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História O Enigma do Príncipe - Memórias - História escrita por stormary - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Enigma do Príncipe - Memórias


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Aloha!

Que quem voltou? E num prazo antes do previsto.

Desculpem qualquer erro, já que estou enviando pelo celular e caso fique abaixo do número médio de palavras, desculpe também.

SOBRE O CAPITULO:

Os sonhos nos levam a coisas que não queremos lembrar, mas que as vezes nos encorajam

Capítulo 7 - Memórias


Pov Snape

Dormi como uma pedra graças a um frasco de Sono sem Sonhos que tomei logo ao entrar nos meus aposentos.  Acordei na manhã de domingo um pouco antes do dia amanhecer e sai para caminhar,  aproveitando o lugar vazio.

Ainda estava sem cabeça para encontrar com qualquer pessoa. Por outro lado,  a solidão me fazia pensar - coosa que eu estava evitando deixar acontecer fora do meu controle - e isso sempre me levava ao mesmo lugar: Dumbledore, Narcisa,  mentiras. Dor.

Voltei para meus aposentos um tempo depois e por lá fiquei durante todo o dia. Me aprofundei em minhas pesquisas sobre o uso de poções medicinais e, vez que outra, abria a gaveta que se encontrava o frasco com as lembranças de Dumbledore. Não sei quantas vezes peguei-o ao longo do dia e nem em que velocidade o mesmo passou.  Deixei-me totalmente alheio aos acontecimentos da escola e de tudo, sendo que não sai de onde estava nem para fazer minhas refeições.  E assim como domingo chegou, ele foi embora. 

Dessa vez o cansaço foi a poção ideal.  Dormi assim que repousei sobre a cama.

(...)

Professor Slugh andou até a mesa onde estava um grande caldeirão e pegou um saco com algumas ervas. Reconheci imediatamente como ervas cicatrizantes. 

-  Com a dupla de bancada de vocês,  deverão preparar uma poção curativa.  O melhor resultado será premiado. 

Eu já cursava meu sétimo ano em Hogwarts e as coisas andavam de mal a pior. Olhei em volta e vi Lílian sentada junto a Tiago,  já iniciando o preparo da poção.  Suspirei e abri meu livro.

- O fantasma de qual casa é sua dupla Ranhoso? - Black me plhou por cima do ombro enquanto ria junto a Tiago. Baixei meus olhos para o livro e me mantive em silêncio. 

- Seus amigos sumiram e levaram sua língua?  - Potter disse. 

- Impossível,  Tiago. - Sirius o cutucou. - Sebosos não tem amigos. 

- Cale a boca, Sirius. - Narcisa parou ao meu lado. - Nós temos trabalho a fazer e acho que vocês também. 

Os dois rapazes em minha frente se olharam e viraram. Narcisa virou o livro para ela e começou a cortar as ervas.

- O que está fazendo? - falei baixo para ela.

- Sendo sua dupla. - ela me olhou.

Ficamos em um silêncio que durou poucos segundos. Minerva McGonagall bateu na porta algumas vezes e chamou o professor, que voltou alguns segundos depois e pediu que eu fosse falar com a professora. 

Segui com ela até sua sala em silêncio.  Eu estava tenso.  Provavelmente algum dos marotos havia inventado algo novo contra mim.  Obviamente ela e Dumbledore acreditaram.

Entramos em sua sala e ela me convidou para sentar. 

- Como está,  Severo? - perguntou. 

- Eu... Ah. Bem. - respondi. 

- Querido, escute. - ela sentou ao meu lado. - Hoje mais cedo, Alvo recebeu uma coruja que acabou pegando de surpresa. Infelizmente,  algo ruim aconteceu.  - me olhou.

- E eu posso ajudar em algo? - estranhei.

- Na verdade... - ela hesitou. - É algo que diz respeito a você.  Sua família. 

- A mim? 

Minerva segurou uma de minhas mãos e pareceu pensar se falaria ou não. 

- Eu sinto muito, Severo. - disse. - Sua mãe.  Eileen acabou ficando muito doente nesses dias que passaram...

- Está tudo bem com minha mãe? - olhei-a preocupado. 

Uma lágrima escorreu pelo rosto da professora. 

- Eileen morreu hoje pela manhã.  - disse.

Senti meu corpo amolecer no sofá.  Minha mãe.  A única pessoa que eu podia contar no mundo. Estava morta.

A vida havia tirado mais alguma coisa de mim. As lágrimas começaram a descer de forma descontrolada pelo meu rosto.  Eu estava sem chão.  Sem família.  Sem nada.

Os braços da professora me envolveram em un abraço.

- Eu... - afundei o rosto em sua capa. - ... estou sozinho. O que vou fazer?!

- Enquanto eu estiver aqui. Enquanto Dumbledore e seus amigos estiverem aqui, você nunca vai estar sozinho, meu menino. - afagou minhas costas. - Estamos aqui por você. 

Acordei sobressaltado. Minha respiração estava pesada e meu rosto molhado de suor. Sentei-me na cama e passei a mão por meus cabelos.

Não sonhava com o dia da morte de minha mãe há muitos anos e sem dúvida era uma das coisas que mais me pertubava. A primeira coisa que a vida me tirou antes de tantas outras.

"Enquanto eu estiver aqui. Enquanto Dumbledore estiver aqui (...) você nunca vai estar sozinho, meu menino."  A voz se fez presente em minha mente.

Levantei-me e fui ao escritório.  Abri a gaveta da escrivaninha e peguei o frasco com as lembranças, despejando-as na penseira. Respirei fundo antes de mergulhar meu rosto nela.

Aí então tudo ficou claro. Minerva foi ao escritório de Dumbledore no primeiro horário da manhã e intercedeu por mim, como um dia prometeu que faria. E lá estava ele, dispondo-se a abrir mão de um seus soldados para o bem de alguém que não era si próprio. 

Ao final da lembrança,  estava eu novamente banhado de suor. Sentei-me em um dos degraus ao lado da penseira e tirei a camiseta,  ficando com a calça escura do pijama.

- Como pode ser tão tolo, Snape? - sussurrei.

Ouvi batidas na porta e segui até ela, ainda absorto em todas as lembranças.  Abri e encarei a pessoa do outro lado.

- Cissa.



Notas Finais


Mas então?

Vamos manter a meta de 4 comentários. Volto assim que der.

DIGAM O QUE ESPERAM PARA O PRÓXIMO.

E pra quem leu, um beijo na nuca esquerda.


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