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História O Enigma do Príncipe - Suposição Errada - História escrita por stormary - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Enigma do Príncipe - Suposição Errada


Escrita por: stormary

Notas do Autor


Aloha!
Desculpem a demora, mas é o mesmo motivo que vem me fazendo virar um zumbi do planejamento, meu estágio.
Mas enfim, uma revelação particularmente triste nesse capítulo, mas vamos lá.......

Boa leitura, até lá embaixo!

Capítulo 52 - Suposição Errada


Severo olhou alguns segundos para Narcisa, perdendo-se alguns instantes no brilho que havia no olhar da mulher. Brilho esse que parecia iluminar todo o laboratório do mestre de poções através da penumbra que havia. Sentiu o corpo aquecer-se às palavras dela, mesmo no frio da madrugada, e ergueu a mão sutilmente para tocar-lhe o rosto.

- Cissa, eu... – ele não sabia muito bem o que dizer. Na verdade não sabia nem se deveria falar alguma coisa.

- Por favor... – ela sorriu fraco, usando um tom de voz baixo. – Não diz nada. Eu tenho paciência, mais do que talvez eu possa imaginar.

- Obrigada. – ele depositou um beijo leve nos lábios dela. – Por ser você.

- Não tem nada de mais em ser eu, Severo.  – sorriu de forma mais aberta, juntando os lábios ao dele novamente.

Sentiu o beijo diferente, como se uma corrente elétrica passasse pelo corpo dos dois. Deixou a manta que estava enrolada cair aos seus pés e passou os braços pelo pescoço do agora diretor.  Severo a suspendeu no colo, fazendo com que ela enlaçasse as pernas em sua cintura e retomou o caminho do quarto. Depositou Narcisa na cama lentamente e ergueu o corpo, dando uma atenção especial aos botões da camisa dele que ela usava. Afastou o tecido delicadamente revelando os seios já desnudos dela, que tinha uma respiração pesada. Ele desceu os lábios para o abdômen dela, dando beijos leves nas cicatrizes que agora marcavam a pele alva dela na barriga. Os lábios dele desceram até chegar a calcinha de vermelha que ela usava e afastou lentamente as penas dela, beijando-lhe as partes internas das pernas dela para em seguida beijar-lhe o sexo sobre o tecido.

Narcisa arqueou levemente o corpo, enquanto um sorriso brotava em seus lábios, com os olhos fechados. Um gemido deixou seus lábios assim que sentiu o toque dele em si assim que afastou sua calcinha, e fechou os dedos no lençol. Snape passou lentamente a língua pelo sexo da mulher, sentindo seu gosto a primeira vez desde que começaram a ficar juntos, concentrando-se no ponto de prazer dela, com leves sugadas e mordidas. Cissa sentia-se a ponto de enlouquecer e um quase grito escapou por seus lábios ao sentir-se ser penetrada por dois dedos do homem. As primeiras ondas de prazer começavam a subir por seu corpo e sentia seu ápice começar a chegar. Severo afastou-se devagar e chegou aos lábios dela, beijando-a.

Narcisa empurrou de leve o homem para o lado, invertendo as posições. Sentou-se sobre as pernas dele e passou as unhas por seu peito, levemente, fazendo-o arrepiar. Parou as mãos na calça de moletom e brincou com o elástico dela, sentia como se o quarto tivesse ficado mais quente do que estava quando acordaram.

- Minha vez. – seu tom de voz chegou incrivelmente sexy aos ouvidos do homem que a olhava inebriado.

Abaixou a calça dele e a roupa de baixo junto, revelando o membro já rígido do homem. Fechou uma das mãos em torno dele, iniciando um movimento lento de vai e vem. Um gemido rouco escapou dos lábios dele ao senti-la depositar um leve beijo na glande. Os lábios dela o envolveram, descendo até onde conseguia, com a mão acompanhando os movimentos. Severo apertou os olhos, levando a mão até os cabelos dela, intensificando o vai e vem. Narcisa ergueu a cabeça ao ouvir um gemido mais alto sair dos lábios dele. Sentou-se novamente sobre suas pernas e firmou a mão em seu peito.

- Olha para mim. – ela pediu baixo.

Severo abriu os olhos e sentou-se devagar, sem perder contato visual com ela.  Narcisa ergueu de leve o quadril e voltou a descer, agora sentindo-se ser preenchida por ele. Gemeu baixo e começou a se movimentar lentamente enquanto ele apertava as mãos em torno da sua cintura.  Intensificaram os movimentos e ele virou os dois, deitando-se novamente sobre ela. Além do farfalhar do fogo na lareira o quarto era preenchido apenas pelo som dos gemidos dos dois que ficavam cada vez mais altos.

- Fala outra vez... – Severo pediu baixo, a voz ofegante, enquanto olhava a mulher embaixo dele.

- Eu te amo. – ela disse e fechou os olhos em seguida.

Severo sentiu o aperto dela em seu membro e aumentou a força e a velocidades dos movimentos, enterrando o rosto no pescoço da mulher. Pela primeira vez também gemeram o nome um do outro, enquanto chegavam juntos ao orgasmo. Ele firmou-se nos braços para não largar seu peso sobre ela e ficaram por alguns segundos tentando se recuperar do relaxamento nos corpos. Snape sentiu Narcisa tocar-lhe o rosto e ergueu os olhos para o dela.

- Foi diferente. – ela disse baixo, sorrindo.

Um sorriso de canto se formou no rosto dele e apenas assentiu, beijando-lhe os lábios antes de deitar-se para o lado.

~*~

Severo acordou com o barulho vindo do banheiro do quarto. Abriu os olhos e virou-se para o lado, procurando Narcisa. Percebeu estar sozinho na cama e sentou, parando os olhos na porta entre aberta do banheiro. Logo ela saiu, com a expressão estranha e escorar-se na soleira da porta.

- Desculpe se acordei você. – disse secando a boca com as costas da mão.

- Sem problemas. – ele olhou no relógio que já marcavam sete horas da manhã de sábado. – Está tudo bem?

- Está. – ela disse. – Acho que alguma coisa do jantar acabou me fazendo mal. Estou enjoada.

Severo ergueu a sobrancelha e levantou-se.

- Enjoada? – perguntou indo até o banheiro. Narcisa apenas assentiu enquanto ele passava por ela.

- Vou até a Madame Pomfrey depois do café e pego uma poção, não deve ser nada. – ela disse enquanto observava ele lavar o rosto.

Narcisa foi até o quarto onde terminou de vestir-se, sentando na cama para calçar os sapatos. Severo olhou seu reflexo no espelho alguns segundos, com uma ideia absurda querendo começar a incomodar-lhe. Não era possível que...

- Não acha que... – ele voltou para o quarto, olhando sério para Narcisa. – Quero dizer... Você não está...

Ela demorou alguns segundos para processar a informação.

- Não! – levantou-se da cama. – Não. Não estou grávida se é isso quer supor.

- É só uma possibilidade não muito agradável de se levar em conta agora. – ele continuou. – Filhos definitivamente não fazem parte do meu plano de vida e devemos convir que uma guerra é um péssimo momento para...

- Eu já disse que não estou grávida, Severo. – ela respondeu. Seu tom acabou saindo rude, o que fez com que ele erguesse a sobrancelha.

- Estou apenas checando uma possibilidade. – usou a voz séria. – Até porque não estamos nos prevenindo, na verdade nunca fizemos isso. E, a não ser que você esteja tomando uma poção anticonceptiva sem que eu saiba, não estamos imunes a isso.

- Mas que droga! – ela disse mais alto. – Eu não estou grávida, Severo. Pare com esse assunto, por favor.

- E como tem certeza disso? – perguntou no mesmo tom.

- Eu não posso mais ter filhos! – quase gritou. – Está feliz agora? Estou apenas com uma dor de estomago, ok? Você não precisa trocar seus planos de vida, nem se preocupar com essa maldita Guerra! Eu não posso engravidar, se isso lhe deixa mais tranquilo. Então sim, estamos imunes a isso. – levou uma das mãos a boca, tentando conter o choro que sempre vinha quando tocava nesse assunto.

- O que... – Severo estava surpreso. – Por quê?

- Depois que Draco cresceu um pouco eu quis engravidar de novo. – ela disse, tentando usar uma voz contida. – Sempre quis outro filho na verdade, e consegui engravidar. Uma gravidez de risco e que acabou antes do terceiro mês, de alguma forma a magia do bebê era muito mais compatível com a de Lúcio do que com a minha, e eu perdi. Acabou dando muitos outros problemas, foi terrível. E depois disso... – parou de falar. – Deve existir uma chance em um milhão de eu poder engravidar de novo. Então não se preocupe, não vamos ter filhos, nem que isso fosse uma vontade sua. Nem que quisesse isso o tanto quanto eu quis um dia.

Snape engoliu seco e puxou-a pela mão contra seu peito e a abraçou ainda meio sem jeito, beijando o topo da sua cabeça.

- Desculpe ter tocado nesse assunto. – ele disse. – Eu só achei que...

- Tudo bem. – afastou-se. – Eu vou até a Ala Hospitalar. Nos vemos mais tarde, diretor.

E saiu, deixando-o para trás, para só conseguir recompor-se do choro preso em sua garganta quando saiu no corredor.


Notas Finais


Nesse eu abusei das preliminares sim! AUHEUHAUEH
Pois então, Severo já está sentindo as coisas diferentes, mesmo que não sabia falar. E a revelação da Cissa, heim?
Mas né, sem drama não sou eu.

Vejo vocês nos comentários.

Um beijo na nuca esquerda! Até quando der.


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