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História O Começo do Fim - A Lamentável Volta de Enel - História escrita por Musume19 - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Começo do Fim - A Lamentável Volta de Enel


Escrita por: Musume19

Notas do Autor


Olá!!! Tudo bem com vocês?!
Bom, eu decidi parar de postar apenas one-shot e estou postando uma história relativamente grande!
Ela será composta por milhares de capítulos e obviamente não terá a mesma qualidade de escrita que as one-shots ksksk.
Ademais, espero que gostem.

Boa leitura.

Capítulo 1 - A Lamentável Volta de Enel


Fanfic / Fanfiction O Começo do Fim - A Lamentável Volta de Enel

“O que é um Deus? Uma divindade que protege a todos? Um ser que simplesmente ostenta poderes fora da compreensão? Talvez a resposta não exista”.

                                                                   (...)

 Com a recém derrota de Kaidou pelas mãos dos supernovas mais temidos do Novo Mundo, os mares viraram de ponta cabeça. Big Mon, que acreditava que aquela criatura não poderia ser derrotada por “pirralhos” que ainda nem sequer saíram das fraldas, ficou atônita, assim como Shanks, que simplesmente sentiu orgulho.

 Luffy finalmente teve sua aliança cortada com Law e Kid, assim seguindo seus próprios caminhos. Claro que o ruivo pretende se tornar o Rei dos Piratas, assim como o moreno, sabendo que no fim teriam que se enfrentar para sentar no trono do “Rei”. Sabiam disso e exibiram um sorriso amigável de despedida e muitos xingamentos por parte de Kid, que talvez não queria admitir que gostou do mugiwara.

 As feridas do futuro rei dos piratas eram abundantes, o corpo estava cheio de hematomas e alguns de seus ossos completamente estraçalhados. Era um milagre Luffy ter sobrevivido a tudo isso e mesmo assim, no último momento, não ter desistido. Pode-se dizer que após a derrota do imperador, ficara a mais ou menos 5 dias em coma, e só agora acordou.

 Zoro também não se encontrava nada bem. Todos os nervos de seu braço direito foram rompidos, fora os cortes que recebeu em seu peitoral quando enfrentou dois dos generais de Kaidou ao mesmo tempo. Seu corpo persistia a dor e aguentava tudo com maestria, todavia, tinha certeza que escapou da morte por pura sorte e talvez não sobreviverá na próxima se continuar com essa loucura de querer fazer tudo sozinho.

— Tsk. — O ex-caçador de piratas grunhia de dor colocando a mão esquerda sobre o braço direito.

 Era uma dor terrível.

 Ele estava sentado no deque gramado com um copo de barro e uma garrafa de saquê ao seu lado. Olhava para o líquido de vez em quando, visualizando seu reflexo. Não granjeava uma resposta em nenhum minuto, como se tudo o que fizesse fosse perda de tempo. Sua meta de superar Mihawk parece inalcançável. Percebeu que naquela luta contra aqueles dois generais, ambos não possuíam a força ou ao menos a agilidade de seu mentor. Se teve dificuldades para enfrentá-los, como iria derrotar o Olhos de Falcão?

 As vezes observava a lua. O luar estava diferente das outras noites, como se os céus tentassem lhe dar uma resposta; não que Zoro acredite que exista algum ser divino, só tentava encarar algumas coisas como um sinal.

— Kenshin-san, algum problema? — Uma moça de longos cabelos pretos e olhos azuis apareceu, tirando-o de seu mundo particular.

— Não é nada. — Bufou.

— Bom, conhecendo você, alguma coisa está acontecendo. Derrubamos um obstáculo e você está com essa cara fechada como um samurai depressivo. Não entendo.

 Nesse momento, era como se Robin estivesse o provocando, mas na verdade, ele sabia muito bem que não deveria agir dessa maneira, pensando apenas em si mesmo de forma tão egoísta. O capitão estava gravemente ferido e Zoro apenas pensava em sua própria meta ao em vez de amparar o nakama.

— Cale-se, mulher, você não entenderia. — Resmungou teimosamente virando a cara para o lado, dando uma de desentendido.

 Robin não evitou de sorrir ao ver a careta que ele fez. Talvez ele seja um dos homens mais teimosos do mundo, mas ela sabia que ele entendeu muito bem a indireta dela.

— Fufufu.

 Ouvindo sua risada abafada, Zoro virou para encará-la, porém quase teve um ataque cardíaco ao vê-la olhando-o a centímetros de distância de seu rosto, quase roçando em seus lábios. Não conseguia compreender a atitude dela nesse momento, mas é certo que ficou, digamos, um pouco envergonhado, admirando aqueles orbes azuis tão de perto.

 Antes que ele fizesse alguma loucura por puro “instinto”, ela se afastou com mais uma de suas risadinhas provocativas, se retirando.

...

— Mugiwara-ya, descanse.

 No quarto, o cirurgião da morte o alertava, enquanto enchia um balde de água com um pano dentro. Ele encarava a Nami que de todos parecia a mais preocupada. As bordas de seus olhos estavam completamente vermelhas, o que realçava o fato de que a navegadora estava chorando muito pela vida de Luffy.

 Para os olhos do médico, algo a mais parecia transmitir ao ver a ruiva em prantos. Todos estavam aliviados pelo capitão não sofrer mais nenhum risco de vida, mas demonstravam tristeza ao vê-lo todo ferido, e era isso o que ele mais estranhou ao ver aqueles orbes castanhos claros como o mel, pois indicava uma preocupação muito além do normal.

 Com um sorriso de canto, decidiu esquecer essa observação.

— Minna! — Forçando um grande sorriso, o capitão chamou seus nakamas — Eu estou bem. Não precisam ficar assim. Derrotamos Kaidou.

 Era impressionante como conseguia estar sorridente diante de uma situação como essa, onde metade de seu corpo encontrava-se completamente enfaixado por ataduras, o que fazia com que Luffy ficasse parecido com uma múmia ambulante.

— LUFFY!

 Chopper e Brook, com os olhos inundados de lágrimas, correram para abraçar o capitão, mas foram impedidos pela espada de Law, que cobriu o moreno como um escudo. Automaticamente pararam, sentindo calafrios pelo susto. Law era bem assustador quando queria.

— Da forma que ele se encontra, não é bom que o abracem. As feridas podem se abrir e... — Law exibiu um olhar amedrontador para a pequena rena — Morrer de hemorragia.

— Ehhhhhhh! — Chopper ficou de olhos esbugalhados — Espera, eu já sabia disso, hi. — Riu sem graça, esquecendo o fato de também ser médico.

— Yohohoho. Deveríamos comemorar a volta do capitão!

— Boa ideia, mas não acho que seja um momento muito adequado. O marimo também não está nada bem. Além disso, precisamos de comida. Não abastecemos o navio faz um tempo. — Explicou Sanji.

— Se tivéssemos aceitado os presentes de Wano... — Comentou Usopp murmurando.

— Aquela comida é para Otama e o povo! — Bradou Luffy. Seu tom de voz pareceu grave, tossindo logo em seguida.

— Eu sei! Eu estava brincando, desculpa. — Usopp, assustado, se defendeu gesticulando com as mãos.

— Só não se esqueça, sua recompensa deve ter aumentado muito a partir de agora. —Falou Nami, desmanchando sua face melancólica.

— Eu sei... — Luffy olhou para as próprias mãos — Isso é interessante.

— BAKA! Isso não é nenhum pouco animador, entenda, irão caçar você sem parar!

— E isso me deixa mais perto do One Piece! Eu preciso me tornar o Rei dos Piratas e nada irá me impedir.

— E no meio do processo você continuará torturando o seu corpo e se sacrificando pelas pessoas mais fracas sem se preocupar consigo mesmo!

 E foi nesse momento que Nami finalmente quebrou a barreira. Seus olhos começaram a lacrimejar, deixando Sanji surpreso com essa cena e, por fim, tirando um leve e quase imperceptível sorriso da face de Law, que finalmente entendeu.

 Era como se o seu coração estivesse amolecendo aos poucos.

— Nami. — Os olhos de Luffy estavam bem abertos.

— Só pare por enquanto. Não continue enfrentando oponentes tão poderosos a ponto de você ficar assim. Eu não quero vê-lo nesse estado novamente. Eu... — Antes que percebesse sua demonstração de preocupação e “sentimentos”, fora tarde demais. O sangue subiu pelas suas bochechas, ficando tão vermelhas quanto um tomate.

 Sanji apertou o punho. Ao que parece, ficou ligeiramente magoado ao ver isso. O que Nami exalava, não era apenas preocupação pelo amigo, era mais semelhante a uma declaração. Vinsmoke não era nenhum tolo, sabia e analisava desde o começo as atitudes dela e do capitão um com o outro, mesmo sabendo o quanto Luffy é tapado por não entender essas coisas.

 O silêncio reinou. Só poderia ser escutado o som de frascos de vidro, já que Law estava preparando alguns remédios.

 Quando Nami ia quebrar o silêncio com mais uma de suas advertências, teve seu coração completamente derretido pela imagem a sua frente. Por algum motivo, o moreninho inclinou o corpo para cima com muita dificuldade, sendo amparado por Law, que sabia o que ele iria fazer. Movendo o braço direito, tremendo muito, fez sinal de positivo com o dedão, sorrindo pleno e sincero, franzindo ligeiramente o rosto. A mensagem era clara:

“Eu não irei morrer, Nami”.

 Um sorriso simbólico que talvez só ela tenha entendido.

‘’Nesse dia, a navegadora finalmente entendeu o que se passava no seu coração. E a mensagem do seu capitão foi transmitida por meio de um gesto simples, mas significativo. Ele nunca quebraria uma promessa, esse é o Luffy, seu amado capitão.

...

20 dias depois.

Em uma das ilhas do Novo Mundo, uma cratera com mais de 10 metros de profundida, surgiu perante os moradores de uma humilde vila rural. Alguns camponeses relataram que um homem caiu do céu, mas até então não tinham resposta desse possível acidente e como aconteceu. Aparentemente, este ser estava sendo considerado morto, já que não saia do buraco faz horas.

 Todos os habitantes do local olhavam assustados, com medo de alguma coisa surgir de dentro dessa cratera profunda, porém...

 O solo, rochoso e sem vida, começou a estremecer. As arvores começaram a sacudir e as casas a vibrarem, como se algum terremoto tivesse sido desencadeado, assustando as pessoas que foram forçadas a acharem algum abrigo para que pudessem se proteger, porém, nesse meio tempo em que os camponeses lutavam para salvar suas vidas, uma grande descarga elétrica invadiu o solo como se fosse algum ima, eletrocutando aqueles que estavam por perto.

 A força foi tremenda, que até os céus se abriram, trazendo uma leve tempestade.

— Isso é... — Com os olhos esbugalhados, um camponês viu um homem de aparência peculiar planando sobre a cratera.

 Estava ferido. Seu torso encontrava-se cheio de lesões e sua face machucada, com marcas de suspeitas de socos, assim como o seu olho, que estava afundado. Ele não utilizava nenhum tecido em sua parte superior, destacando seus músculos definidos. O que mais o destacava eram suas orelhas longas ponderadas para baixo por diamante em forma de brincos de ouro que se estendiam por todo o caminho para o seu peito, exibindo um contraste luxuoso e imponente. Em suas costas haviam quatro grandes tambores Tomoe, ficando semelhante ao deus Raijin, e em sua cabeça, usava um gorro branco, escondendo seus cabelos loiros.

 Em sua mão direita, segurava um cajado de ouro.

 Ele respirava fundo. Parecia cansado e fadigado, grunhindo de dor.

— Quem é esse homem?! — Uma criança apontou o dedo para este ser misterioso.

 Colocando a mão na boca, sentiu seu corpo tremer e, em seguida, com o baque, vomitou uma grande quantidade de sangue, cambaleando para trás e pousando sobre o chão. Não estava aguentando ficar em pé, pois o dano que recebeu de algum combate, o deixou muito mal.

— Mas que droga, um Deus como eu perder de uma forma tão miserável. Eu conquistei a lua e ela foi tirada de mim por aquele monstro maldito! — Bradou irritado, franzindo o cenho — Eu, Enel, perder dessa forma...

 Sua raiva foi cessada em um piscar de olhos, desabando no chão inconsciente.

 

 

Continua...


Notas Finais


Bom... o que acharam? Dependendo do feedback postarei os próximos capítulos mais rapidamente ^-^
Enfim. Até o próximo capítulo.


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