Severo subiu as mãos pelas costas de Narcisa até chegar com a ponta dos dedos no zíper do vestido vermelho que ela usava, e o desceu lentamente ainda sem interromper o beijo quente que ela lhe dava. Ela afastou o corpo, mexendo os ombros lentamente para deixar o tecido do vestido cair e expondo seu colo pálido sob a lingerie de renda branca.
Ele voltou a movimentar as mãos, pondo uma delas na nuca da mulher e segurando seus cabelos ali e voltando a beijá-la nos lábios enquanto erguia-se um pouco, ainda com ela no colo, para deitá-los na cama. Cissa riu entre na boca do companheiro, quando sentiu o corpo ser jogado contra os travesseiros e segurou o lábio inferior dele entre os dentes brevemente ao sentir que ele se afastava.
Quando abriu os olhos, Snape estava ajoelhado em frente a ela e começava a desabotoar a camisa, o blazer preto que usava já estava jogado em qualquer canto do quarto. Narcisa se ergueu e ajoelhou também, retirando o vestido que ainda estava preso em sua cintura e o jogou no chão, se aproximando do companheiro novamente e afastando as mãos dele das próprias vestes para terminar de desabotoar a camisa dele para começar a descer o tecido, lhe arranhando lentamente os ombros e os braços. Ela roubou-lhe um beijo rápido nos lábios e passou a descer pelo pescoço e pelo peito dele.
O ex-professor deixou um suspiro longo sair quando sentiu ela alcançar a mão no feixe da calça.
- Se sua intenção... – ele arfou ao sentir a mão dela entrar pela abertura da calça. - ... é de acabar de me... – a frase foi cortada por um gemido rouco que escapou ao senti-la o tocar.
Narcisa riu, dando um beijo rápido e provocante nele, antes de guiá-lo de volta para deitar-se contra os travesseiros. Livraram-se rapidamente do restante das roupas que faltavam e Severo tentou sentar-se para beijá-la, mas ela o segurou contra o colchão, firmando as duas mãos em seu peito e se sentando sobre suas pernas e mordendo o lábio enquanto voltava a estimulá-lo com as mãos. Ele fechou os olhos por alguns instantes, apertando as mãos nas coxas dela e ficando levemente ofegante.
Ela olhou firme para ele por alguns segundos, gostando muito da visão transparente que tinha dali. Cissa umedeceu os lábios e inclinou-se sobre ele, depositando alguns beijos nas cicatrizes que o companheiro tinha pelo peito. Severo suspirou de novo, estava estranhando o fato de simplesmente deixar ela estar no controle daquela forma, porém era um bom estranhamento, mas naquele ponto ele já estava a ponto de enlouquecer.
- Por Merlin, mulher!
A voz dele saiu rouca e grave. Snape sentou-se na cama e levou a mão até os cabelos dela, puxando-a para um beijo enquanto virava os dois na cama, deitando-a contra os travesseiros e ficando por cima. Narcisa riu contra os lábios dele e desviou o rosto para próxima ao ouvido dele.
- Preciso de você. – ela sussurrou lhe mordendo o lóbulo. – Agora.
Ele se ajeitou entre as pernas e a penetrou devagar, parando um instante quando estava totalmente dentro dela para a observar. Era naquele momento que sempre tinha a melhor visão da mulher, onde a podia ver em sua mais perfeita forma. Senti-a se mexer sob ele, o incentivando a continuar e abaixou a cabeça para beijá-la, enquanto começava a se mover primeiro de maneira lenta e em seguida aumentando a velocidade.
Narcisa gemeu alto, arqueando-se um pouco embaixo dele, sentindo-o tocar um de seus seios com a mão. Ela prendeu as pernas na cintura dele e girou novamente o corpo do dois, ficando por cima. Firmou uma das mãos no peito dele e se ajeitou, começando a mover os quadris no mesmo ritmo de antes, e levou a outra mão tocando o próprio seio. Severo se sentou na cama e a segurou pelos quadris, ajudando-a a manter os movimentos e a beijou.
Ela sentiu o corpo começar a tremer e se agarrou aos ombros dele. Severo manteve as mãos no corpo dela, continuando com o vai e vem que ela havia iniciado e gemeu baixo no ouvido dela. O corpo de Narcisa relaxou e ela ainda se esforçou para manter o movimento até sentir o homem derramar-se nela em um suspiro longo.
Os dois ficaram assim por alguns segundos, recuperando o folego aos poucos. Ela ergueu a cabeça, que havia deitado no ombro dele, e tirou o cabelo do rosto para poder olhá-lo.
Snape recebeu um beijo breve nos lábios e ela levantou-se em seguida, seguindo até a porta do banheiro. Ele escorou-se para trás e a observou através da meia luz do quarto.
- Ei. – Cissa parou na porta do banheiro e virou-se para ele, olhando por cima do ombro. O rosto iluminado parcialmente pela luz do banheiro. – Eu acho que ainda não terminei... – ela sorriu. – Você vem?
Ele riu fraco, mantendo um sorriso travesso de canto e se levantou indo até ela, para segurá-la pela cintura e a beijar, guiando os dois para dentro do banheiro.
(...)
Severo mexeu-se na cama incomodo com a claridade que entrava pela janela e com um pouco de dor de cabeça. Tinham dormido poucas horas até amanhecer e bebido mais uma garrafa de vinho depois de terem tomado o banho juntos, e depois do vinho...
- Bom dia. – ele ouviu a voz de Narcisa chegar a seus ouvidos. Ele passou a mão pelo rosto e se sentou na cama.
Cissa já estava em pé saindo do banheiro.
- Bom dia. – respondeu. – Que horas são?
- Sete. – ela veio até a cama e subiu nela para chegar até ele e lhe dar um beijo de bom dia. – E eu tenho aulas para dar. – ela riu sentindo-o lhe puxar para deitar-se de novo.
- Eu esqueci de lhe desejar feliz aniversário. – ele deu de ombros.
- Pode ter certeza de que desejou. – ela brincou, beijando-o. – Agora com licença, está bagunçando meu cabelo.
Ele a soltou e se espreguiçou para levantar-se da cama também. Tomou um banho de cinco minutos e se vestiu sozinho no quarto, seguindo para o escritório de Narcisa em seguida. Ela já estava pronta e sentada na escrivaninha, separando alguns materiais.
- Temos muitas coisas para conversar. – ela disse, ainda mexendo nos papéis.
- Imagino que esteja curiosa. – ele olhou os pergaminhos na mesa de centro.
Um deles era o bilhete de feliz aniversário que tinha mandado que estava sobre uma pilha de outros cartões. No centro da mesa, havia um bilhete sutil escrito na letra que reconheceu ser de Minerva.
- McGonagall quer conversar com você. – ele largou o papel perto de onde ela estava.
Cissa pareceu assustar-se e ela puxou o bilhete rapidamente para perto.
“Gostaria de conversar com você sobre o que aconteceu no sábado. Se quiser me dar a oportunidade, nos encontramos no café.
Com carinho,
Minerva”
- Logo chegou e já está mexendo nas minhas coisas. – ela se levantou da mesa, terminando de juntar suas coisas. – Você é incorrigível.
- O que aconteceu no sábado? – ele ignorou tranquilamente o comentário dela.
Sábado. Ela suspirou. O grande problema era o que havia acontecido antes disso.
- Nada. Nós divergimos sobre a postura de uma aluna. – Cissa respondeu. – Porém tivemos pouco tempo para conversar a mais, o Ministro chegou para falar comigo e...
Parou. Não sabia quanto tempo Severo ficaria, e tendo menos de meia hora para o café, não tinha certeza se seria aquele o momento ideal para falarem sobre o que Kingsley havia lhe pedido.
- O Ministro veio falar com você? – o ex-professor franziu a testa.
Ela suspirou.
- Como eu disse, querido, nós temos muito para conversar. – disse o mais tranquila possível. – Será que posso saber quanto tempo vai ficar? – largou o material sobre a mesa e passou os braços pelo pescoço do companheiro.
- Dois dias. – ele respondeu. – Preciso ir amanhã à noite, ou no máximo quinta pela manhã.
- Então teremos tempo. – sorriu. – E o quanto as pessoas podem saber que está aqui?
Narcisa mordeu os lábios o olhando nos olhos. Se a intenção dela era desconversar com sucesso, estava conseguindo.
- Aqui nos seus aposentos ou aqui em Hogwarts? – devolveu sugestivo. Ela riu. – Bem, talvez as pessoas não achem correto estar hospedando uma pessoa de fora em seus aposentos pessoais, mas acredito que quanto a Hogwarts não teremos problemas, no fim das contas está tudo dentro da lei.
- Então me acompanha para o café? – ela sorriu novamente.
- De qualquer forma acompanharia. – ele deu de ombros. – Estou morrendo de fome.
Cissa revirou os olhos e se afastou, pegando novamente suas coisas para saírem de seus aposentos. Primeiramente ela e Snape seguiram para a sala de DCAT, onde deixou suas coisas o mais organizadas possível sob o olhar atento do homem, que parecia absorver quase todos os seus movimentos com atenção. Em seguida, partiram a rumo do Grande Salão. Os alunos começavam a tomar conta dos corredores, fazendo o mesmo caminho que o casal, e os olhares e sussurros curiosos já podiam ser vistos e ouvidos. Afinal, depois de dois meses de inícios das aulas, Severo Snape estavam em Hogwarts. Era a primeira vez que muitos ali viam o professor depois do desenrolar da Segunda Guerra Bruxa, então ser o centro das atenções seria basicamente impossível.
~*~
Harry, Gina, Hermione e Rony haviam chegado juntos ao Grande Salão e sentado em uma das mesas, já que não havia necessariamente uma separação por casas em refeições que não fossem o almoço e o café, já que duravam por um tempo e nem todos comiam ao mesmo tempo.
As meninas ainda não haviam tocado nem entre si no assunto que quase corroía as duas desde a noite anterior: Luna e Draco. Haviam visto que os dois conversaram por um tempo e então o inesperado – bem inesperado mesmo – aconteceu. A jovem corvina havia beijado o garoto, e depois os dois saíram juntos, rindo e aparentemente felizes de lá. E por mais estranho que parecesse, estavam felizes que seja lá o que aquilo fosse, tivesse deixado a amiga feliz.
Draco naquela manhã havia feito um caminho diferente para o café da manhã, indo primeiro para perto da estufa de Herbologia, onde esperou Luna por alguns minutos. Depois de conversarem nos jardins, ele a havia acompanhado até seu dormitório e lá, antes de se despedirem, tinham combinado que no dia seguinte ia seguir juntos para o café e para as possíveis aulas que viriam a ter juntos. Ele estava realmente se esforçando para começar a ser o ideal para ela, queria mesmo que as coisas dessem certo.
Entraram juntos no Grande Salão, abaixo de olhares mais do que curiosos. O jovem sonserino sentia o suor começar a aparecer nas palmas das mãos e a menina que o acompanhava sentia certa graça de vê-lo assim. Sabia que não era por estar por ela, mas sim com medo que alguém viesse a dizer algo para ela por estar com ele. Fora os colegas sonserinos de Draco, as outras pessoas das demais três casas ainda tinham um pé atrás com o Malfoy e por vezes tentaram blindar Luna do contato.
- Se importa de nos sentarmos com meus amigos? – ela perguntou, virando para Draco.
A mesa da Sonserina não era uma opção, mas não sabia ao certo o quanto seria uma boa ideia simplesmente fingir que nada havia acontecido e seguir na maior cara de pau até a mesa com os alunos da Grifinória.
- Talvez seus amigos se importem. Não quero ser inconveniente logo de cara. – ele disse baixo.
- São meus amigos. Talvez você esteja acostumado com um tipo diferente de amizade. – ela indicou a mesa onde Pansy e os demais colegas de Draco se sentavam, os olhares debochados estavam presos no casal, e ela podia ter certeza de que Astória a mataria se fosse o caso. – Vai ser diferente e vai ficar tudo bem.
- Encontrei com Potter e os Weasley nas férias. – ele a conteve pela mão. – Não acho que vai ser uma boa ideia.
Na mesa, Hermione e Gina olhavam a cena que se passava na entrada do Salão. Luna como sempre dava e entender que iria até onde eles estavam, para que tomassem café juntos, porém pareciam hesitar. Mas as conclusões foram tomadas de maneira rápida: se Draco estava com ela – e eles estavam de mãos dadas ainda por cima – provavelmente não tinham certeza se seria uma boa ideia ficar com eles ali. Mas onde mais ficariam? Claramente a mesa da Sonserina não era uma boa ideia nem de longe, na mesa da Corvinal todos olhavam para eles com uma cara estranha e imaginaram estar sendo basicamente a mesma coisa na mesa da Lufa-Lufa.
As duas jovens Grifinórias trocaram um olhar cumplice e voltaram-se para os meninos. Se tinham conseguido ser receptivos com Claire, que nem sabiam quem era, também poderiam ser com Draco, principalmente se fizessem isso por Luna.
- Sejam gentis. – Gina pediu para os dois, enquanto Hermione se levantava.
- Luna! – Mione chamou alto, acenando. – Sentem com a gente.
- Sentem? – Harry virou para trás e Rony imitou o movimento.
- O que ela está fazendo com o Malfoy? – o ruivo perguntou.
- Achamos que eles estão juntos. – Gina disse. – Quase certeza. Então sejam gentis, ela é nossa amiga.
- E ele é um Malfoy, qual é? – Harry sussurrou.
- Vamos entrar de novo nesse assunto? – Hermione o olhou sem paciência.
O garoto encolheu os ombros, se dando por vencido. Draco e Luna ainda ficaram parados no lugar por mais alguns segundos antes de seguirem para a mesa com os demais.
- Bom dia. – a jovem dos cabelos louros se sentou e olhou para Draco.
- É.... Bom dia. – ele disse, sentando-se ao lado dela.
O silêncio durou por alguns segundos, olhando entre si com certo constrangimento no ar. A próxima fala na mesa veio, porém, de alguém que não estava lá no primeiro momento. Claire seguiu para junto dos colegas assim que entrara no Salão para o café, havia falado com Edward havia pouco e estava um pouco ansiosa para contar aquilo que descobrira.
- Vocês não imaginam quem está na escola. – Claire sentou-se na mesa e parou ao ver a figura inesperada.
- Quem? – Rony perguntou.
- Ah... – ela franziu a testa. Não sabia por que Draco estava ali, e isso momentaneamente mudava parte de seu discurso.
Não queria falar algo que levasse o jovem Malfoy a questionar sua mãe sobre o que havia acontecido na noite da sexta feira anterior, já que isso seria um grande problema na história que vinha contando.
- Ele está comigo. – Luna respondeu, vendo a testa franzida da outra.
Draco olhou a namorada com a sobrancelha erguida. Namorada. Foi engraçado pensar assim.
- Tudo bem. – ela se ajeitou no banco. – Foi só... Isso não é da minha conta.
- Quem está na escola? – Rony perguntou novamente.
- Claro. – tomou prumo. – Edward estava vindo para cá e disse que viu a professora Malfoy e o professor Snape. Quer dizer... Pelo o que haviam me contado, achei que Snape não pudesse vir até aqui.
- Bom, - Draco falou antes dos demais. – Deveria ser mais fácil para você, por ser nova aqui, mas... minha mãe... Não use o Malfoy. – ele falou.
Claire olhou para o garoto um tempo, mordendo a língua dentro da boca.
- Isso não vem ao caso. – disse.
- Na verdade vem. – ele respondeu.
- Ei. – Harry chamou a atenção dos demais. – Snape estava proibido de vir até Hogwarts. O que será que eles estão fazendo aqui?
- Será que o Ministério voltou atrás? – Rony ergueu os ombros, sugestivo.
- Acho que a notícia já teria corrido no Profeta Diário se isso tivesse acontecido. – Gina falou. – E Dumbledore já nos disse diversas vezes que o concelho não quer ouvir a escola.
- Ele esteve ajudando no caso do Sr. Weasley, não esteve? – Luna disse. Os irmãos assentiram, assim como Draco. – Talvez tenha conseguido uma troca. A Sra. Black estava de aniversário ontem.
- E ele viria para Hogwarts para isso? – Claire perguntou.
- Minha mãe e ele estão juntos... casados... – Draco ergueu a sobrancelha. – Ou quase isso. Então sim, imagino que viria para isso.
- Anotado. – ela bebeu um copo de suco.
- E se usássemos essa visita do professor Snape para tentarmos trazer ele de volta? – Mione se manifestou pela primeira vez.
- Como assim? – Gina olhou para ela.
- Lembram-se do primeiro banquete? – ela perguntou. Os meninos negaram com a cabeça. Ela revirou os olhos. – Dumbledore disse que não havia nada que ele pudesse fazer. Como se a escola já tivesse feito o que podia, e agora isso coubesse a outra pessoa.
- Nas férias... – Draco disse, surpreendendo-se ao ver que os demais estavam prestando atenção nele. – Nas férias eu ouvi minha mãe e Dumbledore conversando sobre a escola. Ele dizia que talvez precisassem buscar ajuda com os pais para que o Ministério os ouvisse.
Gina sorriu de canto.
- Se a maioria dos alunos estiverem a favor da volta do professor Snape, pode ser que os pais escutem o que o diretor está dizendo. – ela disse. – Não é isso?
- Para sabermos disso, é preciso primeiro ver como os outros alunos vão reagir. – Harry disse. – Nós temos uma visão diferente sobre tudo que aconteceu.
- Bom, essa é a hora. – Rony indicou para as portas.
Snape e Narcisa entravam andando lado a lado. A expressão tranquila que o ex professor tivera dentro dos aposentos da mulher já havia sido substituída, há muito, pela pose imponente e de indiferença que usara desde sempre dentro das paredes da escola. Os professores que já ocupavam a mesa de café levantaram ao ver a figura de vestes escuras que se aproximava. Dumbledore desceu os degraus de encontro a eles, seguido por uma Minerva calorosa.
Narcisa se permitiu ficar dois passos para trás da recepção calorosa, mantendo-se a sombra do outro.
- Fico feliz que tenha vindo. – Alvo estendeu a mão para apertar a de Snape.
- Nem acreditei quando Alvo me contou. – Minerva avançou para abraçá-lo, ignorando a postura rígida do homem.
- É bom estar aqui. – ele disse afastando-se um passo. – Um tanto estranho, ainda assim.
O diretor sorriu, maroto e indicou a mesa para que o casal seguisse para se sentar. Severo apertou ainda, a mão de outros professores que vieram a ele, até chegar na cadeira que ficava à direita de Dumbledore. Narcisa se sentou em seu lugar habitual e olhou para o companheiro, esperando que ele se sentasse.
- Eu só espero que ele não invente de fazer um discurso. – ele puxou a cadeira para sentar-se.
- Então acho melhor sentar-se. – Narcisa riu. – Ele está indo para o púlpito.
Snape largou-se sobre a cadeira e por dois segundos, antes do diretor começar a falar, torceu para que o foco das palavras do velho de óculos meia lua não fosse o que estava imaginando.
- Bom dia. – Dumbledore disse alto, chamando a atenção de todos os estudantes que tagarelavam durante o café. – Apenas uma breve alegria que gostaria de compartilhar com vocês está manhã. Em uma forma de agradecer um grande serviço prestado, o Ministério da Magia nos abriu uma exceção e permitiu que tivéssemos a honra de receber...
- Ele não vai. – Severo sussurrou para Narcisa.
- Ah, ele vai sim. – ela riu baixo.
- ... o professor Snape para uma visita. – Dumbledore virou para trás e indicou o outro com um aceno de mão.
Severo apenas acenou com a cabeça, querendo por um momento que a cadeira o engolisse. Se já tinha vontade de sumir, simplesmente por ser o centro das atenções tudo se tornou ainda mais duro quando o som a seguir se fez ouvir.
Palmas. Primeiramente um aluno ergueu-se, sozinho na mesa da Corvinal, e em seguida um a um dos presentes passaram a se levantar, aplaudindo também a figura imponente do ex professor que observava desacreditado do lugar.
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