handporn.net
História O Enigma do Príncipe - Mãe - História escrita por stormary - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. O Enigma do Príncipe >
  3. Mãe

História O Enigma do Príncipe - Mãe


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Um capítulo sobre as mamães da nossa história:

Lílian, Narcisa, Eileen... E?

Capítulo 30 - Mãe


Narcisa sentou-se juntos aos jovens e por alguns instantes encarou o olhar ansioso de Harry, por mais que o garoto não quisesse deixar transparecer.  A professora precisou pensar e medir bem as palavras,  afinal, por mais idiota que os marotos tivessem sido e por Lílian ser tão mosca morta para interferir no que o namorado fazia, ainda eram os pais do garoto a sua frente e haviam dado a vida por ele em um gesto de amor supremo. 

- O que quer saber? - perguntou. 

- Qualquer coisa que tenha oara me dizer... Como eles eram um com o outro,  por exemplo?  

- No início seu pai e os outros pegavam um pouco no pé dela, por causa... - cortou a frase. Não podia dizer que era por ela andar com Snape. - ...de algumas amizades que sua mãe tinha. Mas acho que a implicância de um com o outro fez com que se apaixonassem e lá pelo meio do nosso sétimo ano, estavam finalmente namorando. 

Os olhos do menino brilhavam.

- E como minha mãe era? 

Narcisa precisou respirar fundo de novo. Pensou em Severo e na devoção que nutria por Lílian. 

- Gentil e parecia ser muito amiga dos amigos. - disse. - Era muito bonita também. Tinha uma aura boa. Era muito inteligente, ótima em poções,  creio que o professor Slugh tenha lhe contado. - completou.  - Lembra muito você,  senhor Potter, mesmo sua aparência sendo de Tiago.  Puxou parte da personalidade da sua mãe,  assim como os olhos. - ela levantou. 

- Obrigado. - Harry agradeceu.

Cissa assentiu com um sorriso contido.

- Tenho algumas coisas para fazer, conversamos mais outro dia. - disse. - Se derem-me licença. 

Os jovens assentiram. Hermione levantou-se também e, dizendo aos amigos que ia a biblioteca,  seguiu para dentro do Castelo junto à professora.  Narcisa não importou-se com a companhia,  afinal já estava nutrindo um carinho especial pela a menina. 

- Parece difícil para você falar da mãe do Harry. - Mione comentou quando já estavam próximas aos aposentos da mais velha. 

- Lílian e eu não éramos amigas, longe disso. - Narcisa suspirou. - Nossas ideias divergiam em algumas coisas.  Mas isso não muda quem ela era e o que ela fez por Harry. 

- Muito nobre de sua parte achar isso. - sorriu. - Ela ter se sacrificado por Harry foi realmente um gesto de amor e tanto. Imagino que deve ter um significado ainda maior para a senhora, já que é mãe. 

- A coragem dela em por-se entre Você Sabe Quem e Harry foi a segunda coisas que invejei nela. - parou à porta. - Queria eu ter tido essa coragem para proteger Draco. - disse baixo para si.

- Perdão,  eu não ouvi?  - Hermione a olhou. 

- Eu estava... pensando em procurar Draco. - mentiu. - Nos vemos depois, Srta.  Granger.  Tenha uma boa tarde. 

- Nos vemos. - Mione sorriu afastando-se.

Narcisa entrou distraída em seu escritório e seguiu para sua mesa buscando um papel específico. Abriu algumas gavetas para procurar até que notou uma presença estranha e ergueu os olhos. 

Draco estava sentando no sofá e a olhava. Estava com olheiras vermelhas que oareciam resultantes de choro e o cabelo desgrenhado por ficar passando os dedos entre os fios de forma nervosa. A mmulher precisou de alguns segundos para assimilar a presença do garoto em sua sala.

Já estava há mais de dois meses em Hogwarts e não havia lembrado ainda de colocar os feitiços de proteção. 

- Draco. - disse por fim. - O que faz aqui, querido?

- Precisamos conversar. - ele disse. 

Narcisa assentiu e foi em direção àonde o garoto estava. Sentou-se em uma poltrona e ficou esperando que ele lhe dissesse algo. 

- Foi até em casa ver meu pai. - começou.  Cissa o olhou feio. 

- Não pode ficar indo lá dessa forma... - usou um tom repreensivo, mas o garoto a interrompeu. 

- Eu sei, ok? Mas eu precisava ir vê-lo... - engoliu seco. - O problema é que ao chegar lá... Bom, ele parecia em um assunto particular com tia Bella. - fez uma pausa olhando para a mãe.  Esperava que ela entendesse a insinuação e ela entendeu, mas não esboçou supresa nenhuma. Não havia nada de novo em Lúcio trai-la. - Foi aí que os interrompi e fui falar com o  papai. Mas... Mas ele veio com uma conversa estranha de que eu deveria passar a entender para que as mulheres servem e... Quis comparar a senhora com Bellatriz. 

Mais um instante de silêncio.  A mulher sentiu na voz do filho os traços da decepção que a visita à casa do pai havia lhe causado. Assentiu em silêncio,  incentivando-o a continuar. 

- Foi aí... - mordeu o lábio com força. - Que ele me disse algo sério. E, mesmo eu vendo o quão imbeci meu pai pode ser algumas vezez, eu preciso perguntar.  Pprque é uma coisa que ficou martelando minha cabeça pelo tom de verdade que ele usou.

- O que ele disse?  - inclinou-se para o filho. 

- Você foi para a cama com Voldemort?  - perguntou seco, ignorando o incomodo que o nome do homem lhe causava. 

Narcisa senriu toda a temperaturado seu corpo cair ddrasticamente e sua voz pareceu sumir. Como Lúcio soube e como foi capaz de contar aquilo para Draco? 

- Está surda? - o garoto chamou-lhe a atenção. - Perguntei se você transou com o Lord das Trevas! Ou... Ah,  sim. Papai disse que você escolheu foder com ele. - usou um tom de desprezo. 

- Es... Escute. - sua voz saiu aos poucos. As palavras ainda presas na garganta. - Eu preciso lhe explicar...

- Está confirmando?  - berrou levantando-se. - Então você é mesmo mais uma daa vadias de Voldemort?  É isso?!

- Não fale assim comigo. - levantou-se também. - Acalme-se, vou lhe contar o que aconteceu. - tocou o braço do filho. 

Ele afastou-se abruptamente e assumiu um olhar de desprezo maior ainda.

- Não encoste em mim. - disse. - E não quero saber os detalhes da sua foda com o Lord. Guarde os detalhes para você mesma.

- Escute aqui... - puxou-o pelo braço,  mas o garoto puxou-se de volta com certa violência. 

- Não encoste em mim! - gritou de novo. - Você é suja. Suja. - virou-se e saiu em direção à porta.

Estava totalmente transtornado.  Cissa sentiu os olhos marejarem e sua cabeça girou em vertigem.

- Draco,  volte aqui! - disse com a voz firme ainda. - Draco! Draco! 

Não adiantava mais chamar. O garoto já tinha alcançado a porta e saído,  batendo-a com força.  A mulher jogou-se na poltrona,  sentindo as primeiras lágrimas quentes descerem seu rosto.  Estava perdida sem o filho. 

~*~

Snape fez algo que há muito não fazia: organizou as poções para repor o estoque de Madame Pomfrey.  Colocou todas em uma bandeja e seguiu para a Ala Hospitalar,  sem pressa. Só ele seria capaz de explicar a graça que achava em ver os alunos encolherem-se no corredor apenas de ouvir o farfalhar da sua capa. 

Chegou em pouco tempo e encontrou Papoula preenchendo o que parecia ser a ficha médica de um aluno. Largou as ppoções sobre a mesa da medibruxa e aguardou até que ela terminasse o que estava fazendo.

Madame Pomfrey ergueu os olhos para o homem de vestes negras à sua frente e sorriu,  recebendo de volta aoenas a expressão imparcial do professor marcada por um leve arquear de sobrancelha. 

- Vejo que está de volta à atividade,  de uma vez por todas. - comentou alegre. O professor apenas assentiu.  - Está muito ocupado, Severo, ou faria-me um favor?  - perguntou eenquanto olhava as poções. 

- O que quer?  - saiu atravessado.  

- Professora McGonagall não estava sentindo-se muito bem depois do almoço e eu não tinha mais poção revigorante. Importa-se de levar uma para ela enquanto examino um aluno que fraturou o pé? 

O mestre de poções assentiu à contra gosto e pegou uma das poções  para guarda-la no bolso interno do casaco em seguida.  Dispediu-se de Madame Pomfrey e seguiu para os aposentos da professora de transfiguração. 

Seria o encontro que estava evitando acontecer desde que havia se posto entre a velha mulher e uma maldição da morte. E por um momento apegou-se  algo que Dumbledore lhe havia dito: estavam próximos de um desfecho sombrio. 

Talvez fosse aquela a última fez que teria a oportunidade de falar com a professora sem receber seu ódio. 

Bateu à porta e esperou que ela fosse aberta.  Minerva realmente não estava com uma expressão das melhores, mas mesmo assim lhe direcionou um sorriso. 

- Severo!  - pareceu feliz em ve-lo. O pprofessor franziu a testa. - Entre,  por favor. 

Pediu um "com licença" baixo e adentrou a antessala. Minerva indicou-lhe um sofá e as poltronas.  Sentou em hmas das poltronas enquanto a senhora sentava-se no sofá. 

- Madame Pomfrey pediu que eu lhe trouxesse isso. - entregou a poção. 

- Ah, sim. Obrigada. - pegou. - E você,  como está?  Não temos a oportunidade de conversa há um tempo já. Pelo menos no com você consciente.  

- O que quer dizer?

Minerva sorriu. 

- Nas noites que eu fiquei na ala hospitalar com você,  andei lhe contando algumas coisas. - disse. - Ela a única forma de fazer com que escute algo. 

Snape ensaiou um sorriso.

- O que me disse? - perguntou voltando a sua indiferença. 

- Que Eileen orgulharia-se de você.  - deu de ombros. - Sua mãe sempre foi uma mulher corajosa. Ficaria realizada ao saber como o filho puxou à ela.

Snape manteve-se em silêncio um instante.  Voltou a projetar como as coisas seriam no futuro e a resposta era uma só: ódio e decepção.  Suspirou cansado. 

- Sei que faz um certo tempo já. - disse. - Mas eu gostaria de agr... Agradecer por ter interferido por mim junto a Dumbledore. - as palavras pareceram engasgar-lhe. McGonagall achou graça. - O que fiz em Hogsmeade foi apenas uma forma de retribuição por ser tão... Tão... mãe. 

Não podia negar que doeu-lhe dizer aquilo, principalmente por sabrr o que estava para acontecer nos dias que viriam. Sabia o quanto ia decepcioná-lae o quanto Minerva McGonagall viria a repugna-lo.

Mas se ao final de toda a Guerra, sua sonhada morte viesse aconchega-lo, pelo menos iria sem o sentimento de coisas não ditas.

Não esperou resposta da velha professora,  apenas levantou-se e saiu dos aposentos, seguindo os corredores até chegar a frente de uma velha gargula. 






Notas Finais


Draco está surtando com tudo e precisa de alguém pra ligar os neurônios dele.
Espero que tenham gostado e espero vocês nos comentários.

Um beijo na nuca esquerda. Até!

ps.: desculpem qualquer erro e se ficou pequeno, estou postando do celular.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...