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História O Destino Nos Reserva - Final. - História escrita por SamantaTomaz - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Destino Nos Reserva - Final.


Escrita por: SamantaTomaz

Notas do Autor


Já se passaram anos desde que comecei essa fanfic. Eu já não sou a mesma pessoa que iniciou essa história. Eu tinha uma enorme vontade de desenvolvê-la apesar dos bloqueios criativos. Mas por vários fatores acabei por não completando ela, peço desculpas a você leitor por isso.
Como fica de minha responsabilidade dar um final, escrevi esse último capítulo com o intuito de repassar tudo aquilo que eu almejava da fanfic, de forma mais resumida, ainda que seja bem elaborada.
Espero que gostem do final, fiz especialmente para você, leitor!
Agradeço a todos que leram!

Capítulo 14 - Final.


 Meu Deus, Rosinha, o que foi isso? - Emma olha nos olhos dela. 

 Isso? Isso foi a minha ruína! Como vou retornar a minha vida normalmente depois de tudo isso? Anjo Terrestre? Como vou ser a pessoa altruísta que deveria? E… - Regina olha para baixo com os olhos lacrimejados. - O que vai ser da gente? Você vai para o Canadá… Agora que sei o que você sente por mim, como irei viver tendo quem eu amo longe? 

 Regina cai aos prantos se abraçando em Emma, de fato, o que era para ser um alívio continuar viva, a perturbou. Emma afagou os cabelos escuros da menina que quase perdera a virgindade com ela, se sentiu culpada por isso. 

 A gente vai resolver tudo isso. Você ouviu a dona Morte, ela vai te ajudar com a sua mãe, você vai retornar a sua vida, mas dessa vez vai ser diferente. Olhe por outra perspectiva, se a Morte contou sobre poderes que você tem, significa que vai poder explorá-los! Terá toda minha ajuda e apoio… Mesmo estando longe… - Não poderia largar tudo agora pela Regina, pensava Emma. Tinha que ir ao Canadá, não poderia levar Regina consigo, mesmo que desejasse muito. 

 Eu sabia… Por que você iria querer ficar com uma adolescente problemática? - Regina se soltou do abraço. 

 Gina… Minha Rosinha… É complicado. Como iríamos ficar juntas? Quer que eu largue tudo e vá para sua cidade e provavelmente iríamos nos relacionar escondido da sua mãe. Pensou nisso? 

 Não se trata de largar, se realmente é apaixonada por mim, se realmente me ama, iria investir e dar um jeito de ficar comigo! 

 Você não entende… - Emma suspira. - Estou a vida inteira lutando pelo meu sonho, se eu precisasse começar tudo do zero… Iria enlouquecer. 

 Eu não vou insistir, Emma. Faça o que você precisa fazer. 

 Me desculpa, Regina. - Emma ajoelha-se em frente dela chorando. - Você não merece nada disso, eu sinto muito por não poder ser a pessoa que move montanhas por ti. Um dia você vai encontrar alguém que mova, mas essa pessoa não é eu. 

 Está tudo bem. Serás sempre o amor da minha vida, nunca se esqueça disso. - Regina chora junto a Emma e a abraça. 

 Me beija? - Regina pede.

 Não posso, Gina, seria cruel com você. - Emma se levanta. - As coisas estão diferentes agora, precisamos pensar no que fazer. Sobrou dinheiro pra você voltar à sua cidade? 

 Regina sentiu que Emma foi muito indiferente aos seus sentimentos, tinha em mente de que nada adiantava se humilhar implorando pelo amor da mais velha. Emma sempre fora decidida, seria inútil. Aceitou sua situação e por mais que não conseguia deixar de pensar que no momento em que ganhou seu amor, também o perdeu, tentou focar em outros problemas que a rondavam. 

 Tenho o suficiente para voltar sim. Você está certa, precisamos focar no que é importante. - Regina limpa as lágrimas que ainda estavam no seu rosto. - Acho melhor voltar hoje mesmo, você vai comigo comprar uma passagem? 

 Já que ir hoje?! Não quer aproveitar mais um tempo? 

 Acho melhor enfrentar o quanto antes tudo isso, também seria estranho ficar aqui. 

 Tudo bem, Regina, vou respeitar a sua escolha. - Emma suspira. - Pelo menos vamos esperar o Killian para levar a gente? 

 Não! Vamos agora, vou pegar minhas coisas para a gente ir. Diga para o Killian que eu tive uma emergência pessoal, também não fale sobre o que aconteceu, por favor. Por mim. 

 Eu entendo, não vou falar. 

Regina se levanta, anda de cabeça baixa até o quarto onde estava as suas coisas. Ela e Emma não trocaram uma só palavra, mesmo na rodoviária. Por um lado Emma se sentia culpada, mas pensava que estava certa nas decisões que havia tomado. Regina não esboçava nem uma expressão, mas surtava interiormente. Todas as cenas que tivera com Emma rodava como um filme em sua cabeça, de fato seriam suas melhores memórias. Seriam. Só pensava o quão dura a vida estava se tornando e de que o universo estaria lhe testando. Questionava o porquê justamente ser ela a passar por isso. 

 Então é isso, né? Tchau, Rosinha. Eu amo você, okay? Vai ficar tudo bem, vais passar por isso. 

 Espero que sim, Emma. Obrigada por tudo e me desculpe pelo incômodo. 

 Não tem motivo para pedir desculpas, Gina, você é uma mulher incrível. - Emma abraça Regina, mesmo ela estando hesitante. 

 Tchau, Emma. 

Regina sobe no ônibus que a levaria de volta para sua cidade. Para sua casa. Sua família. Sua mãe. Oh, Deus, como encarar minha mãe? Retornou a chorar pensando que sua vida estava acabada. 

 Deus me deu uma chance? E assim que eu uso? Chorando e me culpando por tudo que acontece? Deveria ter me levado! Me jogado ao inferno se necessário! É uma afronta eu ser denominada como anjo. 

Na metade do caminho, sem chorar mas ainda se perturbando com seus pensamentos, Regina recebe a presença da Dona Morte que aparece sentada no assento ao lado. 

 E aí, criança, pedi para me chamar quando estivesse retornando à tua casa. - A morte diz aparentando estar braba. 

 Me desculpa, eu esqueci.. Com tudo que aconteceu ainda não estou raciocinando direito. Pelo menos não estarei mentindo para mãe quando eu disser que estou surtando quando ela perguntar pelo meu sumiço. - Regina fica olhando os cenários da estrada através da janela. 

 Ela não vai fazer perguntas, irá te proteger. E você mantenha sua identidade de anjo reservada, okay? 

 Certo. - Regina confirma e logo olha a Morte para a indagar. - O quê exatamente você vai falar com a minha mãe para convencer tanto assim ela? 

 Não posso te contar, mas sendo a Morte eu tenho acessibilidade para observar muitas coisas, tenho minhas cartas na manga, fique tranquila. 

 Tranquila é impossível eu ficar, nem ao menos poderei desabafar com alguém. Mesmo se me fosse permitido revelar minha identidade de Anjo Terrestre, achariam que estou louca, iriam me internar num hospício! 

 Você vai ter com quem conversar sobre isso. Mas agora eu vou resolver a situação com a sua mãe, pensa bem a respeito dessa chance que lhe foi dada. Tchau, pirralha. - Morte fala e desaparece em seguida, sem dar tempo de resposta para a menina. 

 Como assim vou ter com quer conversar? Desaparece assim não! 

Regina fica sem retorno e suspira. Será que ela estava se referindo a Emma? Não, não poderia, a situação entre as duas está bem complicada e se realmente a Dona Morte tem suas acessibilidades, saberia disso. Ou não saberia? Quem sabe ela poderia estar falando sobre os outros Anjos Terrestres! Será que era isso? Mas como Regina iria encontrar outro Anjo na terra? Internet! É claro, pensou Regina! Assim que chegasse em casa iria buscar por mais pessoas como ela. Ou melhor, anjos. 


 Cora trabalhava em seu escritório da casa, tentava. Não parava de checar seu celular na espera de receber uma notícia da sua amada filha. Descobrira recentemente que um de seus cartões havia sumido, procuravam saber onde foi realizada a última compra, dentro de quinze minutos já teria de ter a resposta. Os nervos estavam à flor da pele. Tomou um susto ao ouvir a porta de seu escritório batendo. 

 Pode entrar. - Cora fala sem tirar os olhos de seus arquivos, deveria ser Zelena ou alguma empregada. 

 Olá, Cora. Acho que você ainda não me conhece, me apresento para você com o pseudônimo de Amélia. - A morte adentra o escritório de Cora. 

 Quê? Quem é você? Quem te deixou entrar na minha casa? Como sabe quem sou? - Cora se levanta surpresa, sem tirar os olhos da figura que lhe aparecia. 

 Cheia de perguntas, Cora. Já lhe disse, pode me chamar de Amélia, não posso revelar minha identidade. Eu vim conversar com você a respeito da sua filha desaparecida, em paz, tudo bem? Podemos conversar? 

 O que você sabe da Regina? Foi você quem tirou a minha filha de mim?! 

 Eu não fiz nada, ela fugiu por conta própria e alerta de spoiler, já está voltando. Não vim falar sobre o sumiço dela em si, mas como você deve reagir com o retorno dela. - Morte pega um copo de whiskey que estava na mesa e aponta para a garrafa. - Posso? Creio que sim. 

 Em como devo reagir? Chegue logo ao ponto! O que você quer? Dinheiro? Eu te dou, só deixe eu e minha menina em paz! 

 Deixarei vocês em paz, não preciso de dinheiro. - Ela serve um copo de whiskey, bebe e senta na cadeira. - É o seguinte, quando ela chegar você não deverá fazer pergunta alguma do porquê ela sumiu, a não ser que ela se sinta confortável em contar. Deve protegê-la de perguntas alheias. Seja atenciosa, pague uma terapia, ela vai precisar, passou por momentos difíceis para uma adolescente. 

 E por que eu deveria fazer tudo o que está mandando? Por acaso machucou a minha filha? - Cora estava enfurecida, com todo o relaxamento e autoridade daquela mulher com cabelos negros e longos, como poderia ter toda essa ousadia? 

 Já disse, não tive intervenção alguma na fuga da menina, ela fez o que fez porque quis. Talvez fosse difícil conviver com uma mãe assassina, mesmo sem ela saber ainda disso. 

 Cora olha espantada para ela, será que ela sabia do que fez no passado… 

 Bom! - A Morte levanta. - Tenho provas de que você mandou matar Henry, seu falecido esposo pai da Regina. Que inclusive é apenas pai da Regina, imagina como a Zelena ficaria desolada ao saber que seu pai na verdade é um assassino de recompensa que inclusive matou o homem que a criou com tanto carinho? 

Okay, chega de joguinhos, quem é você e como coletou essas informações estúpidas? Que provas são essas? - Cora mantém a seriedade apesar do medo que a consumia por dentro. 

 Aqui as cartas que você trocou com o assassino e achou ter queimado. - Morte tira as cartas do bolso interior do seu casaco. - Não queira se meter comigo, dona Cora, sou mais perigosa do que possa aparentar. Não importa quem sou ou como consegui essas coisas. O que te importa agora é manter sua postura como boa mãe, dona de empresa, empreendedora. O que estou te pedindo para fazer é bem simples, né? Mantenha a sanidade da sua filha em perfeito estado, ou perderá tudo que tem. 

 Acha que pode mandar e me chantagear assim? - Cora arremessa longe o copo que a Morte segurava. - Quem você acha que é?! 

 Eu acho que sou quem pode acabar com a sua vida se você tomar decisões ruins. Está avisada, não tenho mais o que conversar com você. Receba bem a sua filha. Até a próxima, Cora! 

 A morte se transforma em uma luz branca na frente de Cora e some. Deixando a mulher perplexa diante a situação. Que raios afinal era aquela criatura? Pensou Cora. Sentiu medo, muito medo. Se realmente sua filha aparecesse naquele dia, iria seguir os pedidos da tal Amélia.

…… 


Regina andava pelas ruas de Ottawa, Canadá, por causa do seu trabalho. Estava saindo de uma reunião de sucesso, refletia sobre quantas pessoas necessitadas iriam prestigiar com o resultado do seu trabalho, claro, com a ajuda das pessoas certas. Nessa distração ocasionada pela satisfação acaba por esbarrar em uma mulher loira, derrubando o café que ela tomava. 

 Mil perdões, moça! Posso te pagar pelo café que coloquei for… - Antes de conseguir completar a fala, Regina percebera que se esbarrou com Emma. - Emma?! Nossa! 

 Regina? É você mesmo? - Emma esboça uma grande felicidade e abraça Regina, e é claro que o ato foi retribuído com simultânea intensidade. 

 Quanto tempo, Emma! Nem acredito que o acaso fez com que nos víssemos novamente. Como está a sua vida? Estou tão feliz por vê-la! 

 Te digo que retribuo essa felicidade. A vida está fantástica, muito melhor. Passou tantas coisas que você nem imagina. - Emma ri. - Éramos tão imaturas, não é, Gina? 

 Ah, com certeza! - Regina ri junto. - Tem tempo para sentar um pouquinho e bater um papo? 

 Tenho sim, vamos conversar e colocar tudo em dia! 

As duas seguem caminhando até um banco público da mini praça que tinha ali próximo a elas.

 E a vida de atriz, como anda? - Regina pergunta curiosa. 

 No momento o meu foco é em produzir, sim estou produzindo um filme. Você tem que estar na estreia, viu? Pode levar a família ou qualquer acompanhante.

 Uau, não deixaria de participar. Produzindo, é? Que incrível. Minha família são as pessoas que eu ajudo! Não sirvo para ter filhos. - Regina solta uma risada. 

 Bom, eu sirvo para ter uma filha… - Emma diz e elas sentam. - Tenho uma menina de 9 anos, se chama Hope. Depois que tive ela, tive o meu real amadurecimento, mudou completamente a minha vida. Também tive uma estabilidade incrível de relacionamento com o Killian. Não tenho o que reclamar da família que eu tenho. 

 Hope. Nome adorável! Eu fico tão feliz por você, Emma. 

 Mas me diz, ajudando pessoas?! Conseguiu ser a Anjo Terrestre que você nasceu para ser? - Emma indaga entusiasmada. 

 Parece que sim, Swan. Trabalho em corporações contra a fome em vários países de terceiro mundo. Já financiei e financio alguns projetos científicos à favor do nosso sistema eco. - Regina solta um leve suspiro de felicidade. - Mamãe já está aposentada, eu e a Zelena cuidamos da empresa meio a meio. Os lucros que recebo da empresa financio com quem precisa, nada fica para mim. Não é necessário, sabe? 

 Entendo, você é uma mulher e tanto! Estou muito orgulhosa de você! 

Elas dão uma pausa e se olham sorrindo, dialogavam pelo olhar. A distância e o tempo não fizeram com que perdessem todo sentimento genuíno habitado nelas. Naqueles segundos de olhares e sorrisos, vivenciaram uma história toda de amor, compaixão e saudade. Poderiam não admitir, até porque os caminhos que elas tiveram na vida foram ótimos, não poderiam reclamar, mas que a paixão e o amor era presente fortemente nessas duas. Era. Amores uma da vida da outra. 

 Quer ver uma foto da minha filha? - Emma quebra o silêncio. 

 Com certeza! Depois me passa o seu número para mantermos contato, por favor. 

 Não sairia daqui sem ter uma forma de me comunicar com você. - Emma sorri e mostra uma foto através de seu celular. - Linda, né? 

 Muito linda, tem os seus olhos.

Depois desse comentário de Regina a cena foi se escurecendo. Regina bateu a cabeça no vidro do ônibus e acordou. Tentou assimilar tudo e magicamente se sentiu em paz. 

Chegou na sua cidade, desceu do ônibus e com um táxi finalmente estava em casa. Cora fez o que a morte pedira. Acolheu sua filha, todos da mansão e da família ficaram comovidos com o retorno de Regina. 

 Prometo nunca mais sair assim, eu realmente estava perdida mas acho que agora tenho um caminho a seguir. Amo todos vocês. - Regina diz e recebe um abraço coletivo da sua mãe, irmã e vó Granny. 


 Depois de resolver tudo e deitar-se na sua cama já de banho tomado. Mills decide pegar seu celular. Tinha uma mensagem da Emma. 

“Hey, my Mills! Chegou bem? Como foi com a sua mãe?... Ainda seremos amigas?” 

Ela respirou fundo. Não queria ficar sem a Emma, mas sabia que a dor de não ter uma paixão correspondida ao mesmo nível era avassaladora. Ter contato com a Emma seria o mesmo que esfaquear-se a si mesma onde já estava machucado. 

“Eu cheguei bem, ocorreu tudo perfeitamente. Pode ficar tranquila. Quanto a sermos amigas, somos sim. Mas não sei se poderemos continuar mantendo contato… Vai ser difícil mas eu preciso tomar essa decisão de me afastar. Desculpa…” 

Ela envia a mensagem. O peito lhe doía. Mas alguma coisa fazia ela sentir que estava fazendo a coisa certa e que a vida iria começar. 




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