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História O calor das suas mãos - Capítulo Único - História escrita por Daroon - Spirit Fanfics e Histórias
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História O calor das suas mãos - Capítulo Único


Escrita por: Daroon

Notas do Autor


Eu precisava de algo deles, tem tão pouco euheueuhe, essa ideia surgiu entre as conversas com minha namorada, @Takt, no caso eu pareço o Kei no momento, desconversando tudo uehuehueh
A fic se passa em um universo alternativo, com uma pitada do original, no caso sem ajin msm
Espero que gostem~~

Ps: título maravilhoso feito pela Takt

Capítulo 1 - Capítulo Único


Kaito perambulava pelos corredores do colégio com as mãos dentro dos bolsos da calça, dando aquele ar despojado que ele tinha. Alguns estudantes até se afastaram dele devido a sua má fama (que não dá a mínima). Aquele horário do almoço era perfeito para voltar para a sala, já que ninguém ficava lá, poderia ficar sozinho e dormir no restante do tempo. Mas ao entrar no recinto não esperava estar ocupado pela única pessoa que deveria ficar afastado: Nagai Kei. 

Este que se encontrava reclinado sobre a própria mesa, em cima do livro e caderno. Parecia estar em um longo sono, tinha certeza que Kei ficou estudando por longas horas, não conseguindo descansar devidamente. Com um suspiro, coçou a cabeça, ele poderia ir tranquilamente até sua mesa e cochilar, não existia motivos para ficar apreensivo. Por mais que devessem se manter afastados, ainda estudavam na mesma classe, então por que raios estava se aproximando de Kei? 

Sentou-se na cadeira da carteira da frente de Nagai, apoiando os braços no encosto e sua cabeça. Observou minuciosamente o rosto do outro, sua respiração subindo e descendo lentamente. Kei parecia tão sereno, sem o cenho franzido do aluno sério que ele era. Aquela distância parecia ser segura em permanecer, se não fosse por sua enorme vontade de tocar nos cabelos de Nagai, removendo alguns fios de seu rosto, chegando a ver os lábios dele tremerem um pouco.

Soltou uma sutil risada pelo bufo que ele soltou, tão profundo em seu sono. Seu olhar direcionou-se para a mão que descansava na mesa e que não estava sendo usada como apoio (que certamente ficaria com a sensação de formigamento). Não haveria problemas de tocá-lo, certo? Ele estava num sono profundo. Era nisso que queria acreditar.

Ser obrigado a se afastar de Kei foi doloroso, mas ele entendia os motivos. Mas queria saber o que Nagai pensava. Ele concordava com a sua mãe? Ficar perto de um filho que tem um pai criminoso não faria bem para sua imagem, principalmente quando ele queria ser médico. Existia momentos que Kaito queria que a vida fosse mais simples.

Sua mão calejada, enfim, teve a coragem de tocar na delicada de Kei. Como imaginou, era macia, bem cuidada… e quente. Não evitou de sorrir ao pensar em quão contraditório poderia ser, já que Nagai sempre dava a impressão de ser alguém frio e calculista. Brincou com os dedos dele, vendo o quão perfeita era suas unhas, cutículas empurradas, compridas na medida correta, poderia jurar que Nagai passava uma base. Poderia desfrutar dessa pequena sensação por um longo tempo, se não fosse pela voz sonolenta de Kei chamando a sua atenção:

— O que está fazendo?

Virou a cabeça para responder, mas não largou a mão dele (não queria).

— Nada. 

Deveria se afastar? Deveria, mas não queria. Os olhos escuros de Kei, que refletidos contra a luz pareciam ser num tom avermelhado puxado para o sangue, foram diretamente para as mãos dadas, antes de retornarem para os dourados de Kaito. Encararam-se profundamente, sendo possível ouvir apenas as respirações de ambos, não se mexiam, não queriam pronunciar nada, apenas… apreciar (secretamente era o que eles mais queriam).

— Sua mão é bonita — comentou Kaito, que apreciou por breves instantes o rosto rosado de Kei, suas orelhas, por outro lado, ainda se mantinham avermelhadas. No entanto, isso não foi o suficiente para afastar a mão, apenas apertá-la em torno da de Kaito.

— Volte para o seu lugar, o horário do almoço irá terminar — desconversou, e Kaito sorriu, mas o som da barriga do outro roncando chamou sua atenção e franziu o cenho.

— Não comeu? — Sem esperar por uma resposta, afastou-se minimamente de Nagai e tirou do seu bolso uma barrinha de cereal, deixando-a na mesa. Os olhos de Kei se arregalaram e ele levantou a cabeça ligeiro. — Não deixe de comer, você pode ficar doente. 

Não disse nada, apenas pegou a barrinha e abriu, passando a comê-la. Kaito sorriu antes de afastar-se de vez, mas não deixando de ajeitar os fios rebeldes de Kei (não podendo vislumbrar o rosto vermelho dele). Sentado cada um em seu lugar, os outros alunos foram aparecendo… e foi como se nada tivesse acontecido. Como se ambos fossem completos estranhos.

Se não fosse pelos pensamentos de ambos estarem ansiando-se. A sensação reconfortante. O toque suave, gentil das mãos. O calor que ambos conseguiam transmitir um para o outro. Apenas em momentos raros, que duram efemeramente.


Notas Finais


Meus piticos <3
Até tenho outra fic deles iniciada e guardada no docs, quem sabe um dia eu poste tbm ><, só que com eles já adultos hehee


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