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História O Assistente do Senhor Kim - Twenty One - História escrita por sealott - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Assistente do Senhor Kim - Twenty One


Escrita por: sealott

Notas do Autor


Fiz o possível e o impossível para postar isso hoje.
Minhas aulas voltaram essa semana, então eu tomei no ** bem legal jiogdfjofd vou continuar tentando atualizar rápido, mas acho que daqui pra frente vai ser difícil...
Obrigada pelos 500 favs! Jamais pensei que a fic chegaria a tudo isso, então muito obrigada mesmo, galera <3
Espero que gostem!

Capítulo 21 - Twenty One


Fanfic / Fanfiction O Assistente do Senhor Kim - Twenty One

— Você já pediu para ele parar de vir aqui? — perguntou o mais novo, assim que adentraram o elevador do Golden Hotel. Depois de ouvir as palavras bonitas de Jungkook, o Kim apenas pegou o porta-retrato e se despediu do seu antigo apartamento. Não pretendia voltar a visitá-lo tão cedo. Talvez nunca mais fizesse isso. 

— Não... — Apertou o botão do térreo. — Eu não acho que tenho o direito de pedir algo assim. É a forma que ele encontrou para lidar com tudo isso. — Explicou o Kim. 

Assim que chegaram até o térreo, Taehyung entregou a chave ao porteiro, e avisou para sempre deixar Park Bogum subir sem precisar de sua permissão. Agora o apartamento seria dele, basicamente. 

Jungkook sentiu o celular vibrar em seu bolso, mas ignorou. Queria dar toda a sua atenção ao escritor, por hora. 

 

[...] 

 

— Tem certeza? — questionou o moreno, preocupado. 

— Tenho. 

Taehyung colocou o porta-retrato em cima da mesa de centro da sala, como um tipo de enfeite. Não pretendia continuar fugindo do seu passado, e guardando toda aquela história para si. Jeonghan devia ser lembrado como algo bom, e não ser afastado como uma memória ruim que precisava ser esquecida. 

 

Taehyung foi até o banheiro e molhou o rosto, querendo acordar. Estava dormindo para a sua vida há muito tempo. "Eu não sou o culpado", repetiu para si mesmo. Se Jungkook havia dito que ele não era, então tentaria acreditar naquilo, por mais difícil que fosse. 

Olhou para o espelho, observando atentamente os seus próprios detalhes. Apesar de ter pintado o próprio cabelo de loiro para se lembrar de Jeonghan — e da sua culpa pela morte do mesmo —, havia aprendido a gostar daquela coloração. A partir de agora, isso seria mais uma lembrança agradável. Iria se esforçar para não atribuir a cor dos próprios fios capilares ao seu passado, mas caso acontecesse, tentaria pensar apenas nas coisas boas que aconteceram. 

Faria isso por Jungkook, que está ao seu lado e querendo o seu bem, e também por Jeonghan, que jamais gostaria de o ver lembrando de si daquela forma melancólica. 

 

[...] 

 

Pouco mais de duas semanas depois...

 

Depois de visitar o seu antigo apartamento, o Kim parou completamente de tocar em qualquer assunto que envolvesse seu passado. Ainda pensava sobre Jeonghan todos os dias, mas sempre que atribuía a culpa da morte do mesmo em si, tentava pensar em outras coisas. Pensar em Jungkook, e no quanto era especial para ele, por exemplo. 

Nesse meio tempo, as visitas do escritor até a editora continuaram frequentes, o que significava que as de Jungkook também. Apesar do mais velho ter permitido a entrada dele nas reuniões, Jungkook preferiu continuar esperando por ele fora da sala. Achava que poderia atrapalhar em algo, e isso estava longe de ser um dos seus desejos. 

 

— O Kim está lá? — Reconheceu a voz e então virou a cabeça em direção a ela, vendo ninguém menos do que Bogum pedindo uma informação a um secretário da editora. 

— Está, senhor Park — respondeu o secretário, e então Bogum olhou diretamente em direção à Jungkook, percebendo que o mesmo estava observando-o. Desviou do contato visual e se encaminhou para ir embora, isso antes de ouvir o mais novo falando consigo. 

— Podemos conversar? 

 

[...] 

 

— Eu sou um homem ocupado. Fale logo o que quer — disse o Park, ríspido, enquanto mexia em seu café. 

Haviam ido até uma cafeteria ao lado da editora para terem mais privacidade. O Park ainda estava irritado pelas atitudes de Jungkook em seu último encontro, mas aceitou conversar com ele. Talvez pudesse finalmente mostrar quem Taehyung realmente era. 

— Eu sei o que aconteceu... com seu irmão. — Jungkook disse, e, instantaneamente, o mais velho ficou atordoado. Jeonghan não saía da sua mente em nenhum segundo, mas falar dele era assustador. E, aliás, como Jungkook sabia daquilo? O Kim havia contado? 

— E o que tem isso? — perguntou, irritado. Não queria falar sobre o suicídio de seu irmão. Não com ele. — Finalmente descobriu que o Taehyung não presta e veio me pedir desculpas? — Ironizou, e Jungkook suspirou. Seria mais difícil do que havia pensado. 

— Eu sei que não tenho direito algum de pedir isso, mas... pare de perseguir o Taehyung e destruir as coisas do antigo apartamento dele. — Pediu, e o mais velho riu nasalado. — Eu entendo que isso é difícil para você, mas ele também sofre muito pela morte do seu irmão. 

— Ah, você entende? — Riu, completamente encenado. — Você entende o que sobre ter o seu irmão mais novo jogando-se de um prédio de mais de vinte andares? — perguntou, e imediatamente Jungkook pensou em Jungho, seu irmão. — Você entende o que sobre amar alguém a vida inteira, e as últimas palavras dessa pessoa serem para alguém que não a ama?! — Esbravejou. — O que você entende sobre isso, Jeon? 

— Park, eu- 

— Eu quero saber o que você entende! — gritou, atribuindo olhares alheios para si. Arrumou sua postura na cadeira, voltando a falar em um tom controlado. — Você não entende, Jungkook. Nem você, nem aquele desgraçado para quem você trabalha. 

— Eu não entendo completamente, mas posso ver que vocês dois sofrem com isso, e só quero que parem de se machucar- 

— Ele merece sofrer por isso. Se eu preciso sofrer junto, ótimo! Vai valer a pena — falou, desgostoso. Aquele não era o verdadeiro Park Bogum. Aquele ódio não era comum vindo dele. Apenas aquele acontecimento conseguiu despertar essa personalidade em especial. 

— Bogum, apenas pense sobre, por favor. 

— Como você consegue o defender desse jeito? Você não percebe que está apenas servindo de substituto? 

— Ninguém jamais vai substituir o seu irmão — disse Jungkook, e o mais velho se calou. Havia, pela primeira vez, gostado de algo dito pelo assistente do Kim. — Mas as vezes é melhor viver uma vida repleta de saudades do que de ódio. — Aquelas palavras atingiram Bogum como um baque. — Apenas pense sobre isso. — Levantou-se, colocando em cima da mesa algumas notas para pagar pelo café. — Obrigado pela conversa. 

É... Bogum pensaria bastante sobre aquilo. 

 

[...] 

 

Voltou para a editora, e não passou a encontrar o escritor Park novamente. Até aquele dia, o Kim não fazia ideia dos encontros não tão amigáveis entre Jungkook e Bogum, e provavelmente não faria sabendo tão cedo. Jungkook queria o livrar de mais preocupações como essa. 

Quando conversou com Bogum, percebeu que o ódio dele não era diretamente ligado ao fato de culpar o Kim pela morte do irmão, e sim a algo que ele não saberia dizer o quê. 

O celular vibrou no bolso de sua calça, e então pegou para checar. Aproveitou para verificar a hora; a reunião do Kim provavelmente acabaria em alguns minutos. 

"5 mensagens novas" 

 

Gyeomie: YAAAAAA! 

Gyeomie: Seu aniversário é no final da semana que vem, não é? 

Gyeomie: HYUNG! 

 

Riu. Estava há vários dias sem jogar, sair ou sequer conversar com Yugyeom. 

 

JKookie: Sim ㅋㅋㅋ

JKookie: É dia 1º de setembro.

Gyeomie: Vamos comemorar! 

JKookie: Veremos, Gyeomie!

 

Depois de todos esses dias pensando apenas no Kim, havia esquecido completamente do seu aniversário. Há quase um ano atrás, estava comemorando rodeado de garotas, amigos e álcool. Não que se arrependesse completamente — quase o fazia, mas tinha de admitir que se divertia com os antigos conhecidos de Busan —, mas esse ano queria que fosse diferente. 

— O que é isso? — perguntou Taehyung, aparecendo de repente e dando um susto em Jungkook. Tudo o que o mais velho conseguiu ler na tela do celular foi o conjunto de palavras "seu aniversário", antes que Jungkook afastasse o aparelho da visão dele. 

— Quer me matar? Eu tenho o coração fraco, sabia?! — Fingiu dar uma bronca no mais velho, e sorriu de lado, sem este ver. 

Verificou as outras mensagens, e então guardou o celular no bolso. Quando virou seu rosto para o loiro novamente, recebeu dele um beijo surpresa. Taehyung levou a mão até o peito alheio, separou-se dos lábios dele e então sorriu. 

— Seu coração bate bem rápido, Kookie. Não parece nada fraco para mim. 

 

[...] 

 

 

— Você já pode ir, Kookie... — disse o Kim, depois de passar um dia inteiro ao lado do assistente. Ficou com tanta preguiça de ir até a editora, que apenas cancelou seus planos e ficou no sofá assistindo desenho com Jungkook. 

— Eu não quero ir. — Jungkook falou manhoso, e recebeu um beijo na bochecha. 

— Eu também não quero que você vá, mas já ficou duas horas e meia além do seu horário de trabalho. Vão pensar que eu te sequestrei... — Deu um beijo na outra bochecha do mais novo, que sorriu. — E eu não quero que isso aconteça. 

— 'Tá bom, 'tá bom. Mas amanhã eu volto! — Puxou Taehyung pelas laterais do rosto e lhe deu um beijo rápido de despedida, separando-se e então lhe dando outro selar na testa. 

Pegou sua mochila que estava jogada na poltrona, e caçou os fones, ligando-os ao celular. Abriu a porta do apartamento, e se virou para o escritor. 

— Até amanhã, senhor Kim! — Provocou e saiu rápido, rindo por não dar chances do mais velho falar algo. 

 

Após ouvir a fala do moreno e o som da porta batendo, Taehyung riu. Aquele garoto era atrevido demais às vezes, e amava isso nele. 

Lembrou-se da mensagem que havia visto no celular de Jungkook alguns dias antes, e então enviou uma outra ao melhor amigo dele. 

 

TaeKim: Posso te ligar? É rapidinho, eu juro.

Jiminnie: Claro, senhor Kim! 

 

Discou o número do ruivo, e então esperou que o mesmo atendesse a ligação. 

— Boa noite, senhor Kim! Tudo bem? — Atendeu alegre, digno de um puxa-saco. 

— Por Deus! Me chame de Taehyung! — disse o escritor, rindo de Jimin. Mesmo que se falassem pouco, considerava-se amigo dele. — Então, Jimin, eu liguei apenas para fazer uma perguntinha rápida... 

 Pode mandar! — Continuava alegre como antes. Provavelmente havia bebido algumas após o trabalho. 

— Em que dia o Jungkook faz aniversário? 

— Dia primeiro de setembro, senhor Kim — falou o mais velho, e o loiro se segurou para não pedir de novo para abandonar aquela formalidade chata. 

Parou para pensar. Ainda não sabia muito sobre Jungkook. — Você sabe algo que ele queira ganhar? Dinheiro não é problema — disse o loiro, sendo respondido com silêncio.  

Após uma grande pausa, Jimin voltou a falar. — Eu acho que ele não quer ganhar nada em específico. Ah, mas tem algo... Só não sei se o senhor vai querer. — Jimin disse, pensativo. 

— O que é? 

Há alguns dias ele andava meio estranho, recebendo umas mensagens e ignorando-as. Pensei que fossem mensagens suas, e eu já ia dar uns tapas nele — falou rápido, fazendo Taehyung voltar a rir. —, mas acabei vendo as mensagens e descobri que eram da mãe dele. 

— Eram da mãe dele? — perguntou, querendo confirmar, e Jimin murmurou um "isso mesmo" baixinho. — Mas eles ainda se falam? 

Não, e é por isso mesmo ele estava ignorando. Enfim, senhor Kim, eu acho que ele sente muita falta dos pais e do irmãozinho dele, e seria legal levar ele até Busan. É a única ideia que eu tenho. 

— Obrigado, Jimin. — Agradeceu, ainda pensativo. 

Não poderia obrigar o mais novo a conversar com a família, mas poderia dar — mais uma vez — essa oportunidade a ele. Pensaria mais a respeito disso depois, mas, de qualquer modo, era uma ótima ideia. 

 

Desligou a ligação e se dirigiu até o banheiro, tomando um banho rápido no chuveiro. Quanto mais rápido terminasse, mais rápido voltaria a escrever. Estava com tantas ideias para o seu novo livro, o "Him", que passava quase que o tempo inteiro escrevendo. Suas mãos chegavam a doer por tanto digitar no notebook, mas isso o deixava feliz. Mostrava que as coisas estavam melhorando, como tanto desejava. 

 

Enquanto se vestia, ouviu o soar da campainha do apartamento. Vestiu rápido sua camiseta e passou a toalha mais uma vez pelos fios loiros, ouvindo então a campainha novamente. 

— Eu já vou! — gritou do banheiro, torcendo para que a pessoa ouvisse. 

Provavelmente era um de seus vizinhos novamente, só não sabia do que iam reclamar dessa vez. As reclamações eram sempre acerca do som alto que Yoongi fazia ao tocar piano — o que era um puta de um exagero —, mas isso não era possível dessa vez, afinal, o azulado estava em Daegu. 

Se bem que poderia ser o próprio batendo na porta; ele amava fazer visitas surpresa. Ou talvez fosse Jungkook, caso tivesse esquecido algo. Taehyung caminhou até a porta, torcendo para que fosse seu assistente. Havia se despedido minutos atrás, e já sentia saudades. 

Abriu a porta, e então deu de cara com quem menos esperava ver ali. 

Park Bogum. 

 

Fechou a porta apressadamente, mas o Park colocou seu pé na frente, impedindo que a fechasse por completo. 

— Como subiu até aqui? — perguntou o loiro, nervoso. A portaria tinha a obrigação de lhe avisar caso qualquer um além de Yoongi ou Jungkook quisesse o visitar. 

— Isso não importa. 

— Importa sim. — Forçou um pouco mais da porta, que foi minimamente empurrada pelo mais velho. 

— Eu só quero conversar com você. — Tentou convencer o Kim. — Vamos conversar civilizadamente. — Empurrou a porta um pouco mais forte, e então a abriu. O Kim estava assustado, mas tentou manter a pose confiante. 

— Ok. Vamos conversar. — Não confiava nas palavras do Park. A última vez em que haviam conversado sem que lhe fossem direcionadas ofensas foi há anos atrás, enquanto Jeonghan ainda estava vivo. 

Bogum começou a andar pelo apartamento, olhando por todos os lugares. Não é que Taehyung tivesse medo dele, mas ele estava agindo de um modo muito estranho. 

Seguiu o Park pela cozinha, e então voltaram para a sala, onde o mais velho viu o quadro com a foto dele e de Jeonghan em cima da mesa de centro. Foi até ele, e então o pegou na mão, observando bem. Seu irmão parecia mesmo feliz ao lado daquele desgraçado. 

— Coloca no lugar. — Mandou o Kim, firme. Não o deixaria destruir aquilo, como havia feito com todo o resto. O Park colocou, sem dizer absolutamente nada. 

Olhou para a parede de vidro, curioso. 

— Se importa se conversarmos lá fora? — perguntou, e Taehyung ficou calado, observando-o caminhar até a porta de vidro, abrindo-a em seguida. 

O Kim imitou os passos do outro, juntando-se a ele na varanda. O Park caminhou até a grade de proteção transparente, apoiando seus braços na mesma. Taehyung ficou poucos passos atrás dele, e então se cansou do silêncio. 

— O que você quer conversar comigo? — perguntou, ainda com receio de se aproximar. Não queria ser jogado lá de cima. Mais um avanço: não queria morrer. 

— Eu vim pelas escadas — disse Bogum, completamente fora do assunto. — Um garoto me trouxe até o seu apartamento, mas não cheguei a perguntar em que andar era. — Apreciou mais um pouco da vista lá de cima de Seoul à noite. — Em que andar estamos? 

— Vinte e quatro — falou hesitante, e o mais velho se virou para ele, desacreditado. Jeonghan havia pulado do terraço de um prédio de vinte e três andares. Não... Aquilo devia ser apenas outra coincidência. 

Sacudiu a cabeça, querendo se livrar daquela informação desnecessária, e focar no que havia o motivado a ir até ali. 

— Eu vou sair da sua vida — disse, simplista. 

— O quê? Como assim? — Taehyung perguntou, confuso. 

— Não vou mais te procurar, ir até o Golden Hotel, ou até mesmo lhe enviar mensagens. — Voltou a olhar para a vista da cidade. 

— E precisava vir até aqui para me falar isso? — Taehyung não sabia como agir. Aquilo era o contrário de tudo que havia pensado que ouviria do Park. Não conseguia sequer imaginar o que havia o feito pensar daquele jeito. — Não podia mandar uma mensagem? — Não queria ser grosseiro justo agora, mas às vezes usava disso para se proteger. Aos seus olhos, não saber o que Bogum queria com aquilo era perigoso. 

— Não vim por isso. — Respirou fundo. Tinha muitas coisas para dizer. 

"Então por que veio?", pensou em perguntar, mas antes mesmo disso, o Park voltou a falar. 

— O quarto dele na casa dos meus pais se tornou uma sala para yoga — disse, e Taehyung ficou chocado. Como a própria família de Jeonghan teve coragem para algo assim? Já sabia que eles não gostavam muito do Yoon, mas não imaginava que chegava a esse ponto. — Eu fui até aquele apartamento hoje, e me despedi. Você é a única coisa que ainda me liga à ele além do cemitério onde ele foi enterrado. — O Kim se aproximou do Park, ficando ao lado dele. 

— Você sempre estará ligado a ele. Você é o "hyung" dele, não é? — Frisou a palavra hyung, e riu nasalado, nostálgico. Estavam realmente tendo uma conversa sem brigas, e queria aproveitar. 

— Eu sempre odiei você, Kim, mas não porque realmente achei que você era o culpado pela morte de Jeonghan. — Admitiu, deixando Taehyung instantaneamente abalado. Aquela era uma revelação grandiosa demais para o loiro. — Eu não poderia lhe culpar por um suicídio. Meu irmão tinha depressão desde antes de conhecer você. Às vezes acho que você só... o deixou vivo por mais tempo... — Suspirou, querendo falar tudo de uma vez. Já havia começado, e iria terminar. — Eu apenas não conseguia aceitar que ele foi atrás de você ao invés de mim. Não sei nem o porquê de estar contando isso a você depois de tudo, mas como é nossa última conversa, não vou mentir. 

Taehyung andava muito chorão nos últimos dias, e já tinha lágrimas se formando em seus olhos; limpou-as rapidamente, não querendo que fossem percebidas pelo mais velho. 

— Não se engane. Eu jamais vou gostar de você, Kim, apenas não quero mais lhe odiar. — Desencostou-se da grade de segurança, e então se dirigiu até a porta do apartamento, sendo seguido a todo instante pelo loiro. 

— O que fez você pensar assim? — perguntou com a voz embargada, preparando si mesmo para finalizar a sua última conversa com Bogum. 

— Alguém me disse algo como "às vezes é melhor viver uma vida repleta de saudades do que de ódio", e eu pensei muito sobre isso. — Respirou fundo, mais uma vez. Jamais trocaria qualquer palavra com o Kim novamente. — E... eu concordo. É inevitável não sentir dor e saudades, mas eu posso evitar piorar isso. 

Obrigado... — falou em um fio de voz, segurando a porta. Bogum deu as costas para ele, mas antes que continuasse seu caminho pelo corredor até o elevador, parou, sem se virar para trás. 

— Ah, e se quiser visitar o Jeonghan... Sinta-se livre para fazer isso. 

O loiro fechou a porta, e então caiu de joelhos. Levou as próprias mãos ao rosto, querendo abafar o som do seu choro. 

Por tanto tempo, uma das coisas que mais desejou foi ser perdoado por Bogum, e agora sabia que este não o culpava pela morte do irmão... Tanto peso estava sendo retirado das suas costas nos últimos tempos, que não conseguiu fazer nada além de apoiar a cabeça naquela porta, chorar e... sorrir.


Notas Finais


Eu não sei se o capítulo ficou bom, mas espero que tenha ficado jfiosjfsd
[Quero lembrar vcs de que o Tae já se culpava antes do Bogum falar algo, então tecnicamente o Park apenas reforçou esse pensamento ruim na cabeça dele]
Obrigada por ler até aqui <3
Aliás, a fic está perto do fim (eu to bem triste), mas eu já tenho o plot pra próxima (que também vai ser taekook)
Se ver qualquer erro me avise, revisei bem rápido porque tenho trabalho da escola pra fazer jfisfodi ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO <3
Caso queira me enviar uma pergunta ou algum recadinho: https://curiouscat.me/sealott


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