade da garrafa. Apesar de tentar esquecer aquele beijo, era impossível. Um beijo caloroso, quente e cheio de paixão. Shina então pegou seu celular e fez uma ligação:

- Oi, quero te ver!

- Shina? Onde você está?

Shina deu o endereço do local e finalizou:

- Por favor, preciso de você!

E assim desligou o celular. Shina continuou bebendo, esperou um pouco e um carro prateado apareceu. Ela animou-se e entrou no carro.

Enquanto isso na delegacia, Ikki estava paralisado com aquilo: O beijo havia sido inesquecível, nunca sentiu aquilo antes. Mas a vida seguia. Saori e Seiya entraram na sala, preocupados:

- Ikki você está bem?

- Sim Seiya, eu estou!

- E onde foi parar a Shina? Eu a vi sair correndo, o que houve? - Saori parecia preocupada.

- Nada. Olha, eu sei que temos que resolver o caso do Jabu, mas podemos prosseguir amanhã? Estou sem cabeça. - Queixou-se o delegado.

- Claro Ikki tudo bem! - Disse Seiya.

- Seiya, vamos para casa. A delegacia ficará na responsabilidade dos policiais locais, eles irão registrar as ocorrências hoje. - Disse Ikki decididamente.

Seiya concordou, afinal, tantas coisas haviam ocorrido naquele dia. Os dois, precisavam descansar um pouco. Ikki então pediu a Seiya:

- Me avise o horário do enterro do Jabu.

- Pode deixar Ikki, eu aviso sim! Claro que será mais simbólico, né? Afinal, só restou o esqueleto...

            Assim todos foram para casa. Tinham que se preparar para o funeral, pois sabiam que amanhã, teriam um dia difícil...

CONTINUA...


Notas Finais


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