- Bom dia. – disse Aidan ao me ver remexer na cama quando seu despertador tocou.
- Bom dia.- falei mais arrastando seguido logo de um longo bocejo, depois sorri e me aproximei para beijá-lo. – Hoje bem que poderia já ser sábado... – fiz biquinho.
- Poderia mesmo, infelizmente ainda é sexta. – riu de leve e acariciou meu rosto. – O que acha de amanhã irmos trocar a tua aliança para uma menor?
- Ah claro! Daí já podemos fazer as marcações nela. – sorri olhando pra a aliança que conseguiu sobreviver a noite toda em meu dedo.
- Pode deixar ela na caixinha enquanto isso.
- Ah, mas eu não quero parar de usá-la... – disse enquanto fazia carinha de cachorrinho abandonado, coisa que sabia que Aidan não resistia.
- Só tente não perder, por favor. – disse depois de um suspiro e abriu um longo sorriso logo depois.
- Até parece que eu perderia algo assim, não vou é tirar meus olhos dela em nenhum momento.
- Assim tu não vai conseguir nem trabalhar direito. – riu alto imaginando a cena.
Ainda se levantou antes, ele precisava se arrumar para a faculdade. Fiquei fazendo preguiça enquanto isso, mas eu queria me juntar a ele na ducha. Demoramos um pouco mais do que devíamos ali, afinal, era nosso primeiro dia como noivos, eu queria muito aproveitar e ficar com ele. Quando saímos Aidan se vestiu, mas eu fiquei ainda de toalha na minha cintura. Tomamos um café com algumas torradas e então já era hora do Aidan ir para a faculdade.
- Eu vou ficar até mais tarde hoje por causa do trabalho que preciso fazer em grupo com alguns colegas, então não vou conseguir ir te buscar no bar. – avisou enquanto calçava seus sapatos. – Alam, me ouviu?
- Sim... – fiquei olhando ele perto da porta já preparado para ir, mas não queria que ele fosse, queria passar o dia com ele.
- O que foi? – perguntou olhando minha carinha mais triste.
Não disse nada, apenas me aproximei para começar a beijá-lo de maneira apaixonada, pedindo passagem com minha língua em sua boca. Ele retribuiu o beijo enquanto me puxava pela cintura e ficava com a outra mão acariciando meu pescoço e cabelos. Coloquei minha mão em seus cabelos puxando-os de leve enquanto a outra fui já acariciando seu membro.
- Alam... Eu tenho que sair... – disse ofegando tentando parar o beijo, mas eu não deixava.
Continuei beijando-o enquanto abria seu cinto e seu zíper para logo colocar minha mão dentro de sua cueca e puxar seu membro já desperto para fora.
- Alam, é serio...
Eu estava ouvindo-o, apenas ignorando mesmo. Abaixei-me ficando de joelhos na sua frente, nem esperei e já fui lambendo toda sua extensão. Escutei os gemidos baixos de Aidan, aquilo me excitava demais, abaixei mais suas roupas para facilitar meu trabalho. Coloquei ele inteiro em minha boca, como eu sabia que ele gostava e eu conseguia.
- Ahh, Alam, eu vou me atrasar...
- Me pare se não quer. – falei com um sorriso malicioso enquanto lambia de maneira provocante sua glande.
- Tu é um pedaço de mau caminho mesmo...
Ri e voltei a chupá-lo chegando a fazer garganta profunda. Aidan começava a gemer de maneira mais rápida e alta, assim eu sabia que ele estava chegando em seu limite. Parei a velocidade e fiquei provocando mais ele, enquanto isso, ao mesmo tempo, fiquei me alargando. Ele me olhou de maneira sofrida, queria se aliviar logo pelo jeito. Levantei para beijá-lo, ele retirou minha toalha da cintura e viu meu membro bem desperto, acariciou ele por um tempo, mas logo então me colocou contra a parede de costas para ele.
- Okay, tu ganhou. – ri com o comentário dele e logo pude sentir seu membro encostando em minha entrada.
- Tu já sabe como eu gosto. – sorri malicioso enquanto piscava para ele.
- Sei muito bem. – e com isso começou a me penetrar de maneira lenta, ele fazia isso para me provocar como ele gostava.
- Huum me fode logo Aidan.
- Me mostre o quanto tu quer meu pau, Alam. – falou em meu ouvido como um sussurro e logo então mordeu minha orelha.
Ajeitei minhas pernas para então começar a me mover para trás chocando minha bunda contra sua cintura. Aidan me ajudava, mas quem fazia o maior trabalho era eu mesmo. Ah isso é tão bom. Fazia o mais forte que conseguia para chocar contra ele já que assim eu sentia ele encostar em minha próstata o que deixava tudo muito melhor. Quando ouvi os gemidos dele aumentarem foi que senti suas mãos apertarem minha cintura, assim aprei de me mover e ele que começou.
- Ahh! Sim, Aidan Aí! Mais! - eu gemia descontrolado, estava tão bom, cnão conseguia controlar minha voz.
Ele puxou meu corpo para mais perto do dele e meu rosto para poder olhá-lo. Nos beijamos de maneira desengonçada por um tempo, mas logo nos separamos para continuar os movimentos rápidos.
- Ah, Alam, eu vou gozar! – anunciou dando as últimas estocadas mais forte.
Comecei a me masturbar rápido, queria chegar ao mesmo tempo que ele. Não demorou muito já que logo senti seu sêmen quente dentro de mim e minha mão ficou toda suja junto de parte da parede com meu sêmen. Aidan me abraçou e ficou com a cabeça perto do meu pescoço, eu sentia seus ofegos em meu pescoço.
- Tu é um demoniozinho mesmo. – rimos com isso, não nego que realmente eu era uma péssima influência.
Aidan saiu de dentro de mim para vestir sua cueca e calça que eu havia tirado. Fiquei ali contra a parede do lado da porta recuperando meu fôlego.
- Ta, agora tu pode ir pra faculdade. – disse rindo, eu me sentia totalmente satisfeito.
- Obrigado por me liberar. – rimos.
Ele pegou suas coisas e eu abri a porta ficando atrás dela já que eu estava nu.
- Tenha uma boa aula. – falei sorrindo.
- Obrigado amor. – ele me beijou. – Tenha um bom dia. – e finalmente saiu.
Fechei a porta feliz. Minhas pernas tremiam ainda, mas fui me apoiando na parede até o banheiro para me limpar e tirar o sêmen que escorria de minhas nádegas. Ao terminar, peguei me vesti no quarto e peguei um sentador especial que gosto de usar para sentar quando eu e Aidan acabamos transando de maneira mais forte, assim não me doía minha entrada. Peguei meu notebook, eu estava totalmente inspirado para desenhar. Desenhei Aidan sorrindo da maneira mais linda como ele faz, desenhei nós dois no momento em que ele me pediu em casamento, já que Pietro filmou e me mandou o vídeo consegui ver para desenhar. Enviei os desenhos para o email dele junto de uma mensagem cheia de amor, assim ele teria uma surpresa quando fosse pegar seu celular, já que sei que ele não toca nele nas aulas. Postei os desenhos em minha conta avisando meus fãs sobre a ótima notícia. Quando vi meu celular estava tocando sem parar.
- Fala Pietro. – atendi.
- Opa eaí, Alam. Que acha de irmos almoçar hoje? Conheci um restaurante muito bom que queria ir de novo.
- Pode ser.
- Ótimo! Vou te enviar o endereço por mensagem. Te vejo lá!
- Beleza! Até. – desligamos.
[No restaurante – 12h30]
- Alam! Aqui! – escutei Pietro escandaloso como sempre abanando para mim, fui até ele. – Alam, quero que conheça os amigos que fiz no trabalho novo. Esse é o Rodrigo e o Dimitri.
- Olá, é um prazer em conhece-los. – falei apertando a mão deles que me estendiam e logo então sentei na mesa.
- Prazer Alam. Ele fala sempre de você, suposto irmão gêmeo dele. – ri.
- Ele até nos mostrou o vídeo de quando foi pedido em casamento. Parabéns por sinal. – corei um pouco nessa hora.
- Obrigado.
- Deixa eu ver essa aliança de novo! – Pietro estava bem animado pegando minha mão para vê-la. – Está meio frouxa não é?
- É, amanhã iremos trocar para uma que caiba no meu dedo, eu só não queria deixar de usá-la mesmo assim.
- Cuidado para não perde-la.
- Vira essa boca pra lá, não irei perde-la de jeito nenhum. – rimos com meu comentário.
Papo vai, papo vem, mas a sensação de dejavú com os amigos de Pietro era grande. Algo em minha mente dizia que já havia visto-os antes.
- Vocês já foram ao bar ver o Pietro tocar? – perguntei, queria tirar essa dúvida logo da cabeça.
- Algumas vezes. – disse Dimitri. – Mas nunca ficamos até o final, era só porque ele insistia pra a gente ir.
- Hey! Como assim? – perguntou Pietro chocado. – rimos dele.
- Não somos tanto de bares, por isso vamos pouco. – dessa vez foi Rodrigo dizendo.
Por isso a sensação de dejavú, devo ter visto eles lá conversando com Pietro antes. Depois de terminar o almoço os amigos de Pietro se despediram já que precisavam ir mais cedo. Pietro tinha a tarde de folga hoje então ele me convidou para ir ao parque.
- Seus amigos são bem legais. Vocês trabalham no que mesmo?
- TI, ficamos no mesmo setor.
- Ah, parece divertido trabalhar com outras pessoas. – comentei.
- É muito legal, mas ainda sim adoro cantar no bar, faço questão de poder ir lá depois do trabalho.
Ficamos conversando por um tempo ainda até eu ver que era bom eu ir para casa trabalhar nas minhas encomendas um pouco. Pietro disse que não queria ir para casa então o convidei para ir lá em casa jogar um pouco enquanto eu trabalhava.
Ao chegarmos Pietro ficou impressionado com o tamanho da nossa casa e o quão organizada ela era. Pelo jeito a dele deveria ser uma bagunça pela maneira que ele dizia. Pietro ficou jogando videogame enquanto eu ficava no notebook e em minha mesa digitalizadora. Eram as últimas encomendas que eu tinha já que fechei minhas vagas, eu queria tirar umas férias um pouco das encomendas. Enviei elas prontas para meus clientes e então criei a mensagem sobre as férias por tempo indeterminado. Como logo Aidan iria ter férias dentro de uma semana imaginei que seria legal se fôssemos viajar para algum lugar já que nunca fizemos isso antes.
- Eu recomendo a vocês irem para a Itália. – falou Pietro chegando atrás de mim e vendo que eu pesquisa sobre combos de viajem.
- Eu ainda preciso ver com o Aidan, mas obrigado pela sugestão. – olhei para o relógio, já era hora de irmos para o bar. – Irei me arrumar e podemos ir pro bar, ok?
- Beleza, vou ir terminando essa fase. – voltou para o jogo e foi jogando rápido.
Ao terminar de me arrumar, Pietro já havia desligado o videogame e estava me esperando para sairmos. Era apenas 10 minutos da minha casa até o bar então chegamos rápido lá. Preparamos tudo do bar, como era sexta iria lotar então já deixamos tudo o mais ajeitado possível. A noite foi bem agitada, Pietro e eu ficamos revezando nas músicas para poder ajudar no balcão. O bom é que, mesmo com gente bêbada lá dentro, nada de errado aconteceu. Já teve vezes que tive que botar gente pra fora por começar brigas idiotas ou coisa do tipo, mas hoje foi tudo muito tranquilo.
Ao final do expediente estávamos uns cacos. Meus pés doíam um pouco e minhas costas estavam cansadas. Senti meu corpo bem cansado quando finalmente sentei em alguma cadeira e fiquei ali por um tempo. Pietro se jogou em cima de uma mesa e ficou jogado ali por um tempo, estava muito engraçado de se ver. Depois de um tempo descansando me arrumei para ir para casa.
- Não quer que eu te acompanhe? – perguntou Pietro vendo como a rua estava mais quieta.
- Não precisa, já fui sozinho antes para casa nessa hora, é tranquilo até. – tentei acalmar a preocupação visível dele.
- Tem certeza? – é impressão minha ou hoje ele está mais protetor?
- Sim, fica tranq! – parei de falar quando escutamos um som de lâmpada estourando.
Olhamos para o beco, agora todo escuro, não dava para ver nada. O que será que aconteceu? Meu coração estava a mil pelo susto. Pietro ficou sério e foi para a minha frente.
- Fique atrás de mim Alam. – falou de maneira tão séria que chegou a me arrepiar. – Quem está aí?! – gritou.
- Por favor, me ajude... – uma silhueta começou a aparecer, pequena e com uma voz suave, mas ainda era muito escuro para ver direito.
- Uma criança? – falei e fui em direção a ela. – O que faz aqui sozinho a essa hora?
- Onde estão seus p! – parou ao mesmo tempo em que escutei um alto “bonk” e o som de um corpo caindo ao chão.
- Pietro?! – gritei me virando na direção dele e então foi que notei o homem com um taco de beisebol na mão. - Quem é você?!
Ele estava com uma máscara que apenas deixava os olhos aparecendo, meu corpo gelou na hora que vi seus olhos completamente fixos em mim. Olhei para Pietro e notei que perto de sua cabeça havia sangue, meu corpo tremeu na hora e meu coração falhou uma batida.
- Pietro! – gritei desesperado. Eu queria correr até ele, mas olhar para aquele homem ao seu lado fazia meu corpo travar, eu não conseguia me mexer. Senti uma picada em minha coxa e olhei para a criança, ela havia me fincado uma seringa agora já vazia. – Ai! Que?! Ah... Meu... corpo...
Caí de joelhos no chão, estava sem forças, minha consciência estava pesada. O homem se aproximou de mim e me pegou, fui jogado em seu ombro. Nessa hora só consegui ver minha aliança escorregando de meu dedo, mas eu não conseguia mover nenhum músculo de meu corpo.
- N... não... – falei baixinho ao ver ela caindo do meu dedo chegando ao chão e então minha consciência se foi definitivo.
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